Anitta lança novo clipe em favela e sofre patrulhamento nas redes sociais
Anitta fez nova parceria, que ganhou mais um clipe, outra vez passado numa favela. Trata-se de “Muito Calor”, música do porto-riquenho Ozuna, que teve seu vídeo gravado na “cobertura” de frente pro mar do morro do Vidigal. Há também a escadaria da Lapa, o Pão de Açúcar, o Corcovado e as praias, que compõem um cenário de cartão postal colorido para emoldurar as quebradas dos morros, num visual de comercial de favela pra turistas. Além de não trazer nada de novo, o clipe tem menos Anitta que o costume em outras parcerias latinas, como as feitas com Luis Fonsi, J. Balvin, Prince Royce, Sofia Reyes, Natti Natasha, Greeicy, etc. De acordo com a cantora, entre todo seu repertório, “Muito Calor” é a música preferida do novo namorado, o surfista Pedro Scooby. Pois é, Anitta agora também é Fofocalizando. E ela acabou chamando mais atenção que a música mesmo, na usina de intrigas das redes sociais. Seu visual no vídeo, com os cabelos cacheados, virou alvo de protestos e acusações de apropriação cultural. Ela foi enquadrada por usar as madeixas com mais cachos nos clipes que fazem referência às suas origens na favela. “Negra legítima, Wakanda está em festa”, debochou um tuiteiro. “Ih ó, ficou negra de novo. Anitta nem esconde que todo clipe em favela ela tem que se apropriar. Sinceramente, é ridículo. Todos os clipes são iguais, esse looping começou em ‘Vai Malandra’ e até hoje parecem todos a mesma coisa”, escreveu outra. Pois é. Anitta, que jamais seria confundida com uma europeia, não pode parecer negra de acordo com o povo politicamente (bem in)correto das redes sociais. Logo ela, que fotos antigas revelam ter cabelos mais crespos que os do clipe – os cabelos lisos são resultado de produtos químicos e não tem nada a ver com etnia… Este “racismo de esquerda” só contribui para perseguir e isolar os mestiços numa categoria racial do limbo, no país mais miscigenado do mundo. Sugestão de tema que ainda aguarda um bom funk.
Peter Dinklage corrige politicamente corretos que atacaram sua escalação como o anão da Ilha da Fantasia
O ator Peter Dinklage aproveitou uma entrevista com a revista Entertainment Weekly sobre seu novo filme, “My Dinner with Hervé”, para corrigir a desinformação que transformou sua escalação como Hervé Villechaize, o famoso intérprete do anão Tattoo na série “Ilha da Fantasia”, numa polêmica. O astro da série “Game of Thrones” sofreu críticas por ter aceitado viver uma pessoa supostamente asiática na produção da HBO. Mas este patrulhamento politicamente correto é, na verdade, o oposto de correto, porque parte de uma suposição preconceituosa, baseada na aparência física de Villechaize, que teve as feições alteradas pelo nanismo. “A internet é uma coisa incrível e horrorosa. O engraçado é que, no nosso filme, nós abordamos esse tema de não julgar um livro por sua capa. Hervé foi julgado por sua aparência, escalado para filmes e percebido de certa forma”, comentou Dinklage. “Na Wikipédia, está escrito que Hervé era metade filipino. Membros da família dele nunca se importaram em mudar essa informação lá”, continuou o ator. “Por muito tempo, a Wikipédia dizia que o nome da minha filha era ‘Zelig’, e não é. Qualquer um é capaz de colocar uma informação lá”. “Eu entendo completamente que exista a preocupação com o ‘whitewashing’ [prática de escalar atores brancos para papéis ‘de cor’], mas Hervé não era filipino. O nanismo afeta as pessoas de maneiras diferentes. Eu tenho um tipo bem diferente de nanismo do que o de Hervé. Eu conheci membros de sua família, o irmão dele, e Hervé era de origem francesa, alemã e britânica”, explicou. “Eu não sei porque as pessoas acham que ele era filipino. Eles não têm a informação correta. Eu não quero interferir no senso de justiça de ninguém, porque me sinto da mesma forma quando algo assim acontece”, prosseguiu. “Mas o que acontece é que essas pessoas acham que estão fazendo a coisa certa política e moralmente, mas não estão – elas estão presumindo a ascendência de Hervé baseados em sua aparência”. Em “My Dinner with Hervé”, Dinklage interpreta Villechaize em 1993, seu último ano de vida, muito depois do auge de sua fama. O longa reconta um período de três dias que o ator passou com o jornalista Sacha Gervasi (vivido por Jamie Dornan, de “Cinquenta Tons de Cinza”), numa conversa que seria sua última entrevista. Com dificuldades para encontrar emprego após o fim da série clássica, ele se matou dez anos depois do final da “Ilha da Fantasia”, aos 50 anos de idade. O filme é dirigido e escrito pelo próprio Gervasi, que virou cineasta (dirigiu “Hitchcock”, “O Terminal” e outros). A estreia está marcada para 20 de outubro no canal pago HBO nos Estados Unidos, mas a transmissão ainda não foi programada no Brasil.
