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    Confira 10 filmes novos que chegam ao streaming

    2 de junho de 2023 /

    O drama premiado “Pacificado”, a dramédia provocante “Ela e Eu” e as comédias românticas inéditas “Ricos de Amor 2” e “Um Ano Inesquecível – Verão” emergem como destaques entre as novidades que as plataformas de streaming trazem nesta semana. Os filmes representam a qualidade da produção cinematográfica brasileira recente, demonstrando a versatilidade e a criatividade do cinema nacional. As tramas que abordam, desde o ambiente tenso das favelas até os bastidores coloridos do carnaval carioca, passando pelas superações e o ambientalismo, garantem uma diversidade de experiências e perspectivas para o espectador. A seleção também enfatiza a força feminina. “Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”, na Netflix, e “A Mulher Rei”, na HBO Max, trazem à luz mulheres poderosas e formidáveis, narrando a verdadeira origem da Mulher-Maravilha e a história de uma guerreira amazona da vida real. Confira abaixo outras opções, na lista de filmes que formam o Top 10 dos lançamentos que chegam ao streaming.   | PACIFICADO | STAR+   Coprodução entre Brasil e EUA rodada no Rio de Janeiro, o drama de favela venceu o troféu Concha de Ouro como Melhor Filme do prestigioso Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha. A história gira em torno de uma garota de 13 anos (Cassia Gil) que tenta se reconectar com o pai (Bukassa Kabengele), libertado da prisão no momento turbulento das Olimpíadas do Rio. Enquanto a polícia “pacificadora” batalha para ocupar as favelas ao redor da cidade, a família (que inclui a mãe vivida por Débora Nascimento) precisa navegar entre as forças que ameaçam suas esperanças para o futuro, conforme o pai considera retomar seu lugar no tráfico, atualmente ocupado por um jovem (José Loreto). Além de Melhor Filme, “Pacificado” venceu mais dois troféus no festival espanhol. Bukassa Kabengele, congolês naturalizado brasileiro, foi premiado como Melhor Ator. Ele é conhecido da TV brasileira por atuações em séries como “Carcereiros”, “Os Dias Eram Assim” e até “Malhação”. O outro prêmio foi para Laura Merians Gonçalves, Melhor Direção de Fotografia por seu primeiro longa-metragem, após uma carreira de curtas, séries e clipes de pop islandês (Bjork, Sigur Ros). A direção do longa é do americano Paxton Winters, que assumiu o projeto após se mudar para uma favela na capital carioca. Outro detalhe é que, entre os produtores, destaca-se o nome do cineasta Darren Aronofsky (“Noé”, “Mãe!”, “A Baleia”).   | ELA E EU | STAR+   A dramédia brasileira traz Andréa Beltrão como uma roqueira que desperta depois de 20 anos de coma e descobre que tem uma filha adulta, criada pela atual esposa de seu ex-marido. Seu despertar impacta a todos na família, que precisam absorver seu retorno, enquanto ela reaprende a andar, falar e se relacionar, com o detalhe de permanecer tão desajustada quanto era há duas décadas. Exibido nos festivais do Rio e de Brasília do ano passado com outro título (“Antes Tarde”), a produção é o segundo longa de ficção dirigido por Gustavo Rosa de Moura (“A Canção da Volta”), que já teve um terceiro (“Cora”) exibido no circuito dos festivais nacionais.   | RICOS DE AMOR 2 | NETFLIX   A continuação da comédia romântica de 2020 conta a história de amor entre o riquíssimo Teto (Danilo Mesquita) e a humilde Paula (Giovanna Lancellotti). Dessa vez, a história leva o casal para a Amazônia. Enquanto Paula lida com seu trabalho como médica voluntária, Teto perde um contrato importante e resolve ir atrás da amada para pedi-la em casamento, mas acaba criando conflitos por conta de sua educação de menino mimado. Se no primeiro filme ele mentia que era pobre, agora precisa descobrir como é viver sem as comodidades trazidas pelo dinheiro em meio à floresta. Mas além de aprender lições de vida, também precisará enfrentar os interesses de um poderoso fazendeiro. A direção é de Bruno Garotti, responsável pelo primeiro filme.   | UM ANO INESQUECÍVEL – VERÃO | AMAZON PRIME VIDEO   O primeiro filme de uma antologia temática sobre as quatro estações do ano traz um jovem do interior, que sonha em estudar moda em Paris, mas acaba trabalhando como costureira da escola de samba Portela, após descobrir que uma estilista internacional famosa ajudaria a criar as fantasias para o desfile de carnaval. Ao frequentar os bastidores da escola de samba, a jovem se apaixona por um escultor de alegorias e descobre o universo fascinante do Carnaval – e das comédias românticas. A direção é de Cris D’Amato, que faz sua terceira adaptação de uma obra da escritora Thalita Rebouças – após “É Fada!” (2016) e o recente “Pai em Dobro” (2021). O elenco inclui Lívia Inhudes (“#PartiuFama”), Micael Borges (“Pantanal”), Mariana Rios (“Malhação”) e André Mattos (“A Sogra Perfeita”).   | PROFESSOR MARSTON E AS MULHERES-MARAVILHAS | NETFLIX   O drama de época conta a história real e “secreta” da origem da Mulher-Maravilha. A trama acompanha o psicólogo da Universidade de Harvard, Dr. William Moulton Marston, que inventou o detector de mentiras e criou a Mulher-Maravilha, destacando o período em que precisou defender a super-heroína feminista contra acusações de “perversidade sexual”, ao mesmo tempo em que mantinha um segredo que poderia arruiná-lo. Isto porque a inspiração da personagem foi sua esposa, Elizabeth Marston, e sua amante e ex-aluna Olive Byrne, duas mulheres que também se destacaram na área da psicologia e desafiaram convenções, construindo uma vida a três com Marston, como mães de seus filhos, melhores amigas e parceiras de cama. O filme apresenta o triângulo de forma singela, mesmo diante do potencial escândalo, que só veio à tona décadas após a morte do professor. Estrelado por Luke Evans (“A Bela e a Fera!”), Rebecca Hall (“A Casa Sombria”) e Bella Heathcote (“O Homem do Castelo Alto”), o trabalho da diretora Angela Robinson (“Herbie, Meu Fusca Turbinado”) foi bastante elogiado pela crítica e atingiu 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. div>  | A MULHER REI | HBO MAX   O épico de ação traz Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) como líder de um exército de guerreiras africanas do século 19 – que foram a inspiração real das Dora Milaje dos quadrinhos e filmes do “Pantera Negra”. Durante dois séculos, as Agojie defenderam o Reino de Daomé, uma das nações africanas mais poderosas da era moderna, contra os colonizadores europeus e tribos vizinhas que tentavam invadir o país, mas sua transformação em personagens de cinema pela diretora Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”) deve mais à ficção dos quadrinhos mesmo, evocando as amazonas de “Mulher-Maravilha”, com todas as cenas de lutas e adrenalina que isso implica. A trama se concentra na relação da general Nanisca (Davis) com uma nova geração de guerreiras, destacando a ambiciosa Nawi (Thuso Mbedu, de “The Underground Railroad”), enquanto combatem lado a lado contra forças escravagistas. Há ainda uma interessante conexão com o tráfico de escravos para o Brasil. Elogiadíssimo, o filme atingiu 95% de aprovação entre a crítica do Rotten Tomatoes e um raro A+ entre o público americano no CinemaScore. E seu elenco ainda destaca Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo Para Morrer”), a cantora Angélique Kidjo (“Arranjo de Natal”), Hero Fiennes Tiffin (“After”) e John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como o rei de Daomé.   | MAGIC MIKE: A ÚLTIMA DANÇA | HBO MAX   O terceiro filme da franquia “Magic Mike” traz Channing Tatum (“Cidade Perdida”) de volta ao papel-título, mas esta é a única conexão com os longas anteriores, centrados no universo dos strippers masculinos. A prévia encontra Mike afastado dos clubes de striptease, trabalhando como garçom. Mas o encontro com uma mulher mais velha e empreendedora (Salma Hayek Pinault, de “Eternos”) o leva de volta aos palcos. Encantada com a habilidade do dançarino, a mulher resolve criar um espetáculo de dança num teatro londrino, com Magic Mike ao centro, como atração principal, e atrás das cortinas, coordenando a coreografia. Trata-se de uma grande mudança em relação à trama original, que troca os shows de musculosos descamisados pelos bastidores de um musical do West End (a Broadway londrina). O choque entre a expectativa e o resultado não agradou à crítica, que deu ao longa a pior avaliação da franquia: 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. À exceção de Tatum, o elenco é todo novo, com destaque para Hayek, que foi uma adição de última hora – após um desentendimento entre o astro e Thandiwe Newton (“Westworld”), que saiu da produção. Mas os bastidores voltam a reunir a equipe do “Magic Mike” original, incluindo o roteirista Reid Carolin e o diretor Steven Soderbergh.   | MIXED BY ERRY | NETFLIX   A comédia italiana conta a história real da ascensão e queda do império de fitas piratas de três irmãos de Nápoles, que por meio dos cassetes “Mixed by Erry” tornaram-se a principal fonte de música pop para a juventude italiana dos anos 1980. Erry era um jovem chamado Enrico Frattasio, que sonhava em se tornar um DJ, mas trabalhava como faxineiro em uma loja de discos. Um dia, ele começou a fazer fitas mixadas para seus amigos, que se tornaram muito cobiçadas e lhe deram a ideia de produzir cópias de álbuns em grande escala. Enrico e seus irmãos Peppe e Angelo estabeleceram um império financeiro, que transformaram “Mixed by Erry” na terceira maior gravadora da Itália, uma gravadora fantasma que competia com gigantes como a RCA e a Sony. E que, antes de ser fechada pela Justiça, vendeu 180 milhões de cassetes piratas em todo o país.   | O INSULTO | MUBI   O primeiro filme libanês a disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional (em 2017) repercute um julgamento em que um cristão libanês acusa um refugiado palestino de agressão. No processo, ambos são obrigados a abordar as consequências de um xingamento, desferido pelo cristão e que se transformou em briga pública violenta, refletindo a divisão politica, religiosa e cultural do Líbano. Kamel El Basha, intérprete do palestino, foi premiado como Melhor Ator no Festival de Veneza. Mas a grande curiosidade é que o diretor Ziad Doueiri começou a carreira em Hollywood, trabalhando como assistente de câmera de ninguém menos que Quentin Tarantino, em filmes como “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e “Jackie Brown” (1997). “O Insulto” é seu quarto longa como diretor, sempre se debruçando sobre conflitos culturais de etnias do Oriente Médio – e todos têm sido consistentemente premiados.   | INAUDITO | MUBI   O documentário explora a vida de Lanny Gordin, um dos mais importantes guitarristas brasileiros que, apesar de ter colaborado com grandes nomes da MPB, como Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Erasmo Carlos nos anos 1970, não tem seu merecido reconhecimento. O título do filme é uma referência a esse ostracismo de Lanny, mas a obra busca não apenas resgatar sua história, mas também explorar suas peculiaridades. O diretor Gregorio Gananian usa técnicas cinematográficas inusitadas para apresentar o músico, com sequências experimentais que desafia o convencional e convidam o espectador a mergulhar no universo criativo de Lanny.

