Anitta e diretores de Modo Turbo quebram pau
Com 16 milhões de visualizações no YouTube e recorde histórico como a maior estreia do Spotify Brasil, “Modo Turbo”, gravação de Luísa Sonza com participações de Anitta e Paulo Vittar, é um dos maiores sucessos do pop brasileiro recente. Mas em vez de comemorar, os envolvidos no clipe do projeto estão quebrando o pau. Tudo começou quando, ao responder a dúvida dos fãs sobre a superprodução audiovisual do vídeo no Stories do Instagram, um dos diretores da Alaska Filmes, formada por Gustavo Moraes e Marco Lafer, soltou indiretas para as estrelas do projeto. Sem citar nomes, contou que foi complicado “lidar com o ego e falta de caráter de uma celebridade em específico”. A conversa também identificou Anitta como seu alvo, quando alguém perguntou se ela era “escrota mesmo como falam por aí”: “O que posso dizer é que a gente discorda completamente da conduta profissional da Anitta. Nunca destratei ninguém da minha equipe, simplesmente não entendo por que alguém escolhe deliberadamente tratar mal as pessoas”. A conversa seguiu. “A premissa chegou pra gente por meio da Anitta. Ela teve essa ideia de que a Pabllo, Luísa e ela chegariam no Arcade, encontrariam uma máquina de dança. A partir desse embrião, demos mais contorno pra ideia. Assim que gostamos de trabalhar: contribuindo com ideias que tragam ação, mistério, coisas divertidas para a narrativa”, explicou. “Porque, afinal, acreditamos na colaboração. Para ficar legal, precisa ter muita gente trocando ideia, com respeito da equipe. Ninguém faz nada sozinho”, frisou Marco, marcando Anitta na publicação em que falava sobre colaboração” Luisa Sonza imediatamente reagiu, defendendo Anitta. “Estou desapontada com o posicionamento e a falta de profissionalismo da produtora Alaska filmes. Sabemos como homens se sentem quando uma mulher bem sucedida e poderosa se impõe e é clara com o que ela quer, infelizmente”, tuitou a cantora. Anitta também foi às redes sociais rebater as críticas. “Acho que as pessoas escolheriam poupar sua energia se soubessem minha reação quando vejo falando mal de mim depois que já não está mais na minha presença”, disparou no Twitter. Ela também comentou no tuíte da amiga, dizendo estar envergonhada de ter indicado a empresa para dirigir o clipe. “E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga”, escreveu a morena. “Amiga, pelo menos o clipe ficou bonito, o resto, amor, que se exploda”, respondeu a loira. Mais tarde, no Instagram, a cantora que teve seus barracos registrados na série “Made in Honório”, da Netflix, reclamou. “Não tenho um segundo de paz. Não posso nem ter um Natal com a minha família”, disse ela, que está passando férias no México com familiares e amigos. Em seguida, postou uma série de Stories, contando que os problemas começaram após os diretores do duo Alaska descartarem a ideia original das artistas para o clipe. “A Luisa me pediu, e eu dei uma ideia que não era essa, era uma ideia de gamer etc, mas era outra coisa, que tinha mais a ver com o cenário de hoje em dia, para a gente conseguir reverberar em outras campanhas, contratos. Visando outros públicos que não o que já temos. Não estou falando que o clipe está feio, estou falando que minha ideia foi outra”, ressaltou Anitta. Em seguida, ela explicou que foi falar com os diretores a pedido de Luisa e que em nenhum momento foi grossa com eles. “Eu sei que não sou uma pessoa fácil de lidar. Porém nesse dia fui uma princesinha”, disse. “Normalmente se o clipe é meu, eu não me meto. Mas eu fui princesa, fui fofa, por isso que ela [Luisa] foi me defender. Eu fui fofa porque eu estava com vergonha, porque eu tinha falado para ela contratar essa produtora e não estava sendo do jeito que falei. Eu estava pagando de maluca. Nem tinha como não ser fofa”. “Dias antes de o clipe sair, chegamos à conclusão que nos arrependemos. Não está feio, está uma ideia que não é a que a gente queria”, continuou. Ela ainda afirmou que houve atraso nas gravações e que os diretores não mostraram a edição para elas – mas não pretendia vir a público falar sobre o caso, até que soltaram uma crítica em sua direção. “Estava calada na minha e fui chamada para ficar dando opinião, aí desculpa, vou falar. Foi cutucar a minha onça no Natal, na data que eu mais gosto do ano, com a minha família fazendo pavê. Eu falei que estava tudo ruim, falei mal de todo o trabalho, mas juro que falei com uma educação… estou com raiva de ter falado com tanta educação. Pegaram a minha ideia, jogaram no lixo e fizeram outra coisa”. pra quem não entendeu nada pic.twitter.com/Xe7tTql1uE — α l l α n 🐝 (@loveforluan) December 24, 2020 E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga 😬 — Anitta (@Anitta) December 24, 2020
