Veja as fotos oficiais do pós-Oscar da Academia de Hollywood
A pandemia criou um pós-Oscar diferente em 2021, com a troca das aglomerações festivas por eventos virtuais como o organizado por Elton John e, no caso da Vanity Fair e da Academia, a troca completa das festas por uma sessão distanciada de fotos. Conhecida por organizar o pós-Oscar mais badalado de Hollywood, a revista Vanity Fair investiu em criar um estúdio temporário, em parceria com a Academia, onde os astros do Oscar registraram suas poses vencedoras e vestidos de gala logo após descerem do palco na estação de trem Union Station, em Los Angeles. Os cliques foram feitos pelo fotógrafo Quil Lemmons e disponibilizados simultaneamente no Instagram da Academia e da Vanity Fair. A página da rede social da revista também publicou vídeos do making of da produção, que podem ser vistos abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Vanity Fair (@vanityfair) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Vanity Fair (@vanityfair)
Diretores do documentário Free Solo filmarão drama sobre os meninos da caverna da Tailândia
O casal de cineastas Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi, vencedores do Oscar de Melhor Documentário por “Free Solo” (2018), vão comandar seu primeiro filme de ficção. Eles foram contratados pela Universal para comandar a dramatização da história real de resgate dos meninos da caverna submersa da Tailândia, que causou comoção mundial há dois anos. A história do time de futebol de meninos, que passou 17 dias preso numa caverna submersa, teve uma repercussão mundial similar ao desastre dos mineiros do Chile, que ficaram soterrados durante 69 dias. Este desastre também virou filme, “Os 33”, estrelado por Antonio Banderas e Rodrigo Santoro em 2015. Os direitos de adaptação do drama tailandês chegou a ser disputado por seis produtoras diferentes. Mas este é o principal projeto internacional, que se diferencia dos demais por ter diretores de descendência asiática – embora nascidos nos EUA, Chin e Vasarhelyi têm famílias chinesas. O roteiro está a cargo de Wes Tooke, que escreveu “Midway – Batalha em Alto-Mar” (2019). Vale lembrar que Jon M. Chu também pretendia filmar essa história, mas o sucesso de seu filme mais recente, “Podres de Ricos” (2018), acabou se sobrepondo. Ele agora está envolvido com duas continuações daquele filme, além de trabalhar na pós-produção do musical “Em um Bairro de Nova York”, que estreia em junho.
Emmy copia Oscar e não terá apresentador em 2019
A rede Fox anunciou que a cerimônia de premiação do Emmy 2019 não terá um apresentador fixo, a exemplo do que aconteceu com o Oscar neste ano. Será a quarta vez na História do Emmy que a premiação dos melhores trabalhos da televisão será realizada dessa forma. A última vez que a cerimônia foi realizada sem um apresentador fixo foi em 2003. No caso do Oscar, a decisão aconteceu após a desistência de Kevin Hart – escolhido como apresentador, ele se envolveu numa polêmica. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pediu que o ator se desculpasse por tuítes insensíveis, mas Hart se recusou e decidiu não apresentar o evento. Com isso, o evento foi mais rápido, com vários artistas de Hollywood se revezando, e registrou até mesmo um pequeno aumento na audiência, que vinha caindo nos últimos anos. Durante o evento semestral da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA), Charlie Collier, presidente da Fox, confirmou que o sucesso do Oscar neste formato fez o canal “prestar atenção”. O produtor Don Mischer completou dizendo que já fez outras cerimônias do Emmy sem apresentador e o resultado foi positivo: “Pode ser muito melhor fazer sem um apresentador, já que isso funcionou antes e nos permite ser mais imprevisíveis”.