Patrulha ideológica exagera e critica “língua dos cachorros” no novo filme de Wes Anderson
Toda a mudança de paradigma tende a ser traumática. E se Hollywood ainda está atordoada com as críticas contra o embranquecimento que sempre fez de personagens africanos, asiáticos e árabes, a patrulha ideológica também é capaz de se empolgar demais e cair no ridículo. Lançamento deste fim de semana nos Estados Unidos, “Ilha de Cachorros”, o novo filme de Wes Anderson, está sendo criticado por causa da língua falada pelos cachorros na trama. É sério. O crítico de cinema Justin Chang, do Los Angeles Times, que tem ascendência oriental, foi quem levantou a bola e alguns ativistas que defendem maior representação asiática em Hollywood entraram no jogo reclamando de pênalti no meio do campo. “Ilha de Cachorros” é uma animação em stop-motion, em que Anderson presta homenagem à cultura japonesa, em especial aos filmes de Akira Kurosawa. Curiosamente, inclui em seu elenco Bill Murray e Scarlett Johansson, que estrelaram “Encontros e Desencontros” (2003), passado no Japão e bastante elogiado – embora alguns já tenham visto problemas no olhar americano do filme sobre clichês japoneses. O trabalho de Anderson foi premiado no Festival de Berlim 2018, onde ninguém criou caso. Mas virou polêmica ao chegar aos cinemas americanos, a ponto de gerar acusações de “apropriação cultural” contra o diretor. Algumas opções estéticas do filme renderam controvérsia. O questionamento mais politizado é: Pode um cineasta americano branco fazer um “filme japonês”? Ninguém questionou o mesmo cineasta americano quando ele fez seu “filme europeu”, “O Grande Hotel Budapeste” (2015), premiado com quatro Oscars. Não houve polêmica. Nem rende questionamento o costume de cineastas japoneses, chineses, russos, brasileiros irem a Hollywood dirigir filmes americanos. Não acham controverso. Outro ponto: o fato de “Ilha de Cachorros” se passar no Japão, incluir personagens japoneses e referenciar Kurosawa torna o filme de Anderson uma “apropriação cultural” maior que o “Godzilla” americano ou o filme dos kaiju (que nem traduz a referência) “Círculo de Fogo: A Revolta”, também lançado neste fim de semana? “Transformers” não é apropriação cultural? “Power Rangers” é 100% americano? E os desenhos animados inspirados em animes, como “Os Jovens Titãs em Ação”? Deve-se fingir que não se vive num mundo globalizado, com internet, e voltar à época do Muro de Berlim? Ir mais adiante, odiar a miscigenação e defender culturas puras e o extremismo nacionalista, que originaram o nazismo? Afinal, o que já produziu de original a cultura branca americana? Nem a música country, que é inspirada pelo folk irlandês, sem falar do jazz e do rock, de origens negras. Mas o questionamento troca a lógica pelo surrealismo ao adentrar o debate sobre o idioma falado pelos cachorros. Os ativistas não podem reclamar que Anderson contratou americanos para dublar personagens japoneses, já que 90% dos personagens humanos foram dublados por atores do Japão – e Yoko Ono! Entretanto, os protagonistas do filme são cachorros. E eles foram dublados por americanos. Os humanos falam japonês e os cachorros inglês. E isto virou um problema, porque o destaque dado aos cachorros representaria como os ocidentais se impõem sobre outras culturas. Por conta disso, os bichos deveriam falar… bom, qual é a língua correta para se dublar um cachorro? Auaustraliano, auaustríaco? O fato de Pantera Negra ter feito sucesso como um filme de herói negro dirigido por um cineasta negro e Mulher-Maravilha como um filme de heroína dirigido por uma cineasta mulher tem um lado obscuro, que é a sugestão de que o cinema deveria criar guetos. Nesta lógica politicamente correta, um filme como “Ilha de Cachorros” deveria ser dirigido e estrelado apenas por japoneses – azar de Anderson, que concebeu tudo, por ter nascido no país errado. Deve-se proibir, então, Martin Scorsese de fazer “Silêncio”? “Apocalypse Now” deve ser queimado à Fahrenheit 451, por colocar um coronel americano como líder de um exército asiático? Angelina