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    Retrospectiva: Os 10 melhores filmes brasileiros de 2022

    31 de dezembro de 2022 /

    Os filmes brasileiros tiveram mais dificuldades que nunca para chegar aos cinemas em 2022, graças ao descaso do governo Bolsonaro com cota de tela e incentivos. Não é por acaso que os melhores filmes foram pouco vistos. Afinal, se até as produções da Globo Filmes penaram para encontrar espaço no circuito, o que dizer de lançamentos independentes. Outro efeito colateral da passagem de Bolsonaro por Brasília foi o renascimento do cinema engajado, que marcou o ano com produções de temáticas sociais com denúncias de racismo, violência policial, misoginia, transfobia, descaso com a saúde pública e extermínio indígena, que refletem o aumento da preocupação com essas questões durante o governo finado. Mas nem por isso o cinema nacional perdeu o romantismo e a imaginação exacerbada, como pode ser verificado na seleção abaixo, que aponta os melhores títulos do ano. Confira os 10 melhores filmes brasileiros lançados em 2022, organizados por ordem alfabética e com indicações de onde assistir (se disponíveis em streaming).   | A MÃE |   O drama de Cristiano Burlan (“Mataram o Meu Irmão”) rendeu um novo troféu para a premiada Marcélia Cartaxo (“Pacarrete”), como Melhor Atriz no Festival de Gramado deste ano. Ela vive Maria, migrante nordestina e vendedora ambulante em busca de seu filho, supostamente assassinado por policiais militares durante uma ação na vila onde mora. Numa jornada para descobrir o paradeiro do jovem desaparecido, ela enfrenta diversas adversidades, mas não consegue nenhuma notícia que a ajude a encontrá-lo. Essa tragédia deixa uma ferida profunda na sua personalidade. Burlan também venceu o Kikito de Melhor Direção pelo filme em Gramado, colocando nas telas a discussão cada vez mais necessária sobre a violência policial no país.   | CARRO REI | GLOBOPLAY, VOD*   Vencedor do último festival de Gramado, o filme de Renata Pinheiro combina fantasia e realismo para contar a história de Uno (o novato Luciano Pedro Jr), que tem esse nome em referência ao carro em que nasceu, a caminho da maternidade. O automóvel é considerado como um melhor amigo pelo jovem, e quando uma nova lei proíbe a circulação de carros antigos, Uno busca uma solução com seu tio, um mecânico com ideias mirabolantes, vivido por Matheus Nachtergaele (“Trinta”). Juntos, os dois transformam o antigo automóvel num carro novo, o Carro Rei, tão avançado que interage com humanos, comunicando-se e demonstrando sentimentos, além de fazer seus próprios planos. Além de levar o Kikito de Melhor Filme, “Carro Rei” também foi contemplado em Gramado com as estatuetas de Melhor Trilha Musical (DJ Dolores), Melhor Direção de Arte (Karen Araujo), Melhor Desenho de Som (Guile Martins) e um Prêmio Especial do Júri para Matheus Nachtergaele.   | CARVÃO |   A estreia da diretora Carolina Markowicz se passa numa pequena cidade do interior, onde uma família recebe uma proposta rendosa, mas também perigosa: hospedar um estrangeiro (o argentino César Bordón, de “Relatos Selvagens”) em sua casa. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar. Porém, nenhum dos familiares, e muito menos o próprio hóspede, vê suas expectativas cumpridas. Todos tem conflitos e a hipocrisia logo é questionada. Foi vencedor de três troféus no Festival do Rio, incluindo Melhor Roteiro (Markowicz) e Atriz Coadjuvante (Aline Marta Maia, de “Casa de Antiguidades”). O elenco ainda inclui Rômulo Braga (“Natureza Morta”), Maeve Jinkings (“Aquarius”) e Camila Márdila (“Que Horas Ela Volta?”).   | EDUARDO E MONICA | GLOBOPLAY, VOD*   O casal que ficou conhecido pela música cantada por Renato Russo em 1986 é vivido por Gabriel Leone (“Dom”) e Alice Braga (“A Rainha do Sul”), um par tão diferente que jamais poderia dar certo. Ao mesmo tempo em que romantiza as diferenças entre eles, o filme também mostra que a realidade é dura para os românticos incorrigíveis. Premiado como Melhor Filme Internacional no Festival de Edmonton, no Canadá, o romance moderno tem direção de René Sampaio, que já tinha levado outra música da Legião Urbana para o cinema, “Faroeste Caboclo” (2013). Por sinal, o elenco coadjuvante inclui um integrante da adaptação anterior, Fabricio Boliveira – além de Victor Lamoglia (“Socorro! Virei uma Garota”), Otávio Augusto (“Hebe”), Bruna Spinola (“Impuros”) e Ivan Mendes (“Me Chama de Bruna”).   | MARTE UM |   O filme escolhido para representar o Brasil no Oscar não conseguiu indicação. Mas encantou a crítica dos EUA, atingindo 100% de aprovação no Rotten Tomatoes ao ser exibido no Festival de Sundance. Também foi consagrado no Festival de Gramado deste ano, onde venceu os prêmios do Público, Especial do Júri, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora. Dirigido por Gabriel Martins (“Temporada”), o filme acompanha uma família de periferia que tenta viver seus sonhos. Enquanto a mãe comemora mais trabalhos de faxina, o filho mais novo revela seu desejo de deixar de jogar futebol para virar astrofísico e ir à Marte. Rejane Faria (“Segunda Chamada”) e Carlos Francisco (“Bacurau”) vivem os pais.   | MEDIDA PROVISÓRIA | GLOBOPLAY, VOD*   A estreia de Lázaro Ramos é uma trama distópica passada num futuro não muito distante, em que uma nova lei do governo federal de direita manda deportar todos os brasileiros de “melanina acentuada” para o continente africano. Com a desculpa de se tratar de uma reparação histórica, a iniciativa também visa acabar de vez com o racismo no Brasil, deixando o país só com brancos. Aplaudido pela crítica mundial, o filme foi comparado a “Corra!” e “The Handmaid’s Tale” nos EUA, atingindo 92% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes. Mas apesar de exibido e premiado em festivais internacionais desde 2020, levou dois anos para chegar ao Brasil por enfrentar dificuldades envolvendo a Ancine, a Agência Nacional do Cinema – problema semelhante ao que também atrasou “Marighella”, de Wagner Moura, outro filme politizado com protagonista negro. Atacado por bolsonaristas, acabou tendo sua mensagem reforçada. O elenco destaca Alfred Enoch (“How to Get Away with Murder”), Seu Jorge (“Marighella”), Taís Araújo (“O Roubo da Taça”), Mariana Xavier (“Minha Mãe É uma Peça”), Adriana Esteves (“Benzinho”), Luís Miranda (“Crô em Família”), Renata Sorrah (“Árido Movie”), Jéssica Ellen (“Três Verões”) e o rapper Emicida.   | PALOMA | GLOBOPLAY   O novo filme de Marcelo Gomes (“Joaquim”) destaca uma performance consagradora de Kika Sena, que se tornou a primeira artista trans a receber o Troféu Redentor de Melhor Atriz no Festival do Rio. Ela dá vida à personagem-título, uma mulher trans que vive com seu amor e trabalha como agricultora no sertão de Pernambuco. Paloma dá duro numa plantação de mamão para guardar dinheiro e realizar um sonho: casar-se na Igreja com o homem que ama, de véu e grinalda. Mas a recusa do padre em aceitar seu pedido a obriga a enfrentar a sociedade rural e sofrer violência, traição, preconceito e injustiça. “Paloma” também venceu o troféu Redentor de Melhor Filme no Festival do Rio deste ano e foi premiado no Festival de Chicago, nos EUA.   | PACIFICADO | VOD*   Coprodução entre Brasil e EUA rodada no Rio de Janeiro, o drama de favela venceu o troféu Concha de Ouro como Melhor Filme do prestigioso Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha. O longa acompanha a história de uma garota de 13 anos (Cassia Gil) que tenta se reconectar com o pai (Bukassa Kabengele), libertado da prisão no momento turbulento das Olimpíadas do Rio. Enquanto a polícia “pacificadora” batalha para ocupar as favelas ao redor da cidade, a família (que inclui a mãe vivida por Débora Nascimento) precisa navegar entre as forças que ameaçam suas esperanças para o futuro, conforme o pai considera retomar seu lugar no tráfico, atualmente ocupado por um jovem (José Loreto). Além de Melhor Filme, “Pacificado” venceu mais dois troféus no festival espanhol. Bukassa Kabengele, congolês naturalizado brasileiro, foi premiado como Melhor Ator. Ele é conhecido da TV brasileira por atuações em séries como “Carcereiros”, “Os Dias Eram Assim” e até “Malhação”. O outro prêmio foi para Laura Merians Gonçalves, Melhor Direção de Fotografia por seu primeiro longa-metragem, após uma carreira de curtas, séries e clipes de pop islandês (Bjork, Sigur Ros).   | OS PRIMEIROS SOLDADOS | VOD*   Premiado no Festival de Tiradentes, o drama de Rodrigo de Oliveira (“Todos os Paulos do Mundo”) chegou simultaneamente no cinema e nas plataformas digitais para compensar a péssima distribuição que recebeu no circuito. A trama se passa em 1983 durante o começo da epidemia da Aids e acompanha um jovem biólogo, uma transexual e um videomaker, que tentam sobreviver à doença em meio ao desespero da falta de informação e do futuro incerto. Os papéis principais são vividos por Johnny Massaro (“Verdades Secretas”), Renata Carvalho (“Pico da Neblina”) e Victor Camilo (“A Mata Negra”). E tem algumas curiosidades: Carvalho viveu uma década como agente de prevenção de DSTs, trabalhando com travestis e transexuais na prostituição e Massaro se assumiu gay durante as filmagens.   | O TERRITÓRIO |   O documentário que venceu o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do Festival de Sundance deste ano é uma coprodução brasileira e americana (do cineasta Darren Aronofsky, de “Noé”), dirigida pelo americano Alex Pritz, que retrata a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores incentivados a invadir sua terra, uma área protegida na floresta amazônica, pela retórica de Jair Bolsonaro. Elogiadíssimo pela crítica estrangeira, o filme tem 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes e está sendo considerado um dos melhores documentários da década. Adquirido pela National Geographic, é finalista do Oscar e forte candidato às premiações internacionais de 2023.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Conheça os filmes que disputam a vaga do Brasil no Oscar 2023

