Gary Oldman revela ter sofrido intoxicação de nicotina ao filmar O Destino de uma Nação
Gary Oldman revelou, em entrevista à revista The Hollywood Reporter, que sofreu intoxicação por nicotina após fumar cerca de US$ 20 mil em charutos durante as filmagens de “O Destino de uma Nação”. “Eu tive uma intoxicação de nicotina séria”, contou o ator na entrevista. “Tinha um charuto com três-quartos fumado, então eu acendia e após algumas tomadas ele acabava. Aí alguém da equipe trocava por um novo. Fazíamos isso por 10 ou 12 tomadas por cena.” Oldman, de 59 anos, disse que fumou cerca de 400 charutos num intervalo de 48 dias, para incorporar o papel do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que deve lhe render uma indicação ao Oscar 2018. Os charutos escolhidos foram os cubanos Romeo Y Julieta, favoritos de Churchill. Como cada um custa cerca de US$ 50, pode-se calcular que US$ 20 mil dos US$ 30 milhões de orçamento do filme foram gastos nisso. “O Destino de uma Nação” já rendeu indicações para o ator no Globo de Ouro e SAG Awards, e tem estreia marcada para 11 de janeiro no Brasil
Produtor de Projeto Flórida, filme cotado para o Oscar 2018, renuncia após denúncias de assédio
O produtor Andrew Duncan, responsável por um dos filmes cotados para o Oscar 2018, “Projeto Flórida”, foi denunciado por assédio sexual por quase uma dúzia de pessoas, numa reportagem realizada pela revista The Hollywood Reporter. Ele nega as acusações e diz que se trata de campanha difamatória de “rivais”. Mas renunciou a seu cargo na produtora que ajudou a criar. Indicado ao Globo de Ouro, ao SAG Awards e ao Spirit Awards, “Projeto Flórida”, que tem estreia marcada para 1 de março no Brasil, é o primeiro sucesso da produtora indie June Pictures, fundada no ano passado. As fontes do THR afirmam que o parceiro de Duncan na companhia, Alex Saks, tinha conhecimento do comportamento do sócio desde o início dos negócios, mas não tomou nenhuma medida quando as alegações foram trazidas à sua atenção, pois Duncan era quem pagava as contas. Entretanto, ao saber da reportagem, Saks anunciou no final da quinta-feira (14/12) que Duncan estava se desvinculando da empresa e que ele iria comandá-la sozinho. “À luz das alegações de má conduta contra o investidor Andrew Duncan, estou assumindo a propriedade exclusiva e o comando da June Pictures”, disse Saks em um comunicado. “A June Pictures compromete-se com um ambiente de trabalho respeitoso e dedicado à produção de filmes de qualidade. Continuaremos nossos projetos já em produção e desenvolvimento”. O diretor de “Projeto Flórida, Sean Baker, também emitiu um comunicado após a polêmica: “Estou triste por saber sobre essas alegações contra Andrew Duncan, da June Pictures. O Sr. Duncan foi financiador do nosso filme e agradecemos por nos permitir realizar nossa visão em nossos próprios termos. No entanto, nossas experiências pessoais com ele foram extremamente limitadas. Embora não tivéssemos testemunhado nem tivéssemos conhecimento de comportamentos inadequados, estamos profundamente preocupados com essas alegações. Acredito firmemente que os sets de filmes e os ambientes de trabalho devem ser espaços seguros para todos, independentemente do sexo, idade, raça ou credo”. Segundo as denúncias apuradas pela revista The Hollywood Reporter, Duncan teria assediado sexualmente várias produtoras associadas à sua empresa. Ele nega todas as alegações de comportamento impróprio, culpando “rivais” não especificados, inclinados a tomar “vantagem cínica do clima sombrio envolvendo assédio sexual para prejudicar as perspectivas financeiras da companhia”, segundo o seu comunicado. A lista de denúncias trazidas à tona pela reportagem incluem uma ligação noturna para a produtora da comédia “Dude”, pedindo para que transasse na frente da câmera com o marido e outra mulher, que ele queria assistir. Também houve um beijo forçado e agarrões nas partes íntimas de mulheres da produção de “Wildlife”, filme que marca a estreia na direção do ator Paul Dano, durante um jantar de confraternização da equipe. Em outro jantar, do filme “Book Club”, ele voltou a repetir o mesmo comportamento, tentando beijar uma produtora sem consentimento e propondo levar duas mulheres do evento para seu quarto para sexo a três. Ironicamente, o próximo filme produzido pela June Pictures seria “My Life on the Road”, cinebiografia da líder feminista Gloria Steinem, que lutou contra o assédio e o empoderamento feminino por toda a vida.