Jolie seria a pior de todos por só filmar em outras línguas e refletir culturas estrangeiras? No extremo, todos os cineastas que filmaram a vida de Jesus são culpados de apropriação cultural, por não terem nascido em Israel? Quem patrulha não percebe, mas incentiva o oposto do que defende. Aquilo que tem aparência de avanço no microscópio, permitindo maior expressão às minorias, também pode se revelar um enorme atraso no telescópio. Ou seja, o “avanço” politicamente correto embute a tendência, em uma análise reversa, de segregar minorias no seu mundinho – forçar cineastas negros a só filmar filmes de temática negra, por exemplo. Isto é reducionista, impede diferentes pontos de vistas, limita conversações e não deveria ser um ideal almejado. Há um limite sensato, que a prática tende a estabelecer. Marlon Brando de olhinhos puxados é ofensivo. Cachorros que falam inglês, por outro lado, está errado porque… pastores alemães falam alemão? Não.
Jornalista é demitido da Folha após Danilo Gentili mobilizar seguidores contra entrevista
O comediante Danilo Gentili tem aproveitado a divulgação do seu besteirol “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” para bater na tecla de que humor não deve ter limite, além de atacar a patrulha ideológica. Entretanto, na prática acabou demonstrando que seu próprio humor tem limite pequeno, e que ele é na verdade o maior patrulheiro em atividade no país, capaz de mobilizar tropas de patrulheiros-mirins a fazer bullying virtual até sua vítima ser demitida. Gentili não gostou de uma entrevista/crítica publicada na Folha de S. Paulo e usou as redes sociais para mobilizar seus seguidores contra o autor. Como forma de engajamento, ele disponibilizou um vídeo com a íntegra da entrevista para “denunciar” as perguntas. Mas nele já deixa clara sua má vontade, reclamando da reportagem antes dela ser publicada. “Eu acho que você já está com sua matéria pronta independente do que eu dizer”, ele falou, ao ser questionado a respeito de temas que seu filme de fato aborda. Ao publicar o vídeo, o comediante atacou pessoalmente o jornalista Diego Bargas. “Esse cara do vídeo abaixo se chama Diego Bargas, e como pode ver nas imagens que postei aqui nos coments, ele se comporta mais como militante político do que como jornalista isento. Sendo assim, que credibilidade teria um torcedor do PT entrevistando eu, um artista que está literalmente na lista negra do PT?” Nos “coments”, Gentili publicou registros pessoais de Bargas em seu Twitter, derretendo-se por Lula, Fernando Haddad e Dilma, “a honesta”, para demonstrar a má intenção do entrevistador. Neste ato, sua patrulha se assumiu literalmente ideológica. Entretanto, o principal ponto da entrevista não é política, mas o questionamento feito a Gentili e ao diretor Fabrício Bittar sobre uma cena do filme, protagonizada por Fábio Porchat, envolvendo pedofilia. A questão é se pedofilia tem graça. Danilo preferiu não responder cara a cara com o entrevistador, mas o ironizou no post: “Porque o mesmo cara que estava uma semana atrás defendendo a liberdade para todos artistas e que pedofilia é uma coisa e arte é outra, agora teve um surto moral e se mostra inconformado com uma obra artística de ficção, roteirizada, onde nada daquilo aconteceu na vida real? Chego até mesmo a pensar que na verdade ele estaria escandalizado porque retratamos o pedófilo como um vilão, sem relativizar a pedofilia. Seriam os pedófilos uma nova minoria a ser protegida das piadas?” 