Clipe que junta Luísa Sonza, Anitta e Pabllo Vittar é um verdadeiro evento
Luísa Sonza se juntou a Anitta e Pabllo Vittar no clipe de “Modo Turbo”, uma superprodução inspirada no universo dos videogames, que teve até entrevista coletiva para seu lançamento. Dirigido por Gustavo Moraes e Marco Lafer – que assinam como Alaska, trabalham com publicidade e fizeram há quatro anos um belo clipe animado da banda O Terno – , “Modo Turbo” começa com o trio poderoso adentrando um arcade abandonado, onde encontram um jogo de desafio de dança. Mas ao iniciar o “modo turbo”, eles são sugados para dentro do jogo, adquirindo visual típico dos animes e superpoderes para enfrentar um vilão gigante, utilizando-se da força de suas coreografias. A estética reflete uma guinada gamer recente de Anitta, que trouxe a ideia para as colegas. “Eu já tava tão imersa nessa realidade que eu já sonhava em desenho animado… Falei que a gente pode usar essas roupas, esses looks pra vender, se alguma marca se interessar”, revelou a cantora durante a entrevista coletiva do lançamento. Pabllo Vittar, claro, sempre demonstrou sua afinidade pelos animes, vestindo-se como personagens de desenhos famosos em shows e até no Carnaval. E Sonza já tinha flertado com colorido do k-pop no clipe de “Toma”. Repleto de efeitos visuais, o clipe teria custado R$ 1,5 milhão, e em três horas após seu lançamento (às 21h de 21/12) já tinha sido visto por mais de 2 milhões de pessoas só no YouTube. Mas que uma música e um vídeo, a parceria virou um evento. Afinal, trata-se da primeira vez que Anitta e Pabllo Vittar retomam sua parceria após o sucesso de “Sua Cara” e um período de distanciamento por conta de um desentendimento. Mas a gravação é particularmente importante para Sonza, que, como lembrou, “há três anos estava fazendo cover delas”. A música fará parte do próximo álbum de Luísa, que ainda não fechou repertório e nem tem data de lançamento prevista por enquanto. Mas sinaliza um momento especial para a cantora, que comemora o fato de gravar com as duas maiores cantores do pop brasileiro atual. “Cheguei lá”, ela vibrou, durante a coletiva.
Whitney Houston vai ganhar cinebiografia com atriz de Star Wars
Whitney Houston será a próxima cantora a ganhar cinebiografia nos cinemas. Com uma vida e carreira cheia de altos e baixos, vários sucessos musicais, como “I Will Always Love You” e “How Will I Know”, além de um casamento tumultuado e um envolvimento conhecido com drogas, Whitney terá sua história escrita pelo roteirista Anthony McCarten, que dividiu opiniões ao tomar inúmeras liberdades com a vida de Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”. Intitulado “I Wanna Dance With Somebody”, o filme da Sony terá direção de Stella Meghie (“A Fotografia”) e já definiu a intérprete da cantora: a atriz Naomi Ackie (a Jannah de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”). Em comunicado, a cineasta abordou o processo de seleção de elenco e o que lhe chamou atenção na atuação de Ackie: “Passamos a maior parte do ano passado em uma busca exaustiva por uma atriz que pudesse encarnar Whitney Houston. Naomi Ackie nos impressionou em todas as fases do processo. Fiquei comovida com sua capacidade de capturar a presença de palco de um ícone global, enquanto trazia humanidade para sua vida interior ” Clive Davis, um dos produtores do filme – e da carreira musical da cantora – , também elogiou a performance da atriz, dizendo que não imagina melhor escolha para o papel. “Todos os fãs de Whitney têm um apetite pela perfeição quando se trata de Whitney e seu legado. Transformar alguém em um ícone incomparável é virtualmente impossível, mas com consideração cuidadosa, Naomi Ackie foi selecionada com base em suas performances de qualidade e seu profundo compromisso em emergir como a mulher que todos nós amamos”, disse Davis. Ackie recebeu reações positivas até da cunhada da cantora, Pat Houston, que também participa da produção. A atriz foi vencedora do BAFTA TV 2020 como Melhor Coadjuvante por seu papel em “The End of the F *** Ing World”, da Netflix. Ela também esteve em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” e na coleção de filmes de Steve McQueen para a Amazon, “Small Axe”. “I Wanna Dance with Somebody” tem previsão de estreia para 2022.
