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    Stella Stevens, atriz de “O Professor Aloprado”, morre aos 84 anos

    17 de fevereiro de 2023 /

    A atriz Stella Stevens, conhecida por seus papeis em filmes como “Garotas e Mais Garotas” (1962), “O Professor Aloprado” (1963) e “O Destino do Poseidon” (1972), morreu nessa sexta-feira (17/2), após uma longa batalha contra o Mal de Alzheimer. Ela tinha 84 anos. Nascida em 1º de outubro de 1938 em Yazoo City, a loira platinada começou sua carreira no cinema em 1959, fazendo pequenas participações nos filmes “Aventuras de Ferdinando”, “Prece para um Pecador” e “O Anjo Azul”. E começou a ganhar mais atenção ao estampar a revista Playboy em janeiro de 1960. Nos anos seguintes, Stevens se especializou em viver beldades irresistíveis em filmes como “Beco Sem Saída” (1961), sobre dois ladrões que tentam roubar o aeroporto de São Francisco, “Canção da Esperança” (1961), drama dirigido por John Cassavetes, em que sua beleza faz um jazzista trair sua banda e seu próprio comprometimento com a música, e “Garotas e Mais Garotas” (1962), em que interpretou o interesse amoroso de Elvis Presley. Ainda na década de 1960, estrelou “Papai Precisa Casar” (1963), dirigido por Vincente Minnelli, e chamou atenção como a garota que inspira Jerry Lewis a criar a poção de “O Professor Aloprado” (1963), maior sucesso da carreira do comediante, em que ele se transforma em músico galã irresistível, numa sátira ao ex-parceiro Dean Martin. Por coincidência ou não, o filme seguinte de Stevens foi “Como Salvar um Casamento e Arruinar Sua Vida” (1968), ao lado de Dean Martin. Ela trabalhou bastante na TV nos anos 1970, fazendo aparições em séries como “Histórias Fantásticas” (1972), “Mulher-Maravilha” (1975), “The Oregon Trail” (1977) e “Casal 20” (1979). No cinema, participou ainda de “O Destino do Poseidon” (1972), clássico de desastre sobre o naufrágio de um navio de luxo, “No Mundo do Cinema” (1976), darma de Peter Bogdanovich sobre o início do cinema, e “Manitou – O Espírito do Mal” (1978), terror estrelado por Tony Curtis. A atriz arranjou um papel recorrente na novela “Flamingo Road” e passou a trabalhar majoritariamente na TV durante os anos 1980. Mas foi nessa época que ela dirigiu seu único filme, a comédia “The Ranch” (1989). Depois disso, restringiu-se a participar de terrores e thrillers de baixo orçamento como “Ira de Mutantes 2” (1991), “O Aniversário do Demônio” (1993), “Uma Paixão Incontrolável 4” (1995), “Reencarnação” (2004) e “Megaconda” (2010) “Eu fiz o melhor que pude com as ferramentas que tinha e as oportunidades que me foram dadas”, disse ela certa vez. “Eu era uma mãe divorciada com um filho pequeno aos 17 anos. E a Playboy fez tanto mal quanto ajudou. Mas apesar desse começo difícil, eu me saí bem.”

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    Raquel Welch, sex symbol de Hollywood, morre aos 82 anos