Bohemian Rhapsody transformou Queen na maior banda de rock de 2019
Sem lançar um hit desde a década de 1990, Queen se transformou na banda de rock mais bem-sucedida de 2019. Tudo graças ao filme “Bohemian Rhapsody”. Um balanço de meio do ano da Nielsen Music divulgado nesta quinta-feira (27/6) revelou que a trilha sonora de “Bohemian Rhapsody”, que venceu quatro prêmios no Oscar, foi o título de rock de melhor venda nos primeiros seis meses de 2019. E o detalhe é que a compilação “Greatest Hits 1”, do Queen, ficando em 2º lugar. O Queen vendeu mais de 731 mil álbuns – mais do que qualquer outro artista do gênero – e teve mais de 1,3 milhão de downloads digitais, segundo a Nielsen. Em fevereiro, o Queen se tornou a primeira banda de rock a abrir a cerimônia do Oscar, em Hollywood, com uma performance ao vivo de “We Will Rock You” e “We Are the Champions”. A performance de Lady Gaga e do ator e diretor Bradley Cooper nos palcos do Oscar de seu dueto “Shallow”, do filme “Nasce uma Estrela”, também fez as vendas aumentarem. A balada romântica teve 648 mil músicas digitais baixadas até agora no ano, de acordo com o relatório. O filme biográfico de Elton John, “Rocketman”, também levou a um aumento de 138% nas vendas de álbuns do cantor e compositor britânico na primeira semana após o lançamento do filme nos cinemas, em 31 de maio. O relatório usou dados de vendagens registradas entre 4 de janeiro e 20 de junho.
Roteiristas de Aranhaverso vão criar séries novas do Homem-Aranha
A dupla de cineastas Phil Lord e Chris Miller, que venceu um Oscar este ano por produzir “Homem-Aranha no Aranhaverso”, assinou um contrato de exclusividade com a Sony Pictures Television para a produção de vários projetos, especialmente séries do universo do Homem-Aranha. Ainda não há detalhes dos projetos em desenvolvimento, mas o contrato é milionário. Fontes do site Deadline indicam que o estúdio pagou até US$ 100 milhões pelos direitos de distribuição exclusivos dos projetos da dupla pelos próximos anos. A negociação tem o objetivo de lançar novas séries animadas do Aranha, expandindo o “Aranhaverso”. Embora não tenham dirigido o longa premiado, os dois assinaram o elogiado roteiro e comandaram a produção. Além da animação que bateu a Disney no Oscar 2019, Lord e Miller escreveram e dirigiram outros sucessos de animação como “Uma Aventura LEGO” e “Tá Chovendo Hambúrguer”, além de terem realizado os dois filmes baseados na série “Anjos da Lei”. O sucesso de “Uma Aventura LEGO” também lhes rendeu contrato para desenvolver, como produtores, um universo de animações baseadas nas propriedades da LEGO para os estúdios Warner. Mas sua experiência mais recente como diretores foi a pior possível. Lord e Miller foram contratados para dirigir “Han Solo: Uma História Star Wars”, mas acabaram sendo demitidos e substituídos por Ron Howard no meio da produção, porque a produção estaria “engraçadinha” demais. Sem sua direção, o filme acabou sendo o maior fracasso da franquia “Star Wars”.