Billie Eilish revela sua intimidade em trailer de documentário
A Apple TV+ divulgou o trailer de “Billie Eilish: The World’s a Little Blurry”, documentário que mergulha no processo criativo e na intimidade da cantora adolescente, que venceu o Grammy – e gravou um tema de 007! – aos 18 anos de idade. O diretor R.J. Cutler (“Se Eu Ficar”) e sua equipe fizeram um trabalho exaustivo, acompanhando Billie durante a composição, gravação e apresentação ao vivo da turnê de seu primeiro álbum, “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?” (2019). Ou seja, ela ainda tinha 17 anos quando a produção começou. Billie, que completa 19 anos na sexta-feira (18/12), excursionou até março, quando houve a paralisação completa das atividades culturais ao vivo devido à pandemia do coronavírus – o que levou ao cancelamento, inclusive, de shows marcados para São Paulo e Rio de Janeiro. O trailer do documentário mostra o que público brasileiro perdeu, além de muitas cenas íntimas, como as sessões de Billie com o irmão Finneas em seu quarto e da relação dela com os pais. A estreia está marcada para 26 de fevereiro.
One Day at a Time é cancelada pela segunda vez
Durou pouco a alegria da equipe de “One Day at a Time” após ser salva do cancelamento no ano passado. Mais exatamente, durou meia temporada. A ViacomCBS anunciou nesta terça (24/11) o segundo cancelamento da série, agora definitivo, embora os produtores tenham voltado ao mercado atrás de um segundo milagre. A série é um remake latino da atração homônima, um marco da TV americana, exibido ao longo de nove temporadas entre 1975 e 1984, com produção de Norman Lear, um dos principais roteiristas-produtores de sitcoms de famílias americanas dos anos 1970 – também criou “Os Jefferson”, “Maude”, “Tudo em Família” e “Good Times”. A versão original acompanhava uma mãe divorciada (Bonnie Franklin), após ela se mudar com suas duas filhas (Mackenzie Phillips e Valerie Bertinelli) para um prédio de apartamentos em Indianápolis, onde a família conta com a ajuda do zelador Schneider (Pat Harrington) para lidar com os problemas do dia-a-dia. No remake, porém, a família se tornou latina e a série passou a acompanhar três gerações de parentes sob um mesmo teto. Na trama, a mãe e veterana militar Penélope (Justina Machado) alista a “ajuda” de sua mãe cubana Lydia (a lendária Rita Moreno, de “Amor, Sublime Amor”) e do rico proprietário do imóvel Schneider (Todd Grinnell), enquanto cria dois adolescentes: sua filha radical Elena (Isabella Gomez) e o filho introvertido Alex (Marcel Ruiz). Apesar de queridinha da crítica, a série não tinha muita audiência e acabou cancelada pela Netflix em março de 2019. Esta situação, porém, durou só três meses. “One Day at a Time” acabou resgatada pelo canal pago Pop, do conglomerado ViacomCBS, que encomendou uma 4ª temporada, lançada em março deste ano. Mas aí veio a pandemia e a exibição dos episódios acabou cortada pela metade. Dos 13 episódios encomendados, apenas seis foram produzidos e exibidos. Assim, o cancelamento deixa a série interrompida e sem final, na metade de sua temporada. O final abrupto também foi efeito colateral de decisões da ViacomCBS, que tirou do ar todas as produções roteirizadas do canal Pop, justamente quando poderia capitalizar a notoriedade da emissora, lar americano da série de comédia “Schitt’s Creek”, que venceu o Emmy 2020 em sua temporada final. “One Day at a Time” foi a última atração a receber a notícia. De fato, mais que a série, o canal é que foi cancelado. Por conta desse impasse, a produtora Sony e a ViacomCBS estavam em negociações para renovar a comédia e transferir sua exibição para a plataforma de streaming CBS All Access. Mas esse acordo acabou frustrado por limitações contratuais que faziam parte do acordo original do programa com a Netflix, que cria empecilhos para outra empresa de streaming transmitir a série. Isto acabou causando o fim da série no conglomerado dono da CBS e da Paramount. “Muita coisa mudou na Viacom no ano passado e infelizmente não estaremos mais no Pop. Obrigado a todos pela oportunidade de fazer a 4ª temporada. E adivinhem? Ainda estamos tentando a 5ª temporada”, tuitou o co-showrunner Mike Royce, sobre a situação. A co-showrunner Gloria Calderón Kellett acrescentou: “Não estou triste ainda, pessoal. Ainda temos esperança de novos lares. Aguentem firme, meus amores. Vocês sabem que se eu cair, vou cair lutando por essa série (e elenco e equipe) que eu amo.”