Brasil completa 20 anos fora do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
O Brasil completou 20 anos sem conseguir emplacar uma indicação no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, após a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgar, na noite de quinta-feira (14/12), a lista de longas-metragens pré-selecionados para a disputa da categoria no Oscar 2018. Foram revelados nove títulos, de onde sairão os cinco finalistas ao Oscar. E o candidato brasileiro, “Bingo: O Rei das Manhãs”, do cineasta Daniel Rezende, ficou de fora. Rezende já havia sido indicado ao Oscar anteriormente, como Melhor Editor por “Cidade de Deus”, em 2004. Apesar disso, “Cidade de Deus” não foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Assim, o Brasil está fora da disputa da categoria desde “Que É Isso Companheiro?”, de Bruno Barreto, que concorreu ao prêmio em 1998. O país também tinha chances de disputar como coprodutor de outros três filmes: o argentino “Zama”, o italiano “A Ciambra” e o moçambicano “Comboio de Sal e Açúcar” – por sinal, dirigido por um brasileiro: Licínio Azevedo. Nenhum deles se classificou. A lista da Academia só contemplou uma produção latina: o drama chileno “Uma Mulher Fantástica”, que rendeu a Sebastián Lelio o Leão de Prata de Melhor Roteiro no Festival de Berlim. As maiores surpresas foram a inclusão de dois filmes africanos, que não estavam entre os mais cotados: “Felicité”, do Senegal, também premiado em Berlim, e “The Wound”, da África do Sul, premiado no Festival de Londres. Os demais eram considerados favoritos. Entre eles, estão os vencedores dos festivais de Cannes e Berlim, respectivamente o sueco “The Square – A Arte da Discórdia” e o húngaro “Corpo e Alma”, além do alemão “Em Pedaços”, que deu a Diane Kruger o troféu de Melhor Atriz no Festival de Cannes, o russo “Loveless”, também premiado em Cannes, e o israelense “Foxtrot”, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Veneza. Ao todo, 92 produções foram indicadas por seus países. Entre as ausências mais significativas, além do argentino “Zama”, de Lucrecia Martel, chamou atenção a não classificação do francês “128 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo, e o cambojano “First They Killed My Father”, dirigido pela americana Angelina Jolie. A lista final de indicados ao Oscar será anunciada no dia 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontece no dia 4 de março, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Em 2017, o vencedor foi o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, que se recusou a participar da cerimônia em protesto contra a proibição instituída pelo presidente norte-americano Donald Trump de que pessoas de vários países muçulmanos, incluindo o Irã, pudessem visitar os EUA. Confira abaixo a lista dos nove filmes pré-selecionados para disputar as indicações ao Oscar 2018 de Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) “Em Pedaços”, de Fatih Akin (Alemanha) “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi (Hungria) “Foxtrot”, de Samuel Maoz (Israel) “O Insulto”, de Ziad Doueiri (Líbano) “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) “Felicité”, de Alain Gomis (Senegal) “The Wound”, de John Trengove (África do Sul) “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Óstlund (Suécia).