48 mil pessoas curtiram o ataque no Facebook. E boa parte foi assediar o jornalista, além do próprio jornal, que demitiu Bargas – provavelmente pelas postagens pessoais de simpatia política, escancaradas por Gentili, que vão contra o “Manual de Redação”. Estarrecedor por um lado. Mas por outro, iluminador. Afinal, ilustra como são parecidos os “petistas” que perseguiram Marcos Petrucelli (o caso “Aquarius”) e os “anti-petistas” que agora miraram em Diego Bargas. Ambas as facções compartilham a mesma visão de mundo estilo Facebook, onde se busca eliminar a existência de contrários, procurando um “botão” para bloqueá-los. “A Folha de S.Paulo me demitiu. Não posso entrar em detalhes sobre isso, mas é tudo muito nebuloso”, Bargas escreveu em seu Facebook. “As perguntas eram espinhosas, mas eram perguntas. Era a oportunidade de o Danilo rebatê-las. Como eu poderia ser mais honesto do que questionando-o? Disseram que as perguntas tinham conotação política, mas são as respostas que importam. Fui condenado por fazer perguntas. São tempos sombrios”, completou. Veja abaixo o post de Gentili e um post de Bargas sobre o caso. E leia o texto original publicado no site da Folha. Vale lembrar que, durante a perseguição sofrida por Petrucelli, a Abraccine, dita Associação de Críticos de Cinema do Brasil, omitiu-se e até certo ponto apoiou os ataques de “cineastas petistas” contra o jornalista. Aguardamos agora a posição da entidade nesta escalada de “artistas” contra a “classe” – que evoca uma conhecida poesia de Eduardo Alves da Costa, atribuída a Vladimir Maiakóvski. COMO SE TORNAR O PIOR JORNALISTA DE CINEMA A Folha de SP publicou hoje uma matéria com a manchete "DANILO SE NEGA A FALAR SOBRE PIADA COM PEDOFILIA". Eu gravei essa entrevista. Posto agora na íntegra. O jornalista da Folha foi honesto? Assista e tire suas próprias conclusões. De todo modo faço questão de apontar algumas coisinhas: 1) Esse cara do vídeo abaixo se chama Diego Bargas, e como pode ver nas imagens que postei aqui nos coments, ele se comporta mais como militante político do que como jornalista isento. Sendo assim, que credibilidade teria um torcedor do PT entrevistando eu, um artista que está literalmente na lista negra do PT? 2) Que tipo de jornalista cultural vai conversar sobre um filme de ficção/comédia e não faz uma pergunta sequer sobre direção, roteiro, fotografia, atuação e outros aspectos artísticos e cinematográficos? 3) Porque o mesmo cara que estava uma semana atrás defendendo a liberdade para todos artistas e que pedofilia é uma coisa e arte é outra, agora teve um surto moral e se mostra inconformado com uma obra artística de ficção, roteirizada, onde nada daquilo aconteceu na vida real? Chego até mesmo a pensar que na verdade ele estaria escandalizado porque retratamos o pedófilo como um vilão, sem relativizar a pedofilia. Seriam os pedófilos uma nova minoria a ser protegida das piadas? 4) Ao perguntar em tom de desaprovação se "pode fazer piada com pedófilo e psicopata" o cara que recebe um salário como "especialista de cinema" (uii) demonstra desconhecer momentos clássicos da sétima arte como o hilário piloto de "Apertem os cintos o piloto sumiu" ou o mais recente "Quero matar meu chefe". Isso pra ser breve e ir parando por aqui. Os exemplos são incontáveis. Todo mundo conhece, menos o burrão aí. Aliás dá uma olhadinha nas imagens que postei aqui nos coments. O cara que reprova psicopatas na ficção parece admirá-los bastante na vida real. 5) Infelizmente a melhor parte desse encontro não foi filmada. Após cortarem a entrevista, ele se levantou dando suas bufadinhas e disse "Eu quero dizer que não gosto do filme". Eu respondi: "E eu quero dizer que não me importo nem um pouco com a sua opinião". 6) Se você assistir o que foi respondido e ler a matéria que ele publicou verá que eu tinha razão. Esse cara já tinha a matéria pronta, ignorando o óbvio, que o Fabrício tão pacientemente explicou. Eu, como já conhecia o tipo, nem me dei ao trabalho, pois saquei qual era a dele desde a primeira pergunta. 7) Se um cara como esse não gostou, não recomenda e ainda precisa fazer matéria desonesta é sinal que você deve correr para o cinema hoje mesmo e assistir "Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola". Nos vemos lá! Publicado por Danilo Gentili em Sexta, 13 de outubro de 2017
Japoneses aprovam Scarlett Johansson em A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell
