Comercial de O Mecanismo usa campanha eleitoral para abordar a corrupção no Brasil
A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato. O vídeo pega carona na vindoura campanha eleitoral do país para abordar como funciona a corrupção política. O didatismo, entretanto, tropeça num detalhe. A narração esquece de destacar que o dinheiro desviado vem de impostos pagos pela população, e que esta roubalheira é diretamente responsável pelo fato de o serviço público brasileiro – saúde, educação, previdência, etc – ser de tão baixa qualidade. E que, em vez de combater a corrupção, o governo federal trabalha para livrar condenados de penas duras e multas pesadas, oferecendo como solução para os problemas de caixa causados pelo roubo sistêmico as “reformas” de suposta salvação nacional – que, por sua vez, pioram ainda mais o serviço oferecido à população que paga por tudo. A série foi criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming – o diretor também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece na sexta (23/3).
O Mecanismo: Série sobre a Lava-Jato ganha novo vídeo e 40 fotos
A Netflix divulgou 40 fotos e um vídeo de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, que destaca a personagem de Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), uma policial obstinada chamada Verena Cardoni, que bate de frente com seus superiores para desbaratar a corrupção. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série também destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece em 23 de março.
Série baseada na Operação Lava-Jato, O Mecanismo ganha novo trailer
A Netflix divulgou um novo trailer de “O Mecanismo”, sua segunda série brasileira, que é livremente inspirada na Operação Lava-Jato. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, vinculando malas de dinheiro à “campanha presidencial mais rica da história deste país”. “Vai rodar todo mundo”, diz o protagonista, um policial vivido por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Além de Selton Mello, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série estreia no dia 23 de março.
Juiz Marcelo Bretas dá consultoria para a continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos” terá consultoria do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. O juiz se reuniu na quarta (21/2) com o produtor do longa, Tomislav Blazic. “Estamos preparando o roteiro para a continuação do filme e conversei com ele sobre o [ex-governador Sergio] Cabral e o [empresário] Jacob Barata”, disse Blazic, de acordo com a a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo Segundo o produtor, esse foi o primeiro de alguns encontros que terá com o juiz. “Precisamos ver quantos serão necessários para construirmos o roteiro. Também já marcamos com o Ministério Público Federal”, diz. A filmagem está marcada para começar em junho. A trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e justamente do juíz Marcelo Bretas. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
O Mecanismo: Série da Netflix inspirada na Operação Lava-Jato ganha primeiro trailer
A Netflix divulgou três fotos e o primeiro trailer de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, apresentada no vídeo como “o maior escândalo de corrupção de todos os tempos”. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, mas altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na série. Em contraste com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, a opção por se identificar como ficção visa dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção, criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.
Operação Lava-Jato investiga financiamento do filme Lula, o Filho do Brasil
A Operação Lava-Jato chegou ao cinema. E desta vez não se trata de uma trama de ficção, mas de um alvo real: o filme “Lula, o Filho do Brasil”, financiado pelas empreiteiras envolvidas no maior esquema de corrupção da história do Brasil. Já foram chamados para prestar depoimento o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci (da Casa Civil e Fazenda, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff). A cinebiografia dirigida por Fábio Barreto estreou em 1º de janeiro de 2010 e custou cerca de R$ 12 milhões, o maior orçamento do cinema brasileiro até então, financiados pela Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. O filme conta a história de Lula como uma jornada de herói, desde a infância dramática no sertão de Pernambuco, sua chegada a São Paulo no pau de arara, as dificuldades que enfrentou ao lado da família, o trabalho na indústria metalúrgica que lhe custou um dedo, as históricas campanhas grevistas dos anos 1970 que marcaram o ABC paulista e a ascensão ao topo do sindicato que impulsionou sua trajetória política. Em seu depoimento, Palocci teria permanecido em silêncio. Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Marcelo Odebrecht, que firmou acordo de delação com a Lava-Jato, falou com a Polícia Federal sobre os e-mails extraídos do seu computador e ligados ao financiamento da cinebiografia. As mensagens resgatadas foram trocadas por executivos da empreiteira entre 7 de julho de 2008 e 12 de novembro daquele ano. Uma delas diz: “5) O italiano me perguntou sobre como anda nosso apoio ao filme de Lula, comentei nossa opinião (com a qual concorda) e disse que AA tinha acertado a mesma com o seminarista, mas adiantei que se tivermos nos comprometido com algo, seria sem aparecer o nosso nome. Parece que ele vai coordenar/apoiar a captação de recursos”, escreveu o empreiteiro. “Italiano” e “Seminarista”, de acordo com os investigadores, seriam referências a Palocci e Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Dilma. À Polícia Federal, Marcelo Odebrecht afirmou ainda que “acredita que doação para filme fazia parte da agenda mais geral da Odebrecht com PT/Lula, ou, por exemplo, de uma ‘conta corrente geral/relacionamento’ que Emílio [Odebrecht, pai de Marcelo e dono da empresa] poderia manter com Lula”, ainda de acordo com a reportagem do Estadão. Não é a primeira vez que a produtora do filme de Lula aparece nas investigações da Lava-Jato. Em 2015, os jornais Folha de S. Paulo e O Globo revelaram que um contrato entre a JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-Ministro José Dirceu (do governo Lula), e a Filmes do Equador, produtora de Luiz Carlos Barreto (responsável por “Lula, o Filho do Brasil”), estava sendo investigado, após a descoberta de depósitos de Dirceu para a empresa de Barreto, entre dezembro de 2009 e setembro de 2010. Na ocasião, Barreto disse à Folha que os pagamentos se referiam a um projeto de pesquisa para a elaboração dos roteiros de uma minissérie de 13 capítulos e de um longa-metragem ficcional sobre as lutas do movimento estudantil durante a ditadura militar. “Eu propus e houve interesse. Eu disse que não tinha capital de giro na época e o Dirceu se prontificou a financiar o desenvolvimento do projeto”, afirmou o cineasta. Vale lembrar que Dirceu dizia não ter dinheiro para pagar sua defesa no caso do Petrolão e chegou a contar com a ajuda de uma “vaquinha” de diversos artistas e amigos de sua causa. Cerca de 4 mil apoiadores doaram quase R$ 1 milhão para o ex-ministro, o que equivale a metade do que ele teria recebido em propina para viabilizar a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras, sua segunda condenação na Lava-Jato. A defesa de Lula informou que não comentaria a nova investigação.
Continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos começa a ser filmada em junho
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, baseado na Operação Lava-Jato, começa a ser filmada em junho. Segundo a coluna de Monica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo, a trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, os juízes Marcelo Bretas, do Rio, e Vallisney de Souza Oliveira, do Distrito Federal. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
Diretor do filme do Plano Real prepara comédia sobre a Lava-Jato
A Operação Lava-Jato já entrou na cultura cinematográfica brasileira. Depois de virar thriller policial (“Polícia Federal – A Justiça É para Todos”) e estar prestes a ganhar série (“O Mecanismo”, na Netflix), também vai render uma comédia. O ex-Casseta & Planeta Marcelo Madureira está roteirizando “Operação Batom na Cueca”, baseado no escândalo de corrupção, que terá direção de Rodrigo Bittencourt (“Real: O Plano por Trás da História”). A trama vai refletir um triângulo amoroso envolvendo um contador, uma secretária e um empreiteiro, cada um corrupto à sua maneira. Segundo adiantou a produtora Joana Henning ao blog Sem Legenda, da Folha de S. Paulo, a ideia é “juntar características de vários dos envolvidos na Lava Jato” nesses personagens. “Queríamos fazer humor com uma história que dá raiva”, definiu. O longa deve ser rodado entre julho e agosto do ano que vem, com previsão de estreia para o início de 2019. Os atores estão em fase de contratação, mas Henning ainda não revela os nomes. “Temos um acordo de colaboração com os núcleos de comédia da Globo”, disse. Além deste projeto, a produtora Escarlate, de Henning, trabalha em outros filmes de temática política: um thriller sobre o assassinato do ex-prefeito petista Celso Daniel, com direção de Marcos Jorge (“Mundo Cão”), e um documentário sobre Lula, que aguarda desdobramentos da vida real (imagina-se quais) para ser finalizado. Já Rodrigo Bittencourt atualmente trabalha em “Missão Cupido”, comédia romântica surrealista, como define o diretor, sobre uma mulher amaldiçoada pelo anjo da guarda a nunca encontrar namorado.
Netflix pretende lançar 10 produções brasileiras por ano
O diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, pretende expandir significativamente a produção de conteúdo brasileiro nos próximos anos. Segundo a revista Veja, Sarandos revelou seus planos em reunião com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, dizendo que o objetivo da empresa é chegar à 2020 com ao menos 10 séries nacionais produzidas por ano. Ele contou ainda que o Netflix contratou três executivos brasileiros e quer realizar também investimentos em infraestrutura de produção e capacitação no país. A estratégia pode ou não ser relacionada aos planos da rede Globo, que pretende lançar uma concorrente nacional à plataforma de streaming americana. Vale lembrar que “3%”, a primeira produção brasileira da Netflix, foi considerada a série em “idioma estrangeiro” mais vista da plataforma em todo o mundo. Este ano, a Netflix também lançou seu primeiro filme brasileiro, “O Matador”, e começou a gravar a série de comédia “Samantha”, com produção da atriz Alice Braga (série “Queen of the South”), e o thriller policial “O Mecanismo”, série do cineasta José Padilha sobre a operação Lava-Jato.