Star Wars: Os Últimos Jedi monopoliza os cinemas com sua Força
“Star Wars: Os Últimos Jedi” chega aos cinemas como uma Estrela da Morte, ocupando 1,3 mil salas sem dar chances à concorrência. Para as demais estreias desta quinta (14/12), sobra apenas o circuito limitado. A maioria são documentários brasileiros de personalidades, quase uma programação de TV educativa. Mas um dos lançamentos mais esperados do ano acabou sacrificado, com uma distribuição ridícula em apenas 10 telas. Saiba mais sobre as novidades da programação abaixo. E não esqueça de clicar nos títulos para assistir aos trailers de cada filme. Com a demonstração da Força de sua distribuição, o oitavo filme da saga espacial está posicionado para quebrar recordes de bilheterias. O novo “Star Wars” já é uma unanimidade entre a crítica, contando atualmente com 94% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Repleto de surpresas e reviravoltas, o filme acompanha a evolução de Rey (Daisy Ridley), que busca se tornar pupila do último jedi Luke Skywalker (Mark Hamill). Sim, a tradução brasileira de “the last jedi” está errada. Além de Rey, a trama também desenvolve bastante e humaniza os personagens de Kylo Ren (Adam Driver) e Finn (John Boyega), e marca a despedida cinematográfica da atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia, que faleceu após terminar suas filmagens. A produção agradou tanto que a Lucasfilm encomendou uma nova trilogia ao diretor e roteirista Rian Johnson. Em compensação, poucos terão acesso à melhor estreia do circuito limitado. Aguardadíssimo, “Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas” chega em apenas uma dezena de salas. E olha que seu tema é popularíssimo: a história “secreta” da origem da Mulher-Maravilha. A trama acompanha o psicólogo da Universidade de Harvard, Dr. William Moulton Marston, que inventou o detector de mentiras e criou a Mulher-Maravilha, destacando o período em que precisou defender a super-heroína feminista contra acusações de “perversidade sexual”, ao mesmo tempo em que mantinha um segredo que poderia arruiná-lo. Isto porque a inspiração da personagem foi sua esposa, Elizabeth Marston, e sua amante e ex-aluna Olive Byrne, duas mulheres que também se destacaram na área da psicologia e desafiaram convenções, construindo uma vida a três com Marston, como mães de seus filhos, melhores amigas e parceiras de cama. Por muitos anos, o segredo real de Marston foi mais bem guardado que a identidade secreta da super-heroína. A produção traz Luke Evans (“Drácula: A História Nunca Contatada”), Rebecca Hall (“Homem de Ferro 3”) e Bella Heathcote (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”) como os protagonistas da história real, e tem 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. Candidato da Suíça a uma vaga no Oscar 2018, “Mulheres Divinas” é a última ficção recomendada da semana. O filme também é sobre mulheres-maravilhas da vida real. Ambientado em 1971, conta a história de uma jovem dona de casa, casada e mãe de dois filhos em um agradável vilarejo suíço. Mas um detalhe incomoda a protagonista. Seu país não permite o voto nem diversos direitos às mulheres. Inconformada com a opressão, Nora decide liderar uma campanha pelo voto feminino – com 70 anos de atraso em relação às sufragistas originais. Mistura de comédia e drama histórico, registra 83% no Rotten Tomatoes e ainda venceu os prêmios do Público e de Melhor Atriz no Festival de Tribeca. Como de praxe, a proximidade do Natal inspira programação religiosa. “Jesus – A Esperança” é uma versão da Paixão de Cristo produzida no Brasil. E “O Poder e o Impossível” transforma uma tragédia verídica numa história edificante de descoberta da fé. No filme americano, um atleta de hóquei viciado e descrente se perde numa nevasca ao ir sozinho fazer snowboarding, tem as pernas apodrecidas pelo frio intenso e passa a considerar sua salvação um milagre cristão. A crítica americana não levou fé, dando apenas 25% de aprovação. Os demais lançamentos são todos documentários. O mais interessante é o francês “Lumière! – A Aventura Começa”, que reúne os primeiros filmes (curta-metragens) da história do cinema, filmados pelos irmãos Lumière, inventores do cinematógrafo. O material foi remasterizado em 4k, ganhou nitidez impressionante e é acompanhado por comentários de Thierry Frémaux, que é diretor do Festival do Cannes e também preside o Instituto Lumière. Dos quatro documentários biográficos nacionais, só um foge da fórmula de depoimentos e imagens de arquivo, que iguala filme a programa de televisão. É “Cora Coralina – Todas as Vidas”, que dramatiza trechos da vida da escritora e reúne atrizes para declamar seus textos, entre as imagens de arquivo e os depoimentos. A programação se completa com “Silêncio no Estúdio”, que conta a história da apresentadora Edna Savaget, pioneira dos programas femininos da TV brasileira, “Tudo É Projeto”, sobre o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e “Coragem! – As Muitas Vidas de Dom Paulo Evaristo Arns”, biografia do Cardeal brasileiro que se destacou por defender os direitos humanos durante o regime militar.