    15 de fevereiro de 2023 /

    Raquel Welch, um dos maiores símbolos sexuais de Hollywood, que marcou época em filmes como “Mil Séculos Antes de Cristo” (1966) e “Viagem Fantástica” (1966), morreu nesta quarta-feira (15/2) aos 82 anos. Estrela que se manteve em cartaz por cinco décadas, Rachel Welch nasceu Jo Raquel Tejada (seu nome de batismo) em 5 de setembro de 1940, em Chicago. Quando tinha dois anos, ela se mudou com a família para San Diego, onde passou boa parte da juventude. Enquanto ainda estava na escola, venceu diversos concursos de beleza e chegou a ganhar uma bolsa de estudos para a Universidade Estadual de San Diego, onde estudou teatro por um tempo. Ela ganhou o sobrenome do seu primeiro marido, James Welch, com quem teve dois filhos. Em 1963, já divorciada, Raquel se mudou para Los Angeles, onde começou a trabalhar como atriz. Em seu começo de carreira, fez pequenas aparições em filmes e séries (como “O Homem de Virgínia” e “A Feiticeira”), mas logo ganhou um papel de destaque em “Viagem Fantástica”, uma aventura sci-fi sobre a a tripulação de um submarino especial, que é reduzido a um tamanho microscópico para entrar na corrente sanguínea de um paciente importante e salvar sua vida, realizando uma cirurgia delicada dentro de seu corpo. Usando um traje emborrachado de mergulhador branco e justo, ela hipnotizou o público e ajudou a transformar o longa num grande sucesso, que marcou época. Em seguida, Raquel apareceu num traje ainda mais chamativo, ao entrar na fantasia pré-histórica “Mil Séculos Antes de Cristo” (1966). Apesar de só dizer uma fala de roteiro, o filme foi responsável por transformá-la em uma estrela. Toda a divulgação da obra foi focada em Welch e no biquíni “pré-histórico” que ela usava. A atriz não estava preparada para toda essa atenção. “De uma vez só, tudo na minha vida mudou e tudo sobre o meu verdadeiro ‘eu’ foi varrido”, escreveu ela, anos depois, sobre a fama repentina. “Ela veio à consciência pública como uma presença física, sem voz… Parecia que eu tinha tropeçado em uma armadilha”. Nos anos seguintes, Welch estrelou filmes internacionais, como a comédia “As Rainhas” (1966) e a francesa “O Amor Através dos Séculos” (1967). Nos EUA, ela apareceu em “A Mulher de Pedra” (1968), ao lado de Frank Sinatra, “O Preço de um Covarde” (1968), com James Stewart, e “100 Rifles” (1969), em que formou um casal interracial com o ator Jim Brown. No filme “O Diabo É Meu Sócio” (1967), de Stanley Donen, ela foi vista seduzindo um jovem que vendeu a sua alma para o Diabo. “Eu não tinha muitas falas”, lembrou ela numa entrevista para o site The Hollywood Reporter em 2019. “Tudo o que fiz foi passear em um biquíni de renda vermelha e dizer: ‘Pãezinhos com manteiga quente?’ Eu fiz isso com um sotaque sulista porque imaginei que Lust [luxúria] vinha de um lugar quente”. Pouco tempo depois, ela estrelou aquele que se tornou o seu papel mais arriscado: “Homem e Mulher Até Certo Ponto” (1970). O filme é uma adaptação do romance escandaloso de Gore Vidal sobre um cinéfilo gay que finge sua própria morte, passa por uma operação de mudança de sexo e depois afirma ser sua própria viúva. A atriz interpretou o papel principal. Apesar de a produção ter sido um desastre, com diversos atrasos do diretor Michael Sarne e conflitos internos, Welch sempre se orgulhou da sua personagem no filme. “Myra Breckinridge é a antítese do símbolo sexual”, disse ela à GQ em 2012. “Ela é revolucionária. Ela é uma guerreira.” Mas “Homem e Mulher Até Certo Ponto” também acabou se tornando cultuado por seu apelo sexual, com Rachel Welch em cenas lésbicas e se portando como uma dominatrix em situações de dominação picantes. Várias imagens da produção viraram pôsteres, enquanto a fama do filme entre pervertidos e cinéfilos continuou aumentando ao longo das décadas. Entretanto, foi um fracasso de crítica e bilheteria na época de seu lançamento. Depois de chocar puritanos com a obra, ela optou por projetos mais comerciais na década de 1970, estrelando filmes como “Brutal Beleza” (1972), sobre uma patinadora que tenta equilibrar sua vida pessoal e seus sonhos de estrelato, “Os Três Mosqueteiros” (1973), adaptação da obra de Alexandre Dumas, “O Fim de Sheila” (1973), thriller de mistério no estilo de Agatha Christie, “Festa Selvagem” (1975), comédia sobre a chegada do cinema falado, e “Emergência Maluca” (1976), co-estrelado por Bill Cosby e Harvey Keitel. Em 1982, Welch entrou com um processo contra o estúdio MGM, após ser despedida do filme “Esquecendo o Passado” (1982) sob a justificativa de que ela estava se atrasando para as filmagens. Ela acabou vencendo o processo de US$ 10 milhões em indenização, mas seu nome ficou manchado em Hollywood, na época extremamente machista e incapaz de perdoar a ousadia de uma mulher de enfrentar um estúdio. Por conta disso, seus papéis minguaram. Ela passou anos sem aparecer no cinema, fazendo apenas telefilmes, e quando voltou seus trabalhos se resumiram a pequenas participações em filmes como “Escândalo na Cidade” (1988), “Sombra na Noite” (1993) e “Corra que a Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final” (1994). Depois disso, ela ainda apareceu nas séries “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman” (1995), “Seinfeld” (1997) e “Spin City” (1997 e 2000). Até ser resgatada em 2001 na comédias “Legalmente Loira” e “Sabores da Vida”. Seus últimos filmes foram as comédias “Forget About It” (2006), com Burt Reynolds, e o sucesso “Como se Tornar um Conquistador” (2017), com Eugenio Derbez – inspiração da série “Acapulco”.

