George Gerdes (1948 – 2021)
O cantor e ator americano George Gerdes, que teve papéis em várias séries e filmes como “Amistad” e “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, morreu na última sexta (1/1) aos 72 anos. A notícia foi confirmada nesta segunda pela companheira de Gerdes, Julia Johns, que revelou que o ator havia sofrido um aneurisma cerebral na véspera do ano novo. Gerdes começou carreira como cantor e compositor no início dos anos 1970, adotando o estilo folk pop que estava em voga na época. Embora seus primeiros discos não tenham gerado muito sucesso, ganharam a admiração da artista Joni Mitchell, que era fã declarada. Ele teve mais sorte como ator, após começar a aparecer em filmes entre os anos 1980 e 1990, como “Os Trapaceiros da Loto” (1987, com Michael Keaton), “Jacknife” (1989, com Robert De Niro), “Mulher Solteira Procura” (1992, com Jennifer Jason Leigh), “Boiling Point: Em Ponto de Bala” (1993, com Wesley Snipes), “Amistad” (1997, de Steven Spielberg) e “Morcegos” (1999, com Lou Diamond Phillips). Seus últimos filmes foram a aventura “Mar de Fogo” (2004, com Viggo Mortensen), comédia “Dizem por Aí…” (2005, com Jennifer Aniston), o remake americano do suspense “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011, de David Fincher) e a sci-fi indie “The 11th Green” (lançada em janeiro de 2020), em que interpretou o antigo presidente dos EUA Dwight Eisenhower. Entre suas participações televisivas, ele ainda destacou-se como um vigilante em episódio de “Seinfeld” de 1992, um pastor em episódio de “Arquivo X” de 1994, e um analista em “Alias”, em 2004, além de aparecer em “Arquivo Morto” (Cold Case), “Plantão Médico” (ER), “Mentes Criminosas” (Criminal Minds), “NCIS”, “Lost”, “True Blood”, “Bones”, “Castle”, “Dexter”, “Bosch” e em episódios de 2020 de “Grey’s Anatomy” e “Perry Mason”.
Perry Mason é renovada para 2ª temporada
Apresentada originalmente como uma minissérie, “Perry Mason” agradou tanto que vai virar série anual. O canal pago americano HBO anunciou ter renovado a atração estrelada por Matthew Rhys para uma 2ª temporada. A produção teve uma estreia promissora no mês passado, atraindo 1,7 milhões de telespectadores nos EUA. Os números foram maiores que os da estreia da incensada “Watchmen”, vista por 1,5 milhões de americanos após uma campanha de marketing significativamente mais intensa. “Foi uma jornada emocionante trabalhar com a equipe imensamente talentosa por trás de ‘Perry Mason'”, disse Francesca Orsi, vice-presidente executiva de programação da HBO, em comunicado. “Os telespectadores gostaram de ser transportados de volta no tempo para a Los Angeles da década de 1930 e estamos felizes em receber o programa de volta para uma 2ª temporada.” O maior diferencial do reboot é justamente sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros do personagem, criado por Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, seguiu-se de 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas porque Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último episódio da série clássica, em 1966. Com isso, a maioria do público acabou esquecendo que o personagem surgiu como detetive na época da Lei Seca e dos gângsteres de chapéu e metralhadora. Mas é esta encenação original que a nova série retoma. O revival de “Perry Mason” foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., que chegou a considerar uma adaptação cinematográfica. Além de Rhys, o elenco destaca a vencedora do Emmy Tatiana Maslany (“Orphan Black”) e o vencedor do Emmy John Lithgow (“The Crown”), além de Chris Chalk (o Lucius Fox de “Gotham”), Juliet Rylance (“McMafia”), Madeline Zima (“Californication”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Robert Patrick (“O Exterminador do Futuro 2”) e outros. Dirigida e coproduzida pelo também vencedor do Emmy Tim Van Patten (“Boardwalk Empire”), a 1ª Temporada de 8 episódios de “Perry Mason” segue no ar, com seu encerramento marcado para 9 de agosto.
