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    Ludmilla protesta contra PL que quer proibir casamentos LGBTQIAPN+ no Brasil

    27 de setembro de 2023 /

    Ludmilla usou as redes sociais nesta quarta-feira (27/9) para demonstrar sua indignação contra o projeto de lei (PL) que visa proibir a união homoafetiva no Brasil, atualmente em debate no Congresso. Casada com a dançarina Brunna Gonçalves, a cantora considerou ser difícil acreditar que algo assim seja debatido por parlamentares em 2023. Junto de um vídeo de seu casamento, ela escreveu no X (antigo Twitter): “Até quando vamos precisar lutar para sermos reconhecidos legalmente como casal e garantir direitos básicos para vivermos a plenitude de uma relação? Gerar, criar, adotar filhos, com a tranquilidade de saber que sempre vamos poder usufruir de tudo o que o mundo tem a nos oferecer, sem nos preocuparmos se vamos poder contar com os nossos direitos como família, depois de cumprirmos tantos deveres”. No desabafo, a artista fez menção a sua própria relação e as de outros famosos, como Paulo Gustavo (1978-2021) e Thales Bretas e Nanda Costa e Lan Lanh: “Aqui, peço licença para falar por todas as Ludmillas, Brunnas, Paulos, Thales, Nandas, Lan Lanhs, porque o amor, este, em tempo nenhum, vocês vão poder nos negar. #OAmorVence #CasamentoLGBTSim”. O PL contra a união entre pessoas do mesmo sexo será apreciado nesta mesma quarta na Comissão de Previdência e Família da Câmara dos Deputados. Porém, o texto ainda precisa receber um parecer favorável vindo da Comissão de Direitos Humanos, onde deve ser vetado. Repercussão A postagem de Ludmilla recebeu diversos apoios dos seguidores, inclusive de famosos e políticos. “O país está precisando de tantas coisas e os caras estão preocupados em impedir que as pessoas se casem”, reclamou um internauta. “O retrocesso absurdo de até mesmo cogitarem isso”, observou outro. É difícil de acreditar que ainda hoje este assunto seja discutido, uma vez que já estava assegurada a união homoafetiva. Até quando vamos precisar lutar para sermos reconhecidos legalmente como casal e garantir direitos básicos para vivermos a plenitude de uma relação? Gerar,… pic.twitter.com/dWaKTfyc8J — LUDMILLA (@Ludmilla) September 27, 2023

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    Nikolas Ferreira é chamado de “nojento” e “covarde” na GloboNews

    22 de setembro de 2023 /

    O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que se tornou réu por transfobia, foi chamado de “nojento” e “covarde” pela jornalista Daniela Lima na GloboNews. Ela comentou a decisão judicial, após Nikolas expor uma aluna transexual que usava o banheiro feminino em uma escola de Belo Horizonte. A jornalista fez o comentário durante o programa “Conexão GloboNews”, onde também participavam as jornalistas Camila Bonfim e Leilane Neubarth. “O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Fazer o que ele fez com uma menor de idade é subir em cima de cadáver para fazer palanque político. É nojento. Isso é covarde”, afirmou Daniela Lima. Leilane Neubarth complementou: “O que ele está fazendo estimula novas matanças, novos crimes contra transexuais”.   Saiba o que aconteceu Enquanto ainda exercia o cargo de vereador, Nikolas Ferreira publicou um vídeo, referindo-se a uma adolescente transexual de aproximadamente 15 ou 16 anos como “menino”, apesar de a jovem se identificar no feminino. O parlamentar também criticou a escola por permitir que a aluna utilizasse o banheiro feminino. “Tire seu filho desse colégio. Não preciso nem falar que dentro da sala de aula, com relação à matéria de história, ocorre doutrinação. Travesti no banheiro da escola da minha irmã”, disse Nikolas no vídeo. O pedido de investigação contra o deputado foi protocolado pelo Coordenador da Aliança Nacional LGBTI em Minas Gerais, Gregory Rodrigues, e pelas vereadoras Bella Gonçalves (PSOL-MG) e Iza Lourença (PSOL-MG). A representação acusa Nikolas Ferreira de “expor a adolescente pela publicação do vídeo, tecer críticas ao seu direito de uso do banheiro e criticar normas que permitem o uso dos banheiros conforme a identidade de gênero”, além de incitar “posicionamentos contrários à garantia dos direitos da população transgênero”. A Justiça de Minas Gerais aceitou denúncia do Ministério Público contra o parlamentar. “Recebo a denúncia, pois estão preenchidos os requisitos e não se vislumbra nenhuma hipótese de rejeição”, escreveu a juíza Kenea Márcia Damato de Moura Gomes, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte… "O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Fazer o que ele fez é subir em cima de cadáver para fazer palanque político. É nojento", diz @DanielaLima_ sobre deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), réu por transfobia. ➡ Assista ao #ConexãoGloboNews com… pic.twitter.com/igPYvdMEez — GloboNews (@GloboNews) September 22, 2023

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    Faustão volta a ser internado após alta por transplante