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    Djalma Limongi Batista, diretor de “Asa Branca”, morre aos 75 anos

    15 de fevereiro de 2023 /

    O cineasta brasileiro Djalma Limongi Batista, diretor de filmes como “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro” (1981) e “Bocage: O Triunfo do Amor” (1998), morreu nessa quarta-feira (15/2), em São Paulo, aos 75 anos. Nascido em 9 de outubro de 1947, na cidade de Manaus, Djalma Limongi Batista sempre foi um apaixonado por cinema e começou a fazer seus curtas quando ainda era jovem, usando uma câmera de 8 mm. Seu primeiro trabalho amador foi o curta “As Letras 1” em 1960. Ele teve a oportunidade de estudar cinema em 1964, quando sua família se mudou para Brasília. Frequentando a UnB (Universidade de Brasília), Batista teve aulas com grandes nomes da teoria e da realização cinematográfica brasileira, como Paulo Emílio Salles Gomes, Nelson Pereira dos Santos e Jean-Claude Bernardet. Em 1968, ele continuou a sua educação cinematográfica, desta vez em São Paulo, onde se matriculou na Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo). Em pouco tempo, a teoria deu lugar à prática, pois no mesmo ano ele lançou o curta “Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora”, sobre dois jovens homossexuais em São Paulo. A obra é apontada como primeiro filme LGBTQIAP+ do Brasil e venceu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Edição no Festival de Curtas do Jornal do Brasil. Ele ainda fez o curta de ficção “O Mito da Competição do Sul” (1969), o curta documental “Porta do Céu” (1973) e o experimental “Hang-Five” (1975) antes de se arriscar no comando de um longa-metragem. A estreia em longas aconteceu em “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro” (1981), uma comédia sobre um modesto, mas talentoso jogador de futebol de um time pequeno que se muda para São Paulo e consegue chegar ao estrelato. O filme foi estrelado por Edson Celulari, em seu primeiro papel no cinema, e foi premiado nos festivais de Brasília e Gramado. Seu longa seguinte foi “Brasa Adormecida” (1986), que narrava a história de um triângulo amoroso formado por dois primos, Ticão (novamente Edson Celulari) e Toni (Paulo César Grande), e uma prima, Bebel (Maitê Proença). A relação deles se complica quando ela finalmente escolhe um dos dois parentes para se casar. O último trabalho de Batista como diretor foi “Bocage: O Triunfo do Amor” (1998), cinebiografia do poeta português do século 18 Manuel Maria du Bocage, interpretado por Victor Wagner. O filme também foi premiado no Festival de Gramado. Batista ainda trabalhou como fotógrafo e diretor teatral, tendo, inclusive, comandado uma peça sobre “Calígula”. E foi, durante muito tempo, professor de cinema, lecionando disciplinas de direção de atores e realização cinematográfica na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado). Ao saber da morte do diretor, Edson Celulari prestou uma homenagem no seu Instagram. Ele postou uma séries de fotos de “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro”, descrevendo-o como seu primeiro trabalho profissional, junto com uma pequena biografia do diretor. O papel rendeu a ele a estatueta de melhor ator no Festival de Brasília, além dos prêmios de melhor direção para Limongi Batista. “Hoje Djalma nos deixou para, no céu, fazer muitos outros filmes, com o seu olhar cheio de irreverência. Obrigado pela sua arte meu amigo e que Deus te receba com todas as honras”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Edson Celulari (@edsoncelulari)

