Deadpool foi o filme mais pirateado do ano
“Deadpool” fechou o ano com um novo recorde. O filme com mais erros de continuidade foi também o mais pirateado de 2016. Segundo um levantamento do site TorrentFreak, o filme do Mercenário Tagarela liderou os downloads ilegais na internet ao longo de 2016. O Top 3, por sinal, é totalmente dominado por super-heróis, com “Batman vs. Superman” e “Capitão América: Guerra Civil” respectivamente em 2º e 3º lugares. “Star Wars: O Despertar da Força” aparece em 4º e mais um filme de super-herói, “X-Men: Apocalipse”, completa o Top 5. Mas o que mais chama a atenção na lista é a inclusão de dois longas considerados fracassos de bilheteria nos EUA: “Warcraft” e “Independence Day: O Ressurgimento”, em 6º e 7º lugares. Entre as séries, já havia sido divulgado anteriormente que “Game of Thrones” manteve a coroa pelo quinto ano consecutivo. Confira abaixo Top 10 dos filmes mais pirateados do ano. 1. Deadpool 2. Batman vs Superman 3. Capitão América: Guerra Civil 4. Star Wars: O Despertar da Força 5. X-Men: Apocalipse 6. Warcraft 7. Independence Day: O Ressurgimento 8. Esquadrão Suicida 9. Procurando Dory 10. O Regresso
Game of Thrones é a série mais pirateada pelo quinto ano seguido
A série “Game of Thrones” foi a série mais baixada ilegalmente em 2016, de acordo com o site Torrentfreak. Já é o quinto ano consecutivo que a atração do canal pago HBO lidera o ranking. “The Walking Dead” também manteve seu 2º lugar, mas houve uma novidade em 3º: “Westworld”, lançamento do HBO em 2016. O Torrentfreak também detectou uma tendência de crescente interesse por vídeos de alta qualidade. Nos últimos anos, muitos “piratas” passaram de cópias de 480p para vídeos com alta resolução de 720p e 1080p, em parte graças à maior disponibilidade de banda larga. Confira abaixo o ranking com as 10 séries mais pirateadas do ano. “Game of Thrones” “The Walking Dead” “Westworld” “The Flash” “Arrow” “The Big Bang Theory” “Vikings” “Lucifer” “Suits” “The Grand Tour”
Criador de Hannibal gostaria de contar a história de O Silêncio dos Inocentes como minissérie
Os fãs de “Hannibal”, não são os únicos que gostaria de ver a série continuar até o período do filme “O Silêncio dos Inocentes”. O criador da atração, Bryan Fuller, ainda planeja reviver a produção, cancelada pela rede americana NBC, como uma minissérie, focando justamente o período visto no filme de 1991. “Acho que a adaptação cinematográfica é um ótimo filme, mas tem muitos detalhes interessantes que podem ser exploradores em uma série de televisão. Espero que consigamos contar essa história”, disse Fuller, durante entrevista para um podcast (Shock Wave). Como séries canceladas tem reaparecido como minisséries na programação das grandes redes americanas, o projeto não é totalmente improvável. Após o final de “Hannibal”, Fuller ajudou a conceber a série “Star Trek: Discovery” e desenvolveu “American Gods”, atrações que estreiam em 2017. Ele também está envolvido num remake da série “Amazing Stories”.
The Walking Dead: Brasil lidera o ranking de pirataria da série
O Brasil foi o país que mais pirateou a estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead”, exibida no último domingo (23/10). De acordo com pesquisa da empresa alemã Tecxipio, especializada em mensurar tráfego na internet, 175 mil brasileiros baixaram ilegalmente o episódio nas primeiras 24 horas após a exibição na TV. O número coloca o Brasil à frente da França, segunda colocada com 153 mil downloads, e dos Estados Unidos, com 150 mil. A exibição simultânea de “The Walking Dead” na TV paga brasileira não impediu o avanço da pirataria. A mesma iniciativa aconteceu em 120 países, com distribuição da Fox. Em todo o mundo, a Tecxipio apurou que foram feitos 600 mil de downloads do episódio nas primeiras 24 horas que se seguiram à sua exibição na TV, num aumento de 5% em relação à estreia da temporada passada (569 mil). Mesmo assim, a série passou longe de derrubar o recorde de “Game of Thrones”, cujo episódio mais popular, o final da 5ª temporada em 2015, rendeu 1,5 milhões de downloads nas primeiras 24 horas.