Polícia Federal se torna o filme brasileiro de maior bilheteria de 2017
“Polícia Federal: A Lei É para Todos” tornou-se o lançamento brasileiro de maior bilheteria de 2017, com 1,2 milhão de ingressos vendidos. Em sua quarta semana em cartaz, o filme de Marcelo Antunez sobre a Operação Lava-Jato ultrapassou o infantil “Detetives do Prédio Azul” (1,1 milhão). A renda acumulada de “Polícia Federal” é de R$ 19 milhões. O orçamento do filme é estimado em R$ 16 milhões, financiado por patrocinadores privados que não tiveram seus nomes revelados. Este é o segundo recorde da produção, que obteve a maior bilheteria de estreia nacional do ano, vendendo 470 mil ingressos nos primeiros quatro dias de exibição. Mas como mexe com paixões políticas radicais, também gerou textos contrariados que garantiam que a estreia tinha sido um fracasso. Vale lembrar que a comédia “Minha Mãe É uma Peça 2”, estrelada por Paulo Gustavo, tem uma bilheteria imensamente maior (levou 9,3 milhões de pessoas aos cinemas), mas estreou no fim de 2016.
Diretor de Mundo Cão vai filmar história conturbada do assassinato do prefeito Celso Daniel
O sucesso de “Polícia Federal – A Lei É para Todos” começa a trazer novos filmes de crimes políticos aos cinemas. O diretor Marcos Jorge (de “Estômago” e “Mundo Cão”) prepara outra obra sobre um vespeiro, o filme “Quem Matou Celso Daniel”, longa de ficção baseado no assassinato do então prefeito de Santo André em 2002. Segundo a revista Veja, a produtora Escarlate comprou os direitos autorais do livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, que conta com capítulos sobre o crime. A obra é de autoria do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior, que participou das investigações, em depoimento ao jornalista Claudio Tognolli. O assassinato de Celso Daniel também entrou na pauta da Operação Lava-Jato. Para quem não lembra, Celso Daniel foi assassinado em janeiro de 2002, quando começava a coordenar a campanha presidencial do então candidato Lula da Silva. Foi arrancado por seus algozes de um carro dirigido pelo seu segurança, Sergio Soares da Silva, o Sombra, e morto depois de ser sequestrado e torturado. Em julho daquele ano, a Polícia Civil de São Paulo encontrou os assassinos de Daniel, uma quadrilha comandada por Ivan Rodrigues da Silva, conhecido como Monstro, que atuava na favela Pantanal, na divida de Diadema. O suspeito já era conhecido da Divisão Anti-Sequestro da polícia, por outros crimes similares cometidos nos anos anteriores, e a polícia concluiu que se tratava de um crime de sequestro para obtenção de dinheiro. O assunto, porém, não se encerrou ali. Além de ser ligado ao PT, Celso Daniel, que foi prefeito de Santo André três vezes, era próximo do empresário Ronan Maria Pinto – preso pela Lava-Jato – que estaria ligado a um esquema de extorsão em empresas de ônibus da região. Um esquema do qual Daniel poderia ter conhecimento, o que implicaria o PT, pois o partido se beneficiaria dos recursos desviados. Ronan Maria Pinto foi considerado culpado por ter recebido propina de RS$ 6 milhões em 2004, por intermédio do pecuarista João Carlos Bumlai, amigo de Lula, a pedido do PT, valor com o qual comprou o jornal Diário do Grande ABC. A tese da força tarefa da Lava Jato é que o dinheiro teria sido pago pelo partido para ele não revelar detalhes da morte de Daniel, que implicariam o PT. Devido a essa transação, o juiz Sergio Moro o condenou a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro. A tese de que o assassinato de Daniel podia se tratar de uma “queima de arquivo” foi levantada no mesmo ano da sua morte por seu irmão João Francisco, para quem o crime eliminaria uma provável testemunha dos casos de corrupção entre empresas de ônibus do ABC. Vale observar que, no livro que será adaptado, Tuma Júnior lembra ter sido vítima de uma campanha do governo Lula ao se recusar a pôr em prática os métodos de alguns figurões do PT. Os retratos que pinta do ex-Presidente e seus Ministros são devastadores. O filme está previsto para chegar aos cinemas em 2019 e será distribuído pela Downtown Filmes.
Polícia Federal – A Leia É para Todos já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas
O filme