    20 de setembro de 2023 /

    O apresentador Fausto Silva voltou a ser internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, apenas dez dias após ter recebido alta em 10 de setembro. Ele passou por um transplante de coração em 27 de agosto. Em nota, o hospital revelou que se trata de “protocolo de rotina que avalia o funcionamento do coração e se há indícios de rejeição”. Faustão passará por exames pós-operatórios e os resultados devem sair nesta quinta (21/9). Depois da alta no último dia 10, ele seguia o tratamento em casa. Campanha por transplantes A complexa cirurgia cardíaca devolveu a Faustão a oportunidade de continuar com seus projetos de vida e carreira, mas também jogou luz sobre o funcionamento dos transplantes no país. “Nunca se falou tanto de transplante”, afirmaram médicos responsáveis pela operação, doutores Fábio Gaiotto e Fernando Bacal. A mulher de Fausto Silva, Luciana Cardoso, chegou a criar um perfil no Instagram para incentivar a doação de órgãos, intitulado “Faustão do meu coração”. E o apresentador prometeu se envolver numa campanha para facilitar o acesso das pessoas à órgãos. “É importante você saber que eu estou aqui muito emocionado, a recuperação é fantástica, e agora é motivar todo mundo a fazer do país o primeiro doador de órgãos do mundo”, ele mencionou. O filho do apresentador, João Guilherme Silva, chegou a ir à Brasília na semana passada para se reunir com deputados e senadores para pedir mudanças na legislação brasileira sobre doação de órgãos, visando acelerar os processos de transplante no país.   Agradecimentos à família do doador A doação que salvou sua vida veio do jogador de futebol de várzea, Fábio Cordeiro da Silva, que faleceu em 26 de agosto devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 31 de agosto, Faustão agradeceu à família do doador: “Quero fazer um agradecimento especial ao José Pereira da Silva, pai do Fábio, que teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, homem simples. Eu fico emocionado, porque ele me deixou a chance de viver de novo. Agradecer ao Welisson, irmão do Fábio, e à Jaqueline, a viúva. A esses que tenho que agradecer. Essas pessoas das mais humildes que, na hora que eu precisei, me deram um coração novo”. Faustão seguiu seu discurso e se dirigiu aos fãs. “Você que gosta de mim, eu tenho que dar uma satisfação pra você.

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    Iniciativa de doação de sangue de Ludmilla é barrada em MG, mas pode virar lei

    15 de setembro de 2023 /

    A cantora Ludmilla fez uma longa postagem nas redes sociais a respeito do projeto “Numanice tá no Sangue”, para incentivar a doação de sangue no Brasil. Ela começou compartilhando uma má notícia, após o Hemominas, instituição responsável pelas doações de sangue em Minas Gerais, recusar a iniciativa. Ludmilla pretendia doar 700 ingressos do evento “Numanice”, programado para o final deste mês em Belo Horizonte, para fãs que participassem de doações de sangue. “Fico perplexa de ver como uma ação social como o ‘Numanice tá no Sangue’ é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento”, desabafou a funkeira. A recusa do Hemoninas foi um grande revés, mas, segundo Ludmilla, o projeto “Numanice tá no sangue” está confirmado para execução em outros estados e cidades, em parceria com bancos de sangue locais, cujos nomes serão divulgados em breve.   Lei Ludmilla Em meio à polêmica, a deputada Duda Salabert (PDT-MG) apresentou um Projeto de Lei com o objetivo de autorizar incentivos à doação de sangue em todo o Brasil, e o batizou como Lei Ludmilla. “Estou entrando hoje com o ‘Projeto de Lei Ludmilla’, que busca autorizar o incentivo à doação de sangue em todo Brasil. O projeto vai viabilizar o oferecimento de benefícios para doadores de sangue, medula óssea e órgãos desde que a campanha e os benefícios sejam autorizados pelo poder público”, disse Duda Salabert. Ludmilla revelou que sua equipe já iniciou contato com a deputada para discutir o projeto. “Acabei de saber que ela entrou com o ‘Projeto de Lei Ludmilla’ em prol da causa, minha equipe já está entrando em contato com ela pra entender melhor sobre, para que a gente possa somar forças e seguirmos juntos, salvando vidas”, informou a artista. Fico perplexa de ver como uma ação social como o “Numanice tá no sangue” é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento. O evento não ganha nada com isso, muito pelo contrário,… — LUDMILLA (@Ludmilla) September 15, 2023 Parabéns pela atitude @Ludmilla ! Tenho certeza de que conseguiremos aprovar essa lei no Congresso. Tmj ❤️ https://t.co/cgPk22DwmB — Duda Salabert (@DudaSalabert) September 15, 2023

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    Filho de Faustão vai à Brasília por mudança na lei de doação de órgãos

