Atriz pornô mais velha do Japão se aposenta aos 80 anos
A atriz pornô japonesa Maori Tezuka, conhecida como a estrela mais velha desse tipo de produção, decidiu se aposentar aos 80 anos. O mais curioso é que ela começou a carreira tarde, com 71 anos, e culpou a aposentadoria pela falta de homens de sangue quente capazes de acompanhá-la. “Não tenho arrependimentos, mas as filmagens se tornaram difíceis quando o ator não era meu tipo”, acrescentou Tezuka, que deixou a porta aberta para um possível retorno. “Para mim, nunca foi sobre o dinheiro. Já me perguntaram sobre voltar em dois ou três anos – eu disse que pensaria sobre isso”, explicou. Tekuda é uma ex-cantora de ópera, que fez sua transição para o segmento conhecido como geronto-pornografia aos 71 anos. As estrelas pornô da Terceira Idade tem alta demanda no Japão, porque cerca de 34 milhões de pessoas – ou um quarto da população – do país têm mais de 65 anos. Os vídeos com idosos representam um quarto do mercado pornô na região, segundo especialistas da indústria. A agora aposentada Tezuka era a atriz mais velha em atividade no segmento, mas há um homem mais velho que lidera as vendas de pornografia sênior: Shigeo Tokuda, um ator de 82 anos que já apareceu em centenas de filmes, com títulos como “Forbidden Elderly Care” (tratamento proibido para idosos) e “Manic Training of Lolitas” (treinamento maníaco de Lolitas).
James Franco tem trabalho duplo nas primeiras fotos da série The Deuce
A revista Entertainment Weekly divulgou as primeiras fotos de “The Deuce”, nova série de época da HBO. A atração forma uma espécie de trilogia com a já cancelada “Vinyl” e “The Get Down”, da Netflix, por se passar no mesmo lugar e na mesma época: a Nova York dos anos 1970. Criada por David Simon (autor de “The Wire”, uma das melhores séries já feitas), a atração vai mostrar o início da indústria pornográfica e, como mostram as fotos, será estrelada por James Franco (“A Entrevista”) em papel duplo. O ator interpreta os irmãos Vincent e Will Seefried. O primeiro é um bar tender, enquanto seu irmão é um estudante da Universidade de Nova York (NYU). Ambos cresceram neste mundo movido a violência e sexo, cruzando algumas das pessoas mais influentes do ramo. Além de atuar, Franco também dirigiu dois episódios. A segunda imagem mostra outra protagonista da trama: a atriz Maggie Gyllenhaal (“Batman – O Cavaleiro das Trevas”). Ela interpreta Candy, uma garota de programa que leva seu “espírito empreendedor” das ruas para a iniciante indústria pornô. “Os estereótipos e as ideias que temos sobre prostitutas e de pessoas que trabalham no pornô são muito vagos… Eu espero que esta série, de certa forma, ajude a iluminar um grupo de pessoas que não brilharam o suficiente”, disse Gyllenhaal, na reportagem. O elenco da atração ainda inclui Margarita Levieva (série “Revange”), Gary Carr (série “Downton Abbey”), Emily Meade (“Nerve”), Lawrence Gilliard Jr. (série “The Walking Dead”), Chris Bauer (série “True Blood”), Dominique Fishback (minissérie “Show Me a Hero”), Michael Rispoli (série “Magic City”), Kim Director (“A Bruxa de Blair 2”), Olivia Luccardi (série “Orange Is the New Black”) e o rapper Method Man (série “Luke Cage”) “The Deuce” não tem previsão de estreia.
Moana muda seu título na Itália para evitar confusão com lendária atriz pornô
A Disney resolveu mudar o título da nova animação “Moana” na Itália. O objetivo parece ter sido evitar que a nova princesa do estúdio seja confundida com uma lendária atriz pornô do país. Por conta disso, ela se chamará Oceania. Moana Pozzi foi uma das estrelas mais famosas da pornografia italiana, catapultada para o estrelato com “Fantástica Moana”, em 1987. Ela estrelou mais de 100 filmes adultos, inclusive sua própria animação, “Moanaland” (1991), e, no auge da fama, chegou a desfilar para Karl Legerfeld, num dos muitos escândalos que protagonizou antes de morrer de forma precoce em 1994, aos 33 anos, de um tumor no fígado. A Disney, porém, não quis comentar o motivo da alteração. Uma fonte ouvida pelo site The Hollywood Reporter disse apenas que o estúdio frequentemente muda os títulos por uma ampla variedade de motivos. Contrariando esta resposta vaga, a Disney tem buscado uniformizar seus títulos internacionais, chegando ao ponto de contrariar a tradição ao rebatizar a fada Sininho de Tinker Bell para marketar seus novos desenhos animados. Até o ursinho Puf virou Pooh no Brasil, como na língua inglesa. Portanto, o lançamento de “Oceania” na Itália vai na contramão desta tendência, até então universal.