Shawn Mendes e Justin Bieber se juntam em clipe da primeira parceria
O cantor canadense Shawn Mendes já foi chamado de “novo Justin Bieber” quando estourou com “Stitches” aos 17 anos. Cinco anos depois, ele finalmente se junta ao “velho” Justin Bieber, que novamente é seu exemplo temático, numa balada pop sobre erros cometidos e o medo disso afetar sua imagem. “Monster” não é a típica música sobre armadilhas da fama. A forma como o clipe sombrio coloca os dois ídolos num palanque serve de metáfora para o apelo discursivo da letra, manifestado em tom de arrependimento – Bieber, em especial, tem um passado famoso de bad boy mimado. “Eu tinha 15 anos quando o mundo me colocou em um pedestal. Eu tinha grandes sonhos de fazer shows e construir memórias. Vieram alguns movimentos errados tentando parecer cool”, cita Bieber, no contexto estabelecido por Mendes para refletir sobre como é endeusado, mas se vacilar pode ser enterrado. “E seu tropeçar e cair, então eu sou um monstro? Deixe-me saber se eu pecar, se eu quebrar, se eu sou um monstro. Por favor, me avise”, canta Mendes, em coro com o compatriota pop. São dois jovens que desde a adolescência vivem seus próprios “Show de Truman”, com suas vidas transformadas em diário na mídia internacional. Bieber deu picos de audiência com seus “movimentos errados tentando parecer cool”, Mendes fez comentários racialmente insensíveis, dos quais se arrependeu. Mas é interessante a forma como o mais jovem olha para o “veterano” de 26 anos como quem tira uma lição. Isto torna “Monster” um registro importante e representativo do pop atual. Quem assina o clipe é Colin Tilley, parceiro antigo de Bieber e que trabalhou no ótimo clipe de “Holy”, lançado em setembro passado. Mendes também segue o colega na iniciativa de fazer seu primeiro documentário de turnê/ascensão mundial. Na segunda (23/11), a Netflix lança “Shawn Mendes: In Wonder”, um reflexo distante de “Justin Bieber: Never Say Never” (2011).
Miley Cyrus e Dua Lipa cantam coladinhas em clipe de “rock” com groselha
Miley Cyrus lançou mais um registro da sua transformação em roqueira. A música “Prisioner” é um dueto com a inglesa Dua Lipa, fortemente inspirada pelo pop rock dos anos 1980. E o clipe, dirigido pela própria Miley em parceria com a fotógrafa de moda Alana O’Herlihy, reflete o clima com imagens desbotadas de VHS, efeitos antigos de chroma key e formato de tela de TV de tubo. As imagens registram cenas de um pequeno show e a road trip de Miley Cyrus e Dua Lipa, a bordo de um ônibus particular, para chegar ao local: cenas implícitas de rock. No climax, elas cantam bem juntinhas, coladinhas e molhadinhas, após Miley se dar um banho de groselha sabor cereja para ganhar lambidas homoeróticas. A música fala da sensação de prisão causada pelo amor e o vídeo termina com uma dedicatória, “Em memória de todos os meus exes”, só para completar, dentro de um coração de arame farpado: “Comam merd*”. E tome referência. A cena “pós-créditos” é do filme “Problemas Femininos” (1974), de John Waters, em que a falecida Divine diz a frase antológica: “Eu sou uma mulher livre agora e minha vida está pronta para começar”. Divine, claro, famosamente comeu merd* no trash anterior de Waters, “Pink Flamingos” (1972). “Prisioner” faz parte de “Plastic Hearts”, sétimo álbum de estúdio de Miley Cyrus, que será lançado em uma semana – na sexta, 27 de novembro.