    12 de setembro de 2023 /

    João Guilherme Silva, filho do apresentador Fausto Silva, foi à Brasília nesta terça-feira (12/9) para se reunir com deputados e senadores. A agenda visava pressionar por mudanças na legislação brasileira sobre doação de órgãos, acelerando os processos de transplante no país. A iniciativa acontece após Faustão enfrentar problemas cardíacos e se beneficiar de um transplante de coração. “Falamos com deputados, senadores, para ver se conseguimos mudar a legislação para doação presumida”, detalhou João Guilherme Silva. A proposta em discussão é de que todo cidadão seja considerado doador até manifestar oposição expressa.   Engajamento da família A família Silva tornou a doação de órgãos uma causa prioritária após o patriarca enfrentar uma insuficiência cardíaca e ser inserido em fila de transplante. Conseguido o novo órgão, a recuperação do apresentador foi considerada surpreendente. Luciana Cardoso, esposa de Faustão, iniciou uma campanha em redes sociais para compartilhar histórias de sucesso em doações e estimular a adesão pública à causa. Faustão, já em casa após receber alta no último domingo (10/9), enfatizou a necessidade de expandir centros de doação de órgãos em território nacional. “É muito importante que as pessoas entendam que, a qualquer hora, pode acontecer com um amigo ou familiar”, reiterou João Guilherme Silva, apontando também o transplante de coração que a filha de sua namorada precisou fazer aos 12 anos.   Projeto de Lei 1774/2023 O Projeto de Lei 1774/2023, que visa tornar todo brasileiro doador universal, torna-se agora foco da atenção da família do apresentador. Além das reuniões no Congresso Nacional, João Guilherme divulgou a causa em entrevistas à imprensa, incluindo uma participação no programa “Fofocalizando”, do SBT. “Acho que essa virou a missão de vida, não só dele, como da nossa família”, afirmou Silva, confirmando o engajamento do pai na questão. Faustão também encontra-se ativamente na causa, reforçando a necessidade de conscientização pública e expansão de centros de doação pelo país.

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    Giuliano Montaldo, mestre do cinema italiano, morre aos 93 anos