Herschell Gordon Lewis (1926 – 2016)
Pioneiro do terror visceral, o cineasta Herschell Gordon Lewis faleceu na semana passada, noite de 26 de setembro, aos 90 anos em sua casa na Flórida, aparentemente de causas naturais. Formado em Jornalismo, o cineasta pautou sua carreira inteira por projetos sensacionalistas, desde a estreia em 1961 com “Living Venus”, sobre o relacionamento do dono de uma revista masculina e uma de suas modelos, que ele escreveu e dirigiu. Suas primeiras obras exploravam descaradamente a nudez, entre elas “Daughter of the Sun” (1962), em que uma professora se revelava adapta do nudismo (termo da época), “Boin-n-g” (1963), sobre os testes de escalação de um filme adulto, “Scum of the Earth” (1963), a respeito de uma rede de pedofilia, e até uma versão erótica da fábula de Cachinhos Dourados, “Goldilocks and the Three Bares” (1963). Mas ao trocar o softcore erótico pelo terror, com seu primeiro filme sanguinário, acabou influenciando todo o gênero. Colorido, com ênfase no vermelho, “Banquete de Sangue” (Blood Feast, 1963) marcou época nos circuitos de cinema drive-in nos Estados Unidos. A história seguia um serial killer que queria juntar diversas partes de corpos femininos para conjurar uma antiga deusa egípcia. Mas o que chamava atenção era a forma como a violência era retratada por Lewis, de forma bastante explícita para a época, o que rendeu críticas repletas de adjetivos impressionistas. Alguns desses adjetivos acabaram virando rótulos para descrever os subgêneros que se originaram a partir do longa: splatter (“respingado” de sangue) e gore (“sanguinolento”). Ele completou uma trilogia sangrenta com o lançamento de “Maníacos” (Two Thousand Maniacs!, 1964), predecessor dos terrores rurais, e “Color Me Blood Red” (1965), em que um maníaco usa o sangue de suas vítimas para criar pinturas de sucesso. Depois do jorro inicial de criatividade e vísceras, Herschell explorou outros tipos de terror. Fez “Something Weird” (1967), em que a vítima de um acidente adquire poderes extra-sensoriais e passa a ajudar a polícia a resolver crimes – como no livro posterior de Stephen King, “A Hora da Zona Morta” – , “A Taste of Blood” (1967), sobre um vampiro determinado a matar os descendentes dos assassinos de Drácula, e “The Gruesome Twosome” (1967), em que mãe e filho escalpelam universitárias. Acabou embarcando no sexo, drogas e rock’n’roll do período, com lançamentos que refletiam o final dos anos 1960, como “The Girl, the Body, and the Pill” (1967), centrado numa professora de educação sexual, “Blast-Off Girls” (1967), sobre uma garage band vítima de um empresário ganancioso, “She-Devils on Wheels” (1968), acompanhando uma gangue de motoqueiras selvagens, “Suburban Roulette” (1968), sobre a prática do swing (que no Brasil era sexistamente chamado de “troca de esposas”), etc. Feitos com pouco dinheiro, equipe técnica reduzida e atores amadores, os filmes do cineasta destinavam-se exclusivamente ao circuito dos drive-ins, e só foram se tornar cultuados muitos anos depois. Por isso, quando o cinema erótico começou a ganhar prestígio, ele adotou pseudônimos para filmar pornografia a partir de 1969, inclusive o infame “Black Love” (1971), que prometia um olhar “educacional” explícito sobre “os hábitos sexuais dos casais negros americanos”. Com o dinheiro arrecadado com os filmes hardcore, bancou quatro projetos, dois deles de temática caipira – e “This Stuff’ll Kill Ya!” (1971) pode ser considerado precursor direto da série “Os Gatões” – e dois com a palavra “gore” no título, fazendo com que ganhasse a alcunha de “Padrinho do Gore”. Mais sanguinário que seus predecessores, “The Wizard of Gore” (1970) era uma coleção de desmembramentos, providenciada por uma mágico, que hipnotizava vítimas para matá-las diante de uma audiência encantada pelo realismo dos “truques”. E “The Gore Gore Girls” (1972) girava