“A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell” foi lançado no Japão na sexta (7/4), e os fãs dos mangás e animes em que o filme se baseia não viram polêmica na escalação de Scarlett Johansson como protagonista da trama. O filme sofreu patrulha ideológica nos EUA por ter uma atriz branca num papel originalmente escrito para uma asiática. Mas os japoneses ouvidos pelo site The Hollywood Reporter disseram que ela foi a melhor escolha e que outra não faria tão bem o papel. “Eu a amei nos Vingadores e queria ver este só porque ela estava nele. Se tivessem feito uma versão japonesa, provavelmente teriam escalada uma ‘idol’ boboca”, disse um fã, referindo-se às girl bands adolescentes do país, que costumam estrelar filmes baseados em mangás. “Ouvi dizer que pessoas nos Estados Unidos queriam uma atriz asiática para interpretá-la. Será que seria bom se ela fosse asiática ou asiática-americana? Honestamente, isso seria pior: alguém de outro país asiático fingindo ser japonês. É menos ofensivo tornar a personagem branca”, disse outro, revelando um lado da discussão que a patrulha ideológica ignorou completamente. Segundo a Paramount, as acusações de embranquecimento do material original teria resultado em críticas negativas e bilheterias abaixo do esperado nos EUA. Além de Scarlett, o público se encantou com os efeitos visuais do filme, considerados muito superiores a qualquer adaptação de mangá e anime já feita no Japão. O único ponto negativo ficou por conta do roteiro, que os fãs da franquia consideraram superficial, tendo em vista as questões filosóficas da trama clássica de Masamune Shirow. “Foram os melhores efeitos visuais que eles poderiam ter feito em uma versão live-action. Mas a história foi um pouco superficial, evitando aprofundar os temas do anime. Mas é uma versão de Hollywood, então é meio isso que é o que se espera”, comentou um espectador. O filme foi cotado com 3,5 estrelas pelo público no site Yahoo Japan Movies: 4 para o visual e 3 para a história.
Patrulha ideológica faz ator de Punho de Ferro sair do Twitter
O ator Finn Jones, que interpreta o papel-título da vindoura série de super-heróis “Punho de Ferro”, sofreu assédio de um patrulheiro ideológico no Twitter por não ser asiático como “deveria ser” o herói. A discussão se estendeu por horas no fim de semana e inspirou o ataque de outros trolls, levando o ator a deletar provisoriamente seu perfil na rede social. A discussão começou quando Jones citou o ator Riz Ahmed (“Rogue One: Uma História Star Wars”), que compartilhou um link de uma palestra sobre a importância da representatividade étnica no cinema. O intérprete de Punho de Ferro acrescentou que “representatividade é importante”. E não demorou para que alguém o confrontasse a respeito da sua própria escalação para o papel na série. Bombardeado, Finn tirou sua conta do ar por 24 horas. Ao retornar, ele deu a seguinte explicação: “Existe um grande benefício de se engajar em conversações nas mídias sociais, especialmente quando se trata de dar voz para questões sociais. Minha intenção original era de amplificar o discurso feito por Riz Ahmed na Câmara dos Comuns do Reino Unido. Foi um discurso muito importante e articulado de representação com o qual eu totalmente concordo. Depois de publicar, eu fui inundado de acusações de pessoas dizendo que eu não tinha permissão de compartilhar a voz dele, baseado na presunção de que nossa série irá ampliar os problemas da má representação racial. Eu abordei isso educadamente, diplomaticamente e tentei servir como ponte para encerrar essa divisão. Eu estou atualmente no meio das gravações [dos ‘Defensores’] e preciso me manter concentrado em trazer este personagem à vida sem julgamento, então eu decidi me retirar do Twitter por um tempo.” O ataque sofrido pelo ator, porém, não faz sentido do ponto de vista dos quadrinhos em que a série se baseia. Nas revistas da Marvel, Danny Rand, a identidade de Punho de Ferro, é um jovem americano loiro, resgatado de um acidente no Himalaia, que treina com monges numa cidade mística para adquirir suas habilidades nas artes marciais e dominar o poder que acaba por batizá-lo. Mas as adaptações de quadrinhos têm tomado liberdades para incluir uma maior diversidade racial, com a justificativa de que isso não era refletido nas