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    Austin Majors, ator-mirim de “Nova York Contra o Crime”, morre em abrigo de sem-tetos

    14 de fevereiro de 2023 /

    O ator Austin Majors, que ficou conhecido por seu trabalho na série “Nova York Contra o Crime” (1993-2005), morreu aos 27 anos. O jovem estava vivendo em um centro de desabrigados e morreu nesse mesmo local. A confirmação de seu falecimento foi dada pelo escritório do médico legista do estado de Los Angeles. Majors veio a óbito no último sábado (11/2) por suspeita de envenenamento por fentanil. Uma investigação sobre o caso está em andamento. Nascido em 1995, ele começou a atuar quando tinha apenas 4 anos de idade e ganhou destaque com o papel de Theo Sipowicz, o filho do detetive Andy Sipowicz (Dennis Franz), protagonista da série policial “Nova York Contra o Crime” (NYPD Blue), e ficou no elenco por sete temporadas seguidas até sua saída em 2004. Depois do célebre trabalho, Austin fez pequenas participações em seriados como “Plantão Médico”, “NCIS” e “Desperate Housewives”. Sua última aparição na TV foi no humorístico “How I Met your Mother”, em 2009. A falta de trabalho o tornou sem-teto. Na semana passada, o ator foi fotografado para um artigo do “Los Angeles Daily News”, que falava sobre a falta de moradias na região. A prefeita de Los Angeles, Karen Bass foi uma das autoridades que visitaram o centro de desabrigados Hilda Solis Care First Village, onde o ator residia. “Ele era um ser humano amável, artístico, brilhante e gentil. Austin tinha muito prazer e orgulho de sua carreira como ator. Ele era o tipo de filho, irmão, neto e sobrinho que nos deva muito orgulho. Vamos sentir muita falta dele”, afirmou sua irmã e também ex-atriz mirim, Kali Majors-Raglin (“Amor de Infância”), em comunicado enviado à revista Variety.

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    Ator de “Nashville” é encontrado morto em casa

    11 de fevereiro de 2023 /

    O ator americano Cody Longo (“Nashville”) foi encontrado morto em sua casa em Austin, Texas, nos Estados Unidos. A esposa dele, Stephanie, tentou falar com ele, mas não conseguiu. Então, ela chamou a polícia, que o encontrou. A causa da morte do ator de 34 anos ainda está sendo investigada. “Cody era o nosso mundo inteiro. As crianças e eu estamos arrasados e devastados. Ele era o melhor pai. Sempre sentiremos sua falta e o amaremos”, disse a esposa para a revista People. O empresário dele, Alex Gittelson, também falou sobre o rapaz. “Meu coração está partido por sua linda família. Ele tinha tirado um tempo da atuação para se dedicar à música e passar mais tempo com sua família, mas mantivemos contato regularmente e ele estava animado para voltar a atuar este ano. Cody era uma pessoa tão leal, amorosa e talentosa e sua falta será sentida”, disse ele. Cody Longo era conhecido pela novela “Hollywood Heights”, de 2011. Ele também fez várias participações recorrentes em séries como “Make it or Break it”, “Nashville”, “CSI” e “CSI: New York”, além de papéis em produções adolescentes lançadas diretamente em vídeo. Sua carreira não decolou por problemas de comportamento. Ele chegou a ser detido sob acusações de agressões e também já foi internado em clínica de reabilitação por causa de vício em álcool. Ele deixou três filhos: uma menina de 7 anos, um menino de 5 anos e outro menino de um ano de idade.