    30 de agosto de 2022 /

    A Academia Brasileira de Cinema inovou neste ano na definição do candidato que vai representar o Brasil na busca por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar. O comitê responsável pela seleção anunciou nesta terça (30/8) uma lista com seis candidatos pré-selecionados, após uma primeira avaliação dos filmes inscritos. Um deles será o representante brasileiro no Oscar. Os escolhidos foram “A Mãe”, de Cristiano Burlan, “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodansky, “Carvão”, de Carolina Markowicz, “Marte Um”, de Gabriel Martins, “Pacificado”, de Paxton Winters, e “Paloma”, de Marcelo Gomes. Apenas dois destes longas tiveram lançamento comercial: “Marte Um” e “Pacificado”, que é dirigido por um americano. “A Viagem de Pedro” estreia já nesta quinta (1/9). Mas os demais ainda não tem previsão. “Carvão” e “Paloma”, inclusive, terão première no Festival do Rio. Curiosamente, a lista não incluiu “Regra 34”, de Júlia Murat, vencedor do Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, nem “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, premiado no Festival de San Sebastián, na Espanha, e vencedor do Festival do Rio do ano passado. “A Mãe” vendeu o Prêmio do Júri do Festival de Gramado, realizado no início do mês, enquanto “Marte Um” levou o Prêmio do Júri Popular no festival gaúcho. Exibido no Festival de Sundance, nos EUA, “Marte Um” também encantou a crítica dos EUA, atingindo 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. “A Viagem de Pedro”, em que Cauã Reymond vive Dom Pedro I, rendeu o prêmio de Melhor Direção para Laís Bodanzky no Festival do Rio do ano passado. “Carvão” foi selecionado para exibição no Festival de Toronto, importante vitrine para o Oscar. “Paloma” está na seleção internacional do Festival de Munique. E “Pacificado” é uma coprodução dos EUA, que traz o cineasta Darren Aronofsky como produtor e venceu a Concha de Ouro do Festival de San Sebastián. A comissão que irá definir o representante nacional é formada por 25 profissionais do mercado audiovisual nacional, dentre cineastas, atores, produtores e críticos. Os integrantes são Aly Muritiba (diretor), André Pellenz (diretor), Ariadne Mazzetti (produtora), Barbara Cariry (produtora), Cavi Borges (diretor), Cibele Amaral (diretora), David França Mendes (diretor), Eduardo Ades (diretor), Guilherme Fiuza (produtor), Hsu Chein (diretor), Irina Neves (produtora), Jeferson De (diretor), João Daniel Tikhomiroff (diretor), João Federici (curador), José Geraldo Couto (crítico), Juliana Sakae (documentarista), Marcelo Serrado (ator), Marcio Fraccaroli (executivo), Maria Ceiça (atriz), Patricia Pillar (atriz), Petra Costa (diretora), Renata Almeida (produtora de eventos), Talize Sayegh (diretora), Waldemar Dalenogare Neto (pesquisador) e Zelito Viana (diretor). O filme selecionado será revelado na próxima segunda-feira (5/9). Depois disso, o escolhido vai disputar uma nova peneira numa comissão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Os 15 títulos pré-selecionados, entre candidatos de todo o mundo para a categoria de Melhor Filme Internacional, serão divulgados em 21 de dezembro. Esta relação sofrerá um novo corte para chegar aos cinco indicados finais em 24 de janeiro de 2023. Finalmente, o vencedor será conhecido em 12 de março de 2023, no palco do Dolby Theatre, em Los Angeles.

