Revista detalha surto e seita criada por ator de “The Flash”
A revista Vanity Fair publicou uma reportagem que traz novos detalhes sobre as acusações contra Ezra Miller, intérprete do herói Flash nos filmes da DC Comics. Citando diversas fontes ligadas ao ator, o artigo se foca no comportamento e personalidade “sombria” que ele adquiriu, destacando desde o título seus “delírios messiânicos”. A reportagem descreve Miller como alguém apaixonado por armas e de comportamento controlador, que piorou após o divórcio de seus pais. Enquanto algumas pessoas próximas acreditam que ele tenha passado por um período de grande “estresse emocional”, um representante do ator nega que tenha sido somente isso, sugerindo outras questões complexas, que tiveram um efeito negativo em sua saúde mental. O ponto mais bizarro da reportagem é a revelação de um encontro na Islândia entre Miller e Jasper Young Bear, um curandeiro de 55 anos, que virou a grande influência nessa virada na vida do astro de Hollywood. O ator teria contratado o curandeiro como o seu conselheiro espiritual, e ele o teria convencido a terminar com sua namorada de anos, identificada apenas como “Erin” pela reportagem, porque ela seria uma “parasita”. Sem o apoio da namorada, Miller teria sido manipulado e convencido de que ele era o “próximo Messias”, e que maçons estavam enviando demônios para matá-lo. Com isso, teve início uma seita, em que Ezra Miller seria a figura central. Para conseguir seguidores, o ator teria se aproximado de jovens em período de vulnerabilidade, fazendo todos os tipos de promessas, além de praticar aliciamento e “lavagem cerebral”. Fontes da revista ainda dizem que o ator abusa verbal e emocionalmente daqueles ao seu redor e se refere a si mesmo, alternadamente, como Jesus e o diabo. Além disso, teria construído um altar para o personagem Flash em sua fazenda em Vermont, com diversos bonecos do herói, proclamando que o “Flash seria o responsável por juntar os multiversos como Jesus”. Os problemas do artista tornaram-se públicos após ele ser acusado de tentar enforcar uma mulher num bar na Islândia em fevereiro. Depois disso, foi preso em março no Havaí por criar tumulto em outro bar e autuado em abril por suspeita de agressão de segundo grau numa festa em uma residência particular, também no Havaí – num surto, ele jogou uma cadeira longe que acertou a cabeça de uma mulher. Em seguida, foi alvo de duas ordens de restrição. A primeira foi feita pelos pais de uma jovem de 18 anos da Reserva Indígena Standing Rock, na região de Dakota, que alegam que Miller manipulou sua filha desde que ela tinha 12 anos. Aos 18, ela abandonou a escola e fugiu de casa, indo parar na residência do ator. A jovem escreveu em seu Instagram que Miller a ajudou num momento difícil. A segunda foi feita por pais de uma criança de 12 anos em Massachusetts, após Miller supostamente entrar em um confronto agressivo com sua família, exibir uma arma e constranger a criança com abraços e comentários sobre gênero, ao descobrir que ela se definia como não binária. Finalmente, no começo de agosto, Miller recebeu uma citação para comparecer na Divisão Criminal do Tribunal Superior de Vermont em 26 de setembro, por uma acusação de furto, e se tornou o principal suspeito do desaparecimento de uma jovem de 25 anos de idade e seus três filhos, de 5, 4 e 1 anos, que supostamente estavam morando com ele em sua fazenda em Vermont. Quando a polícia chegou com uma intimação para o recolhimento das crianças, não encontrou a família no local. A ação foi motivada pela denúncia de que Miller estava abrigando a mãe e seus filhos pequenos em meio a condições inseguras, com armas, munição e drogas espalhadas pela propriedade. O pai das crianças fez várias acusações, que foram reveladas numa reportagem da revista Rolling Stone em junho. Todos esses problemas vêm mantendo o nome do artista no noticiário policial e a situação tende a se estender por muito tempo, mesmo se ele se comportar a partir de agora, devido às audiências na Justiça. Por conta disso, o ator teria procurado a Warner Bros. para uma “reunião de controle de danos” com os executivos Michael De Luca e Pam Abdy. A revelação foi feita pelo site The Hollywood Reporter, que disse que o encontro foi motivado pelo medo do ator de ver o filme “The Flash” ser cancelado por conta de sua “atenção negativa”. Ele teria se assustado com o cancelamento de “Batgirl”. Por enquanto, o filme segue no calendário, porque seus custos foram elevados demais e seria impossível substituir o ator em refilmagens – Miller não só está em quase todas as cenas como ainda tem papel duplo, como um Flash de outro universo. Mas a Warner já teria decidido tirá-lo de novos projetos. Ezra Miller também emitiu um pedido público de desculpas por seu comportamento e prometeu entrar em terapia. Mas uma pessoa próxima, ouvida pela Vanity Fair, sustenta que ele não mudou e que só fez isso pela possibilidade de “The Flash” ser cancelado. “Se ele está fazendo terapia, então ele está apenas atuando”, disse a fonte. Ouvida pela reportagem, “Erin”, a ex-namorada, também expressou dúvidas sobre a sinceridade do ator. “Posso dar desculpas para seu comportamento o dia todo, mas não quero mais”, disse ela. “As ilusões de grandeza precisam ser desmascaradas. Eu sempre amarei Ezra e não quero que ele continue nessa estrada sombria.” “The Flash” segue com estreia marcada para 22 de junho no Brasil.