Censura chinesa à Bohemian Rhapsody irrita fãs do Queen e gays do país
A censura sofrida por “Bohemian Rhapsody” nos cinemas da China foi lamentada por fãs do Queen e gays do país. Os censores locais decidiram cortar uma série de cenas relacionadas à sexualidade de Freddie Mercury (Rami Malek), as referências à Aids e os momentos em que a banda consome drogas. “As cenas deletadas afetam a história. O filme é sobre como Freddie encontrou sua identidade, e sua sexualidade é parte disso”, disse Peng Yanzi, ativista de direitos LGBTQIA+ na China e fã de longa data do Queen, em entrevista à revista americana Billboard, que realizou reportagem sobre a polêmica. Outra ativista, Hua Zile, fez questão de comparar a versão chinesa de “Bohemian Rhapsody” com a exibida no território semiautônomo de Hong Kong, que não sofreu censura. “É uma pena o que eles fizeram com o filme”, comentou. “Isso enfraquece a identidade gay do personagem. É desrespeitoso à experiência real de Mercury, e deixa o personagem superficial. Não o vemos crescendo”. Entre as cenas cortadas pelos censores chineses, estão o momento em que Mercury diz para Mary Austin, então sua mulher, que pode não ser heterossexual. O momento em que o vocalista conta aos companheiros de banda que tem AIDS ficou sem o áudio. Su Lei, que trabalha como contadora, disse à Billboard que leu a biografia de Mercury antes de assistir ao filme. “Os cortes foram desnecessários. É uma nova era na China, influenciada por produtos do Ocidente. Todo mundo seria capaz de entender e aceitar [a sexualidade do personagem]”, disse. A lei chinesa não proíbe a exibição da homossexualidade nos cinemas, mas veta expressamente os temas LGBTQIA+ na TV e nos serviços de streaming disponíveis no país. Apesar disso, os censores chineses costumam não autorizar a exibição de filmes com personagens LGBTQIA+. Filmes americanos premiados como “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Moonlight” não estrearam no país, e até a versão para menores de “Deadpool 2” (que inclui um casal lésbico de super-heroínas) precisou fazer cortes para entrar na China.
Após vencer o Oscar, Rami Malek vai estrelar podcast de suspense
Depois de fazer séries e filmes, vencendo o Emmy e o Oscar, o ator Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”) resolveu estrelar uma produção em nova mídia. Ele será o protagonista de um podcast de suspense, chamado de “Blackout”. A decisão de atuar na nova mídia foi inspirada por seu parceiro criativo na série “Mr. Robot”, Sam Esmail. O diretor e roteirista recentemente transformou um podcast, “Homecoming”, em uma série da Amazon com Julia Roberts. “Eu realmente havia amado ‘Homecoming’ [o podcast], mas foi ainda mais incrível vê-lo realizado na tela, através da visão de Sam”, explicou Malek, em entrevista à revista Entertainment Weekly. “As pessoas estão cada vez mais ouvindo podcasts. Há algo de antiquado nisso, é como voltar à época das novelas de rádio”. Criado por Scott Conroy, “Blackout” traz Malek como um DJ de New Hampshire, região dos EUA, que tenta proteger sua família durante uma pane da rede elétrica dos Estados Unidos, que é sabotada, gerando o caos. “Na verdade, esta é uma história hiper-realista sobre o que aconteceria se a nossa rede elétrica caísse. O nosso país está completamente despreparado para as consequências disso”, disse o ator. “Os temas que abordamos são bem profundos. ‘Blackout’ vai te fazer pensar sobre como o nosso senso de comunidade foi perdido com a tecnologia tomando conta das nossas vidas, e o que acontece quando precisamos nos reverter para um mundo em que temos que ouvir uns aos outros”, acrescentou. “Meu personagem é um cara comum, alguém com quem todo mundo é capaz de se identificar. Eu gosto de pensar que seria como ele em uma crise, tentando ajudar a minha comunidade da forma que pudesse”, completou.
Julianne Moore revela que foi demitida do papel principal de Poderia Me Perdoar?