    6 de setembro de 2023 /

    O renomado cineasta italiano Giuliano Montaldo faleceu nesta quarta-feira (6/9) em sua casa em Roma, aos 93 anos. A causa da morte não foi divulgada. Amplamente reconhecido por sua vasta contribuição ao cinema, Montaldo fez filmes clássicos como “Sacco & Vanzetti” (1971) e “Giordano Bruno” (1973), que levantaram muitas discussões. Sua carreira também foi marcada por uma colaboração íntima com o compositor Ennio Morricone. De sua filmografia de 20 filmes, 16 foram embalados pela música de Ennio Morricone, consolidando uma colaboração sem precedentes com o compositor famoso.   Início da carreira Nascido em Gênova em 22 de fevereiro de 1930, Montaldo começou sua carreira como ator em sua cidade natal, participando de espetáculos de “teatro de massa” organizados pelo Partido Comunista. Sua transição para o cinema ocorreu após ser descoberto pelo diretor Carlo Lizzani, que lhe ofereceu um papel no filme “A Rebelde” (1951). Ele seguiu atuando nos filmes seguintes de Lizziani, “Tortura de Duas Almas” (1953) e “Os Amantes de Florença” (1954), e em papéis menores em diversas produções, até progredir para assistente de direção e, finalmente, como diretor no filme “Dilema de um Bravo”, que foi lançado em competição no Festival de Veneza de 1961. A obra de estreia explorava a consciência política de um jovem fascista e foi recebida com críticas mistas, especialmente em um contexto ideológico pós-guerra. Mas já deixava claro sua intenção de fazer cinema para incomodar e gerar discussões. ste filme serviu como um prenúncio dos temas sociais e políticos que se tornariam recorrentes em sua filmografia, abrindo portas para projetos futuros com profissionais da indústria. O filme seguinte, “Uma Vontade de Gritar” (1965), explorou a classe trabalhadora e a ascensão social na Itália do pós-guerra, e conseguiu capturar o espírito do tempo, abordando temas de exploração e desigualdade social. A obra recebeu elogios da crítica e é frequentemente citada como um dos primeiros filmes italianos a explorar esses temas, consolidando Montaldo como um diretor comprometido com questões sociais. Em 1967, “Ad Ogni Costo” mostrou uma guinada de Montaldo para o cinema de gênero. Este filme de ação e aventura trazia um elenco americano, com Edward G. Robinson e Janet Leigh. Mas mesmo sendo um thriller, não abandonou os temas éticos e morais, mostrando que Montaldo poderia equilibrar comercialismo com substância. Ele seguiu esse caminho com “A Fúria dos Intocáveis” (1969), uma produção de gângsteres que colocava um foco específico em questões de lealdade e moralidade dentro do crime organizado. A obra foi enriquecida pela atuação marcante de John Cassavetes, no papel de um criminoso recém-liberado que tenta reajustar-se à vida fora da prisão. O longa é considerado um dos grandes clássicos italianos do gênero.   A consagração Em 1971, Montaldo lançou seu filme mais famoso, “Sacco e Vanzetti, que rendeu a Riccardo Cucciolla o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes pelo papel de Nicola Sacco. O filme dramatiza a história real de Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, dois imigrantes italianos anarquistas acusados de assassinato nos Estados Unidos em 1920. Montaldo não apenas buscou fazer uma reconstituição histórica do caso, como também lançou um olhar crítico sobre o sistema de justiça americano e a xenofobia predominante na época. O elenco também destaca Gian Maria Volonté. A trilha sonora, composta por Ennio Morricone e com canções interpretadas por Joan Baez, é outro ponto alto da obra, acentuando o clima de tensão e injustiça que permeia a história. O resultado cinematográfico é considerado um dos filmes políticos mais importantes da época.   A briga com a Igreja Depois de atacar a xenofobia americana, Montaldo posicionou sua câmera contra à Igreja Católica em “Giordano Bruno” (1973), biografia histórica do filósofo e teólogo renascentista que foi condenado pela Inquisição. O filme retrata a prisão de Bruno em Veneza e seu subsequente julgamento por heresia em Roma, culminando com sua execução na fogueira em 1600. A obra destaca a intransigência de Bruno em renunciar à ciência em favor do negacionismo, incluindo a crença no heliocentrismo e na pluralidade dos mundos, que eram vistas como ameaças à doutrina da Igreja Católica na época. Além de destacar uma narrativa centrada no confronto entre ciência e dogma religioso, a obra também é lembrada pela força de suas performances, especialmente a de Gian Maria Volonté no papel-título, que materializa na obra a postura de resistência e protesto contra a repressão da liberdade intelectual.   O final dos anos 1970 Montaldo voltou ao tema da 2ª Guerra Mundial com “L’Agnese Va a Morire” (1976), adaptação do romance homônimo de Renata Viganò, que explora os horrores e as complexidades da guerra através dos olhos de Agnese, interpretada por Ingrid Thulin. Situado na Itália ocupada pelos nazistas, o filme segue a trajetória de Agnese, que se torna uma relutante heroína da resistência italiana, em meio às complexas relações humanas que se desenvolvem em meio ao conflito, servindo como uma crítica poderosa aos horrores e às consequências devastadoras da guerra sobre as pessoas comuns. Ele encerrou a década com “Il Giocattolo” (1979), um thriller psicológico que mergulha no mundo do jornalismo e da política. Estrelado por Nino Manfredi e Marlène Jobert, o filme gira em torno de um jornalista que, em busca de um grande furo de reportagem, acaba se envolvendo em uma trama de assassinato e corrupção. O longa examina as nuances éticas e morais do jornalismo, questionando até onde um repórter irá em busca da verdade.   Sucesso televisivo Na década de 1980, Giuliano Montaldo fez uma transição notável de sua carreira cinematográfica para trabalhos na televisão. Esse movimento coincidiu com um período de transformações na indústria cinematográfica italiana e global, marcado pelo declínio do cinema de autor e pelo avanço de filmes mais comerciais. A transição para a televisão permitiu que Montaldo explorasse formatos narrativos mais longos, como minisséries, que proporcionam tempo adicional para o desenvolvimento de personagens e tramas complexas. Sua incursão televisiva resultou numa obra-prima de aventura: “Marco Polo” (1982), minissérie sobre o explorador veneziano que recebeu críticas positivas e conquistou uma ampla audiência internacional. Transmitida em 46 países, a atração conquistou dois prêmios Emmy, incluindo Melhor Minissérie do ano, e contou com um elenco estelar que incluiu Ken Marshall, F. Murray Abraham, Denholm Elliott, David Warner, Anne Bancroft e Leonard Nimoy.   Filmes mais recentes Montaldo voltou mais duas vezes ao tema da 2ª Guerra Mundial em obras como “Tempo de Matar” (1989), que aborda o colonialismo e traz Nicolas Cage no papel de um soldado italiano na África durante o conflito, e “Os Óculos Dourados” (1987), um drama que explora questões de identidade e perseguição durante o regime fascista na Itália, abordando temas de homossexualidade e antissemitismo, uma corajosa escolha temática para a época. Após se dedicar a documentários, ele voltou à ficção em “Demônios de San Petersburgo” (2008), em que explorou a vida do escritor Fyodor Dostoevsky, seguido por seu último longa como diretor, “L’industriale” (2011), que mergulha na vida de um industrial falido, oferecendo uma representação multifacetada da pressão corporativa e seus dilemas éticos. Ele se despediu do cinema seis anos depois com “Tudo o Que Você Quer” (2017), uma comédia dramática dirigida por Francesco Bruni, em que atuou como um idoso sofrendo de Alzheimer.   Contribuições culturais Montaldo foi mais do que um cineasta; ele foi uma personalidade vibrante que contribuiu de forma significativa para a cultura e política italianas. Além de seus filmes, ele trabalhou em obras de cineastas renomados como Carlo Lizzani, Gillo Pontecorvo e Elio Petri. Entre outras obras, Montaldo foi crucial na filmagem de muitas das cenas de multidão e ação do famoso filme “A Batalha de Argel” (1966), dirigido por Gillo Pontecorvo. Marco do cinema político, que foi proibido no Brasil pela ditadura, “A Batalha de Argel” retrata a luta pela independência da Argélia contra o domínio francês e é notável por seu estilo documental e uso inovador de atores não profissionais. Montaldo foi responsável por organizar e coordenar as cenas que envolviam o maior número de figurantes, um desafio logístico considerável dada a autenticidade e a escala que a obra buscava retratar. O filme ganhou o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza e foi nomeado para três Oscars. O diretor também foi nomeado o primeiro presidente da RAI Cinema, a divisão cinematográfica da emissora estatal italiana RAI, um cargo que ocupou de 1999 a 2004. Esse período marcou um renascimento do cinema italiano, que contou com impulso de Montaldo, já que a RAI Cinema é um dos principais players na indústria cinematográfica italiana, com investimentos em uma variedade de projetos, desde produções locais até colaborações internacionais. Em seus anos finais, o cineasta ainda se aventurou no mundo da ópera. Montaldo dirigiu obras como “Turandot” na Arena de Verona e “Otello” com Plácido Domingo. Ele deixa um legado de peso, sempre com um olhar atento às questões sociais e à “insofferenza dell’intolleranza”, uma aversão à intolerância que marcou toda a sua carreira.