Cinemark fecha acordo para diminuir janela de exibição de cinema
Depois da AMC, a rede Cinemark anunciou que também fechou um acordo com a Universal Pictures para diminuir a janela de exibição dos filmes do estúdio no cinema. O acordo divulgado nesta segunda (16/11) reforça a estratégia da Universal para encolher dramaticamente a tradicional janela que separa um lançamento do circuito cinematográfico e sua disponibilização em locação digital (em PVOD). Anteriormente fixada em três meses, o acordo com a AMC e a Cinemark reduz a exclusividade dos cinemas para três fins de semana nos EUA. O acerto abre exceção para filmes que tiverem uma bilheteria de mais de US$ 50 milhões em sua estreia, que permanecerão exclusivos por pelo menos cinco finais de semana – ou um mês inteiro, dois a menos que o padrão do mercado. Entre as produções do estúdio, filmes com esse potencial incluem os próximos lançamentos das franquias “Velozes e Furiosos” e “Jurassic World”. As redes de cinemas sempre resistiram a negociar a diminuição da janela e já ameaçaram se recusar a exibir filmes que forem lançados muito rapidamente em serviços sob demanda. Isso mudou durante a pandemia de coronavírus, quando reduzir a janela se tornou a única maneira de receber lançamentos inéditos. O contrato com a AMC foi fechado em julho e, após protestos iniciais, a aceitação da Cinemark assinala que a mudança é irreversível. Graças a esse negócio, a Universal se tornou o único estúdio que tem feito estreias seguidas nos cinemas. Os três filmes que lideraram as bilheterias dos EUA nas últimas três semanas são produções do estúdio. Já os outros grandes estúdios suspenderam suas estreias até 25 de dezembro – espera-se, inclusive, que essa margem seja ampliada. Com isso, apenas as produções da Universal, alguns títulos independentes e outros lançados simultaneamente em PVOD estão chegando ao mercado exibidor.
Dash & Lily: Veja o show dos Jonas Brothers na nova série da Netflix
A Netflix divulgou uma cena musical de sua nova série teen “Dash & Lily”, que destaca cenas de um show dos Jonas Brothers. A veterana “boy” band aparece no episódio final da atração, durante um show na véspera de Ano Novo em Nova York, para cantar uma canção de Natal. A cena também confirma “Dash & Lily” como mais um lançamento natalino da plataforma de streaming, que iniciou sua programação de Natal em pleno Halloween. Vale observar que a participação dos irmãos Jonas na série não se resume apenas ao show. Nick Jonas é co-produtor do projeto, via sua empresa Image 32, em parceria com Shawn Levy (produtor de “Stranger Things”) e sua 21 Laps Entertainment. Desde o início, Nick Jonas esperava encontrar uma maneira de fazer uma breve aparição na série, para marcar sua estreia como produtor. Quando Levy o visitou nos bastidores de um show dos Jonas Brothers, falaram sobre o single de Natal da banda, “Like It’s Christmas”, e a participação se materializou. “Dash & Lily” acabou reunindo um trilha sonora temática de Natal, que inclui desde Nat King Cole até Kelly Clarkson, e o principal motivo disto foi os Jonas Brothers terem gravado sua participação antes do início da pós-produção, fazendo com que seu single influenciasse a seleção sonora da série. Vale observar que ninguém aparece usando máscaras de proteção durante a grande aglomeração festiva do show dos irmãos Jonas, mas isto tem uma explicação simples: a série foi inteiramente gravada no ano passado, antes da pandemia de coronavírus. Para não ficar só na divulgação da música do Natal passado, os Jonas Brothers também lançaram recentemente um novo single natalino, “I Need You Christmas”, já disponível nos serviços musicais de streaming. “Dash & Lily” também já pode ser visto em streaming. A série estreou na Netflix nesta terça (10/11). Protagonizada por Austin Abrams (“A Química que Há Entre Nós”) e Midori Francis (“Bons Meninos”), a atração é baseada no best-seller “O Caderninho de Desafios de Dash & Lily”, de Rachel Cohn e David Levithan, que também escreveram o livro que virou a boa comédia romântica juvenil “Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música” (2008). Na trama, os protagonistas do título não se conhecem, mas conversam por meio de um caderno deixado em uma biblioteca, onde propõem desafios um ao outro, todos baseados em temas natalinos – ele com propostas cínicas, ela com uma visão sonhadora. A adaptação está a cargo de Lauren Moon (editora de textos de “Atypical”) e tem direção da dupla Brad Silberling (do clássico “Desventuras em Série”) e Fred Savage (o eterno Kevin de “Dias Incríveis”, que há 21 anos é diretor de séries).