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    Hugh Hudson, diretor de “Carruagens de Fogo”, morre aos 86 anos

    10 de fevereiro de 2023 /

    O cineasta britânico Hugh Hudson, que dirigiu o filme vencedor do Oscar “Carruagens de Fogo” (1981), morreu nessa sexta-feira (10/2) em Londres, aos 86 anos. A família de Hudson emitiu uma declaração dizendo: “Hugh Hudson, 86 anos, querido marido e pai, morreu no hospital Charing Cross em 10 de fevereiro após uma doença curta. Ele é sobrevivido por sua esposa Maryam, seu filho Thomas e sua primeira esposa Sue.” Hudson nasceu em 25 de agosto de 1936, em Londres. Após a sua dispensa do exército, ele começou a trabalhar com audiovisual editando documentários, mas não demorou até que formasse uma sociedade com Robert Brownjohn e David Cammell, para fundar sua própria produtora e desenvolver seus próprios documentários. Depois de ter feito vários curtas-metragens, Hudson se arriscou no comando de um longa-metragem com o documentário “Fangio: Una vita a 300 all’ora” (1980), sobre o campeão de Fórmula Um Juan Manuel Fangio. E logo no ano seguindo realizou sua obra mais conhecida e premiada: “Carruagens de Fogo”, seu primeiro longa de ficção. O filme narra a rivalidade entre dois corredores britânicos, um judeu e um cristão, que acabam se unindo no time britânico de atletismo dos Jogos Olímpicos de 1924. “Carruagens de Fogo” rendeu a Hudson a indicação ao Oscar de Melhor Diretor. E embora ele não tenha vencido, o filme foi contemplado com quatro estatuetas, incluindo Melhor Filme e Melhor Trilha Sonora – composta por Vangelis, também recentemente falecido. A música-tema do filme é lembrada até hoje e, na época, foi uma escolha arriscada, por se tratar de uma composição eletrônica, que poderia não combinar com um filme de época. O sucesso de “Carruagens de Fogo” abriu várias portas para o diretor, que fez em seguida o projeto grandioso “Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva” (1984). A versão revisionista da história de Tarzan dividiu opiniões na época do seu lançamento e não foi o sucesso esperado. Ainda assim, o pior veio em seguida, quando Hudson dirigiu “A Revolução” (1985), sobre a luta da independência dos EUA, estrelado por Al Pacino. Com um orçamento de cerca de US$ 28 milhões, a obra rendeu apenas US$ 400 mil nos EUA. Depois do fracasso de “A Revolução”, o cineasta reduziu a escala dos seus projetos e fez o filme intimista “De Volta Para Casa” (1989), sobre a vida de um adolescente alienado que mora em Los Angeles. Praticamente uma produção indie, o filme era estrelado por Adam Horovitz, mais conhecido como o rapper MCA dos Beastie Boys. O filme foi selecionado para o Festival de Cannes e foi bastante elogiado pela crítica, mas sua carreira nunca recuperou o brilho de “Carruagens de Fogo”. Nos 10 anos seguintes, Hudson comandou alguns especiais de TV, curtas-metragens e um segmento da antologia “Lumière e Companhia” (1995). Até que, quase duas décadas após “Carruagens de Fogo”, voltou a se reunir com o produtor David Puttnam no filme “Tempo de Inocência” (1999), outra obra passada na década de 1920, estrelado por Colin Firth. Assim como o filme seguinte, “África dos Meus Sonhos” (2000), com Kim Basinger, a volta aos longas não teve muita repercussão, e a falta de sucesso o deixou outra década longa do cinema. Ele voltou em 2011 com um documentário, “Rupture: A Matter of Life OR Death”, sobre a luta da ex-Bond Girl Maryam d’Abo contra uma doença hemorrágica, e se despediu com a ficção “Altamira” (2016), estrelada por Antonio Banderas e focada na descoberta de cavernas com pinturas pré-históricas na Espanha.