em torno do assassinato de strippers. A brutalidade do cinema de Herschell logo encontrou seguidores numa geração formada por Wes Craven, John Carpenter e Tobe Hopper, que elevaram ainda mais a violência do terror – o “splatter” (respingado) virou “slasher” (retalhado). Mas seu estilo amador não sobreviveu para ver o terror visceral lotar cinemas. Por toda a carreira, ele financiou e produziu seus próprios filmes, mas o fim dos drive-ins e o declínio das sessões duplas, que coincidiu com o início da era do multiplex, acabou com o espaço para a projeção de seus filmes. Sem circuito exibidor, Herschell decidiu se aposentar do cinema, passando a escrever livros de – acredite – publicidade. Os anos se passaram, até que fãs de terror se deram conta de seu legado, traçando as origens do cinema visceral a seus primeiros longas. Assim, sua filmografia acabou redescoberta, com lançamentos em home video e sessões em festivais do gênero. Convocado a sair das trevas em que tinha sumido, ele acabou retornando em 2002 com seu primeiro longa em três décadas, “Blood Feast 2: All U Can Eat”, continuação do seu primeiro sucesso de terror. O longa contou com a participação de outro nome do cinema underground americano, o cineasta John Waters, fã assumido do cinema do “Padrinho do Gore”. Herschell Gordon Lewis ainda lançou mais um filme em 2009, intitulado “The Uh-Oh! Show”, sobre um programa televisivo de prêmios, valendo dinheiro ou, no caso de respostas erradas às perguntas do apresentador sorridente, membros decepados. Era o que ele chamava de comédia.
King Cobra: Trailer traz astro do Disney Channel como estrela da pornografia gay
A IFC divulgou o trailer de “King Cobra”, filme para maiores, baseado na história real do astro pornô Brent Corrigan. A prévia mostra a rápida ascensão do jovem, corajosamente interpretado por Garrett Clayton, ídolo teen do Disney Channel, que estrelou “Teen Beach Movie” (2013) e sua sequência. Após ser alçado à condição de estrela da pornografia homossexual, ele começa a receber melhores ofertas do pornógrafo rival do produtor que o revelou, dando início a uma guerra de bastidores, envolvendo ciúmes, ganância e violência, com final nas manchetes policiais. O elenco é bastante inusitado para este tipo de produção. Além de Clayton, traz Christian Slater (série “Mr. Robot”) como o produtor suburbano enrustido que descobre Corrigan e James Franco (“A Entrevista”) como seu rival festeiro. E em papéis secundários, ainda se destacam Molly Ringwald (a eterna “Garota de Rosa-Shocking”) e Alicia Silverstone (a eterna “Patricinha de Beverly Hills”), além de Keegan Allen (série teen “Pretty Little Liars”) como outro astro pornô. O filme foi escrito e dirigido por Justin Kelly, que estreou no ano passado, causando sensação com outra história do submundo gay, “I Am Michael”, também estrelado por Franco, no papel de um militante homossexual que se converte em evangélico homofóbico. Uma curiosidade: o verdadeiro “Brent Corrigan”, cujo nome real é Sean Paul Lockhart, já contracenou com James Franco no cinema, no filme “Milk” (2008), igualmente de tema homossexual. “King Cobra” estreia nos EUA em 21 de outubro, em circuito limitado, e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Polícia investiga Charlie Sheen após ex-noiva denunciar agressão