Loveless: Candidato da Rússia ao Oscar 2018 ganha trailer impactante
A Sony Pictures Classics divulgou o pôster, as fotos e o trailer americano de “Loveless”, candidato da Rússia a uma vaga na disputa de Melhor Filme de Língua Estrangeira do Oscar 2018, e também um dos filmes europeus mais premiados do ano. Na prévia impactante, a briga constante entre marido e mulher, que pretendem se separar, leva uma criança ao desespero, até que um dia o menino desaparece sem deixar pistas e quem se desespera são seus pais. Dirigido por Andrey Zvyagintsev (do igualmente premiado “Leviatã”), o drama venceu o Festival de Londres, o Prêmio do Júri do Festival de Cannes e está indicado ao Globo de Ouro e ao Spirit Awards. O filme ganhou distribuição limitada em Nova York para concorrer aos prêmios americanos, mas só será lançado nas demais cidades em fevereiro, após estrear no Brasil. Aqui, o lançamento está marcado para o dia 1 de fevereiro.
Angelina Jolie é indicada pela segunda vez ao Globo de Ouro como diretora de Filme Estrangeiro
Queridinha da Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood, Angelina Jolie conquistou sua segunda indicação na categoria e Melhor Filme Estrangeiro do Globos de Ouro com seu drama “First They Killed My Father”, qualificado como produção do Camboja. O drama de Netflix também é o representante do país na busca de uma indicação ao Oscar 2018 de Melhor Filme de Língua Estrangeira. A estreia de Angelina como diretora, “Na Terra de Amor e Ódio” (2011), já tinha disputado o Globo de Ouro nesta categoria, mas foi considerado inelegível para o Oscar. O Globo de Ouro não tem a mesma preocupação da Academia com a origem da produção, e até já premiou Clint Eastwood por seu “filme japonês” “Cartas de Iwo Jima” (2006). “First They Killed My Father” vai disputar o Globo de Ouro com o chileno “Uma Mulher Fantástica”, o alemão “Em Pedaços”, o russo “Loveless” e o sueco “The Square”. Mas a lista deixou de fora o francês “128 Batimentos por Minuto”, considerado um dos favoritos ao Oscar da categoria. Angelina Jolie já venceu três Globos de Ouro como atriz: pelos telefilmes “George Wallace” (1997) e “Gia” (1998) e pelo filme “Garota, Interrompida” (1999), que também lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Academia divulga os 15 documentários pré-selecionados para o Oscar 2018
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou a lista dos 15 documentários finalistas às cinco vagas de indicações ao Oscar 2018. Entre eles, aparece “Faces, Places” (Visages, Villages), dirigido pelo fotógrafo francês JR e pela belga Agnès Varda, que venceu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Cannes e no Festival de Toronto, além de aparecer nas listas de diversas associações de críticos dos Estados Unidos. Outros destaques incluem “Human Flow”, que abriu a Mostra de São Paulo, “Uma Verdade Mais Inconveniente”, que abriu o Festival de Sundance, “Últimos Homens em Aleppo”, vencedor de Sundance, “Strong Island”, vencedor do Gotham Awards, e “Jane”, que conquistou o Critics Choice Documentary Awards. Os indicados serão relevados no dia 23 de janeiro, quando acontece a divulgação oficial dos concorrentes ao Oscar 2018. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 4 de março, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Veja a lista abaixo. Ducumentários pré-selecionados para o Oscar 2018 “Abacus: Pequeno o Bastante para Condenar”, de Steve James “Em Busca dos Corais”, de Jeff Orlowski “City of Ghosts”, de Matthew Heineman “Ex Libris: Biblioteca Pública de NY”, de Frederick Wiseman “Human Flow”, de Ai Weiwei “Ícaro”, de Bryan Fogel “Uma Verdade Mais Inconveniente”, de Bonni Cohen e Jon Shenk “Jane”, de Brett Morgen “LA 92”, de Daniel Lindsay e T.J. Martin “Últimos Homens em Aleppo”, de Firas Fayyad. “Long Strange Trip: A viagem do Grateful Dead”, de Amir Bar-Lev. “One of Us”, de Rachel Grady e Heidi Ewing “Strong Island”, de Yance Ford “Unrest”, de Jennifer Brea