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    MPF arquiva procedimento que tentava impedir shows de Roger Waters no Brasil

    6 de setembro de 2023 /

    A Procuradoria Regional do Rio de Janeiro arquivou um procedimento administrativo que pedia a proibição dos shows de Roger Waters no Brasil, e pedia que fosse escoltado por policiais se as apresentações ocorressem. As medidas cautelares foram pedidas após o cantar usar um uniforme que foi confundido com nazista durante show em Frankfurt, na Alemanha. O traje era do filme “Pink Floyd – The Wall” (1982), inspirado nas músicas de Waters no mesmo disco, lançado pela banda Pink Floyd em 1979. À época, ele foi às redes sociais dizer que suas performances eram um clara demonstração de oposição ao fascismo. Os procuradores Jaime Mitropoulos, Julio José Araujo Junior e Aline Caixeta entenderam que as medidas cautelares são desproporcionais para o caso concreto e promoveram o arquivamento.   Decisão da Justiça Em um trecho da peça, os procuradores observam que “a forma escolhida para realizar a crítica aos regimes autoritários, à extrema-direita e ao Estado de Israel pode ser considerada chocante e de mau gosto, mas expressa o pensamento político do cantor na apresentação. A liberdade de expressão, como garantia que permite a pluralidade de ideias e de pensamentos, fornece mecanismos para que Waters possa ser criticado pelos métodos utilizados e pela escolha da manifestação artística veiculada em seu show, mas não censurado por sua forma de pensar – ainda que a expressão de suas ideias possa ter ocorrido por meio de ‘comportamentos expressivos’ inadequados ou deseducados.” A conclusão afirma: “Diante de todo o exposto, considerando que as manifestações proferidas por George Roger Waters estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão, garantia que possui posição preferencial na Constituição Federal, e que as medidas cautelares requeridas pelos noticiantes são desproporcionais para o caso concreto, entendemos não subsistir motivos que justifiquem o prosseguimento da atuação desta PRDC na espécie, razão pela qual promovemos o arquivamento do presente feito.” A iniciativa de impedir as apresentações partiu do Instituto Memorial do Holocausto e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), por meio do advogado Ary Bergher, que solicitaram ao Ministério da Justiça, uma semana após o anúncio da turnê, que Waters fosse impedido de entrar no país e de se apresentar. Segundo Bergher, o músico pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas, com uma série de episódios destacados pelo advogado como exemplos.   O uniforme polêmico O figurino que está sendo citado como apologia ao nazismo lembra, de fato, os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. Só que todos os fãs de Waters e do Pink Floyd sabem que se trata de uma crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, o visual no filme serve, na verdade, como uma condenação forte do fascismo. O cantor é notoriamente conhecido por suas críticas a governos que considera totalitários, tendo inclusive prestado homenagem à vereadora brasileira Marielle Franco em um de seus shows anteriores no Brasil. Entretanto, tem sido criticado por políticos e associações ligadas a Israel por suas posições favoráveis à causa Palestina, que geraram acusações de antissemitismo. Em diversos momentos de sua carreira, e até em aspectos visuais de seus shows, o músico fez críticas às ações de Israel em relação à Palestina, incluindo a comparação da ocupação de terras palestinas com técnicas nazistas de guerra. Recentemente, ele também causou polêmica por se posicionar a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia.   Turnê de despedida A turnê de despedida do cantor, “This is Not a Drill”, passará pelo Brasil entre 24 de outubro e 12 de novembro, com sete shows marcados para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Os shows marcam a despedida do artista de suas apresentações ao vivo e, apesar das polêmicas e contestações, muitos fãs brasileiros aguardam com expectativa as apresentações, uma vez que o músico pretende se afastar dos palcos após as apresentações na América Latina. O repertório inclui cerca de 20 clássicos de Roger Waters e do Pink Floyd, como “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”. A expectativa é tão grande que alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. Veja abaixo a cena do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, em que o uniforme polêmico foi introduzido pela primeira vez. A música que acompanha a cena, “In The Flesh”, deixa claro que se trata de uma crítica às imagens de fanatismo exibidas. E é a mesma música cantada por Roger Waters no uniforme polêmico durante a turnê. Confira.