O ator Charlie Sheen (série “Tratamento de Choque/Anger Management”) está sob investigação da polícia de Los Angeles, após uma acusação de agressão feita pela sua ex-noiva, a atriz pornô Brett Rossi. A informação é dos site Deadline. Rossi afirma que sofreu violência doméstica, agressões físicas e ameaças de morte durante o tempo em que esteve com Sheen. Além disso, ela também disse que Sheen não lhe contou sobre o fato de ser HIV positivo antes de eles fazerem sexo sem proteção. O caso está sendo investigado pelo LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), que informou ao Deadline que Sheen foi listado como suspeito e que há um mandado de busca contra ele. A polícia, porém, encontrou resistência, quando intimou o site de celebridades Radar Online e o tabloide National Enquirer a entregarem as gravações de um áudio citados em suas reportagens, na qual um homem, supostamente Sheen, é ouvido dizendo que gostaria que alguém “pisoteasse a cabeça” de uma ex-noiva. Nem o site nem o jornal publicaram o áudio e se defendem dizendo que a liberdade de imprensa protege suas fontes. Só não protege o mau jornalismo, é claro. Vale lembrar que Brett Rossi está processando o ator por abusos e maus tratos, e por não ter revelado que era portador do vírus HIV enquanto mantiveram relações sexuais, o que faz com que tenha dinheiro em jogo nesta investigação policial. No processo apresentado em um tribunal de Los Angeles, Rossi também argumentou que Sheen havia concordado em pagar US$ 1 milhão e lhe dar 5% de participação na série “Anger Management”, mas que depois voltou atrás. Rossi, cujo nome verdadeiro é Scottine Ross, começou seu relacionamento com Sheen quando ele lhe ofereceu US$ 10 mil por uma noite de sexo, mas a prostituição teria evoluído para uma relação sentimental. Os dois ficaram noivos em fevereiro de 2014 e se separaram em outubro, um mês antes da data prevista para se casarem. O motivo da separação, segundo ela, foi o consumo de drogas e álcool, que deixava Sheen “violento e incontrolável”. Enquanto isso, Charlie Sheen está trabalhando em seu próximo filme, o drama “Nine Eleven”, que vai mostrar um grupo de pessoas presas em um elevador do World Trade Center, durante os ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas.
Ex-namorada processa Charlie Sheen por esconder que tinha HIV e forçá-la a abortar
A estrela pornô Brett Rossi, ex-namorada de Charlie Sheen, está processando o ator por abusos, maus tratos e por não ter revelado que era portador do vírus HIV. De acordo com o site TMZ, Rossi teria engravidado em março de 2014 e Sheen não teria aceitado bem a notícia, revelando que tinha Aids e que, por isso, não queria que sua noiva “desse à luz uma criança retardada”. O casal teria tido relações sexuais umas cinco vezes antes dos remédios contra Aids serem descobertos por Rossi em um armário. A atriz pornô de 26 anos afirmou à publicação que Sheen começou a pressioná-la a abortar e que aquela não foi a única vez que ele a ameaçou de algo. Ela diz que houve uma ocasião em que o ator jogou um bloco de cimento em sua cabeça, mas errou a pontaria e acabou quebrando uma porta de vidro. No processo apresentado em um tribunal de Los Angeles, Rossi também argumenta que Sheen havia concordado em pagar US$ 1 milhão e lhe dar 5% de participação na série “Anger Management”, mas que depois voltou atrás. Rossi, cujo nome verdadeiro é Scottine Ross, começou seu relacionamento com Sheen quando ele lhe ofereceu US$ 10 mil por uma noite de sexo, mas a transação teria evoluído para uma relação sentimental. Os dois ficaram noivos em fevereiro de 2014 e se separaram em outubro, um mês antes da data prevista para se casarem. O motivo da separação, segundo ela, foi o consumo de drogas e álcool, que deixava Sheen “violento e incontrolável”. “O processo da senhora Ross fala por si só. O senhor Sheen deixou claro em ‘The Today Show’ que não tinha intenção de cumprir o acordo pactuado. Ross deseja que chegue o dia de estar em frente ao juiz e escutar o testemunho de Sheen”, disse David M. Ringue, advogado da atriz, em comunicado. Foi no “Today Show”, programa da rede NBC, que Sheen confirmou que é portador do vírus HIV há quatro anos, e que foi chantageado – por pessoas que não identificou – para que sua condição não fosse exposta. Ele recentemente pediu US$ 10 milhões para publicar suas memórias, mas, por enquanto, nenhuma editora mostrou interesse.