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    Terror e filmes de pais são as principais estreias de cinema

    11 de agosto de 2022 /

    Os cinemas recebem quatro estreias amplas e mais sete lançamentos limitados nesta quinta-feira (11/8). O principal título é o terror “X – A Marca da Morte”, um dos filmes mais elogiados do gênero em 2022, que vai disputar público com o thriller de sobrevivência “A Fera”, em que Idris Elba enfrenta um leão para salvar as filhas. Os outros destaques são mais duas produções sobre pais e filhas passadas no Brasil: o premiado drama “Pacificado”, sobre uma família à margem do tráfico durante a Copa do Rio, e a comédia “Papai É Pop”, com Lázaro Ramos, produção temática que aproveita a data do Dia dos Pais (que cai no domingo, 14/8) para chegar às telas. Vale apontar/lamentar que “Pacificado” não é uma das quatro estreias amplas. Outro terror, “Gêmeo Maligno”, chega em mais telas. Confira abaixo todas as 11 estreias programadas.       | X – A MARCA DA MORTE |   O novo terror dirigido por Ti West (“Cabana do Inferno 2”) chega depois de seis meses de sua estreia elogiada nos EUA, com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Fez tanto sucesso que já confirmou um prólogo estrelado por uma das protagonistas O “X” do título se refere à classificação americana para filmes proibidos para menores. Passado nos anos 1970, o filme acompanha a equipe de um filme adulto, que aluga uma casa no interior do Texas de um casal de velhinhos aparentemente dóceis, para usar como cenário de sua nova produção. Só que os velhinhos não são inocentes e a locação é uma armadilha, que transforma a produção do pornô num terror slasher sanguinário, com direito a ataques de crocodilos e assassinatos sádicos. O elenco destaca Mia Goth (“Ninfomaníaca”) em papel duplo (como porn star e velhinha decrépita), Jenna Ortega (“Pânico”), Martin Henderson (“Virgin River”), Brittany Snow (“A Escolha Perfeita”), Owen Campbell (“A Mulher Invisível”), Stephen Ure (“Máquinas Mortais”) e Scott Mescudi (mais conhecido como o rapper Kid Cudi, visto em “Não Olhe para Cima”).   | A FERA |   Idris Elba (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”) enfrenta um leão enfurecido nesta variação do tema do “filme de monstro”. A trama mostra como férias em família pela savana africana viram um thriller de sobrevivência, quando o viúvo vivido por Elba precisa proteger suas filhas do ataque de um leão selvagem, que deixa um rastro de morte pelo caminho. Na produção, Elba interpreta o Dr. Nate Samuel, que viaja para a África do Sul para reforçar sua conexão com as filhas Norah (Leah Jeffries, que estará em “Percy Jackson”) e Meredith (Iyana Halley, de “This Is Us”) após a morte da esposa, mãe das jovens. Durante uma excursão guiada (por Sharlto Copley, de “Distrito 9”), no entanto, a família se vê perseguida por um leão selvagem, cujos instintos de proteção foram atiçados por um ataque de caçadores poucos momentos antes. Com direção de Baltasar Kormákur (“Evereste”) e roteiro de Ryan Engle (“Rampage – Destruição Total”), “A Fera” estreia no Brasil uma semana antes do lançamento nos EUA.   | PACIFICADO |   Coprodução entre Brasil e EUA rodada no Rio de Janeiro, o drama de favela venceu o troféu Concha de Ouro como Melhor Filme do prestigioso Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha. O longa acompanha a história de uma garota de 13 anos (Cassia Gil) que tenta se reconectar com o pai (Bukassa Kabengele), libertado da prisão no momento turbulento das Olimpíadas do Rio. Enquanto a polícia “pacificadora” batalha para ocupar as favelas ao redor da cidade, a família (que inclui a mãe vivida por Débora Nascimento) precisa navegar entre as forças que ameaçam suas esperanças para o futuro, conforme o pai considera retomar seu lugar no tráfico, atualmente ocupado por um jovem (José Loreto). Além de Melhor Filme, “Pacificado” venceu mais dois troféus no festival espanhol. Bukassa Kabengele, congolês naturalizado brasileiro, foi premiado como Melhor Ator. Ele é conhecido da TV brasileira por atuações em séries como “Carcereiros”, “Os Dias Eram Assim” e até “Malhação”. O outro prêmio foi para Laura Merians Gonçalves, Melhor Direção de Fotografia por seu primeiro longa-metragem, após uma carreira de curtas, séries e clipes de pop islandês (Bjork, Sigur Ros). A direção do longa é do americano Paxton Winters, que assumiu o projeto após se mudar para uma favela na capital carioca. Outro detalhe é que, entre os produtores, destaca-se o nome do cineasta Darren Aronofsky (“Noé”, “Mãe!”).   | PAPAI É POP |   A comédia traz o ator Lázaro Ramos aprendendo a ser pai. Ele vive Tom, um homem comum que vê sua vida mudar com o nascimento da filha. Ao lado da esposa Elisa (Paolla Oliveira), precisa aprender na prática como cuidar da bebezinha e, em meio a situações da vida cotidiana, passar por uma transformação radical para se tornar um pai presente. Baseado no livro homônimo de Marcos Piangers, o filme mostra a diferença entre teoria e prática em relação à paternidade – e vai fundo no didatismo. O roteiro é de Ricardo Hofstetter (“Malhação”) e a direção de Caito Ortiz (do divertido “O Roubo da Taça”).   | GÊMEO MALIGNO |   O fraco terror finlandês traz a australiana Teresa Palmer (“A Descoberta das Bruxas”) como uma mãe que tem que enfrentar uma verdade insuportável sobre seu filho. Depois do luto de um trágico acidente, onde um de seus gêmeos perdeu a vida, ela se muda com o marido e seu filho sobrevivente para uma cidade pequena, a milhares de quilômetros de onde viviam. Mas o que era para ser um recomeço acaba se tornando um pesadelo, quando ela percebe que seu filho tem segredos sombrios e forças malignas buscam dominá-lo.   | O DESTINO DE HAFFMANN |   O drama francês se passa em Paris durante a invasão nazista. Quando um joalheiro judeu se vê forçado a fugir, faz um falso acordo de venda de sua loja com um funcionário para salvar seu negócio. Mas não consegue escapar do cerco, vendo-se forçado a esconder-se num porão e a trabalhar para o antigo funcionário, que passa a conduzir negócios com nazistas para produzir novas peças a partir de joias de vítimas de campos de extermínio. A fábula moral tem direção de Fred Cavayé, indicado ao César (o Oscar francês) por “Tudo por Ela” (2008).   | CLARA SOLA |   O primeiro longa de Nathalie Álvarez Mesén, que nasceu na Suécia mas cresceu na Costa Rica, acompanha o despertar sexual e místico de Clara, uma mulher de 40 anos, num vilarejo remoto na Costa Rica, que inicia uma jornada para se libertar das repressões religiosas e sociais que dominaram a sua vida. Venceu três prêmios na Mostra de São Paulo do ano passado, inclusive Melhor Filme e Atriz, a também estreante Wendy Chinchilla Araya.   | IL BUCO |   Lento e praticamente sem diálogos, o novo filme de Michelangelo Frammartino (“As Quatro Voltas”) é referenciado pela beleza de suas imagens. Vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival de Veneza, contrasta a notícia da construção do edifício mais alto da Europa em Milão, nos anos 1960, com a descoberta da caverna mais profunda do continente no interior da Calábria. Enquanto espeleólogos exploram o fundo do Abismo Bifurto, um velho pastor de uma aldeia vizinha começa a ter sua solitária entrelaça com a jornada do grupo.   | A BATALHA DE SHANGRI-LÁ |   Produzido e filmado no Mato Grosso, o drama de estreia dos diretores Severino Neto e Rafael de Carvalho retrata a intolerância e suas consequências. Após a morte do pai adotivo, o protagonista (Gustavo Machado) busca por sua mãe biológica que o abandonou há quase 40 anos. Numa jornada física e emocional, por um Brasil profundo, o passado dessa mulher surge pouco a pouco, trazendo à tona angústias e revelações que irão afetar a vida dos dois para sempre. Venceu o Arctic Film Festival, o festival de cinema mais setentrional do mundo, realizado num arquipélago congelado da Noruega.   | O REFLEXO DO LAGO |   Rodado em preto e branco, o documentário de Fernando Segtowick investiga a situação de Tucuruí, no estado do Pará, onde há 40 anos a ditadura militar construiu a maior hidrelétrica da Amazônia. Foi exibido no Festival de Berlim e no Dokufest, de Kosovo, em 2020.   | A-HA – TRUE NORTH |   Videoclipe em longa-metragem da banda A-ha, acompanha uma narrativa com atores retratando a vida no Círculo Polar Ártico, enquanto Magne, Morten e Paul apresentam suas novas músicas em Bodø, na Noruega, com acompanhamento da orquestra Arctic Philharmonic. A direção é de Stian Andersen, que já tinha dirigido um clipe solo do vocalista Morten Harket.