Polícia encontra depósito de José Dumont para menor de idade
Durante a busca na casa de José Dumont, que resultou em sua prisão em flagrante por posse de pornografia infantil, a polícia encontrou um comprovante de depósito bancário de R$ 1 mil para o menino de 12 anos que seria vítima de abuso do ator. De acordo com a polícia, Dumont teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento como ator para atrair a atenção da criança, que o tinha como ídolo. A investigação sugere que ele desenvolveu um relacionamento próximo com o menino, oferecendo dinheiro e presentes, valendo-se da vulnerabilidade financeira da vítima para fazer investidas, com beijos e carícias íntimas na vítima. Essa aproximação foi registrada por câmeras de segurança, que serviram de base para a abertura da investigação policial. Confrontado com as imagens de pornografia infantil apreendidas em seu celular e no seu computador pessoal, o ator disse, em depoimento prestado à polícia, que elas eram trabalho, fazendo parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”. Ele faria o papel de um explorador de menores na novela “Todas as Flores”, da Globoplay, mas foi demitido após a prisão. A polícia agora busca identificar uma suposta segunda vítima de Dumont, mencionada no pedido de busca e apreensão pelo juiz Daniel Werneck Cotta. Em um trecho da decisão, revelada pelo jornal Extra, Cotta cita duas observações feitas pelos agentes investigadores: “Em sua representação, justifica a autoridade policial que a prisão temporária seria necessária ‘à identificação de uma outra criança de idade semelhante à de X. (nome da criança), vítima em potencial do investigado’ e que ‘É importante investigá-lo, já que diversas outras crianças já podem ter sido alvo do suspeito. Importante frisar que, caso seja detido, outras crianças podem aparecer imputado ao ator fato semelhante’”. Dumont também é investigado por pedofilia na Paraíba desde 2013. Responsável pela denúncia, o Ministério Público Estadual pretende retomar a investigação após a prisão do artista no Rio de Janeiro. O crime teria acontecido em 2009 em Cabedelo, onde Dumont tinha um apartamento. Os documentos que chegaram à imprensa trazem depoimentos de duas testemunhas, que alegam ter presenciado abusos por parte do ator contra um grupo de meninos. Na ação que corre na 1ª Vara Mista de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, ele é indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. O último trabalho do ator na TV tinha sido o Coronel Eudoro em “Nos Tempos do Imperador” (2021). Ele é visto em produções da Globo desde que teve o papel principal no telefilme “Morte e Vida Severina”, de 1981, e também participou da versão original de “Pantanal” na TV Manchete. Com uma longa carreira nas telas que vem desde o filme “Lucio Flávio, o Passageiro da Agonia”, de 1977, Dumont também colecionou 21 prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Candangos de Melhor Ator em Longa-Metragem no Festival de Brasília, dois Kikitos de Melhor Ator e um de Coadjuvante no Festival de Gramado, além de prêmios equivalentes nos festivais do Rio, Recife (Cine-PE), Miami (EUA), Havana (Cuba) e Huelva (Espanha).
José Dumont é investigado por abuso de segundo menor no Rio
Além de ser investigado pelo envolvimento com uma criança de 12 anos, José Dumont, preso em flagrante na quinta-feira (15/9) com conteúdo de pornografia infantil, é suspeito em outro caso envolvendo criança da mesma idade. O jornal Extra teve acesso ao pedido de busca e apreensão do ator, onde o juiz Daniel Werneck Cotta indica que haveria uma outra potencial vítima de abuso. Em um trecho da decisão, Cotta cita duas observações feitas pelos agentes investigadores: “Em sua representação, justifica a autoridade policial que a prisão temporária seria necessária ‘à identificação de uma outra criança de idade semelhante à de X. (nome da criança), vítima em potencial do investigado’ e que ‘É importante investigá-lo, já que diversas outras crianças já podem ter sido alvo do suspeito. Importante frisar que, caso seja detido, outras crianças podem aparecer imputado ao ator fato semelhante'”. Durante o cumprimento do mandato, a polícia encontrou mais de 240 fotos e vídeos impróprios de crianças e adolescente no celular e computador do ator, realizando sua prisão em flagrante. Em sua defesa, José Dumont alega que o conteúdo seria objeto de estudos para o papel de explorador de menores que faria na novela do Globoplay, “Todas as Flores”. Após a prisão, ele foi demitido da novela. Dumont também é investigado por pedofilia na Paraíba desde 2013. Responsável pela denúncia, o Ministério Público Estadual pretende retomar a investigação após a prisão do artista no Rio de Janeiro. O crime teria acontecido em 2009 em Cabedelo, onde Dumont tinha um apartamento. Os documentos que chegaram à imprensa trazem depoimentos de duas testemunhas, que alegam ter presenciado abusos por parte do ator contra um grupo de meninos. Na ação que corre na 1ª Vara Mista de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, Dumont é indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.