A atriz Julianne Moore fez uma revelação inusitada ao participar do programa “Watch What Happens Live”, do apresentador Andy Cohen, exibido na quinta-feira nos Estados Unidos. Ela confessou ter sido demitida do filme “Poderia Me Perdoar?”, onde interpretaria o papel que acabou rendendo uma indicação ao Oscar para Melissa McCarthy. Questionada porque deixou o filme, para o qual estava originalmente escalada, ela admitiu: “Eu não deixei o filme, fui demitida. Nicole me demitiu. Ela não estava gostando do que eu estava fazendo com o papel”. Até outubro de 2018, a atriz estava escalada para viver Lee Israel, a personagem real que foi presa por forjar cartas de escritores famosos, cuja história serve de base para “Poderia Me Perdoar?”. Mas a cineasta Nicole Holofcener (“Gente de Bem”), que escreveu o roteiro e negociava dirigir o filme (função que acabou ficando com Marielle Heller) não aprovou sua versão da personagem. Moore contou que isso aconteceu antes do começo das filmagens. “Nós só tínhamos ensaiado algumas coisas, estávamos na pré-produção. Eu acho que a ideia que ela tinha da personagem era bem diferente da minha”, disse. Por conta disso, ela também assumiu que não quis ver o filme. “Eu não assisti ao filme ainda, porque é meio doloroso para mim. Eu amo Melissa [McCarthy], eu a venero, e tenho certeza que está ótima no filme. Mas foi uma experiência ruim para mim. A única outra vez que eu fui demitida na vida foi em uma barraca de iogurte, quando tinha 15 anos”, completou. Julianne Moore já tem um Oscar na estante, por seu desempenho em “Para Sempre Alice” (2014). Veja a íntegra da entrevista abaixo.
Trilha de Nasce uma Estrela volta ao 1º lugar da parada musical americana após vitória no Oscar
A trilha sonora de “Nasce uma Estrela” voltou ao 1º lugar da parada americana de álbuns da revista Billboard (o Hot 200), após a conquista do Oscar de Melhor Canção por “Shallow”. Ao todo, 120 mil discos da trilha foram vendidos nos EUA na semana que se seguiu à transmissão do Oscar, um aumento de 158% em relação à semana anterior, de acordo com a consultoria Nielsen Music. Com isso, o disco com músicas cantadas por Lady Gaga e Bradley Cooper retomou o pódio de Ariana Grande, que estava há duas semanas no topo, com “Thank U, Next” (116 mil cópias vendidas na semana passada). Para impulsionar as vendas, a própria Lady Gaga tuitou a seus seguidores que o CD tinha entrado em promoção no site da Amazon – o preço caiu de US$ 3,99 para US$ 2,99. Isso também pode ter tido impacto no sucesso do disco. Mas não foi a única causa, já que as vendas digitais aumentaram 353%. Graças a sua volta ao topo, “Nasce uma Estrela” passa a somar quatro semanas em 1º lugar, superando “Pantera Negra” (três semanas) como o maior reinado de uma trilha sonora desde o lançamento de “Frozen” em 2013 – a animação da Disney ficou 13 semanas na liderança do ranking. A última trilha de um filme com atores (isto é, que não é “Frozen”) a ficar quatro semanas em 1º lugar tinha sido “Bad Boys II”, em 2003.
Bohemian Rhapsody vai mostrar Freddie Mercury heterossexual em versão editada para a China
Não é só “Nasce uma Estrela” que vai ganhar uma nova versão após o Oscar 2019. “Bohemian Rhapsody” também. Mas enquanto o romance musical vai acrescentar músicas de Lady Gaga, a cinebiografia musical vai tirar as cenas que retratam Freddie Mercury consumindo drogas e se portando como um homem gay. A nova versão “reprimida” (antônimo de estendida) será exibida exclusivamente nos cinemas da China, onde o filme estreia em 22 de março. Os censores da China já tinham cortado a tradução da palavra “gay” no discurso de Rami Malek, ao vencer o Oscar de Melhor Ator, na noite de domingo (24/2). Mas, ao contrário da “democracia” russa, o regime do Partido Comunista chinês não tem uma política específica anti-gay. É uma discussão que não sai do armário, e que consiste em barrar sem explicações filmes que promovam este modo de vida. Dirigido pelo taiwanês Ang Lee, “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), por exemplo, não foi lançado comercialmente no país. Para a exibição no país, a Fox cortou cerca de um minuto do longa. E em vez de fomentar protestos, o corte cirúrgico, ironicamente, virou motivo de chacota por quem já achava ridícula a forma como “Bohemian Rhapsody” minimizou a sexualidade do cantor da banda Queen. Bastou tirar um minuto do longa para Freddie Mercury virar um macho man heterossexual. Mesmo com sua castração, o filme será lançado de forma limitada na China, via National Alliance of Arthouse Cinemas (NAAC), uma iniciativa público-privada dirigida pela China Film Archive e apoiada pelo Estado e por um consórcio de exibidores. No entanto, se a bilheteria for alta, a opção pode ser revisada e render um lançamento em mais salas.
