Larry Tamblyn, fundador da banda The Standells, morre aos 82 anos
Músico era conhecido pelo hit “Dirty Water” e por participações em séries e filmes nos anos 1960
Estreias de streaming: 10 filmes novos pra ver em casa
Sem blockbusters nas locadoras online, os destaques digitais são títulos inéditos das plataformas por assinatura, incluindo um novo thriller de ação da Netflix, em que Jennifer Lopez encarna Schwarzenneger e Stallone, e uma aventura juvenil da Disney+ ao estilo de Spielberg nos anos 1980. Sem serem extraordinários, ambos cumprem a função de passatempos exclusivos do streaming. Confira abaixo 10 lançamentos da semana que podem render sessões de cinema em casa. | A MÃE | NETFLIX O thriller de ação traz Jennifer Lopez (“Golpistas”) como uma matadora profissional que precisa sair do seu esconderijo para proteger a filha de assassinos. Dirigido por Niki Caro (“Mulan”), o longa ainda conta com Gael García Bernal (“Mozart in the Jungle”), Joseph Fiennes (“O Conto da Aia”), Lucy Paez (“O Exorcismo de Carmen Farías”), Omari Hardwick (“Power”) e Paul Raci (“O Som do Silêncio”). | A CRATERA | DISNEY+ A nova sci-fi infantil da Disney conta a história de um garoto que foi criado numa base lunar e que, motivado por um antigo desejo de seu pai, decide sair e explorar outros pedaços da Lua com seus amigos. Inspirado por aventuras do cinema dos anos 1980, o primeiro filme dirigido por Kyle Patrick Alvarez (das séries “13 Reasons Why” e “Homecoming”) transforma a jornada dos adolescentes pela superfície inóspita do satélite natural da Terra numa história sobre crescimento e amadurecimento. O elenco destaca Isaiah Russell-Bailey (“A Casa da Raven”), Mckenna Grace (“Ghostbusters: Mais Além”), Brady Noon (“Virando o Jogo dos Campeões”) e Billy Barratt (“Invasão”). | O PIOR VIZINHO DO MUNDO | HBO MAX O remake da premiada comédia sueca “Um Homem Chamado Ove” traz Tom Hanks como um viúvo mal-humorado, que não vê nenhum prazer na vida e odeia a humanidade. Além de ter perdido seu grande amor, sua infelicidade é exacerbada por estar aposentado e não ter alegria em fazer nada, a não ser criticar os vizinhos. Quando seus pensamentos se tornam mais sombrios, sua existência sobre uma abalo com a chegada de novos vizinhos, uma família disposta a inclui-lo em suas vidas. Ignorando sua vontade de ser deixado em paz, eles começam a tirá-lo da letargia, até conseguir fazê-lo rir. Com roteiro de David Magee (“A Escola do Bem e do Mal”) e direção de Marc Foster (“Guerra Mundial Z”), a refilmagem também traz Mariana Treviño (“A Casa das Flores”), Manuel Garcia-Rulfo (“Esquadrão 6”) e Rachel Keller (“Legião”) em seu elenco. | OS CINCO DIABOS | MUBI O drama fantasioso acompanha Vicky, uma garotinha estranha e solitária, que tem um dom mágico: pode reproduzir qualquer perfume de que goste, e os guarda em frascos cuidadosamente identificados. Ela capturou o perfume de sua mãe (Adèle Exarchopoulos, de “Azul É a Cor Mais Quente”), por quem nutre um amor selvagem e excessivo. Mas quando a irmã de seu pai reaparece em suas vidas, após ser libertada da prisão, sua presença traz de volta o passado de uma forma violenta e mágica. O trabalho da diretora Léa Mysius (“Ava”) foi premiado nos festivais de Bergen (Noruega), Dublin (Irlanda) e Filadélfia (EUA), e atingiu 84% de aprovação no Rotten Tomatoes. | OS MONSTROS | VOD* A adaptação da série clássica dos anos 1960 resultou num filme incomum do roqueiro Rob Zombie. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração concorria com “A Família Addams” no filão da família de monstros camaradas, ao acompanhar o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). A nova versão é estrelada por Sherri Moon Zombie (esposa do diretor) como Lily, Jeff Daniel Phillips como Herman e Daniel Roebuck como o vovô. Eles já tinham contracenado antes em “Os 3 Infernais”, dirigido por Zombie em 2019. Já os outros personagens foram esquecidos. Tentando recriar o humor da sitcom original, o filme se torna uma paródia da série, que dividiu opiniões. A história é, ao menos, original, contando a origem da