José Dumont já era investigado por pedofilia na Paraíba
Preso em flagrante na quinta-feira (14/9) com posse de pornografia infantil, o ator José Dumont já era investigado pelo crime de pedofilia. Desde 2013, ele é alvo de um inquérito na Paraíba. Responsável pela denúncia, o Ministério Público Estadual pretende retomar a investigação após a prisão do artista no Rio de Janeiro. Na ação que corre na 1ª Vara Mista de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, Dumont é indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. O crime teria acontecido em 2009 em Cabedelo, onde Dumont tinha um apartamento. Os documentos que chegaram à imprensa trazem depoimentos de duas testemunhas, que alegam ter presenciado abusos por parte do ator contra um grupo de meninos. Uma das mulheres afirma que viu quando José Dumont acariciou “as pernas e o rosto da criança; que as crianças que costumavam frequentar o apartamento do ator eram pobres; que ouviu comentários das crianças de pratica se sexo anal, porém nunca chegou a ver tal pratica”. Já a segunda testemunha contou que o ator “sempre estava acompanhado de crianças do sexo masculino; que as mães dos meninos do condomínio não permitiam que estes fossem ao apartamento do ator, pois achavam estranho o comportamento”. Ela relata que “presenciou uma criança baixando o short e o ator ficou olhando para ela, que a criança levantou a roupa e José Dumont o abraçou e acariciou as partes intimas desta criança; que o ator costumava jogar bola com os meninos e sempre dava um jeito de acariciar os órgãos genitais das crianças e ficava olhando para ver se tinha alguém observando”. Outro depoente, um porteiro, afirmou que nunca viu nada de anormal, mas que a residência de Dumont era festiva por conta de sua fama. Segundo as autoridades policiais, o caso não teve andamento por dificuldade em conseguir um depoimento do ator. A Justiça da Paraíba tentou falar com o artista seis vezes ao longo dos anos, indo atrás dele, inclusive, nas sedes da Globo e da Record, onde já trabalhou. Entretanto, Dumont nunca foi encontrado para receber a intimação. Sua prisão acabou fazendo parte de uma ação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) do Rio de Janeiro, também motivada por uma denúncia. Dumont era investigado por ter supostamente abusado de um fã de 12 anos. De acordo com a polícia, ele teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento como ator para atrair a atenção do adolescente. A denúncia partiu de vizinhos. Segundo a investigação, câmeras de segurança do condomínio onde ele mora flagraram o ator cometendo abusos contra o adolescente, como beijos e carícias. As imagens serviram de base para a abertura da investigação policial e, ao cumprir um mandado de busca e apreensão, a polícia encontrou imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças na residência e no celular do ator, motivando a prisão em flagrante. Detido, o artista foi levado para a sede da DCAV, no Centro do Rio, e em seguida transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. A investigação corre sob sigilo. Com mais de 40 de carreira, José Dumont estava escalado para a novela “Todas as Flores”, no Globoplay, plataforma de streaming da TV Globo, que tem estreia prevista para outubro. Em nota, a Globo afirmou que o ator foi retirado da trama criada e escrita por João Emanuel Carneiro. Mas não informou se ele chegou a gravar participação – a produção começou em julho – , nem como sua saída afetará a produção ou mesmo quem o substituirá. “O ator José Dumont estava contratado como obra certa especificamente para a novela “Todas as Flores”, a ser exibida no Globoplay. Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela. A suspeição de pedofilia é grave. Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação”, diz o comunicado oficial. Ele também teve uma homenagem e uma mostra de seus filmes cancelada pelo festival Cinefantasy, dedicado ao cinema fantástico, em São Paulo. O último trabalho do ator na TV tinha sido o Coronel Eudoro em “Nos Tempos do Imperador” (2021). Ele é visto em produções da Globo desde que teve o papel principal no telefilme “Morte e Vida Severina”, de 1981, e também participou da versão original de “Pantanal” na TV Manchete. Com uma longa carreira nas telas que vem desde o filme “Lucio Flávio, o Passageiro da Agonia”, de 1977, Dumont também colecionou 21 prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Candangos de Melhor Ator em Longa-Metragem no Festival de Brasília, dois Kikitos de Melhor Ator e um de Coadjuvante no Festival de Gramado, além de prêmios equivalentes nos festivais do Rio, Recife (Cine-PE), Miami (EUA), Havana (Cuba) e Huelva (Espanha).