Mulher-Maravilha entra na lista dos melhores do ano do American Film Institute
O American Film Institute (AFI) divulgou suas listas de fim de ano com os melhores filmes e séries, chamando atenção pela inclusão de “Mulher-Maravilha”, da diretora Patty Jenkins, entre os destaques de 2017. A relação é um dos balanços mais esperados da produção anual de Hollywood, por ser feita por acadêmicos e cineastas, e costuma apontar tendência para o Oscar. Mas nunca um filme de super-herói foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Nem mesmo “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, que rendeu a vitória póstuma a Heath Ledger como Melhor Ator Coadjuvante. A Warner assumiu recentemente estar em campanha para emplacar “Mulher-Maravilha” entre os indicados ao troféu mais cobiçado da Academia, especialmente pela simbologia que acompanha a consagração da produção: um filme sobre empoderamento feminino, dirigido por uma mulher, numa época em que produtores e astros poderosos são denunciados por assédio sexual. Os demais títulos listados refletem os favoritos da temporada de premiações, como “Lady Bird”, “Corra!”, “Me Chame pelo Seu Nome”, “A Forma da Água” e “The Post”, que tem presença praticamente garantida no Oscar 2018. Já entre as séries não há nenhuma novidade, exceto, talvez, a supervalorização de “Insecure”, além da confirmação de que o encantamento com “Twin Peaks” é um fenômeno estritamente europeu. Confira abaixo a lista com os 10 melhores filmes e as 10 melhores séries de 2017, segundo o AFI. Melhores do Ano: American Film Institute Filmes “Doentes de Amor”, de Michael Showalter “Me Chame pelo seu Nome”, de Luca Guadagnino “Dunkirk”, de Christopher Nolan “Projeto Flórida”, de Sean Baker “Corra!”, de Jordan Peele “Lady Bird”, de Greta Gerwig “The Post”, de Steven Spielberg “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro “Três Anúncios Para um Crime”, de Martin McDonagh “Mulher-Maravilha”, de Patty Jenkins Séries “Big Little Lies” “The Crown” “Feud: Bette and Joan” “Game of Thrones” “The Good Place” “The Handmaid’s Tale” “Insecure” “Master of None” “Stranger Things” “This Is Us”
Revista do British Film Institute elege coprodução brasileira entre os melhores filmes do ano
A prestigiosa lista de fim de ano da revista Sight & Sound, publicação oficial do British Film Institute, elegeu “Zama”, dirigido pela argentina Lucrecia Martel, entre os melhores filmes de 2017. Coprodução da empresa brasileira Banana Filmes, em parceria com a espanhola El Deseo, do cineasta Pedro Amodóvar, e outros parceiros, “Zama” é o candidato da Argentina a uma vaga no Oscar 2018 e aparece como o primeiro filme em “língua estrangeira” na lista da Sight & Sound, em 4º lugar geral. O longa conta a história de Diego de Zama, um oficial da coroa espanhola do século 18, que se encontra estagnado há anos em um posto de Assunção, no Paraguai, e decide se juntar a um grupo de soldados para capturar um perigoso bandido. Nesses momentos de violência, ele descobre que tudo o que realmente deseja não é uma promoção, mas sobreviver. A seleção britânica é liderada pelo terror americano “Corra!”, de Jordan Peele, e surpreende por incluir uma série em 2º lugar: o retorno de “Twin Peaks”, que dividiu opiniões. Em 3º lugar, ficou o romance LGBT+ “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino, que venceu o Gotham Awards e está dominando as votações de melhores do ano da crítica americana. Um detalhe: este filme também é coprodução brasileira – da RT