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    Carlos Saura, um dos maiores cineastas da Espanha, morre aos 91 anos

    10 de fevereiro de 2023 /

    O cineasta espanhol Carlos Saura, responsável por filmes conceituados como “Cria Corvos” (1976) e “Carmen” (1983), morreu nessa sexta-feira (10/2) de problemas respiratórios na sua casa na Espanha, aos 91 anos. Ele já estava com a saúde debilitada há algum tempo. No ano passado, Saura teve um AVC e, em outro momento, sofreu uma queda. Esses dois incidentes contribuíram para a deterioração do seu estado de saúde. Com mais de 50 trabalhos no seu currículo, Saura era considerado um dos principais cineastas espanhóis, ao lado de grandes nomes como Luis Buñuel e Pedro Almodóvar. Nascido em 4 de janeiro de 1932, em Huesca, no nordeste da Espanha, Saura tinha apenas quatro anos quando a Guerra Civil Espanhola estourou em 1936, e sua infância foi impactada pela conflito. Anos mais tarde, ele ganharia sua reputação como um crítico do regime de Franco. Mas não tratava dessa temática de maneira direta. Em vez disso, usava alegorias em seus filmes para se esquivar da censura. Saura começou a sua carreira no cinema na década de 1950, realizando curtas-metragens. Sua estreia no comando de um longa-metragem aconteceu em 1960, quando ele dirigiu “The Delinquents”, selecionado para o Festival de Cannes. Ele ficou conhecido internacionalmente com “A Caça” (1966), vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. O filme abordou o legado da Guerra Civil Espanhola por meio da história de três veteranos que relembram suas experiências durante uma viagem que fazem para caçar coelhos. A partir daí, Saura se tornou uma presença frequente no festival alemão, vencendo o Urso de Prata novamente no ano seguinte, pelo suspense hitchcockiano “Peppermint Frappé” (1967), e o Urso de Ouro com “Depressa, Depressa” (1981), trama criminal de delinquentes juvenis. Mas foi o Festival de Cannes que consagrou um dos seus trabalhos mais conhecidos, “Cria Corvos” (1976), que conta a história de uma mulher que acredita ter sido a causadora da morte do seu pai, um militar franquista, por meio de um estranho poder. O filme venceu o prêmio do júri no festival francês. Com uma filmografia repleta de clássicos, ele também dirigiu o drama “O Jardim das Delícias” (1970), o gótico “Ana e os Lobos” (1973), o nostálgico “A Prima Angélica” (1974), a comédia fantasiosa “Mamãe Faz 100 Anos” (1979), e a partir dos anos 1980 se especializou em musicais com coreografia e iconografia ibérica e latina-americana. Foram nada menos que 11 obras do gênero, entre dramatizações e documentários: “Bodas de Sangue” (1981), “Carmen” (1983), “Amor Bruxo” (1986), “Sevillanas” (1992), “Tango” (1998), “Salomé” (2002), “Fados” (2007), “Flamenco Flamenco” (2010), “Argentina” (2015), “Jota de Saura” (2016) e “El Rey de Todo el Mundo” (2021). Ativo ao longo das décadas, ele também filmou o épico “El Dorado” (1988), os policiais “Taxi” (1996) e “O Sétimo Dia” (2004), a cinebiografia “Goya” (1999) e a homenagem ao surrealismo espanhol “Buñuel E a Mesa do Rei Salomão” (2001). Seu último longa foi o documentário “Las Paredes Hablan” (2022), sobre a história da arte. “Tive sorte na vida fazendo aquilo que mais me atraía: dirigi cinema, teatro, ópera e desenhei e pintei a minha vida toda”, disse ele, em 2020, em entrevista ao jornal El País. E se definiu como “um ser de sorte, que dirigiu uns 50 filmes e fez os filmes que quis. E isso é um milagre.” Ao anunciar a morte do Saura, a Academia Espanhola de Cinema descreveu-o como “um dos cineastas mais importantes da história do cinema espanhol”. Ele receberia, neste sábado (11/2), um prêmio Goya de honra, que assim se torna um prêmio póstumo.