José Dumont diz que pornografia infantil era “trabalho”
A polícia encontrou cerca de 240 arquivos de pornografia infantil, entre fotos e vídeos, em um computador e no celular de José Dumont, ao cumprir um mandato de busca e apreensão na casa do ator de 72 anos na quinta-feira (15/9). Alguns dos arquivos mostram cenas de sexo entre crianças de 8 a 11 anos, e há fotos também de bebês. Confrontado com as imagens, Dumont confirmou, em depoimento prestado à polícia e revelado pelo jornal O Globo, que elas eram de sua propriedade, mas faziam parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”. O ator disse ainda que conseguiu as imagens na internet e negou ter fotografado, filmado, produzido ou editado imagens de crianças e adolescentes em contexto pornográfico. José Dumont afirmou aos policiais que não participa de grupos virtuais para trocas dessas imagens. O ator disse ainda que jamais comprou ou vendeu material com pornografia infantil e reafirmou, ao fim do depoimento, que apenas armazenava as imagens para “consultas e estudos”. Na tarde desta sexta-feira (16/9), o juiz Antonio Luiz da Fonseca Lucchese decidiu mantê-lo preso preventivamente após o flagrante, sem possibilidade de fiança. Sua prisão fez parte de uma ação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), motivada por uma denúncia. Dumont era investigado por ter supostamente abusado de um fã de 12 anos. De acordo com a polícia, ele teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento como ator para atrair a atenção do adolescente. A denúncia partiu de vizinhos. Segundo a investigação, câmeras de segurança do condomínio onde ele mora flagraram o ator cometendo abusos contra o adolescente, como beijos e carícias. As imagens serviram de base para a abertura da investigação policial e, ao cumprir um mandado de busca e apreensão, a polícia encontrou imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças na residência e no celular do ator, motivando a prisão em flagrante. Detido, o artista foi levado para a sede da DCAV, no Centro do Rio, e em seguida transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. A investigação corre sob sigilo. Com mais de 40 de carreira, José Dumont estava escalado para a novela “Todas as Flores”, no Globoplay, plataforma de streaming da TV Globo, que tem estreia prevista para outubro. Em nota, a Globo afirmou que o ator foi retirado da trama criada e escrita por João Emanuel Carneiro. Mas não informou se ele chegou a gravar participação – a produção começou em julho – , nem como sua saída afetará a produção ou mesmo quem o substituirá. “O ator José Dumont estava contratado como obra certa especificamente para a novela “Todas as Flores”, a ser exibida no Globoplay. Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela. A suspeição de pedofilia é grave. Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação”, diz o comunicado oficial. Ele também teve uma homenagem e uma mostra de seus filmes cancelada pelo festival Cinefantasy, dedicado ao cinema fantástico, em São Paulo. O último trabalho do ator na TV tinha sido o Coronel Eudoro em “Nos Tempos do Imperador” (2021). Ele é visto em produções da Globo desde que teve o papel principal no telefilme “Morte e Vida Severina”, de 1981, e também participou da versão original de “Pantanal” na TV Manchete. Com uma longa carreira nas telas que vem desde o filme “Lucio Flávio, o Passageiro da Agonia”, de 1977, Dumont também colecionou 21 prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Candangos de Melhor Ator em Longa-Metragem no Festival de Brasília, dois Kikitos de Melhor Ator e um de Coadjuvante no Festival de Gramado, além de prêmios equivalentes nos festivais do Rio, Recife (Cine-PE), Miami (EUA), Havana (Cuba) e Huelva (Espanha).
José Dumont é preso em flagrante durante investigação de pedofilia
O veterano ator José Dumont foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quinta (15/9) com vídeos de pornografia infanto-juvenil. Com vasta participação em novelas da Globo, o intérprete do Coronel Eudoro em “Nos Tempos do Imperador” (2021) é investigado por estupro de vulnerável e pedofilia. A prisão fez parte de uma ação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, após uma denúncia. O artista de 72 anos é investigado por ter supostamente mantido um relacionamento com um fã de 12 anos, ao qual teria oferecido ajuda financeira. A partir desse envolvimento, ele teria iniciado uma troca de beijos e carícias íntimas com o adolescente. Essa aproximação teria sido registrada por câmeras de segurança, que serviram de base para a abertura da investigação policial. Por conta disso, os oficiais realizaram um mandado de busca e apreensão na casa de Dumont, cumprido nesta quinta, onde foram encontrados imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças, motivando a prisão em flagrante. Com uma longa carreira nas telas que vem desde o filme “Lucio Flávio, o Passageiro da Agonia”, de 1977, Dumont tem 21 prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Candangos de Melhor Ator em Longa-Metragem no Festival de Brasília, dois Kikitos de Melhor Ator e um de Coadjuvante no Festival de Gramado, além de prêmios equivalentes nos festivais do Rio, Recife (Cine-PE), Miami (EUA), Havana (Cuba) e Huelva (Espanha).