família Monstro: como a vampira Lily, em busca de amor, encontra pela primeira vez o monstruoso Herman. | NINTENDO E EU | VOD* O filme do filipino Raya Martin (“Independência”) é inspirado no clássico americano “Conta Comigo” (1989), e acompanha quadro amigos adolescentes filipinos num verão dos anos 1990, enquanto se divertem e amadurecem. Seus desafios principais são superar as pontuações de seus jogos e enfrentar os obstáculos da vida, como o primeiro amor, a pressão dos colegas e equilibrar a tradição familiar com a identidade própria. Venceu o Urso de Cristal da mostra Generation Kplus do Festival de Berlim. | LARANJAS SANGUÍNEAS | VOD* A comédia de humor ácido conta histórias paralelas com personagens que dizem o indizível e se apresentam em eventos chocantes. Numa das tramas, um casal de aposentados superendividados tenta ganhar um concurso de dança para pagar as contas. Enquanto isso, seu filho sonha com ascensão social e trabalha com um assessor político corrupto, que aconselha um ministro do governo francês envolvido em fraudes fiscais e festas sexuais secretas. E ainda há uma adolescente que está começando a explorar sua sexualidade. O filme de Jean-Christophe Meurisse (“One of Us”) retrata esses personagens como monstros da mediocridade e examina os aspectos cínicos e niilistas da sociedade, com um elenco que inclui Alexandre Steiger (“Irma Vep”), Christophe Paou (“Synonymes”), Lilith Grasmug (“Noites de Paris”), Olivier Saladin (“Bonecas Russas”), Lorella Cravotta (“Românticos Anônimos”), Denis Podalydès (“O Mundo de Ontem”) e Anthony Paliotti (“Os Confins do Mundo”). | CONTATADO | VOD* O terceiro longa dirigido pela peruana Marité Ugas (“O Garoto que Mente”) aborda o mundo das seitas exotéricas. Baldomero Cáceres (“Inferno Selvagem”) vive um charlatão desiludido, que se vê assediado por um jovem seguidor que ainda acredita em seus ensinamentos e o encoraja a voltar a pregar como “Contatado”. Mas enquanto ele reflete sobre sua identidade, estranhos acontecimentos se manifestam, realizando previsões do velho profeta e a ambição desmedida de seu fiel seguidor, num local fascinado por discos voadores, contatos imediatos e espiritualidade new age. | SOMBRAS DE UM CRIME | VOD* O pastiche de film noir de Neil Jordan (“Ondine”) acompanha um dos detetives mais famosos do gênero, Philip Marlowe, criação do escritor Raymond Chandler imortalizada nas telas por Humphrey Bogart e Robert Mitchum. A história inédita nos cinemas é baseada num livro autorizado de John Banville (autor de “Albert Nobbs”) e traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) no papel principal. Desta vez, Marlowe é contratado para encontrar o ex-amante da ambiciosa Clare Cavendish (Diane Kruger, de “Bastardos Inglórios”), herdeira da estrela de Hollywood Dorothy Quincannon (Jessica Lange, de “American Horror Story”). A investigação do desaparecimento dá início a uma série de reviravoltas mortais envolvendo a elite da indústria cinematográfica no final da década de 1930. Mas o roteiro arrastado e sem tensão de William Monaghan prejudica a homenagem ao gênero clássico – e lembra como ele conseguiu piorar o cult chinês “Infernal Affairs” (2002) em “Os Infiltrados” (2006) e se tornar superestimado como vencedor do Oscar pelo feito. | STILL: A MICHAEL J. FOX MOVIE | APPLE TV+ O documentário aborda a luta do ator Michael J. Fox, que ficou mundialmente conhecido pelo filme “De Volta para o Futuro” (1985), contra o mal de Parkinson. Como diz sinopse oficial, a obra explora “o que acontece quando um otimista incurável enfrenta uma doença incurável”. Equipe e produção do filme tiveram total acesso a Fox e sua família para narrar sua carreira e sua jornada pessoal vivendo com Parkinson, incluindo os anos que se seguiram ao seu diagnóstico aos 29 anos de idade. Dirigido por Davis Guggenheim, documentarista vencedor do Oscar por “Uma Verdade Inconveniente” (2006), o longa teve première no Festival de Sundance e recebeu ótimas avaliações do público e dos críticos, atingindo 98% de aprovação na média do agregador de críticas Rotten Tomatoes.