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    Crise faz Jovem Pan demitir comentarista e outros profissionais

    31 de agosto de 2023 /

    A Jovem Pan confirmou hoje as demissões do comentarista Diogo Schelp, do diretor de redação Virgílio Dias e de uma profissional ligada à área digital. A decisão teria sido pautada por uma crise financeira que a emissora enfrenta, sem relação com decisões editoriais. A desmonetização dos canais de YouTube do grupo, que representava cerca de um terço da arrecadação da emissora na internet, é apontada como um dos principais fatores do problema financeiro. Antes de ingressar na Jovem Pan em 2020, Diogo Schelp ocupou o cargo de diretor-executivo da revista Veja. O comentarista, que também tem uma coluna na Gazeta do Povo, era parte ativa de programas como “Três em Um”, “Os Pingos nos I’s” e “Jornal da Manhã”. “Para mim, fecha-se um ciclo de quase três anos muito desafiador, principalmente pelos embates com outros comentaristas no auge da pandemia”, disse ao repórter Weslley Neto. “Diante das dificuldades que a Jovem Pan vem enfrentando, não fiquei surpreso com a notícia. Outros profissionais excelentes foram dispensados nos últimos dias”, acrescentou.

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  • Filme

    Filme sobre sequestro de avião brasileiro ganha trailer tenso

    31 de agosto de 2023 /

    A Star divulgou o trailer do suspense brasileiro “O Sequestro do Voo 375”, baseado na história real do sequestro de um Boeing da Vasp, que aconteceu em 1988. Na época, um rapaz armado obrigou o piloto a desviar para Brasília para tentar cometer um atentado terrorista conta o Palácio do Planalto. A prévia é bastante tensa, com clima de filme de ação hollywoodiano, temperado pelas cores político-econômicas do Brasil do Plano Cruzado, Plano Cruzado II e Plano Bresser – ou, simplesmente, Plano Furado, como cantavam os Ratos do Porão – que quebraram a economia do país. Fatos reais O Boeing 375 saiu de Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro, mas Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, obrigou o piloto a desviar de rota, com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto. Segundo informações apuradas na época, ele tinha perdido o emprego numa construtora por conta da crise econômica no país e colocava a culpa no então presidente José Sarney. De forma heroica, o piloto conseguiu pousar em Goiânia, onde a aeronave foi cercada por policiais. A história foi recentemente lembrada no podcast “Atenção Passageiros Vasp 375: O Atentado Terrorista no Brasil”, da Globoplay. Elenco e equipe A produção traz Jorge Paz (“Marighella”) como o sequestrador e Danilo Grangheia (“Irmandade”) como o piloto do avião, e a tripulação ainda inclui os atores Diego Montez (“Home Office”), Juliana Alves (“Barba, Cabelo e Bigode”), César Mello (“Bom Dia, Verônica”), Wagner Santisteban (“A Grande Família”) e Arianne Botelho (“Tudo Bem No Natal Que Vem”). O elenco também destaca Gabriel Godoy (“O Negócio”) como o delegado responsável pela negociação dos reféns com o criminoso, além de Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”), Cláudio Jaborandy (“Aruanas”), Johnnas Oliva (“Bom Dia, Verônica”) e Roberta Gualda (“O Rei da TV”) O filme tem roteiro de Lusa Silvestre (“Medida Provisória”) e direção de Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”). A estreia vai acontecer em 7 de dezembro nos cinemas.