Features, de Rodrigo Teixeira. A lista inclui vários filmes dirigidos por mulheres, muitas produções europeias e alguns fracassos estrondosos de público, como o controverso “Mãe!”, de Darren Aronofsky, e “Silêncio”, de Martin Scorsese. Além do candidato da Argentina ao Oscar 2018, também foram contemplados os representantes da França (“120 Batimentos por Minuto”) e da Rússia (“Loveless”) na disputa a uma vaga no prêmio da Academia americana. Curiosamente, “Moonlight”, vencedor do Oscar de Melhor Filme de 2017, também aparece na relação, porque só estreou em janeiro no Reino Unido. Os filmes foram selecionados por votação realizada entre 180 críticos, programadores de festivais e acadêmicos britânicos. O resultado, com os 25 melhores filmes desta eleição, pode ser conferido abaixo. Melhores do Ano: Revista Sight & Sound 1. “Corra!”, de Jordan Peele 2. “Twin Peaks: The Return”, de Mark Frost, David Lynch 3. “Me Chame pelo seu Nome”, de Luca Guadagnino 4. “Zama”, de Lucrecia Martel 5. “Western”, de Valeska Grisebach 6. “Faces Places”, de Agnes Varda e JR 7. “Bom Comportamento”, de Ben e Josh Safdie 8. “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev 9. “Dunkirk”, de Christopher Nolan 9. “Projeto Florida”, de Sean Baker 11. “A Ghost Story”, de David Lowery 12. “128 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo 12. “Lady Macbeth”, de William Oldroyd 12. “You Were Never Really Here”, de Lynne Ramsay 15. “God’s Own Country”, de Francis Lee 16. “Personal Shopper”, de Olivier Assayas 16. “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro 16. “Strong Island”, de Yance Ford 19. “Eu Não Sou seu Negro”, de Raoul Peck 19. “Lady Bird”, de Greta Gerwig 19. “Let the Sunshine In”, de Claire Denis 19. “Moonlight”, de Barry Jenkins 19. “Mãe!”, de Darren Aronofsky 19. “Mudbound”, de Dee Rees 25. “O Outro Lado da Esperança”, de Aki Kaurismaki 25. “Silêncio”, de Martin Scorsese
Academia revela filmes pré-selecionados para o Oscar de Melhores Efeitos Visuais
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou a lista dos filmes pré-selecionados para disputar a categoria de Melhores Efeitos Visuais do Oscar 2018. São 20 longas-metragens, que serão reduzidos a metade no fim de dezembro, antes da divulgação dos cinco finalistas. A lista é ampla e contempla os filmes utilizados com destaque no primeiro comercial do Oscar 2018. Nela, estão todos os lançamentos de super-heróis, a maioria das ficções científicas e as fantasias que se destacaram no ano. Alguns dos filmes, como “Star Wars: Os Últimos Jedi” e “Jumanji: Bem-Vindo à Selva”, ainda não estrearam nos cinemas. Confira abaixo, em ordem alfabética. Os cinco indicados ao Oscar serão anunciados em 23 de janeiro, quando a Academia revelar a lista completa de todos os concorrentes. A 90ª edição do prêmio mais importante da indústria americana do cinema acontecerá em 4 de março e será transmitida para 225 territórios, incluindo o Brasil – pelos canais Globo e TNT. “A Bela e a Fera” “A Forma da Água” “Alien: Covenant” “Blade Runner 2049” “Dunkirk” “Ghost in the Shell – A Vigilante do Amanhã” “Guardiões da Galáxia Vol. 2” “Homem-Aranha – De Volta ao Lar” “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” “Logan” “Kong: Ilha da Caveira” “Liga da Justiça” “Mulher-Maravilha” “Okja” “Piratas do Caribe: A Maldição de Salazar” “Planeta dos Macacos: A Guerra” “Star Wars: Os Últimos Jedi” “Thor: Ragnarok” “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” “Vida”
Academia anuncia vencedor do Anima Mundi e curta da Pixar entre os pré-selecionados ao Oscar 2018