Nasce uma Estrela vai voltar aos cinemas em versão estendida com música inédita
Depois da vitória da canção “Shallow” no Oscar 2019 – e de mais um choro de Lady Gaga numa premiação – , “Nasce Uma Estrela”, vai retornar aos cinemas americanos com uma música inédita. Será uma versão estendida com 12 minutos adicionais, boa parte deles ocupado para inclusão da canção “Clover”, cantada por Lady Gaga e Bradley Cooper. Outras cenas extras trazem versões estendidas de músicas como “Black Eyes” (que abre o filme), “Alibi” (cantada por Cooper) e até da cena em que Ally (Gaga) mostra “Shallow” pela primeira vez a Jackson (Cooper), no estacionamento de um supermercado. Outro momento originalmente cortado do filme, que vai retornar nesta nova versão, é a performance de “Is That Alright?” durante o casamento dos protagonistas. Ainda não há informações sobre a possível distribuição da versão estendida no Brasil. Mas essa edição provavelmente ganhará lançamento em Blu-ray.
Oscar 2019 registra segunda pior audiência televisiva da história da premiação nos EUA
Sem apresentador e sem filmes independentes, mas com Queen e Lady Gaga, o Oscar 2019 foi um relativo sucesso ou um relativo fracasso na TV dos Estados Unidos, dependendo de como seus números são apresentados. A audiência da cerimônia contabilizou um aumento de 11,5% em relação ao ano passado e registrou 7,7 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Ao todo, 29,6 milhões de telespectadores sintonizaram a transmissão da rede ABC. Um bom resultado diante dos 25,5 milhões que assistiram à premiação do ano passado, quando se registrou o recorde negativo da transmissão. Entretanto, o alento é pequeno, já que o resultado contabiliza o segundo menor público televisivo da história do Oscar. Antes, o segundo pior desempenho tinha sido registrado em 2008, quando a exibição foi vista por 32 milhões de americanos. Os produtores da cerimônia não esconderam que o objetivo deste ano era dar mais atenção à premiação de cinema como um programa televisivo. E tinham muitas ideias para atrair público. A maioria delas acabou rejeitada após reação negativa dos membros da Academia – que, nostálgicos, ainda defendem que o Oscar deve ser sobre cinema e não TV. Entre os planos engavetados estavam um Oscar para Melhor Filme Popular (também conhecido como o Oscar para “Pantera Negra”), exclusão da maioria das performances de candidatos a Melhor Canção e a apresentação de quatro categorias nos intervalos comerciais. O objetivo de jogar alguns prêmios para fora da transmissão ao vivo era encurtar a premiação. A rede ABC queria uma cerimônia de 3 horas. Com a entrega de todos os troféus, o Oscar acabou durando 3h21. Ainda assim, foi uma das menores cerimônias dos últimos anos. A falta de um apresentador oficial agilizou o programa. Em vez de um monólogo de abertura, houve rock da banda Queen. E em vez de artistas desconhecidos de filmes independentes, multiplicaram-se os astros da televisão no evento. Quatro deles venceram os Oscars de interpretação. Apesar de todo esse esforço, que culminou numa péssima seleção de candidatos blockbusters, o programa do Oscar continuou a apresentar números muito baixos, quando comparado aos anos anteriores. Para se ter noção, em 2014 cerca de 43,7 milhões de pessoas assistiram a “12 Anos de Escravidão” vencer o Oscar ao vivo nos Estados Unidos.