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  • Etc

    Cauã Reymond e Tatá Werneck têm sigilo bancário quebrado por CPI

    23 de agosto de 2023 /

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra do sigilo bancário dos atores Cauã Reymond e Tatá Werneck, além do apresentador Marcelo Tas. O trio é investigado por atuação em propagandas da empresa Atlas Quantum, acusada de aplicar golpes que ultrapassam R$ 7 bilhões, afetando cerca de 200 mil investidores. Investigação em andamento A decisão foi tomada em sessão nesta quarta-feira (23/8) no Congresso Nacional e ocorre no âmbito da investigação sobre a Atlas Quantum, empresa suspeita de integrar esquema de pirâmide financeira. Diversos vídeos com Cauã e Tatá, em que os atores falam sobre acreditar na empresa e no investimento em criptomoedas, ainda estão disponíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. O requerimento para a quebra do sigilo bancário foi apresentado pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). Ele solicitou que a CPI decretasse a quebra do sigilo bancário da empresa, do dono da empresa, Rodrigo Marques dos Santos, e dos contratados, nomeadamente Cauã Reymond Marques, Marcelo Tristão Athayde de Souza e Talita Werneck Arguelhes, além de requisitar acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas. Defesa e ataque Em declaração à imprensa, os advogados de Tatá Werneck, Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes, se manifestaram sobre a convocação: “Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tatá atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. Ora, se o Banco Central, a CVM, o Ministério Público, a Receita Federal e os demais Órgãos Reguladores permitiam a atividade da Atlas junto ao grande público, como poderia a Tatá, que é somente uma atriz, adivinhar que essa empresa teria alguma atividade ilegal? É óbvio que se Tatá soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa, cabendo destacar que Tatá nunca investiu na Atlas; nunca foi sócia da Atlas ou teve qualquer participação nos rendimentos da Atlas. Tatá foi somente uma prestadora de serviços sem qualquer envolvimento com as atividades e rotina da Atlas.” Tatá e Cauã já tinham sido convocados para comparecer à comissão, no último dia 15, mas conseguiram um habeas corpus do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, que permitiu que os dois não comparecessem. Essa ausência, garantida pelo poder judiciário, foi usada como justificativa para a quebra do sigilo dos dois. Em discurso, o deputado Áureo Ribeiro (SDD-RJ), presidente da CPI, argumentou que eles foram chamados e não quiseram dar explicações públicas sobre o caso. “Todos devem ser tratados de forma igual, não importa se são celebridades ou artistas”, disse. O ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como “Mamãefalei”, também gravou um vídeo em 2018 elogiando a empresa Atlas Quantum, mas não houve iniciativa da CPI para que tivesse o sigilo quebrado.

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  • TV

    Antonia Fontenelle se demite da Jovem Pan após ser desmentida ao vivo

    18 de agosto de 2023 /

    A apresentadora Antonia Fontenelle pediu demissão da Jovem Pan e informou em seu canal no YouTube que a decisão foi tomada após desentendimentos com os colegas de trabalho, Paulo Mathias e Felipeh Campos, no programa “Morning Show”. A saia justa aconteceu na segunda-feira (14/8), quando ela foi desmentida ao vivo ao comparar o caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com os presentes devolvidos por Luiz Inácio Lula da Silva após o final de seu segundo mandato.   Desmentida ao vivo “Cadê os contêineres de presentes que o Lula ganhou de chefes de Estado mundo afora? Ele prestou contas? Disse onde estão os presentes e o que foi feito com eles?”, indagou Fontenelle, em defesa de Bolsonaro, que é investigado por vender joias e relógios caros presentados por autoridades estrangeiras. O jornalista Paulo Mathias interrompeu a apresentadora e corrigiu a informação, informando o destino dos presentes questionados e a prestação de contas. Ele lembrou que Lula havia devolvido 559 presentes incorporados ao seu acervo pessoal e pagou por oito itens baratos desaparecidos, que se extraviaram, avaliados no valor total de R$ 11.748,40. A correção foi feita com base em informações do Tribunal de Contas da União, que atualmente cobra Bolsonaro. Mathias ainda reforçou: “Estou fazendo esse registro aqui porque a gente sempre precisa se ater aos fatos”.   Pedido de demissão Após o episódio, Fontenelle expressou sua insatisfação com o ocorrido e com a forma como seus colegas lidavam com o programa. “Desde o primeiro dia que entrei no Morning, eu já sabia que não ia dar certo trabalhar com Paulo Mathias e com o Felipeh Campos”, afirmou. A apresentadora criticou ser recorrentemente interrompida por eles. “Não gosto da forma com que o Felipeh trabalha, nunca apresentaria um programa de fofoca na minha vida. E o Paulo Mathias, que não tem simpatia nenhuma, ele corta as pessoas. Acabou, não quero mais. Se eu errasse com um colega meu e causasse um transtorno desses, eu no mínimo viria aqui pedir desculpas. Isso não é sobre ninguém, isso é sobre mim. Eu sou dona do meu nariz. Eu liguei e pedi: ‘Rescindi esse contrato pra mim, por favor, que eu não quero mais’. Não tá legal, não tá fazendo bem”, disse. A Jovem Pan, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “não vai comentar o assunto”. Vale lembrar que Fontenelle já foi várias vezes condenada na Justiça por não se ater a fatos, perdendo ações por injúria, calúnia e difamação, além de danos morais.