Teaser de “Os Monstros” recria abertura da série clássica
A Universal Pictures divulgou o primeiro teaser do filme baseado na série clássica “Os Monstros” (The Munsters). A prévia reproduz parte da abertura em preto e branco da 2ª temporada da série. O filme tem direção do roqueiro Rob Zombie e os intérpretes dos personagens clássicos são Sherri Moon Zombie (esposa do diretor) como Lily, Jeff Daniel Phillips como Herman e Daniel Roebuck como o vovô. Eles já tinham contracenado antes em “Os 3 Infernais”, dirigido por Zombie em 2019. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”), Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”) e Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”), e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, que acabou lançado como telefilme de Halloween em 2012, mas outra iniciativa mais recente, produzida pelo apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) em 2017, nem chegou tão longe, dispensada na fase de roteiro. O filme de Rob Zombie tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que indica que será lançado na plataforma de streaming Peacock em vez dos cinemas. Compare abaixo a nova versão com a abertura clássica dos anos 1960.
Rob Zombie revela visual de sua versão de “Os Monstros”
O diretor Rob Zombie publicou em seu Instagram a primeira foto do elenco do filme baseado na série “Os Monstros”. “Como o Halloween está se aproximando rapidamente, achei que seria o momento perfeito para encontrar os Monstros! Direto do set na boa e velha Hungria, lhes apresento Herman, Lily e O Conde, sentados em frente à recém-concluída fachada da Mockingbird Lane 1313”, escreveu Zombie na legenda da imagem. Os intérpretes dos personagens clássicos são Sherri Moon Zombie (esposa do diretor), Jeff Daniel Phillips e Daniel Roebuck. Eles já tinham contracenado antes em “Os 3 Infernais”, dirigido por Zombie em 2019. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”), Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”) e Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”), e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, que acabou lançado como telefilme de Halloween em 2012, mas outra iniciativa mais recente, produzida pelo apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) em 2017, nem chegou tão longe, dispensada na fase de roteiro. O filme de Rob Zombie tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que significa que provavelmente será lançado na plataforma Peacock em vez dos cinemas. View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por RobZombieofficial (@robzombieofficial)
Rob Zombie revela primeiros detalhes do filme de “Os Monstros”
O roqueiro e cineasta Rob Zombie deu mais detalhes sobre seu novo filme, uma adaptação da série clássica “Os Monstros”, ao publicar em seu Instagram uma planta da casa da família Monstro nas primeiras horas desta terça (13/7). Ao lado da imagem do projeto arquitetônico, que recriará a residência da Mockingbird Lane, ele escreveu: “As plantas estão prontas! É hora de começar a construção. Prepare-se para a casa dos Monstros mais perfeita desde 1964.” O filme tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que significa que provavelmente será lançado na plataforma Peacock em vez dos cinemas. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”), Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”) e Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”) e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, em 2012, que acabou lançado como telefilme de Halloween, mas outra iniciativa mais recente, produzida pelo apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) em 2017, nem chegou tão longe, dispensada na fase de roteiro. A nova adaptação a cargo de Zombie ainda não anunciou seu elenco. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por RobZombieofficial (@robzombieofficial)