Produtor de “Scrubs” teria abusado de mulheres por mais de duas décadas
O produtor e roteirista Eric Weinberg, responsável por séries de sucesso como “Scrubs” e “Californication”, teria abusados de diversas mulheres ao longo de mais de 20 anos. É isso que aponta o site da revista The Hollywood Reporter, que fez uma reportagem sobre o passado sórdido do produtor e entrevistou cerca de 30 mulheres que relataram seus encontros com Weinberg. Weinberg foi preso em 14 de julho por mais de 20 acusações de agressão sexual, incluindo estupro. Atualmente ele está em liberdade, depois de ter pago uma fiança de US$ 3,25 milhões. Nas entrevistas do Hollywood Reporter, as vítimas afirmam que o produtor as abordava na rua, exibia suas credenciais como produtor de séries de sucesso, e as convencia a posar enquanto ele tirava fotos. Ao menos duas das mulheres fotografadas eram menores de idade na época, sendo que uma era colega de escola dos filhos de Weinberg. O produtor também usava aplicativos de namoro para conhecer mulheres e depois abusar delas. As acusações vão de 2000 até 2021. Claire Wilson, uma artista de Los Angeles, alegou que foi agredida por Weinberg e, em 2020, ela postou um aviso para outras mulheres da região em um grupo privado no Facebook. “Estou entrando em contato para ver se alguma outra mulher encontrou esse homem Eric Weinberg. Eu o conheci em um aplicativo de namoro e, embora a noite tenha começado de forma consensual, mais tarde ele violou meu consentimento várias vezes e me forçou a fazer coisas que eu não queria”, escreveu Wilson. “Quero saber se mais alguém teve alguma experiência com ele. Ele é um roteirista e produtor proeminente e eu fico doente só de pensar que provavelmente faz isso o tempo todo.” Mais tarde naquele ano, a esposa de Weinberg, Hilary Bidwell, também encontrou o grupo no Facebook. Ela ficou sabendo da postagem de Wilson depois de pesquisar no Google por “agressão sexual de Eric Weinberg”. A mulher de Weinberg ligou para Wilson e pediu que ela lhe contasse tudo. Na ocasião, Wilson respondeu: “Você tem certeza? É muita coisa”. Bidwell pediu divórcio de Weinberg três vezes ao longo das duas décadas em que os dois foram casados. A gota d’água foi em 2020, quando ela descobriu que ele mantinha um registro das mulheres alvos, no qual rastreava as suas rotinas e fazia descrições de onde poderia encontrá-las. Registros judiciais da batalha pela custódia dos filhos também revelam que Weinberg apresentava um “comportamento impulsivo, violento e de alto risco” com o filho mais velho. Em 2014, várias mulheres apresentaram alegações à polícia de Los Angeles, mas foram informadas de que não havia provas suficientes para investigar as alegações. Mas mesmo quando haviam evidências, o caso não ia adiante. Segundo apurou o Hollywood Reporter, em pelo menos dois casos a polícia de Los Angeles acreditava que havia evidências suficientes para acusar Weinberg, mas o Gabinete do Procurador Distrital de Los Angeles se recusou a processá-lo. A atriz Azure Parsons (“Salem”), que conheceu Weinberg quando ele era o showrunner da série “Death Valley”, disse ao site que ele a assediou sexualmente durante toda a série. Anos depois, ele a abordou na rua e disse que adoraria fotografá-la. Parsons gritou para ele: “Você está brincando comigo?” Nisso, Weinberg ficou irritado e “agarrou o meu braço e tentou me puxar para dentro do carro dele”. Ela escapou e correu, chamando seu empresário e depois a polícia, que não seguiu adiante com a investigação do caso. Um detetive envolvido na investigação afirmou que mesmo com todas as acusações contra o produtor, “nós não arranhamos a superfície”. Segundo ele, “é impressionante a quantidade de novas mulheres que se apresentaram.” Weinberg chegou a fazer cursos de controle da raiva e terapia para viciados em sexo. “Não vou dizer que tudo o que digo ou faço é perfeito. Eu não sou perfeito. Eu sei disso. Estou tentando o meu melhor. Estou tentando o meu melhor com todo tipo de terapia que possa fazer para ter certeza de que tomo todas as decisões certas na vida”, disse ele numa entrevista anterior. A advogada de Weinberg, Karen Silver, emitiu uma declaração sobre as dezenas de acusações de agressão. “Como infelizmente vimos nos dias de hoje, mais e mais vezes, uma disputa de custódia fortemente litigiosa e amarga deu origem a alegações criminais estrategicamente colocadas. Essas alegações foram investigadas e revisadas anteriormente pela polícia e pelo tribunal de família de Los Angeles e os resultados continuaram a revelar uma infinidade de evidências, documentação e análise de especialistas que minam totalmente a narrativa que está sendo divulgada”, afirmou ela. “Embora o próprio Weinberg esteja impedido de comentar sobre qualquer aspecto deste litígio devido a ordens judiciais, regras de direito de família e no melhor interesse de seus filhos menores, ele continuará cooperando por meio de advogados em todos os aspectos desta investigação e, se necessário, abordará essas alegações no único fórum que deve importar – um tribunal público.”