Perry Mason volta aos anos 1930 em novo trailer do reboot da HBO
A HBO divulgou um pôster e o novo trailer de “Perry Mason”, que traz o advogado mais famoso da ficção de volta à TV, com Matthew Rhys (vencedor do Emmy por “The Americans”) no papel-título. A prévia mostra Mason nos anos 1930 e antes de se tornar o tal advogado famoso, como detetive que investiga um sequestro sórdido envolvendo políticos e religiosos. O clima é totalmente noir. Com oito episódios, a série limitada recontextualiza Perry Mason em seus primeiros anos de atividade como investigador particular durante o pós-guerra em Los Angeles. O maior diferencial do reboot é justamente sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros do personagem, criado por Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros -os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, exibida entre 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas porque Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último episódio da série clássica, em 1966. Com isso, a maioria do público acabou esquecendo que o personagem surgiu na época da Lei Seca e dos gângsteres de chapéu e metralhadora. Mas é esta encenação original que a nova série retoma. O revival de “Perry Mason” foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., que chegou a considerar uma adaptação cinematográfica. Além de Rhys, o elenco destaca a vencedora do Emmy Tatiana Maslany (“Orphan Black”) e o vencedor do Emmy John Lithgow (“The Crown”), além de Chris Chalk (o Lucius Fox de “Gotham”), Juliet Rylance (“McMafia”), Madeline Zima (“Californication”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Robert Patrick (“O Exterminador do Futuro 2”) e outros. Dirigida e coproduzida pelo também vencedor do Emmy Tim Van Patten (“Boardwalk Empire”), “Perry Mason” será lançada em 21 de junho.
Perry Mason: Matthew Rhys vira o advogado mais famoso da TV no primeiro trailer do revival
A HBO divulgou o primeiro trailer de “Perry Mason”, que traz o advogado mais famoso da ficção de volta à TV, com Matthew Rhys (vencedor do Emmy por “The Americans”) no papel-título. A prévia estabelece o tom da nova versão, reimaginada como uma série de época, com forte clima noir e visual cinematográfico. O maior diferencial do novo “Perry Mason é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros do personagem, criado por Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – como os sete longas de “Perry Mason”, lançados entre 1934 e 1940, e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, exibida entre 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas porque Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último episódio da série clássica, em 1966. Como os produtores mantiveram “Perry Mason” na TV, com telefilmes estrelados por Burr, até os anos 1990, a maioria do público acabou esquecendo que o personagem surgiu na época da Lei Seca e dos gângsteres de chapéu e metralhadora. Mas é esta encenação original que a nova série retoma. O revival de “Perry Mason” foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., que chegou a considerar uma adaptação cinematográfica. A direção da estreia é assinada por Timothy Van Patten, que também foi responsável pelo primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Além de Matthew Rhys no papel-título, o elenco também conta com John Lithgow (vencedor do Emmy pelo papel de Winston Churchill na série “The Crown”), Tatiana Maslany (vencedora do Emmy como protagonista de “Orphan Black”), Chris Chalk (o Lucius Fox de “Gotham”), Juliet Rylance (“McMafia”), Madeline Zima (“Californication”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Robert Patrick (“O Exterminador do Futuro 2”) e outros. A estreia está marcada para 21 de junho.