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  • Etc

    Lula responde à cobrança de astro da Marvel sobre Amazônia: “Um desafio imenso”

    13 de agosto de 2023 /

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu, na tarde deste domingo (13/8), ao ator Mark Ruffalo sobre as metas firmadas na Cúpula da Amazônia. Na semana passada, o intérprete do Hulk nos filmes e séries da Marvel havia expressado sua insatisfação com a falta de “metas concretas para proteger a floresta”, chegando a se dizer de “coração partido” pela falta de objetivos claros estabelecidos pelos oito países amazônicos que participaram do encontro. Em sua resposta, Lula enfatizou que proteger a floresta é “um desafio imenso” e destacou a importância da Cúpula da Amazônia, que reuniu países da região de forma inédita. “Foi um passo a mais em uma trajetória para transformar a região com um modelo que combina desenvolvimento sustentável e preservação ambiental”, escreveu o presidente nas redes sociais, reforçando que a Cúpula foi um passo significativo para transformar a região com um modelo que combine desenvolvimento sustentável e preservação ambiental.   Feitos de Lula Ele também criticou a política ambiental do governo anterior e destacou suas realizações na região Amazônica, incluindo a redução do desmatamento na floresta durante o primeiro semestre deste ano. “A vitória nas eleições de 2022 foi fundamental para acabar com a anarquia e promoção de crimes ambientais na região pelo governo anterior. O povo brasileiro se manifestou de forma soberana pelo fim da destruição da Amazônia”, escreveu. “Estive semana passada no Rio Tapajós, que estava sendo contaminado por mercúrio de garimpos ilegais. Combatemos o genocídio contra o povo Yanomami. Já reduzimos em 33%, nesse primeiro semestre, o desmatamento na Amazônia, graças ao retorno dos mecanismos de fiscalização na região”, continuou.   Projeto de sustentabilidade mundial Lula ainda detalhou os compromissos estabelecidos na Declaração de Belém, como um plano de segurança para criar bases fluviais e terrestres, e enfatizou que este é o ponto de partida para a construção de um consenso em torno da proteção da Amazônia. Ele destacou a importância da reunião dos países da região Amazônica e a aliança com os dois Congos e a Indonésia, que juntos detêm quase 80% das florestas tropicais do mundo. “Ao reunir os países da região Amazônica, e iniciarmos uma aliança com os dois Congos e a Indonésia, estamos dando mais um passo rumo a uma agenda comum de preservação de ecossistemas fundamentais para o clima e a biodiversidade do planeta”, disse o presidente. “São mais de 50 milhões de pessoas que vivem na Amazônia, mais de 100 milhões nas florestas africanas e centenas de milhões nas florestas do Sudeste Asiático”, apontou. “Precisamos cuidar das pessoas que vivem nessa região para que elas tenham um modelo de desenvolvimento sustentável, com saneamento, tratamento correto de resíduos, energia renovável, e oportunidades de trabalhar e estudar, para que elas sejam parceiras da preservação”. O presidente reforçou: “Um mundo mais solidários com desenvolvimento com as florestas de pé, com o respeito que as populações indígenas merecem e com os povos e a cidades das florestas sem pobreza e convivendo em harmonia com a natureza é pelo que estamos lutando juntos. Com coragem e trabalho permanente”. Ele encerrou enviando uma braço e um convite para que o ator e ativista “vir ao Brasil em breve e visitar a Amazônia”.   Contexto da crítica A crítica de Ruffalo veio após o encontro que aconteceu em Belém, capital do Pará, entre os dias 8 e 9 de agosto, onde Lula se encontrou com representantes de diversos países amazônicos para discutir o desmatamento zero da Amazônia até 2030. O ator expressou sua decepção com Lula, para quem fez campanha nas últimas eleições: “O senhor é um dos meus heróis, Lula, mas me parte o coração ver que a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não tem metas concretas para proteger a floresta. A emergência para proteger a Amazônia é uma emergência climática – e nós não temos tempo a perder.” Ruffalo elogiou Lula por estabelecer proteções fundamentais aos povos indígenas, mas reforçou que são necessárias maiores ações para proteger a floresta. “Graças à sua liderança, essa Cúpula FINALMENTE estabeleceu proteções fundamentais para os Povos Indígenas. Obrigado por ouvir as vozes de quem está na linha de frente da emergência climática. Mas apenas isso não impedirá o colapso da floresta”, apontou. Ele também fez um contraste ao destacar a atuação do presidente colombiano Gustavo Petro, afirmando: “A Colômbia, sob comando de Gustavo Petro, é a primeira nação amazônica a seguir o que a ciência recomenda – a meta de proteger 80% da floresta até 2025, e um pedido para interromper a extração de petróleo na Amazônia. Esse é exatamente o tipo de liderança que a humanidade precisa agora, Sr. Presidente.” O ator também fez um convite diretamente ao presidente Lula, afirmando que ele pode mudar o futuro da Floresta Amazônica. Ruffalo questionou: “Por melhor que seja o governo de Petro, você, Lula, pode fazer a diferença. Afinal de contas, 60% da Amazônia está no Brasil, que é um país tão importante. Você poderia levar a sua liderança tão necessária para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York?” Ele ainda citou Nelson Mandela, dizendo: “Tudo parece impossível até que seja feito”. E concluiu: “Seja corajoso. Nós estamos com você – e estamos de olho. Vamos fazer isso.” A vitória nas eleições de 2022 foi fundamental para acabar com a anarquia e promoção de crimes ambientais na região pelo governo anterior. O povo brasileiro se manifestou de forma soberana pelo fim da destruição da Amazônia. Estive semana passada no Rio Tapajós, que estava sendo… — Lula (@LulaOficial) August 13, 2023

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