Ashley Judd desabafa contra ação da polícia no dia da morte de sua mãe
A atriz Ashley Judd (“Risco Duplo”) escreveu um artigo em tom de desabafo para o jornal New York Times sobre a morte de sua mãe, a famosa cantora country Naomi Judd, que se suicidou com uma arma de fogo no fim de abril. Ashley contou ter encontrado sua mãe ainda com vida e a abraçou antes dela falecer. “Foi o dia mais destruidor da minha vida”, disse a atriz. “O trauma de ter encontrado e, então, segurado seu corpo que ainda tremia, assombra minhas noites”, descreveu. Naomi cometeu suicídio após muitos anos travando uma batalha com sua saúde mental. Ashley, no entanto, teve medo de ser considerada culpada pela morte, pois policiais chegaram na cena do falecimento e começaram a interrogá-la. Segundo a atriz, ela se sentiu “encurralada e impotente” com as perguntas dos policiais. Ela explicou que decidiu escrever o artigo como um apelo por privacidade, que lhe foi negada pelas autoridades policiais, indicando ser necessário que os procedimentos em caso de suicídio fossem alterados para que as pessoas não tenham que sofrer com a polícia como ela sofreu. A atriz teve que dar quatro depoimentos diferentes para as autoridades no dia da morte de sua mãe. “Eu queria estar confortando-a, falando que ela já iria ver meu pai e seu irmão mais novo enquanto ela ‘voltava para casa’, como dizemos em Appalachia”, disse Ashley no artigo. Ela continuou: “No entanto, sem ter indicação alguma de ter escolha sobre quando, onde e como participar, comecei uma série de entrevistas que pareciam obrigatórias e impostas a mim, que me afastaram do momento precioso do fim da vida da minha mãe”. Segundo Ashley, os representantes da polícia a colocaram como uma possível suspeita da morte de sua mãe. “Os homens que estavam lá presentes nos fizeram sentir que não havia nenhum limite de sensibilidade, interrogadas e, no meu caso, colocada como uma possível suspeita no suicídio de minha mãe”, lamentou. “A polícia estava simplesmente seguindo procedimentos terríveis e desatualizados, e métodos de interação com membros da família que estão em choque ou trauma”, escreveu Ashley. Ela também faz comparações com o trauma que Vanessa Bryant passou depois que os socorristas tiraram fotos da cena da morte do seu marido Kobe Bryant e da filha Gianna. “Deve haver melhores maneiras de proteger a privacidade das vítimas e sua saúde emocional durante eventos chocantes”. “Não sei se conseguiremos ter a privacidade que merecemos… Mas sei que não estamos sozinhos”, disse ela sobre o que lhe aconteceu. “As pessoas não deveriam ter que compartilhar suas feridas antes de se sentirem prontas”, apontou Ashley. Ashley espera “ajudar a catalisar a mudança”, não apenas pelo que ela experimentou na morte de Naomi, mas também por outras pessoas que podem se encontrar na mesma situação. No final, ela quer que sua mãe “seja lembrada por como ela viveu, por seu humor pateta, glória no palco e bondade infalível – não pelos detalhes particulares de como ela sofreu quando morreu”. A atriz compartilhou o artigo em seu Instagram, acrescentando: “Precisamos de melhores procedimentos para a aplicação da lei e leis que permitam às famílias sofredoras e seus entes falecidos mais dignidade em torno de detalhes agonizantemente íntimos de seu sofrimento. As autópsias são registros públicos. Assim são os relatórios de toxicologia. Compartilhamos nossa história tão abertamente, para aumentar a conscientização, reduzir o estigma, ajudar as pessoas a se identificarem e garantir que todos saibamos que enfrentamos doenças mentais juntos. O que mais as pessoas querem que dêmos de nossa dor?” Caso você tenha pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV e os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd)
Criminosos cercam set e ameaçam matar equipe de série de Natalie Portman nos EUA
A série “Lady in the Lake”, estrelada por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”), teve sua produção suspensa na sexta (26/8) em Baltimore, cidade mais populosa do estado americano de Maryland, após vários criminosos cercarem a produção e ameaçarem os produtores, informou a polícia local. Um porta-voz do Departamento de Polícia de Baltimore disse que a equipe estava gravando por volta das 16h no centro da cidade quando os produtores foram abordados por várias pessoas. O grupo alegou que, se não parassem de gravar, voltariam e atirariam em alguém, disse a polícia. Segundo a polícia, o problema não seria relacionado à temática específica da produção, mas diria respeito a uma “taxa territorial”. Os criminosos avisaram que nenhuma violência ocorreria com a equipe e os artistas se eles recebessem uma quantia para garantir a “proteção” de todos. A polícia não informou o montante exigido, mas a agência de notícias local The Baltimore Banner informou que os criminosos tentaram extorquir US$ 50 mil, que os produtores se recusaram a pagar. Em vez de ceder à chantagem, a equipe decidiu interromper as gravações e procurar um novo local para realizar o trabalho. “Lady in the Lake” é a primeira série da carreira da atriz Natalie Portman e se baseia no romance best-seller homônimo da jornalista Laura Lippman (“Um Passado Sombrio”), publicado em 2019. A trama se passa em Baltimore na década de 1960, onde um assassinato não resolvido leva a dona de casa e mãe Maddie Schwartz (Portman) a se reinventar como repórter investigativa. Sua nova vocação a coloca em rota de colisão com uma militante negra, Cleo Sherwood, que concilia a maternidade, vários empregos e um compromisso com a agenda progressista da cidade. O papel de Cleo Sherwood é vivido por Moses Ingram, que recentemente atraiu a ira de racistas e elogios da crítica ao viver a Terceira Irmã em “Obi-Wan Kenobi”. A série tem direção da cineasta Alma Har’el (“Honey Boy”), que também compartilha os roteiros com uma equipe que inclui Boaz Yakin (“Truque de Mestre”) e Zach Shields (“Godzilla vs. Kong”). O lançamento é esperado para 2023 na plataforma Apple TV+.