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    Morre Burt Bacharach, compositor vencedor do Oscar por “Butch Cassidy”

    9 de fevereiro de 2023 /

    O músico e compositor Burt Bacharach, vencedor de três Oscars, morreu na quarta-feira (8/2), de causas naturais em sua casa, em Los Angeles, aos 94 anos. Burt Freeman Bacharach nasceu em 12 de maio de 1928, em Kansas City, Missouri, e compôs cerca de 50 músicas que chegaram top 10 das paradas, incluindo seis que alcançaram o 1º lugar. Bacharach sempre demonstrou interesse pela música e fez parte da banda da escola. Ele foi convocado para o Exército durante a Guerra da Coréia e enviado para a Alemanha, onde conheceu o cantor Vic Damone e visitou as bases do Exército como pianista concertista. Após o serviço, Bacharach estudou música na faculdade, excursionou com Damone e logo tornou-se o maestro pessoal da atriz Marlene Dietrich (“O Anjo Azul”). “Eu não estava perseguindo isso. Eu não sabia o que queria fazer. Eu fui pego na deriva das coisas”, disse ele certa vez, a respeito do seu sucesso inicial. “As coisas simplesmente aconteceram para mim. Tive muita sorte.” Em 1957, ele fez parceria pela primeira vez com o letrista Hal David (que o acompanharia ao longo da sua carreira) e logo encontrou na cantora Dionne Warwick sua grande intérprete. Antes de Bacharach a colocar para cantar “Don’t Make Me Over” em 1962, ela fazia backing vocals em gravações do grupo Drifters. Mas quando aquela música se tornou um hit, sua história mudou, iniciando uma colaboração que duraria mais de uma década e a transformaria numa estrela com oito sucessos no Top 10 durante esse período. “Dionne tinha esse tipo de voz que me permitia desafiá-la de uma sessão para outra”, disse Bacharach. “Eu poderia fazer uma coisa, poderia ver que ela era capaz disso e dizer: ‘ela pode fazer mais do que isso – ela pode cantar mais alto, ela pode cantar mais suave, ela pode cantar em um alcance mais amplo’… então isso me permitiu me alongar”. A parceria com Dionne Warwick inspirou Bacharach a experimentar com novos ritmos e harmonias, o que gerou melodias inovadoras como aquelas ouvidas em “Anyone Who Had a Heart”, “I Say a Little Prayer” e “Walk on By”. O sucesso musical o levou ao cinema. E seu primeiro trabalho, a música-tema de “Que é que Há, Gatinha?”, “What’s New Pussycat”, acabou se tornando mais popular que o próprio filme de 1965 e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Ele reprisou nomeações por “Como Conquistar as Mulheres” (1966) e “Casino Royale” (1967). E quando a consagração veio, foi em dose dupla, com dois Oscars por seu trabalho em “Butch Cassidy” (1969): Melhor Canção por “Raindrops Keep Fallin’ on My Head” e melhor trilha sonora. Doze anos depois, ele ainda voltou a vencer o Oscar de Melhor Canção Original por “Arthur’s Theme (Best That You Can Do)”, música do filme de “Arthur, o Milionário Sedutor” (1981). Ele manteve o sucesso nos anos seguintes, quando escreveu e produziu canções com Carole Bayer Sager, incluindo “That’s What Friends Are For”, que foi gravada por Warwick e venceu o Grammy de 1986 como música do ano. Além disso, Bacharach se manteve envolvido com o cinema, compondo as músicas “They Don’t Make Them like They Used To”, gravada por Kenny Rogers para o filme “Os Últimos Durões” (1986), e a trilha de “Presente de Grego” (1987). Em 1998, Bacharach escreveu um álbum de canções com Elvis Costello e, depois da virada do século, trabalhou em filmes como “Ela é Inesquecível” (2000), “Histórias Breves 5” (2009) e “Po” (2016). Este último filme o atraiu porque falava sobre uma família que precisa lidar com uma criança com autismo. A filha de Bacharach, Nikki, morreu de suicídio em 2007, aos 40 anos, após uma longa luta contra a síndrome de Asperger. Ao longo dos anos, as canções de Bacharach ganharam versões feitas por dezenas de artistas dos mais variados gêneros, como Perry Como, Dusty Springfield, Gene Pitney, The 5th Dimension, Herb Alpert, Tom Jones, The Carpenters, B.J. Thomas, Aretha Franklin, Isaac Hayes, Alicia Keys e The White Stripes. Além de três Oscars, Bacharach recebeu oito prêmios Grammy, incluindo um troféu pelo conjunto de sua obra em 2008, após ser indicado mais de 20 vezes à premiação da Academia de Gravação. E em 2011, ele e David receberam o Prêmio Gershwin de Canção Popular da Biblioteca do Congresso dos EUA. Ele também ganhou citações e homenagens em vários filmes. Toda a trilha da comédia “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (1997), estrelada por Julia Roberts, foi com músicas de Bacharach, e ele também foi convidado a interpretar a si mesmo em dois filmes da franquia “Austin Powers”. Fã de Burt Bacharach, Paul McCartney se dizia humilde diante das músicas do compositor. “Suas canções são muito mais musicais do que as coisas que escrevemos – são muito mais técnicas”, disse o cantor em 1965, no auge da Beatlemania.