Danna Paola lança clipe de nova parceria com Luísa Sonza
A cantora e atriz mexicana Danna Paola, que vive Lucrécia na série “Elite”, lançou sua segunda colaboração musical com a brasileira Luísa Sonza. A dupla se juntou à espanhola Aitana para o clipe de “Friend de Semana”, gravado no México com direção de Charlie Nelson Moreno, com quem Paola já trabalhou em vários outros trabalhos musicais. Anteriormente, a cantora mexicana já tinha colaborado com Sonza na faixa “Contigo”, que também teve participação de uma terceira integrante, a brasileira Paula Fernandes. Além de estrelar a espanhola “Elite”, da Netflix, Paola também está na série mexicana “La Doña”, da Televisa. Mas com as produções suspensas pela pandemia, ela aproveitou 2020 para se focar na carreira musical, remixando seu EP “Sie7e”, do ano passado, e lançando muitas músicas inéditas, com parcerias internacionais.
Estreia do novo clipe de Harry Styles lidera YouTube e tópicos do Twitter
O cantor Harry Styles lançou o clipe de “Golden”, o quinto single extraído de seu álbum “Fine Line”. A produção, que mostra o artista correndo, fazendo poses e cantando ao longo da costa italiana, tornou-se rapidamente um fenômeno de audiência nas redes sociais. Trinta minutos após sua estreia no YouTube, menções ao vídeo passaram a liderar os trending topics do Twitter nos EUA. Styles também postou sobre “Golden” no Twitter, obtendo 500 mil curtidas na imagem em que aparece tirando as luvas do clipe… em menos de uma hora. O vídeo propriamente dito já lidera o ranking dos mais assistidos do dia no YouTube. Em 7 horas de exibição, teve mais de 8 milhões de visualizações – cerca de 1,14 milhão por hora. “Golden” tem direção de Ben e Gabe Turner, os fundadores da produtora londrina Fulwell 73, que já tinham trabalhado em projetos anteriores com Styles, incluindo vários clipes de sua antiga banda, One Direction.
Cleo Pires beija As Baías em clipe fetichista
O trio As Baías (ex-As Bahias e a Cozinha Mineira) lançou o clipe de “Você é do Mal” com participação da atriz e cantora Cleo Pires. A música consagra a transição musical do grupo, que chegou a ser indicado ao Grammy Latino como artistas de MPB, e agora dança ao ritmo do pop funkeado. O que não mudou foram suas raízes LGBTQIA+, expressas no vídeo com muitas cenas fetichistas envolvendo homens nus. Mas é curioso reparar que, entre tantos peludos na produção, Cleo tenha preferido pegar as cantoras trans de As Baías, beijando Assucena Assucena e Raquel Virgínia. O vídeo de “Você é do Mal” tem direção de Gringo Cardia, veterano diretor artístico de filmes como “Lili, a Estrela do Crime” (1989) e “Maré, Nossa História de Amor” (2007), em parceria com o cenografista Jackson Tinoco (“Ayrton Senna, O Musical”).