Ezra Miller procura Warner para evitar cancelamento de “The Flash”
Após inúmeras polêmicas, o ator Ezra Miller teria procurado a Warner Bros. para uma “reunião de controle de danos” com os produtores Michael De Luca e Pam Abdy. A revelação foi feita pelo site The Hollywood Reporter, que disse que o encontro foi motivado pelo medo do ator de ver o filme “The Flash” ser cancelado por conta de sua “atenção negativa”. Ele teria se assustado com o cancelamento de “Batgirl”. Segundo o THR, o encontro ocorreu na última quarta-feira (24/8). Miller foi ao estúdio acompanhado de seu agente para reafirmar seu compromisso com o filme e pedir desculpas por suas polêmicas respingarem na produção e na empresa. O ator pronunciou-se na semana passada sobre todas as acusações de assédio, roubo, agressão e abuso que se acumulam contra ele, afirmando em comunicado que estava buscando um tratamento para “problemas complexos de saúde mental”. As denúncias criminais contra Miller, que incluem agressões à mulheres e suposta sedução de menores, começaram a surgir em fevereiro, intensificaram-se entre março e abril, e se multiplicaram nos meses seguintes, culminando em agosto numa acusação formal de furto da polícia de Vermont. Os problemas do artista tornaram-se públicos após ele ser acusado de tentar enforcar uma mulher num bar na Islândia em fevereiro. Depois disso, foi preso em março no Havaí por criar tumulto em outro bar e autuado em abril por suspeita de agressão de segundo grau numa festa em uma residência particular, também no Havaí – num surto, ele jogou uma cadeira longe que acertou a cabeça de uma mulher. Em seguida, foi alvo de duas ordens de restrição. A primeira foi feita pelos pais de uma jovem de 18 anos da Reserva Indígena Standing Rock, na região de Dakota, que alegam que Miller manipulou sua filha desde que ela tinha 12 anos. Aos 18, ela abandonou a escola e fugiu de casa, indo parar na residência do ator. A jovem escreveu em seu Instagram que Miller a ajudou num momento difícil. A segunda foi feita por pais de uma criança de 12 anos em Massachusetts, após Miller supostamente entrar em um confronto agressivo com sua família, exibir uma arma e constranger a criança com abraços e comentários sobre gênero, ao descobrir que ela se definia como não binária. Finalmente, no começo de agosto, Miller recebeu uma citação para comparecer na Divisão Criminal do Tribunal Superior de Vermont em 26 de setembro, por uma acusação de furto, e se tornou o principal suspeito do desaparecimento de uma jovem de 25 anos de idade e seus três filhos, de 5, 4 e 1 anos, que supostamente estavam morando com ele em sua fazenda em Vermont. Quando a polícia chegou com uma intimação para o recolhimento das crianças, não encontrou a família no local. A ação foi motivada pela denúncia de que Miller estava abrigando a mãe e seus filhos pequenos em meio a condições inseguras, com armas, munição e drogas espalhadas pela propriedade. O pai das crianças fez várias acusações, que foram reveladas numa reportagem da revista Rolling Stone em junho. Todos esses problemas vêm mantendo o nome do artista no noticiário policial e a situação tende a se estender por muito tempo, mesmo se ele se comportar a partir de agora, devido às audiências resultantes. Por conta disso, a Warner Bros. já teria decidido tirar Miller de novos projetos, substituindo-o como o herói Flash. Mas enfrenta um dilema em relação ao filme já concluído. Os custos para substituí-lo na produção seriam simplesmente caros demais – o ator não só está em quase todas as cenas como ainda tem papel duplo, como um Flash de outro universo. Também seria difícil arquivar o lançamento, após os gastos milionários investidos em sua produção e após a decisão de fazer isso com “Batgirl”. Seria muito prejuízo.