publicações originais. O próximo filme do Homem-Aranha, por exemplo, trará diversos atores negros em papéis que eram de brancos nos quadrinhos. Diante disso, chegou a existir um movimento para que Punho de Ferro virasse asiático na série, justificando a mudança com o fato de a etnia do personagem não ser fundamental para a manifestação dos seus poderes e que a história podia soar mais poderosa a partir de uma perspectiva oriental. Afinal, o enredo da trama perpetua alguns estereótipos de Hollywood, destacando um homem branco que treina lutas orientais e se torna melhor do que seus professores asiáticos. A história da série não é essa, mas pouco importa para a polêmica. O fato é que esse questionamento fez o patrulheiro se sentir com autoridade moral para protestar contra a escalação de Jones, atacando o ator por ser loiro como o personagem e não asiático como a série deveria retratá-lo. “Por favor, não faça suposições sobre a nossa série antes de assisti-la. A caracterização de Danny Rand pode ter permanecido fiel ao seu material de origem, mas a nossa série incorpora e comemora atores de todas as origens étnicas”, Jones ainda tentou argumentar. Talvez o patrulheiro nunca tenha aberto uma página de quadrinhos na vida e não saiba que a série introduz a primeira heroína asiática da Marvel, Coleen Wing, vivida por outra atriz de “Game of Thrones”, Jessica Henwick – que, a propósito, é tão inglesa quanto Finn, apesar das feições orientais. E ela é que é a melhor lutadora dos quadrinhos originais. Mas tudo pode ser resumido numa simples questão: por que transformar o herói loiro em oriental, se já há um personagem inteiramente asiático nos quadrinhos da Marvel – Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu? Não faria mais sentido pressionar por uma série para o herói? A trama renderia uma belíssima produção de espionagem e ação internacional, envolvendo inclusive o maior vilão asiático da literatura (ocidental), Fu Manchu. Cadê a campanha pela série do Mestre do Kung Fu? Enquanto ninguém se manifesta com petições a favor do Mestre do Kung Fu, a série do Punho de Ferro estreia em 17 de março na Netflix.
A Vigilante do Amanhã ganha novos comerciais embalados pelo remix da trilha do anime clássica
A Paramount divulgou quatro novos comerciais de “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell” com muitas cenas inéditas embaladas pelo remix da trilha clássica do anime de 1995 (lançado em DVD no Brasil como “O Fantasma do Futuro”). As imagens surgem com mais contexto e contundência ao som de sua música oficial. A trilha original é sublime e pode ser conferida em registro ao vivo aqui. O remix é mais rápido e pulsante, e a edição dos vídeos o intercala com diálogos do filme, tiros e explosões. A música-tema de Kenji Kawai se chama “Making of Cyborg” e o remix é assinado pelo DJ Steve Aoki, americano filho de japoneses – seu pai é o fundador da rede de restaurantes Benihana e sua irmã é a modelo e atriz Devon Aoki (“+Velozes +Furiosos”). Com direção de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e estrelado por Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), o filme estreia em 30 de março no Brasil.
Vídeo destaca trilha de A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell com muitas cenas inéditas
A Paramount divulgou um vídeo de “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell” com muitas cenas inéditas embaladas pelo remix da trilha clássica do anime de 1995. A trilha original é sublime e pode ser conferida em registro ao vivo aqui. O remix é mais rápido e pulsante, e a edição do vídeo o intercala com diálogos do filme, tiros e explosões. A música-tema de Kenji Kawai se chama “Making of Cyborg” e o remix é assinado pelo DJ Steve Aoki, americano filho de japoneses – seu pai é o fundador da rede de restaurantes Benihana e sua irmã é a modelo e atriz Devon Aoki (“+Velozes +Furiosos”). Com direção de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e estrelado por Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), o filme estreia em 30 de março no Brasil.