Rob Zombie anuncia filme da série clássica “Os Monstros”
O roqueiro diretor Rob Zombie confirmou rumores antigos, de que estaria por trás de uma versão de cinema da série clássica “Os Monstros”. “Os rumores são verdadeiros!”, ele escreveu no Instagram nesta segunda-feira (7/6). “Meu próximo projeto será o filme que venho perseguindo há 20 anos! ‘Os Monstros’! Fiquem ligado para detalhes emocionantes à medida que as coisas progridem!”, completou. O filme tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que significa que provavelmente será lançado na plataforma Peacock em vez dos cinemas. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”), Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”) e Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”) e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, em 2012, mas outra iniciativa do apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) nem chegou tão longe em 2017. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por RobZombieofficial (@robzombieofficial)
Allan Burns (1935 – 2021)
O produtor e roteirista Allan Burns, conhecido por criar diversas séries clássicas, como “Os Monstros” e “Mary Tyler Moore”, morreu no sábado (30/1) em sua casa, de causas não reveladas, aos 85 anos. Com longa carreira televisiva, Burns assinou seus primeiros roteiros na cultuada série animada “As Aventuras de Rocky e Bullwinkle”, entre 1961 e 1963. Ele também escreveu episódios de “George, o Rei da Floresta” e “Dudley Certinho”, e criou o personagem Cap’n Crunch para as campanhas publicitárias da aveia Quaker, antes de migrar para séries live-action. Burns formou uma parceria criativa com o também roteirista Chris Hayward para criar suas primeiras séries, “Os Monstros” (1964) e “Mamãe Calhambeque” (1965). Paralelamente, os dois também escreveram episódios de “Agente 86” e venceram o Emmy de Melhor Roteiro de Comédia por “He & She”. Até que, em 1969, Burns trocou de parceiro, juntando-se a James L. Brooks para escrever e produzir a série “Room 222”. No ano seguinte, os dois criaram juntos uma das séries mais influentes e bem-sucedidas da década de 1970, “Mary Tyler Moore”. A atração lançada em 1970 quebrou barreiras ao acompanhar pela primeira vez na TV uma mulher independente, que se tornava a primeira redatora feminina de um telenoticiário e dividia seu cotidiano com o ambiente de trabalho. A proposta foi amplamente aprovada pelo público e pela crítica. Já na estreia, Burns e Brooks venceram o Emmy de Melhor Roteiro de Comédia. “Mary Tyler Moore” também venceu três Emmys de Melhor Série de Comédia ao longo de seus sete anos de produção, além de ter rendido nada menos que três atrações séries derivadas, “Rhoda”, “Phillys” e “Lou Grant”, que estenderam a franquia até 1982. O sucesso televisivo fez Hollywood levar Burns para o cinema. E o primeiro filme que ele escreveu, “Um Pequeno Romance” (1979), recebeu indicação ao Oscar de Melhor Roteiro. Ele também roteirizou “A Juventude de Butch Cassidy” (1979) e “Alguém Para Amar” (1984), e estreou como diretor com “Somente Entre Amigas” (1986), protagonizado por sua antiga estrela Mary Tyler Moore. A carreira televisiva continuou efervescente, embora menos impactante. Mas Burns costumava se orgulhar de alguns projetos menores, como a criação de “The Duck Factory”, uma sitcom centrada num animador iniciante, que lançou a carreira do comediante Jim Carrey em 1984, “Eisenhower & Lutz”, série jurídica com Scott Bakula em 1988, “FM”, passada numa rádio pública em 1989, e “Cutters”, centrada numa barbearia em 1993.