Quase metade da população brasileira mora em cidades sem cinema
Um relatório divulgado pelo Sindicato da Indústria Audiovisual (SICAV) revelou que o número de salas de cinema no Brasil cresceu 12,2% entre 2013 e 2015, de 2.679 telas para 3.005. Mas o resultado mal pode ser comemorado, porque, apesar do crescimento, 46% dos brasileiros moram em cidades em que não há cinema algum. Os dados fazem parte do estudo Impacto Econômico do Setor Audiovisual Brasileiro, que teve consultoria da Associação de Cinema dos EUA (MPA), entidade que representa os seis maiores estúdios de Hollywood em todo o mundo, e foi revelado no RioMarket, área de negócios do Festival do Rio. “Há uma concentração geográfica das salas de cinema em relativamente poucos estados, portanto, precisa ter mais oferta física para que as pessoas possam consumir também produto audiovisual”, disse o diretor da divisão da associação americana para a America Latina (MPA-AL), Ricardo Castanheira, à Agência Brasil. Entre 2013 e 2015, o número de ingressos vendidos nos cinemas do país também subiu de 149,5 milhões para 173 milhões, o que provocou alta no faturamento de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,4 bilhões. O levantamento aponta ainda que, embora a participação dos filmes nacionais tenha crescido no total de lançamentos, saindo de 26,5% em 2009 para 28,9% em 2015, a renda com a venda de ingressos para as produções nacionais não acompanhou esse crescimento. E o motivo é o que os filmes estrangeiros concentram a maior parte da renda das bilheterias. O diretor da MPA-AL disse que muitos brasileiros ainda não frequentam o cinema por causa do valor dos ingressos, considerado elevado. “O valor médio do ingresso em 2013 corresponde 0,6 da renda mensal per capita do brasileiro. Nos países desenvolvidos, é apenas 0,3. Isso se deve à uma elevada carga tributária que incide sobre o setor audiovisual, que se projeta no preço final do ingresso. Reduzir a carga tributária é um desafio extremamente importante para dar um estímulo e vitalidade maior”, apontou. Apesar destes dados, Castanho conclui, como já é tradicional e piloto automático para a MPA, que o maior culpado pela dificuldade de expansão da indústria cinematográfica no país é a pirataria. Esta simplificação simplesmente não cola mais, já que o próprio relatório aponta a falta de salas, preços elevados e até a ausência completa de cinema em muitas cidades. Falta uma política audiovisual decente no país, que não incentive apenas a produção de filmes que a maioria da população não tem acesso. Uma reação à falta de infra-estrutura cinematográfica pode ser constatada em outra parte do relatório, que diz respeito ao crescimento do mercado dos serviços de Vídeo On Demand (VoD), como a plataforma Netflix. Em um ranking mundial, o Brasil é o 8º país que mais consome este tipo de serviço, com receita estimada em US$ 352,3 milhões em 2016. Superando, por exemplo, o México, com receita estimada em US$ 188,4 milhões, e Argentina (US$ 124,8 milhões). No entanto, o VoD também depende de uma política de expansão das telecomunicações, com ampliação do acesso à internet de banda larga a preços mais baixos e de maior velocidade. Afinal, mesmo somando o VoD, apenas 11% da população têm acesso a serviços audiovisuais no país. Se quase metade da população brasileira mora em cidades em que não existem cinemas, se apenas 11% da população tem acesso a serviços VoD, dá realmente para culpar a pirataria? Ao contrário, apenas a pirataria tem cumprido o serviço de levar filmes à maioria da população do país. E combatê-la, em vez de “resolver o problema”, só tende a agravar a dificuldade de acesso aos produtos audiovisuais para o público brasileiro. Infelizmente, a MPA vê a América Latina como um continente criminoso e busca incentivar táticas de repressão numa guerra frontal contra a pirataria, repetindo o que fez a DEA, em sua guerra ao narcotráfico. Tanto é que seu relatório aponta a existência de mais de 400 websites de pirataria voltados para o mercado brasileiro. Desta lista, 57 recebem mais de 1 milhão de visitas mensais. Então, aí está. Um país com 3 mil salas de cinema tem 1 milhão de visitas mensais em sites de pirataria cinematográfica e a culpa é do crime. Que fácil seria se fosse tão simples. Mas, gente, bora ler o relatório completo. Afinal, pagaram por isso.