Ator de “Esqueceram de Mim” é acusado de estupro
O ator Devin Ratray, interprete do irmão mais velho de Kevin McCallister (Macaulay Culkin) no clássico “Esqueceram de Mim”, foi acusado de estupro. Segundo a rede de notícias CNN, o incidente aconteceu em 2017 no apartamento dele, em Nova York. O canal de notícias apurou que a vítima, Lisa Smith, apresentou a acusação no Departamento de Polícia de Nova York que, por sua vez, passou algum tempo reunindo evidências e entrevistando possíveis testemunhas, mas depois abandonou o caso sem mover nenhuma ação contra o acusado. Por isso, ela resolveu tornar o caso público. Smith disse à CNN que ela, seu irmão e um amigo foram ao apartamento de Ratray em Manhattan numa noite em 2017. Segundo ela, depois de consumir uma bebida que Ratray lhe deu, ela ficou incapacitada em um sofá até a tarde seguinte e foi abusada por um longo período de tempo. Ela disse que narrou o incidente para várias pessoas, que corroboraram sua história para a CNN. Ela registrou um boletim de ocorrência algumas semanas depois e foi entrevistada por um detetive em novembro de 2017. Entretanto, o boletim de ocorrência, registrado em janeiro, indicava que a vítima não queria processar o agressor. “Por que eu teria me encontrado com a promotoria em primeiro lugar, anos atrás, se não estivesse disposta a apresentar queixa?”, ela disse à CNN. “Tudo isso foi muito perturbador para mim”, completou ela. Smith também disse que chegou a lhes enviar um suéter que acreditava que ela estava usando naquela noite, para ser analisado, mas não obteve resposta. Segundo Smith, um promotor da unidade de crimes sexuais de Nova York recentemente se desculpou com ela pela forma como seu caso foi tratado, mas não está claro se a investigação continua em andamento ou se já foi arquivada. Após ser questionado a respeito da maneira como lidaram com o caso, o Departamento de Polícia de Nova York emitiu um comunicado oficial genérico, dizendo que “leva os casos de agressão sexual e estupro extremamente a sério e insiste que qualquer pessoa que tenha sido vítima registrar um boletim de ocorrência para que possamos realizar uma investigação abrangente e oferecer apoio e serviços aos sobreviventes.” Devin Ratray negou as acusações. Esta, porém, não é a primeira vez que ele é acusado de violência. Em dezembro de 2021, o ator foi preso sob a acusação de ter agredido a sua ex-namorada em Oklahoma City. Naquela ocasião, ele também se declarou inocente. O caso de agressão será julgado em outubro. Recentemente, Ratray reprisou o papel de Buzz McCallister no filme “Esqueceram de Mim no Lar, Doce Lar” da Disney+. Ele também foi visto no filme “Kimi: Alguém Está Escutando” e na série “Better Call Saul”.
Gloria Perez e elenco lamentam assassinato do intérprete do bebê de “Barriga de Aluguel”
O carioca Bruno Moreira, que quando nasceu foi o bebê de “Barriga de Aluguel”, foi assassinado no Rio de Janeiro. A escritora Gloria Perez e parte do elenco da novela, exibida pela TV Globo em 1990, usaram as redes sociais para manifestar indignação diante do crime. Moreira, que tinha 31 anos, foi assassinado enquanto trabalhava como motorista de aplicativo no bairro de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Seu único trabalho na televisão foi em “Barriga de Aluguel”, quando deu vida ao filho recém-nascido do casal de personagens Ana (interpretada por Cássia Kiss) e Zeca (Victor Fasano). Na trama, o bebê foi gerado no ventre de Clara (Claudia Abreu), já que Ana não podia ter filhos. “E chega essa notícia triste. Assalto. Bruno não reagiu, e mesmo assim atiraram nele. Sem palavras”, escreveu Gloria Perez, em post no Instagram. Humberto Martins, que interpretou um papel de destaque na novela, também se manifestou: “Meu Deus… Tive com esse menino tantas vezes no colo”, lamentou. Artistas como Mônica Iozzi, Virginia Cavendish, Claudia Mauro, Silvia Buarque, Duda Nagle, Luciano Camargo (da dupla sertaneja com Zezé) e o escritor e jornalista Edney Silvestre prestaram solidariedade à família de Bruno Moreira em comentários no post feito por Gloria Perez. A mãe do rapaz, Liliana Ferreira Leite disse ao “RJ TV”, da TV Globo, que o filho adorava contar para os amigos que havia estrelado uma produção na televisão ainda bebê. “A novela foi uma das boas recordações, ele tinha orgulho, eu sentia que ele tinha aquele orgulho de ter feito a novela. Meu filho foi muito amado, muito amado, meu filho só tinha amor pra dar”, contou Liliana. “Ele não reagiu ao assalto. Foi maldade. É uma saudade muito grande, é uma dor muito grande”, completou Liliana. Na terça-feira (23/8), a polícia do Rio identificou um dos suspeitos pelo crime, que ocorreu no dia 22 de junho. Após dois meses de investigações, agentes da Delegacia de Homicídios da capital fluminense chegaram à conclusão de que Tiago da Silva Freitas Rosas é o assassino de Bruno, morto com um tiro na cabeça. Tiago tem passagens pela polícia por tráfico de drogas. “O individuo é conhecido como Burgão, atuante no tráfico de drogas dos bairros de Honório Gurgel e Coelho Neto. É um individuo extremamente perigoso”, disse o delegado Alexandre Herdy. O assassino teve a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido. O outro criminoso, que acompanhava Tiago numa moto, ainda não foi identificado. O crime foi registrado por câmeras de segurança em casas da região. O veículo roubado foi encontrado no dia seguinte — queimado — no bairro de Turiaçu, Zona Norte do Rio.