Beverley Owen (1937 – 2019)
A atriz Beverley Owen, que interpretou a inesquecível Marilyn da série clássica “Os Monstros”, morreu na quinta-feira (21/2) em sua casa em Vermont, aos 81 anos. A notícia foi compartilhada no domingo pelo ator Butch Patrick, que interpretou o menino-lobo Eddie Monstro na produção dos anos 1960. Ela enfrentou uma batalha de dois anos contra o câncer de ovário e estava cercada por amigos e familiares na hora da morte, segundo contou uma de suas filhas ao site TMZ. A carreira da bela atriz foi curta. Lançada na novela “As the World Turns” aos 24 anos, ela chegou a aparecer em episódios de “Caravana” e “O Homem de Virginia” antes de ser escalada no papel que a tornou famosa. Adotando um peruca platinada – era morena – e um visual estilizado que referenciava a beleza de Marilyn Monroe, a jovem estrelou o piloto e os primeiros 13 episódios da série “Os Monstros”, chamando atenção pela aparência deslumbrante, que causava grande contraste com os demais personagens. A sitcom foi lançada em 1964 e mostrava uma família de monstros vivendo nos subúrbios, como uma típica família americana. O elenco e os personagens eram geniais. O chefe da família era Herman Monstro (Fred Gwynne, de “Cemitério Maldito”), que parecia o monstro Frankenstein. Ele era casado com Lily (Yvonne De Carlo, de “Os Dez Mandamentos”), uma vampira, assim como o pai dela, o Vovô Monstro (Al Lewis, de “Vovô É um Vampiro”), que usava capa como o Conde Drácula. Ainda havia Eddie (Butch Patrick), um pequeno lobisomem, e a perfeita e linda adolescente Marilyn (o papel de Owen), a única com aparência humana, que era considerada “feia” por seus familiares. “Os Monstros” durou só duas temporadas, exibidas entre 1964 e 1966 em resposta ao sucesso de “A Família Addams”, mas sobreviveu por muito mais tempo na memória dos fãs, graças a suas inúmeras reprises na televisão. Considerada cult, a série acabou “voltando à vida” em diversos telefilmes com o elenco original. Mas sem Beverley Owen. A atriz foi substituída por Pat Priest na metade da 1ª temporada – que acabou adotada como a Marilyn oficial em todos os reencontros. A substituição aconteceu porque Owen teria ficado com o coração partido quando se viu presa à série, gravando em Los Angeles, enquanto seu namorado emplacava uma carreira em Nova York. Ela passou a ser vista deprimida e chorando nos estúdios. Al Lewis contou, em uma entrevista de 2001, que ele e Fred Gwynne a ajudaram a romper o contrato para que pudesse se casar e se mudar para Nova York. Como as mulheres da época, Beverley preferiu um marido à carreira, e viveu feliz ao lado de Jon Stone, futuro diretor e produtor da série infantil “Vila Sésamo”… até o divórcio em 1974. Na época de “Os Monstros”, ainda estrelou seu único filme, o western “Balas para um Bandido” (1964), ao lado do herói-galã Audie Murphy. Ela não retomou a carreira de atriz após se separar. Mas voltou a estudar, formando-se em História americana em 1989.
Roger Perry (1933 – 2018)
O ator Roger Perry morreu na quinta (11/7) à noite em sua casa na Califórnia, aos 85 anos, após lutar contra um câncer de próstata. Ele teve uma longa trajetória em Hollywood, mas é mais lembrado por seus papéis televisivos. Perry foi descoberto pela comediante Lucille Ball, que o contratou para estrelar séries de sua produtora, Desilu, e emplacou seu primeiro protagonismo como o filho de Pat O’Brien na série “Harrigan and Son”, que durou apenas uma temporada em 1960. Depois disso, viveu um policial em “Arrest and Trial” (1963–1964), precursora do formato popularizado em “Law & Order”. O elenco ainda incluía Ben Gazzara e Chuck Connors, contudo a produção também só durou uma temporada. A carreira de protagonista não emplacou, mas ele acabou chamando atenção por ótimas participações especiais, como num episódio de “Os Monstros” de 1965, em que interpretou um jovem com intenções admiráveis, que tenta resgatar a bela Marilyn (Pat Priest) de um bando de monstros. No entanto, eles nada mais eram que os membros da família amorosa da jovem. Roger ainda participou de um famoso episódio de viagem no tempo da 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas” (Star Trek”). Seu papel era o capitão John Christopher, um piloto de 1967 (o presente, na época) que entra em contato com um disco voador – na verdade, a nave Enterprise vinda do futuro. Sua lista de aparições incluiu dezenas de outras séries clássicas, entre elas “Dr. Kildare”, “Os Invasores”, “Combate”, “Lancer”, “Têmpera de Aço”, “O Jogo Perigoso do Amor”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “Mulher Biônica”, “Mulher-Maravilha”, “Havaí 5-0”, “Mannix”, “Police Woman”, “Duro na Queda” e “Barnaby Jones”, além de arcos mais longos em “Vivendo e Aprendendo” (Facts of Life) e “Falcon Crest” já nos anos 1980. Por conta da agenda televisiva, ele não fez tantos filmes, embora sua filmografia tenha iniciado em 1959, ao estrear como um trapezista em “Ases do Trapézio” (1959). Apesar disso, chegou a estrelar uma franquia de terror, ao enfrentar vampiros em “Conde Yorga, Vampiro” (1970) e sua continuação “A Volta do Conde Yorga” (1971). Também participou do musical “Nas Águas da Marujada” (1963), estrelado por Connie Francis, do western “O Céu à Mão Armada” (1969), com Glenn Ford, do terror “O Monstro de Duas Cabeças” (1972), com Ray Milland, e de um filme da era da discoteca, “Roller Boogie” (1979). Seu último longa foi “Wreckage” (2010), ao lado de Aaron Paul. Além da carreira na televisão e no cinema, Roger ainda foi compositor. A estrela Barbra Streisand cantou uma de suas canções, “A Kid Again”, durante seu primeiro especial de TV, em 1965. Intitulado “My Name Is Barbra”, o especial foi recentemente restaurado e disponibilizado pela Netflix.