Warner lista a si mesma como site pirata
O estúdio Warner Bros surtou em sua caça à pirataria online. O site Torrent Freak encontrou uma lista de endereços, apresentada pela Vobile (empresa caça-piratas) em nome da produtora, que inclui serviços legítimos de streaming e até a própria Warner Bros. como piratas. A lista foi publicada no site da Lumen, que agrega pedidos de retirada de conteúdos online, e encaminhada ao Google para que os sites sejam removidos do serviço de buscas. Além de querer que o Google bloqueie o endereço warnerbrothers.com — oficial do estúdio — , a Warner aponta como piratas os sites que ela própria criou para seus filmes, como “Matrix” e “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, além das plataformas da Amazon e do canal pago europeu Sky, que pagam direitos autorais aos estúdios. Até mesmo links do IMDb — Internet Movie Database —, que trazem apenas informações sobre filmes, como sinopse e elenco, aparecem na lista por suposta infração de direitos autorais. Segundo o Google, a Vobile, empresa contratada pela Warner para esse serviço, já pediu que mais 13 milhões de links fossem retirados de seu índice de pesquisas.
Jason Bourne: Versão 3D do filme está deixando o público doente na China
O filme de ação “Jason Bourne” está fazendo o público chinês passar mal. E no pior sentido. É que a produção foi convertida para 3D no país, visando cobrar ingressos mais caros. Mas não foi filmada para este formato. Contendo muita câmera na mão e correria, as imagens tremidas estão fazendo os chineses sentirem enjoos e tontura durante as sessões. Há relatos escatológicos. O problema está gerando uma revolta contra as produções americanas que estão sendo lançadas exclusivamente em 3D na China. O público chinês reclama que está pagando mais caro para ver filmes com imagens de péssima qualidade, que não foram exibidas da mesma forma nos outros países. No Brasil, por exemplo, todas as cópias de “Jason Bourne” foram projetadas em 2D. “A versão em 3D é um truque. Isso tem acontecido com frequência na China e precisa acabar”, reclamou um internauta chinês nas redes sociais, segundo o site Deadline. Diante das reclamações, o braço chinês da Universal emitiu um comunicado afirmando que está trabalhando para aumentar o circuito 2D do filme nos próximos dias. Segundo as contas do Deadline, um filme em 3D pode ter um faturamento 33% maior do que um filme em 2D na China. Em apenas dois dias, “Jason Bourne” faturou US$ 18,7 milhões por lá, o melhor resultado entre os quatro títulos da franquia de ação. Mas a preferência pelo 3D tem outra motivação além da ganância. Vale lembrar que a pirataria é um fenômeno disseminado na China, e os filmes no formato não podem ser pirateados por câmeras de celulares.
Blu-ray de Star Wars: O Despertar da Força vira hit pirata duas semanas antes de chegar nas lojas
O blu-ray de “Star Wars: O Despertar da Força” vazou na internet e já virou sucesso, duas semanas antes de chegar nas lojas dos EUA. Em 12 horas, 250 mil pessoas baixaram o arquivo. Os dados são do site TorrentFreak, especializado em notícias sobre pirataria online. Na programação da Disney, o blu-ray só chegaria às lojas americanas no dia 5 de abril. Mas quatro grupos distintos da “cena” pirata já disponibilizam o filme, incluindo entre os arquivos para download uma foto do disco oficial, como prova da fonte usada para as cópias. Com isso, os piratas pularam uma “etapa” de seu processo tradicional, indo das gravações feitas com câmeras de celulares nos cinemas, de baixíssima qualidade, para a imagem topo de linha, sem passar pela fase de cópia de versão lançada na internet. Isto se deve ao fato de Disney ainda não ter oferecido acesso online ao filme, cuja estreia em serviços VOD só acontecerá no dia 1 de abril. Por enquanto, os blu-ray da internet não disponibilizaram o material extra, exclusivo dos lançamentos físicos, mas a Disney tem feito isso por iniciativa própria, divulgado para diversos sites algumas imagens e cenas deletadas da produção. Maior bilheteria de todos os tempos nos EUA, com US$ 933 milhões arrecadados no mercado doméstico, e terceira maior bilheteria mundial da História, com um total de US$ 2 bilhões, “Star Wars: O Despertar da Força” terá sequência nos cinemas em 2017, com o lançamento de “Star Wars: Episódio VIII”, que já está sendo filmado.