Joan Staley (1940 – 2019)
A atriz Joan Staley, que estrelou a série clássica “77 Sunset Strip” e namorou Elvis Presley no cinema, morreu no domingo passado (24/11), aos 79 anos. Nascida Joan McConchie, ela foi uma violinista talentosa na infância, o que lhe rendeu seu primeiro papel no cinema, uma figuração como violinista prodígio em “A Valsa do Imperador” (1948), aos oito anos de idade. A pequena participação chamou atenção dos produtores de TV, que a convidaram a aparecer em vários programas de variedades. Mas, ao fazer 18 anos, decidiu trocar de carreira, abandonando a música pela atuação – além de posar para a revista Playboy como “Miss Novembro”. Em 1958, ela fez sua primeira de quatro participações na série “Perry Mason”, seguida por pequenos papéis em várias séries de TV da época, como “Laramie”, “Os Intocáveis”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia”, e ainda menores em alguns filmes famosos, entre eles três produções estreladas por Dean Martin – o musical “Essa Loira Vale um Milhão” (1960), a versão original de “Onze Homens e um Segredo” (1960), também com Frank Sinatra, e a comédia “A Dama da Madrugada” (1961). Ela ainda foi uma das moradoras da irmandade universitária que contratou Jerry Lewis como zelador em “O Terror das Mulheres” (1961) e figurou nos clássicos absolutos “Bonequinha de Luxo” (1961), com Audrey Heburn, e “Círculo do Medo” (1962), com Robert Mitchum. Mas os papéis só começaram a se tornar relevantes após ela entrar em “77 Sunset Strip”, em 1963, como nova secretária da agência dos detetives televisivos. Curiosamente, ela já tinha figurado na série, antes de ser integrada na 6ª e última temporada. Foi nessa época que Elvis cruzou sua vida. Assim que a série acabou, Joan participou de dois filmes do roqueiro, “Com Caipira Não se Brinca” e “Carrossel de Emoções”, ambos lançados em 1964. E acabou se destacando no segundo, como a namorada negligenciada do cantor, que chega a lhe dar um tapa na cara. Depois disso, estrelou seus primeiros filmes como protagonista feminina: a comédia “O Fantasma e o Covarde” (1966), ao lado do humorista Don Knotts, e o western “Matar ou Cair” (1966), com o mocinho Audie Murphy. Infelizmente, uma queda de cavalo nas filmagens do derradeiro lhe deixou com uma lesão nas costas, que encurtou sua carreira. Joan Staley não fez mais filmes, mas estrelou os 32 capítulos da série de comédia “Broadside”, spin-off de “A Marinha de McHale” centrada em uma unidade de marinheiras – como a sargento Roberta Love – , e teve papéis de destaque em episódios duplos das séries “Batman” e “Missão: Impossível”, antes de sumir das telas no final dos anos 1960, por ocasião de seu segundo casamento – com um executivo da gravadora MCA-Universal. Após longo hiato, voltou a ser vista num episódio de “Dallas”, seu último papel em 1982.
Matthew Rhys aparece como Perry Mason na primeira foto do reboot da série clássica
A HBO divulgou a primeira foto de “Perry Mason”, reboot da série clássica da TV, que traz o ator Matthew Rhys (protagonista de “The Americans”) no papel-título. A imagem registra Rhys de chapéu, acessório típico de filme noir, ao lado de um carro antigo, confirmando que a produção é um drama de época. O maior diferencial do novo “Perry Mason é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros do personagem, criado por Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – como os sete longas de “Perry Mason”, lançados entre 1934 e 1940, e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, exibida entre 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas porque Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último episódio da série clássica, em 1966. Como os produtores mantiveram “Perry Mason” na TV, com telefilmes estrelados por Burr, até os anos 1990, a maioria do público acabou esquecendo que o personagem surgiu na época da Lei Seca e dos gângsteres de chapéu e metralhadora. Mas é esta encenação original que a nova série retoma. O revival de “Perry Mason” foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., que chegou a considerar uma adaptação cinematográfica. A direção da estreia é assinada por Timothy Van Patten, que também foi responsável pelo primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. O elenco também conta com John Lithgow (vencedor do Emmy pelo papel de Winston Churchill na série “The Crown”), Tatiana Maslany (vencedora do Emmy como protagonista de “Orphan Black”), Chris Chalk (o Lucius Fox de “Gotham”), Juliet Rylance (“McMafia”), Madeline Zima (“Californication”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Robert Patrick (“O Exterminador do Futuro 2”) e outros. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.