Série clássica Os Monstros pode voltar à TV em nova versão
A NBC vai tentar novamente emplacar um remake da série clássica “Os Monstros”, grande sucesso da época da TV em preto e branco. A atração original de 1964 era estrelada por Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”), Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”) e Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”) e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha que envergonhava a família pela feiura, Marilyn (na verdade, uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, a segunda versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Segundo o site Deadline, o piloto em desenvolvimento vai girar em torno de uma família não convencional que tenta manter seus valores, enquanto busca se adaptar à vida moderna em meio aos hipsters do Brooklyn nova-iorquino. A nova versão está sendo desenvolvida pelo comediante Seth Meyers, que além de apresentador de talk show é o criador da série animada “The Awesomes”, e por Jill Kargman, criadora da sitcom “Odd Mom Out”. Por enquanto, a produção está em fase de roteiro. Apenas se o texto agradar, um elenco será definido para a gravação de um piloto, que ainda precisará ser aprovado para o projeto virar série. Vale lembrar que, em 2012, a NBC recusou o piloto de um remake intitulado “Mockingbird Lane” (o nome da rua em que moravam os Monstros), escrito por Bryan Fuller (“Deuses Americanos/American Gods”) e dirigido por Bryan Singer (“X-Men”). Na ocasião, os executivos da rede afirmaram que tentariam uma nova abordagem em outra oportunidade.
Don Rickles (1926 – 2017)
Morreu Don Rickles, uma lenda da comédia americana e dublador da franquia “Toy Story”. Ele faleceu nesta quinta-feira (6/4) aos 90 anos, devido a uma falha renal, em sua casa na cidade de Los Angeles. Rickles participou de muitos filmes e séries desde os anos 1950, mas geralmente em papéis pequenos, como consequência do sucesso de suas apresentações em clubes de stand-up. Ele se especializou na chamada comédia de insulto, dedicando-se a ofender o próprio público de suas performances e os apresentadores de talk show que se arriscavam a convidá-lo para um bate-papo. A princípio, foi considerado escandaloso para a sociedade americana, mas seu sucesso foi tão grande que ser insultado por ele logo se tornou motivo de orgulho. Apesar de não ter sido o primeiro a explorar este estilo de humor, Don Rickles foi o mais bem-sucedido e imitado, tornando-se uma atração recorrente na televisão, clubes e cassinos de Las Vegas. Sem papas na língua, conquistou a simpatia de Frank Sinatra e até se tornou um membro honorário da Rat Pack, a turma estilosa dos lounges, participando de shows da trupe em Vegas – que, além de Sinatra, também incluíam Dean Martin e Sammy Davis Jr. No auge da popularidade, ele até se juntou a Jimmy Olsen e Superman numa história em quadrinhos escrita e desenhada pelo lendário Jack Kirby, na qual era clonado e dava vida a seu oposto, Rickles, o Bondoso. A publicação aconteceu em 1971, após Rickles já estar bem estabelecido na cultura pop, tendo aparecido em três filmes da Turma da Praia, em “Os Guerreiros Pilantras” (1970) e em séries clássicas como “Os Monstros”, “A Família Adams”, “A Família Buscapé”, “James West” e “A Ilha dos Birutas”. Apesar de se tornar menos visível nas décadas seguintes, ele nunca interrompeu suas atividades, participando inclusive de “Cassino” (1995), de Martin Scorsese, no qual contracenou com Robert De Niro. Para as novas gerações, sua voz é lembrada por frases mais doces, graças a seu trabalho como o Sr. Cabeça de Batata dos desenhos da franquia “Toy Story” Mas para os mais velhos, ele é o humorista mal-humorado sem o qual não existiria Louis CK, Larry David, Jerry Seinfeld ou Howard Stern.