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira (4/12) os títulos de dez curtas-metragens de animação que estão pré-selecionados para disputar as cinco indicações ao Oscar da categoria. Os filmes foram escolhidos de uma lista com 63 títulos. Entre os qualificados está “Negative Space”, de Max Porter e Ru Kuwahata, que venceu o 25º Anima Mundi, em julho, e “Lou”, de Dave Mullins, uma produção da Pixar, tradicional vencedora da categoria, que foi exibido antes de “Carros 3” nos cinemas brasileiros. Outra curiosidade é a seleção de um filme escrito pelo ex-jogador de basquete Kobe Bryant, da seleção dos Estados Unidos e do time Los Angeles Lakers. Ele assina o roteiro de “Dear Basketball”, dirigido por Glen Keane. Os cinco indicados serão anunciados em 23 de janeiro, quando a Academia revelar a lista completa de todos os concorrentes ao Oscar 2018. A 90ª edição do prêmio mais importante da indústria americana do cinema acontecerá em 4 de março e será transmitida para 225 territórios, incluindo o Brasil – pelos canais Globo e TNT. Confira abaixo a lista completa dos dez curtas-metragens pré-selecionados. “Cradle”, de Devon Manney “Dear Basketball”, de Glen Keane “Fox and the Whale”, de Robin Joseph “Garden Party”, de Victor Caire e Gabriel Grapperon “In a Heartbeat”, de Esteban Bravo e Beth David “Life Smartphone”, de Chenglin Xie “Lost Property Office”, de Daniel Agdag “Lou”, de Dave Mullins “Negative Space”, de Max Porter e Ru Kuwahata “Revolting Rhymes”, de Jakob Schuh e Jan Lachauer
Viva – A Vida É uma Festa lidera indicações ao Annie Awards, o “Oscar da animação”
O Annie Awards, troféu mais importante da animação, considerado o “Oscar” do gênero, divulgou os indicados à premiação dos melhores do ano, e “Viva – A Vida É uma Festa”, novo filme da Pixar, lidera a lista. “Viva – A Vida é uma Festa”, que estreia no Brasil em 4 de janeiro, recebeu 13 indicações e vai disputar o troféu de Melhor Animação do ano com outro lançamento da Pixar, “Carros 3”, além de outros filmes que não tiveram boas avaliações da crítica americana. De fato, diante da fraqueza da seleção, causa muita estranheza a ausência de “Lego Batman: O Filme” na disputa. A produção da Warner tem 91% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi preterida por filmes como “As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme” (86% de aprovação), “Carros 3” (67%), “Meu Malvado Favorito 3” (60%) e “O Poderoso Chefinho” (medíocres 52%). Ao menos, o trabalho rendeu uma nomeação a Chris McKay por sua direção. Também chama atenção o fato de apenas produções americanas terem sidos selecionadas para o prêmio principal, apesar de a irlandesa “The Breadwinner”, sobre uma garotinha afegã vivendo sob o regime opressor do Talibã, ter sido a segunda animação com mais indicações – disputa 10 prêmios e tem 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. Como se não bastasse, “The Breadwinner” superou “Viva – A Vida É uma Festa” na votação da Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles como Melhor Animação do Ano. São pequenos detalhes que ofuscam a representatividade da premiação, que acontecerá no dia 3 de fevereiro, em Los Angeles. Confira abaixo a lista completa dos indicados, que também inclui categorias televisivas. Indicados ao Annie Awards 2018 Melhor Animação As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme Carros 3 Viva – A Vida É uma Festa Meu Malvado Favorito 3 O Poderoso Chefinho Melhor Animação Independente In This Corner of the World Com Amor, Van Gogh Napping Princess The Big Bad Fox & Other Tales The Breadwinner Melhor Animação – Produção Especial Feeling Sad Olaf: Em Uma Nova Aventura Congelante de Frozen Pig: The Dam Keeper Poems Revolting Rhymes Enrolados Outra Vez Melhor Curta-Metragem de Animação Dear Basketball Hedgehog’s Home Negative Space Scavengers Son of Jaguar Melhor Série de Animação – Infantil Buddy Thunderstruck