Produtora acusa pirataria pelo cancelamento da série Hannibal
A produtora Martha De Laurentiis acusou a pirataria de ter sido responsável pelo cancelamento da ótima série “Hannibal”, inspirada na criação do escritor Thomas Harris, o psicopata Hannibal Lecter. O desabafo aconteceu por meio de uma carta enviada ao site The Hill. “Quando a NBC optou por não renovar ‘Hannibal’ para uma 4ª temporada, não foi difícil ligar isso ao fato de que ela foi a 5ª série mais baixada ilegalmente no ano de 2013. E quando um terço da audiência vem de sites piratas, apesar de cada episódio estar disponível para download legítimo no dia seguinte à exibição, você não precisa de um cálculo complexo para entender a situação”, escreveu a produtora na sua carta. Filha do lendário Dino De Laurentiis, produtor de “Barbarella” (1968) e “King Kong” (1976), além das versões cinematográficas de “Hannibal” (2001) e “Dragão Vermelho” (2002), Martha De Laurentiss conclui: “Os piratas mataram ‘Hannibal’? Com mais de 2 milhões de espectadores vendo nosso seriado ilegalmente, é difícil não pensar que eles foram pelo menos em parte responsáveis por centenas de pessoas perdendo os empregos e milhões de pessoas, que o assistiam de forma legítima, sendo privadas do show”. Apesar do sucesso de crítica e do grande elenco, que incluía Laurence Fishburne, Hugh Dancy e Gillian Anderson, além de Mads Mikkelsen no papel-título, os índices de audiência da série nunca foram considerados altos, inviabilizando sua produção. Em todo caso, “Hannibal” teve uma trajetória que pode ser considerada vitoriosa, graças ao nível de excelência de sua produção e por ter encerrado sua trama, concluída na véspera da história celebrada nos cinemas pelo filme “O Silêncio dos Inocentes” (1991).
Os Oito Odiados: Novo filme de Quentin Tarantino tem estreia antecipada no Brasil
Com o vazamento na internet de “Os Oito Odiados”, a Diamond Films decidiu antecipar a estreia do novo filme de Quentin Tarantino no Brasil. Ele vai chegar aos cinemas uma semana mais cedo, a partir de sexta-feira, dia 1 de janeiro. A distribuição prevê um lançamento em 200 cinemas, o dobro do circuito de sua estreia limitada nos EUA. Mesmo assim, a Diamond está chamando este adiantamento de “pré-estreia”, mantendo a data original, de 7 de janeiro, para uma ampliação no circuito. Pode ser uma questão contratual, mas é o mesmo que chamar falta d’água de estresse hídrico. Palavras não alteram o significado dos fatos. No caso, uma estreia em 7% de todas as salas disponíveis no país. A verdade é que a distribuidora não conseguiria lançar “Os Oito Odiados” em mais cinemas nem se quisesse. Afinal, o final do ano conseguiu a façanha de distribuir mais filmes do que a capacidade do circuito. Tanto é assim que apenas duas estreias limitadas estavam previstas para esta semana – o filme francês “A Marcha” e a coprodução europeia “Que Viva Eisenstein! – 10 Dias que Abalaram o México”. A Diamond já havia investido em trazer o cineasta Quentin Tarantino e o ator Tim Roth ao Brasil em novembro, antecipando a divulgação do longa.
Interestelar e Game of Thrones foram o filme e a série mais pirateados de 2015
Os sites Torrent Freak e Excipio divulgaram suas listas de séries e filmes mais pirateados na internet em 2015. E, entre as produções televisivas, deu “Game of Thrones” pelo quarto ano consecutivo, como campeão da pirataria. Foram ao todo 14,4 milhões downloads ilegais da série em 2015, subindo em mais de 60% a quantidade de episódios baixados em relação ao ano passado, quando liderou o ranking com 8,1 milhões downloads ilegais. A segunda série mais pirateada em 2015 foi “The Walking Dead”, com 6,9 milhões downloads, seguida por “The Big Bang Theory”, com 4,4 milhões. A seleção também destaca que não houve distinção entre atrações da TV paga e aberta entre os consumidores de episódios piratas. De fato, o Top 10 foi dividido igualmente entre os dois segmentos, com cinco representantes das grandes redes americanas e cinco dos canais fechados. A pirataria, porém, é muito mais exacerbada em relação ao cinema. Os números do campeão de 2015, a sci-fi “Interestelar”, dirigida por Christopher Nolan, impressionam: cerca de 47 milhões downloads ilegais. Considerando o preço do ingresso de cinema cobrado nos EUA, isso representaria em torno de US$ 366 milhões de bilheteria não computada. “Interestelar” rendeu US$ 188 milhões nas bilheterias dos EUA e US$ 487 milhões no mercado internacional. Na segunda posição ficou “Velozes e Furiosos 7”, com quase 45 milhões de downloads ilegais, seguido por “Vingadores: Era de Ultron”, com 41,5 milhões. Na lista dos dez filmes mais pirateados neste ano também aparecem “Jurassic World”, “Mad Max: Estrada da Fúria”, “Sniper Americano”, “Cinquenta Tons de Cinza”, “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”, “O Exterminador do Futuro: Gênesis” e “Kingsman – Serviço Secreto”. Destes todos, apenas o novo “O Exterminador do Futuro” fracassou nas bilheterias. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir o Top 10 de séries e filmes mais pirateados em 2015″ state=”closed”] Os campeões da pirataria em 2015 Séries Game of Thrones – 14,4 milhões de downloads The Walking Dead – 6,9 milhões de downloads The Big Bang Theory – 4,4 milhões de downloads Arrow – 3,9 milhões de downloads The Flash – 3,6 milhões de downloads Mr. Robot – 3,5 milhões de downloads Vikings – 3,3 milhões de downloads Supergirl – 3 milhões de downloads The Blacklist – 2,9 milhões de downloads Suits – 2,6 milhões de downloads Filmes Interstellar – 46,7 milhões de downloads Velozes e Furiosos 7 – 44,7 milhões de downloads Vingadores – Era de Ultron – 41,5 milhões de downloads Jurassic World – 36,8 milhões de downloads Mad Max: Estrada da Fúria – 36,4 milhões de downloads Sniper Americano – 33,9 milhões de downloads Cinquenta Tons de Cinza – 32,1 milhões de downloads O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos – 31,5 milhões de downloads O Extermimador do Futuro – Gênesis – 31 milhões de downloads Kingsman – Serviço Secreto – 30,9 milhões de downloads [/symple_toggle]
FBI identifica executivo de Hollywood como origem do vazamento de Os 8 Odiados
A investigação do FBI já identificou a fonte do vazamento do filme “Os 8 Odiados”, que foi disponibilizado em sites piratas antes de sua estreia nos cinemas. Segundo apurou o Hollywood Reporter, o “screener” copiado (DVD enviado para os eleitores dos prêmios da indústria) pertencia a Andrew Kosove, CEO da produtora Alcon Entertainment, que foi indicado ao Oscar 2010 com o filme “Um Sonho Possível”. Kosove é um importante executivo da indústria do entretenimento, que vota em premiações como o Oscar e o PGA Awards (do Sindicato dos Produtores). Por isso, uma cópia de “Os 8 Odiados” foi enviada antecipadamente para que ele avaliasse e pudesse votar no longa entre os melhores do ano. A investigação identificou a marca d’água (que diferencia o destinatário do screener) das cópias piratas como sendo a do DVD de Kosove, e encontrou o protocolo de recebimento da cópia, assinado por um auxiliar de seu escritório. Mas ele alega que nunca recebeu o DVD do filme. “Eu nunca vi este DVD, minhas mãos nunca tocaram nele”, disse o executivo em comunicado, garantindo ser o mais interessado em encontrar a fonte do vazamento. “Nós vamos fazer mais do que cooperar com o FBI. Nós vamos conduzir nossa própria investigação para descobrir o que aconteceu”. No momento, a polícia trabalha com a hipótese de um funcionário ter desviado o DVD, mas também considera importante o fato de Kosove ser produtor do remake “Caçadores de Emoção: Além do Limite”, que estreia nos EUA no mesmo dia de “Os Oito Odiados”. Estima-se que, só no primeiro dia após o vazamento, o novo western de Tarantino tenha sido baixado entre 200 mil e 600 mil vezes, e cópias piratas já podem ser encontradas à venda em camelôs de países tão diferentes quanto a China e o Brasil. Isto inevitavelmente terá repercussão na bilheteria do filme, que tem estreia marcada para sexta (25/12) nos EUA e 7 de janeiro no Brasil. Além de “Os Oito Odiados”, diversos outros filmes vazaram na internet nos últimos dias, a maioria proveniente do mesmo grupo de hackers, Hive-CM8. Ainda não se sabe se outros screeners de Kosove também serviram de base para essas cópias piratas. A proliferação de serviços de compartilhamento de arquivos faz com que cada vez mais screeners vazem em Hollywood, a ponto de a Associação Americana de Filmes (MPA, na sigla em inglês) ter proibido os estúdios de enviarem cópias em DVD de filmes inéditos, durante a temporada de premiações. Mas isto foi em 2003. Como alguns estúdios quiseram tirar vantagem dessa política, enviando screeners assim mesmo, a determinação acabou sendo ignorada por todos. Os vazamentos chegaram a tal ponto que, em 2004, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood decidiu expulsar o ator de “O Poderoso Chefão” Carmine Caridi, então com 70 anos, depois de ele admitir que mandou seus screeners para um amigo assistir em Chicago. Os filmes acabaram pirateados e rastreados de volta para Caridi. Seu amigo foi preso por violação de direitos autorais.