Bernard Fox (1927 – 2016)
Morreu o ator galês Bernard Fox, até hoje lembrado como o doutor Bombay na série clássica “A Feiticeira”. Ele faleceu em Los Angeles na quarta-feira (14/12), aos 89 anos, após sofrer insuficiência cardíaca. Fox, na verdade, nasceu Bernard Lawson, em 11 de maio de 1927, no País de Gales. Filho de atores de teatro, estreou nos palcos ainda bebê, quando os pais precisaram de uma criança para uma peça. Na pré-adolescência, já trabalhava como assistente de diretor de um teatro. Entre 1958 e 1959, ele estrelou a série britânica “Three Live Wires”, comédia sobre três jovens que trabalhavam no mesmo departamento de uma loja de eletrodomésticos. Mas o amor mudou o rumo de sua carreira. Após se casar com a atriz americana Jacqueline Holt, com quem contracenou numa peça, ele acabou se mudando para os EUA em 1962, onde acabou acumulando participações em séries clássicas. Ele apareceu em séries tão diferentes quanto “Combate”, “Perry Mason”, “Jeannie É um Gênio”, “O Agente da UNCLE”, “James West”, “E As Noivas Chegaram”, “Daniel Boone”, “O Rei dos Ladrões”, “Têmpera de Aço”, “A Família Dó-Ré-Mi”, “Galeria do Terror”, “Columbo”, “Barnaby Jones”, “M*A*S*H”, “Os Gatões”, “Ilha da Fantasia”, “Casal 20”, “O Barco do Amor”, “A Supermáquina”, “Duro na Queda” e “Assassinato por Escrito”, entre outras. Mas é mais lembrado por dois papéis marcantes. O ator teve participações recorrentes nas séries de comédias “Guerra, Sombra e Água Fresca” (1965–1971), na qual interpretou o Coronel Rodney Crittendon, um oficial britânico prisioneiro de guerra, e principalmente em “A Feiticeira” (1964–1972), onde roubou as cenas como o Dr. Bombay, um médico de bruxas que tratava doenças sobrenaturais com sintomas bizarros. Bombay costumava atender chamados de emergência de Samantha (Elizabeth Montgomery) nas horas mais impróprias, sendo geralmente convocado em seus momentos de laser – ele sempre aparecia em meio a uma nuvem de fumaça, por vezes trajado à rigor para uma noite na ópera, outras vez com traje de mergulho, equipamento de alpinismo e até enrolado em uma toalha, prestes a tomar banho. Bombay fez tanto sucesso que Bernard voltou a interpretá-lo em mais duas atrações: no spin-off “Tabitha”, dos anos 1970, centrado na filha de “A Feiticeira”, e mais recentemente na novela “Passions”, dos anos 2000, passada numa cidade onde ocorriam alguns eventos sobrenaturais. Bombay apareceu duas vezes na cidade para atender a bruxa Tabitha, inspirada na personagem de “A Feiticeira”. No cinema, ele ainda coadjuvou em “Aguenta Mão” (1966), musical de rock com a banda inglesa Herman’s Hermits, no filme derivado da série “Os Monstros”, “Monstros, Não Amolem” (1966), e nas comédias “Herbie – O Fusca Enamorado” (1977) e “De Volta aos 18” (1988). Mas sua filmografia chama mais atenção por um detalhe curioso. Ele foi o único ator de “Titanic” (1999) que já tinha afundado com o navio antes. No início da carreira, Bernard figurou como um marinheiro em “Somente Deus por Testemunha” (1958), o melhor filme sobre o naufrágio do Titanic até James Cameron dirigir a sua famosa versão. Curiosamente, seus dois personagens sobreviveram em ambas as filmagens. Seu último filme foi “A Múmia” (1999) e sua última aparição na TV aconteceu na série “Dharma & Greg” em 2001.