John Lithgow entra na nova versão da série Perry Mason
O ator John Lithgow, vencedor do Emmy por seu papel como Winston Churchill na série “The Crown”, entrou no elenco da nova versão da série clássica “Perry Mason”, produzida por Robert Downey Jr. (“Os Vingadores”) para a HBO. Ele se junta a outros dois vencedores do Emmy, Matthew Rhys (protagonista de “The Americans”), que vive o célebre advogado do título, e Tatiana Maslany (protagonista de “Orphan Black”), intérprete da Irmã Alice, uma freira que prega pelo rádio. Lithgow interpretará Elias Birchard “EB” Jonathan, descrito como um advogado no ponto mais baixo de sua carreira e um empregado semi-regular de Mason. Mentor e figura paterna para Mason, EB começa a série recebendo o tipo de caso que ele não vê há anos: uma investigação de alto nível envolvendo um caso de sequestro infantil. Personagem literário do escritor Erle Stanley Gardner, “Perry Mason” já rendeu sete filmes, entre 1934 e 1940, e uma série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr. Originalmente exibida entre 1957 e 1966, a produção televisiva fez tanto sucesso que continuou a render telefilmes até os anos 1990. A maior diferença da nova versão para as anteriores é que ela apresentará “Perry Mason” como um drama de época passado nos anos 1930, época dos primeiros livros de Gardner. O projeto foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr. e sua esposa Susan Downey, que adquiriram os direitos do personagem e chegaram a considerar uma adaptação cinematográfica. A série terá direção de Timothy Van Patten, que assinou o primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.
Estrela de Orphan Black entra na nova versão da série Perry Mason
A atriz Tatiana Maslany, vencedora do Emmy como protagonista de “Orphan Black”, juntou-se ao elenco da nova versão da série clássica “Perry Mason”, produzida por Robert Downey Jr. (“Os Vingadores”) para a HBO. Maslany interpretará a Irmã Alice, a líder da Assembleia Radiante de Deus, que prega na cidade de Los Angeles e também pelo rádio, onde é ouvida por todo o país. Ela se junta a outro vencedor do Emmy, o ator Matthew Rhys, protagonista de “The Americans”. Apesar da fama da série clássica, a nova versão será baseada nos livros do escritor Erle Stanley Gardner, iniciada em 1933 e que rendeu mais de 80 publicações sobre os casos do advogado do título. O personagem já rendeu sete filmes, entre 1934 e 1940 – quatro deles com interpretação de Warren William. Mas foi na TV que se tornou verdadeiramente popular, na série clássica estrelada por Raymond Burr entre 1957 e 1966, que marcou época como a primeira produção televisiva semanal realizada em Hollywood – até então, filmes eram feitos em Hollywood e séries em Nova York. A produção também criou uma fórmula replicada à exaustação nas produções jurídicas que se seguiram. Geralmente, os episódios terminavam com uma reviravolta. Sempre que Mason estava prestes a perder a causa que defendia, surgia uma testemunha ou uma prova definitiva que inocentava os acusados. Além do veredito quase sempre favorável, a série também mostrava interrogatórios intrigantes, e no final o culpado era aquele de quem menos se poderia suspeitar. Mas a nova versão vai voltar ao começo dessa trajetória, materializando-se como um drama de época, passado nos anos 1930, época dos romances originais de Erle Stanley Gardner. O projeto foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr. e sua esposa Susan Downey, que adquiriram os direitos do personagem e chegaram a considerar uma adaptação cinematográfica. A série terá direção de Timothy Van Patten, que assinou o primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.