Scarlett Johansson é A Vigilante do Amanhã em novo comercial legendado
A Paramount divulgou um novo comercial legendado de “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell”. Assim como os anteriores, o vídeo destaca as mesmas cenas e a mesma frase, dita pelo vilão vivido por Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) para a heroína interpretada por Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”). O filme adapta o mangá criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) e também o cultuado anime (longa animado) feito em 1995 por Mamoru Oshii. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Scarlett Johansson surge com o mesmo visual do anime/mangá, mas os produtores batizaram seu papel de Major, sua patente, visando evitar muitas críticas à etnia da atriz, trazidas à tona em meio às queixas de embranquecimento de personagens orientais por Hollywood. Mas não há como ver os vídeos sem pensar imediatamente na origem japonesa de tudo o que é mostrado. O elenco ainda inclui o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”) como o policial Batou, o lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinhos, além de diversos atores orientais no elenco de apoio, como Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”), Yutaka Izumihara (“Invencível”) e Chin Han (“Contágio”). A estreia está marcada para 30 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Scarlett Johansson é cibernética nos comerciais de A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell
A Paramount divulgou dois novos vídeos de “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell”. Um deles é um pôster animado e o outro o comercial exibido durante o Super Bowl, em versões dublada e legendada. Todo o material destaca a mesma frase, dita pelo vilão vivido por Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) para a heroína interpretada por Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”). O filme adapta o mangá criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) e também o cultuado anime (longa animado) feito em 1995 por Mamoru Oshii. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Scarlett Johansson surge com o mesmo visual do anime/mangá, mas os produtores batizaram seu papel de Major, sua patente, visando evitar muitas críticas à etnia da atriz, trazidas à tona em meio às queixas de embranquecimento de personagens orientais por Hollywood. Mas não há como ver os vídeos sem pensar imediatamente na origem japonesa de tudo o que é mostrado. O elenco ainda inclui o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”) como o policial Batou, o lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinhos, além de diversos atores orientais no elenco de apoio, como Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”), Yutaka Izumihara (“Invencível”) e Chin Han (“Contágio”). A estreia está marcada para 30 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Scarlett Johansson vira personagem de mangá em novo pôster de Vigilantes do Amanhã
A Paramount Pictures divulgou um novo pôster estilizado de “Ghost in the Shell”, que trasnforma Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) em personagem de quadrinhos japoneses. Batizado no Brasil como “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell”, o filme adapta o mangá criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”). A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. Apesar de Scarlett Johansson surgir com o mesmo visual do anime/mangá, os produtores batizaram seu papel de Major, sua patente, visando evitar muitas críticas à etnia da atriz, trazidas à tona em meio às queixas de embranquecimento de personagens orientais por Hollywood. O elenco ainda inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) como um terrorista virtual, o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”) como o policial Batou, o lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, chefe da Seção 9, a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinhos, além de diversos atores orientais no elenco de apoio, como Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”), Yutaka Izumihara (“Invencível”) e Chin Han (“Contágio”). A direção é de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a estreia está marcada para 13 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Scarlett Johansson aparece em nova foto de Ghost in the Shell
A Paramount Pictures divulgou uma nova foto de “Ghost in the Shell”, que volta a trazer Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) de arma em punho, com o cabelo escuro e cortado como a personagem dos quadrinhos japoneses em que a trama se baseia. Batizado no Brasil como “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell”, o filme adapta o mangá criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”). A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. Apesar de Scarlett Johansson surgir com o mesmo visual do anime/mangá, os produtores batizaram seu papel de Major, sua patente, visando evitar muitas críticas à etnia da atriz, trazidas à tona em meio às queixas de embranquecimento de personagens orientais por Hollywood. O elenco ainda inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) como um terrorista virtual, o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”) como o policial Batou, o lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinhos, além de diversos atores orientais no elenco de apoio, como Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”), Yutaka Izumihara (“Invencível”) e Chin Han (“Contágio”). A direção é de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a estreia está marcada para 13 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.