Lost in Oz Niko and the Sword of Light Enrolados Outra Vez We Bare Bears Melhor Série de Animação – Adulta Big Mouth BoJack Horseman Rick and Morty Robot Chicken Samurai Jack Melhor Efeitos Especiais em Animação Avatar Flight of Passage Carros 3 Viva – A Vida É uma Festa Meu Malvado Favorito 3 Olaf: Em Uma Nova Aventura Congelante de Frozen Melhor Animação de Personagem em TV DreamWorks Trolls Holiday Trollhunters Tumble Leaf Melhor Animação de Personagem em Cinema Viva – A Vida É uma Festa The Big Bad Fox & Other Tales O Poderoso Chefinho Melhor Animação de Personagem em Filme Live-Action Game of Thrones Guardiões da Galáxia Vol. 2 Kong: Ilha da Caveira Valerian e a Cidade dos Mil Planetas Planeta dos Macacos: A Guerra Melhor Animação de Personagem em Video Game Cuphead Hellblade: Senua’s Sacrifice Horizon Zero Dawn Uncharted: The Lost Legacy Melhor Design de Personagem em TV Buddy Thunderstruck Danger & Eggs Samurai Jack Enrolados Outra Vez Trollhunters Melhor Design de Personagem em Cinema Viva – A Vida É uma Festa Meu Malvado Favorito 3 Os Smurfs e a Vila Perdida O Poderoso Chefinho The Breadwinner Melhor Direção em TV Dave Wasson, Eddie Trigeros & Alonso Ramirez-Ramos, por Disney Mickey Mouse T.J. Sullivan, por Dragões: Corrida Até o Limite Tom Caulfield & Stephen Sandoval, por Enrolados Outra Vez Timothy Bailey, por Os Simpsons Andrew Schmidt, por Trollhunters Melhor Direção em Cinema Lee Unkrich & Adrian Molina, por Viva – A Vida É uma Festa Benjamin Renner & Patrick Imbert, por The Big Bad Fox & Other Tales Tom McGrath, por O Poderoso Chefinho Nora Twomey, por The Breadwinner Chris McKay, por LEGO Batman: O Filme Melhor Trilha-Sonora em TV Christopher Willis, por Disney Mickey Mouse Alex Geringas, por Nossa Casa: As Aventuras de Tip e Oh Michael Kramer, por Lego Star Wars: The Freemaker Adventures Mike Reagan, por As Meninas Superpoderosas Lisbeth Scott, por Tumble Leaf Melhor Trilha-Sonora em Cinema Theodor Shapiro, por As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme Michael Giacchino, por Viva – A Vida É uma Festa Clint Mansell, por Com Amor, Van Gogh Christophe Beck, por Olaf: Em Uma Nova Aventura Congelante de Frozen Mychael & Jeff Danna, por The Breadwinner Melhor Design de Produção em TV Big Hero 6: The Series Disney Mickey Mouse June Samurai Jack The Loud House Melhor Design de Produção em Cinema Viva – A Vida É uma Festa O Touro Ferdinando A Bailarina Mary and the Witch’s Flower The Breadwinner Melhor Storyboard em TV Disney Mickey Mouse Home for the Holidays Niko and the Sword of Ligh Trollhunters Melhor Storyboard em Cinema Viva – A Vida É uma Festa O Poderoso Chefinho The Breadwinner A Estrela de Belém Melhor Dublagem em TV Wendie Malick, por Bojack Horseman Jeremy Rowley, por Bunsen Is a Beats Chris Diamantopoulos, por Disney Micker Mouse Tom Kenny, por Bob Esponja Calça Quadrada Nicolas Cantu, por O Incrível Mundo de Gumball Melhor Dublagem em Cinema Nick Kroll, por As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme Anthony Gonzalez, por Viva – A Vida É uma Festa Saara Chaudry, por The Breadwinner Laara Sadiw, por The Breadwinner Zach Galifianakis, por LEGO Batman: O Filme Melhor Roteiro em TV Adam Reed, por Archer Darrick Bachman, por Disney Mickey Mouse Joshua Pruett, por A Lei de Milo Murphy Ryan Ridley & Dan Guterman, por Rick and Morty AC Bradley, Kevin Hageman, Dan Hageman, Aaron Waltke & Chad Quandt, por Trollhunters Melhor Roteiro em Cinema Adrian Molina & Matthew Aldrick, por Viva – A Vida É uma Festa Dorota Kobiela, Hugh Welchman & Jacek Dehnel, por Com Amor, Van Gogh Riko Sakaguchi, Hiromasa Yonebayashi, David Freedman & Lynda Freedman, por Mary and The Witch’s Flower Anita Doron, por The Breadwinner