Matthew Rhys vai estrelar remake da série clássica Perry Mason na HBO
A HBO aprovou a produção do remake da série clássica “Perry Mason”, que será estrelado por Matthew Rhys, vencedor do Emmy 2018 por “The Americans”. Perry Mason é um dos advogados criminais mais famosos da ficção, originalmente criado pelo escritor Erle Stanley Gardner numa franquia literária, iniciada em 1933 e que rendeu mais de 80 livros, cujas histórias giram em torno de um julgamento de tribunal, em que Mason precisa provar a inocência de seu cliente. O personagem também rendeu sete filmes, entre 1934 e 1940 – quatro deles com interpretação de Warren William. Mas foi na TV que se tornou verdadeiramente popular, na série clássica estrelada por Raymond Burr entre 1957 e 1966, que marcou época como a primeira produção televisiva semanal realizada em Hollywood – até então, filmes eram feitos em Hollywood e séries em Nova York. A produção também criou uma fórmula replicada à exaustação nas produções jurídicas que se seguiram. Geralmente, os episódios terminavam com uma reviravolta. Sempre que Mason estava prestes a perder a causa que defendia, surgia uma testemunha ou uma prova definitiva que inocentava os acusados. Além do veredito quase sempre favorável, a série também mostrava interrogatórios intrigantes, e no final o culpado era aquele de quem menos se poderia suspeitar. A série venceu três Emmys, dois de Melhor Ator para Raymond Burr e um de Melhor Atriz para Barbara Hale, que vivia Della Street, a secretária do advogado. A dupla era tão identificada com seus papéis que a primeira tentativa de emplacar um remake da série (“The New Adventures of Perry Mason”) com outro elenco fracassou clamorosamente em 1973, durando só 15 episódios. Mas quando os produtores resolveram realizar um telefilme com os dois atores reprisando seus papéis em 1985, foi um sucesso tão grande que deu origem a um revival, na forma de vários filmes de TV consecutivos, ao longo de uma década inteira – produção que durou dois anos a mais que o próprio Raymond Burr, morto em 1993. O remake vai voltar ao começo da carreira do advogado, retomando uma característica marcante do personagem: ele só atende clientes que considera verdadeiramente inocentes. E para se diferenciar totalmente da série clássica, não terá encenação contemporânea. A produção será um drama de época, passado nos anos 1930, época dos romances originais de Erle Stanley Gardner. O projeto foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr. (“Vingadores: Guerra Infinita”) e sua esposa Susan Downey, que adquiriram os direitos do personagem e chegaram a considerar uma adaptação cinematográfica. A série terá direção de Timothy Van Patten, que assinou o primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.
Barbara Hale (1922 – 2017)
Morreu Barbara Hale, atriz da série “Perry Mason” e par romântico, no cinema, de alguns dos principais astros de Hollywood. Ela tinha 94 anos e faleceu na quinta (26/1) em sua casa, em Sherman Oaks, na California. Hale começou a carreira como modelo nos anos 1940, o que levou a um contrato para filmar produções do estúdio RKO, a partir de 1943. Diz a lenda que ela ouviu um diretor de casting fazer uma ligação desesperada em busca de uma substituta para uma atriz que estava doente, e foi assim que estrelou em Hollywood. “Claro que aumentaram a história, porque não era um papel importante e eu tinha só uma frase”, ela contou, anos depois. Mas esse começo modesto não demorou a colocá-la ao lado dos grandes astros da época, como Frank Sinatra (“A Lua a Seu Alcance”, 1943), Robert Mitchum (“A Oeste de Pecos”, 1945), Robert Young (“A Dama da Sorte”, 1946, e “Três é Demais”, 1949), Robert Ryan (“O Menino dos Cabelos Verdes”, 1948) e James Stewart (“Radiomania”, 1950). Os papéis românticos foram diminuindo com o passar dos anos, levando-a a explorar outras vertentes, o que lhe rendeu protagonismo num par de clássicos do cinema noir – “Ninguém Crê em Mim” (1949), de Ted Tetzlaff, e “Alma em Sombras” (1949), de Richard Fleischer – , mas principalmente em diversos westerns B, em que fez par com cowboys clássicos de Hollywood, como Broderick Crawford (“O Sabre e a Flecha”, 1953), Randolph