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    Débora Nascimento é dispensada da Globo após 10 novelas

    2 de julho de 2020 /

    A Globo confirmou a dispensa de mais um artista, que não teve o seu contrato renovado. Desta vez foi a atriz Débora Nascimento. Curiosamente, ela recebeu a notícia um dia depois do ex-marido, José Loreto. Os dois e separaram no ano passado em meio aos rumores de traição durante a produção de “O Sétimo Guardião” (2018-2019). Na época, o caso rendeu mais atenção que a trama das telas, especialmente depois que algumas famosas pararam de seguir Marina Ruy Barbosa nas redes sociais. A atriz, que vivia par romântico de Loreto na novela, negou qualquer envolvimento com o colega. O último trabalho de Débora Nascimento na Globo foi a novela “Verão 90”, exibida no ano passado. Foi sua 10ª novela, numa trajetória iniciada em 2007, em “Paraíso Tropical” e “Duas Caras”, que teve seu ponto alto em “Avenida Brasil” (2012), recentemente reprisada na televisão. Nos últimos anos, ela tem se dedicado mais ao cinema, aparecendo em “Além do Homem (2018), “Uma Viagem Inesperada (2018), “O Olho e a Faca” (2019) e no excelente “Pacificado” (2019), do diretor americano Paxton Winters, que venceu o Festival de San Sebastian do ano passado – e o prêmio do público na Mostra de São Paulo. Em comunicado, a Globo enfatizou que o fim do contrato é fruto de seu novo modelo de gestão. A emissora vai passar a contratar artistas por obra e não mais por período de tempo. O encerramento dos contratos longos visa reduzir custos, após as receitas da emissora caírem 30% em decorrência da pandemia de covid-19. Nesta semana, a Globo também dispensou o veterano humorista Renato Aragão, após 44 anos na emissora. A lista de cortes ainda inclui famosos como Vera Fischer, Miguel Falabella, José de Abreu, Stênio Garcia, Camila Pitanga, Bruna Marquezine, Bruno Gagliasso e outros. Confira abaixo a nota da Globo sobre Débora Nascimento. “Como todos sabem, nos últimos anos, temos tomado uma série de iniciativas para preparar a empresa para os desafios do futuro. Com isso, temos evoluído nos nossos modelos de gestão, de criação, de produção, de desenvolvimento de negócios e também de gestão de talentos. Assim, em sintonia com as transformações pelas quais passa nosso mercado, a Globo vem adotando novas dinâmicas de parceria com seus talentos. Debora Nascimento, assim como outros talentos, tem abertas as portas da empresa para atuar em futuros projetos em nossas múltiplas plataformas”.

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    Festival de Tribeca é adiado por tempo indeterminado

    12 de março de 2020 /

    A organização do Festival de Tribeca anunciou o adiamento de sua edição de 2020 devido ao coronavírus. O evento cinematográfico, que aconteceria em Nova York de 15 a 26 de abril, deverá ser realizado no fim do ano, mas a nova data ainda não foi anunciada. “Fundamos o Tribeca Film Festival como uma maneira de curar nossa comunidade após a devastação dos ataques de 11 de setembro de 2001. Estávamos determinados a superar nosso medo e ansiedade ao nos unirmos. Está em nosso DNA marchar adiante enquanto nos preocupamos com nossa comunidade”, disse a co-fundadora do festival e CEO da Tribeca Enterprises Jane Rosenthal em um comunicado, acrescentando que adiar a 19ª edição foi uma” decisão difícil “. “Estamos comprometidos em garantir a saúde e segurança do público, além de apoiar nossos amigos, cineastas e contadores de histórias que olham para Tribeca como uma plataforma para mostrar seu trabalho ao público”, acrescentou Rosenthal. “Voltaremos em breve com nossos planos.” Este é o segundo festival importante de cinema abatido pela pandemia de covid-19 nos EUA. Na sexta passada (6/3), o Festival SXSW informou que tinha sido cancelado. Este ano, a coprodução brasileira “Pacificado”, de Paxton Winters, seria projetada no evento nova-iorquino. O adiamento foi decidido após o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciar nesta quinta-feira (12/3) que estão proibidos eventos e reuniões de mais de 500 pessoas na cidade. Escolas, hospitais, transporte público e asilos estão isentos desta regra, mas até os teatros da Broadway aderiram ao fechamento coletivo. Vários filmes também viram suas datas de lançamento adiadas pela pandemia, incluindo “007 – Sem Tempo Para Morrer”, “Pedro Coelho 2: O Fugitivo, “Um Lugar Silencioso – Parte II”, “Velozes e Furiosos 9”, “Mulan” e “Os Novos Mutantes”, sem esquecer de produções menos cotadas, como “Espíritos Obscuros”, “The Lovebirds” e “Blue Story”.

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    Pacificado: Coprodução brasileira filmada no Rio vence o Festival de San Sebastian

    28 de setembro de 2019 /

    O filme “Pacificado”, uma coprodução entre Brasil e EUA rodada no Rio de Janeiro, venceu o troféu Concha de Ouro como Melhor Filme do Festival de Cinema de San Sebastian, na Espanha. O longa acompanha a história de uma garota de 13 anos que forja uma amizade com um ex-traficante que vive em uma favela do Rio. Além de Melhor Filme, “Pacificado” venceu mais dois troféus no festival espanhol. Bukassa Kabengele, congolês naturalizado brasileiro, foi premiado como Melhor Ator. Ele é conhecido da TV brasileira por atuações em séries como “Carcereiros”, “Os Dias Eram Assim” e até “Malhação”. O outro prêmio foi para Laura Merians Gonçalves, Melhor Direção de Fotografia por seu primeiro longa-metragem, após uma carreira de curtas, séries e clipes de pop islandês (Bjork, Sigur Ros). A direção do longa é do americano Paxton Winters, que assumiu o projeto após se mudar, ele mesmo, para uma favela na capital carioca. Entre os produtores destaca-se o cineasta Darren Aronofsky (“Noé”, “Mãe!”). O elenco também inclui os atores Débora Nascimento (“Avenida Brasil”), José Loreto (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e a revelação Cássia Nascimento, estreante que vive a protagonista feminina. A Fox vai lançar “Pacificado” no Brasil, mas ainda não há previsão para a estreia do filme em circuito comercial.

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