Scott (“O Fantasma do General Custer”, 1956), Joel McCrea (“Na Sombra do Disfarce”, 1953, e “Quando as Pistolas Decidem”, 1957), Jock Mahoney (“Nos Degraus da Glória”, 1957) e até Rock Hudson (“Seminole”, 1953). Ela adorava westerns, porque foi no primeiro que estrelou que conheceu seu futuro marido, o ator Bill Williams, coadjuvante de “A Oeste de Pecos” (1945). Ela aceitou o convite do rapaz para tomar um café e um ano depois já estavam casados. O pai de seus três filhos também foi responsável por demonstrar que fazer séries de TV podia ser prazeroso. Após uma longa carreira cinematográfica, Bill Williams estrelou com sucesso a série “As Aventuras de Kit Carson”, que rendeu mais de 100 episódios entre 1951 e 1955. Em 1957, Hale se juntou ao elenco de “Perry Mason”, uma das séries jurídicas mais influentes da história da TV, no papel de Della Street, a secretária do protagonista interpretado por Raymond Burr. Ela era responsável por alguns insights importantes na resolução dos casos da semana, invariavelmente resolvidos num tribunal. “Quando começamos, ainda havia poucas mulheres na TV retratadas como profissionais, pois eram quase todas donas de casa”, disse Hale, numa entrevista dos anos 1990, sobre o revival da série, “Eu também gostava que ela fosse independente a ponto de não ser casada, porque meu marido, Bill, não precisava me ver casada com outro homem, e nossos filhos não tinham que me ver cuidando de outras crianças”. Pelo papel, Barbara Hale venceu o Emmy como Melhor Atriz Coadjuvante de Série Dramática de 1959. Mas ela participou da série até 1966, aparecendo em todos os 271 episódios produzidos de suas impressionantes nove temporadas. Após o fim de “Perry Manson”, a atriz fez participações em algumas séries, inclusive “Têmpera de Aço”, a nova atração do ator Raymond Burr, e coestrelou o longa “Aeroporto” (1970), como a esposa do piloto vivido por Dean Martin. A produção, que incluía um terrorista a bordo de uma aeronave, gerou um frenesi tão grande que acabou responsável pela tendência dos filmes de desastre. A carreira cinematográfica só incluiu mais um filme relevante, “Amargo Reencontro” (1978), de John Millius, sobre surfistas, em que viveu a mãe de seu filho na vida real, William Katt. Por sinal, ela também fez uma participação num episódio da série que popularizou o filho, “Super-Herói Americano”, em 1982, e ainda atuou ao lado do marido no telefilme “Meu Amigo Lobo” (1976), da Disney. Enquanto isso, “Perry Mason” continuava a ser reprisada com sucesso em diversas estações americanas. A rede CBS tinha tentado se aproveitar disso ao lançar “The New Perry Mason”, uma série com outro elenco nos anos 1970, mas o público não aceitou Monte Markham como Perry Mason e Sharon Acker como Della Street. A novidade foi tão mal recebida que não passou dos 15 episódios. Curiosos para ver como o público reagiria à volta do elenco original, os produtores convidaram Burr e Hale a retomarem seus papéis num telefilme, que foi lançado com toda a pompa como “O Retorno de Perry Mason” em 1985. A produção bateu recorde de audiência. A repercussão foi tanta, que novos telefilmes foram encomendados, num total de 30, rendendo mais uma década de casos resolvidos. Nem a morte de Raymond Burr, em 1993, interrompeu a produção, mas deixou Della Street, a personagem de Hale, como a única que participou de todos casos originais de “Perry Mason”. Notadamente, o último telefilme, exibido em 1995, foi também o último trabalho da carreira da atriz.
Robert Downey Jr. vai estrelar nova série do criador de True Detective
Um dos atores mais bem pagos do cinema vai estrelar uma nova série de TV. Segundo o site The Hollywood Reporter, Robert Downey Jr. se juntou a Nic Pizzolatto, criador da série “True Detective”, para estrelar e produzir uma nova atração para o canal pago HBO. O projeto está sendo mantido em sigilo, mas há alguns anos Downey demonstrou interesse em estrelar um reboot da clássica série jurídica “Perry Mason” (1957–1966). Na ocasião, o projeto estava sendo considerado para o cinema. A HBO não comentou oficialmente a produção. Downey já venceu um Globo de Ouro pela única série de sua carreira, “Ally McBeal”, em 2001.