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    Charles Kimbrough, ator de “Murphy Brown”, morre aos 86 anos

    6 de fevereiro de 2023 /

    O ator Charles Kimbrough, conhecido por sua participação na série “Murphy Brown”, morreu em 11 de janeiro em Culver City, Califórnia, aos 86 anos. Sua morte foi confirmada ao New York Times por seu filho, John Kimbrough. Nascido em 23 de maio de 1936 em St. Paul, Minnesota, Kimbrough cresceu em Highland Park, Illinois, perto de Chicago. Ele se formou em música e teatro na Universidade de Indiana, e mais tarde fez um mestrado na Yale School of Drama. Sua primeira aparição na TV foi em um episódio da série “Outro Mundo”, exibido em 1964. Seus trabalhos seguintes só aconteceram dez anos depois, quando ele participou da série “Kojak” (1975) e do filme “Testa-de-Ferro por Acaso” (1976). As aparições esporádicas na TV e no cinema tinham um motivo. Kimbrough priorizava o teatro. Em 1970, ele estrelou a famosa peça “Company”, de Stephen Sondheim, que lhe rendeu uma indicação ao prêmio Tony. O ator também participou da peça seguinte de Sondheim, “Sunday in the Park With George”, que estreou em 1984. Outros créditos nos palco incluem “Candide”, “Same Time, Next Year”, “Accent on Youth” e “O Mercador de Veneza”. Mais recentemente, Kimbrough estrelou a peça “Harvey” (2012) ao lado de Jim Parsons (“The Big Bang Theory”). Ele também apareceu em filmes como “A Vida Íntima de um Político” (1979), “Esta É Minha Chance” (1980), “Troca de Maridos” (1988), “O Preço da Paixão” (1988), além de ter dublado a gárgula Victor na animação “O Corcunda de Notre Dame” (1996). Porém, seu papel de maior destaque foi como âncora Jim Dial na série de comédia “Murphy Brown”. Ao todo, Kimbrough participou de 245 episódios da série, e, em 1990, chegou a ser indicado ao Emmy na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia. Além disso, fez mais três participações no revival da atração, que teve uma temporada extra em 2018. Outros trabalhos de destaque foram nos filmes “O Casamento dos Meus Sonhos” (2001), “Marci X, uma Loira Muito Louca” (2003) e nas séries “Ally McBeal” (2002) e “Hora do Recreio”, em que ele dublou o personagem Mort Chalk. Por sinal, Kimbrough também foi a voz original de Victor na animação da Disney “O Corcunda de Notre Dame” (1996).

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    George R. Robertson, ator da franquia “Loucademia de Polícia”, morre aos 89 anos

    4 de fevereiro de 2023 /

    O ator canadense George R. Robertson, que interpretou o chefe Hurst nos primeiros seis filmes de “Loucademia de Polícia”, morreu aos 89 anos. Sua família disse que ele faleceu em 29 de janeiro no Sunnybrook Health Sciences Centre, em Toronto, no Canadá, mas não deu mais detalhes. Robertson trabalhava na TV e no cinema há quase 15 anos, quando foi escalado como o exigente chefe Henry Hurst na sátira policial de 1984 estrelada por Steve Guttenberg. Seu personagem era o chefe da Academia de Polícia onde o protagonista, Carey Mahoney (Guttenberg), se matricula, após a recém-eleita prefeita de sua cidade anunciar que o departamento deveria aceitar qualquer um que se candidatasse. Responsável por supervisionar o treinamento dos cadetes, o chefe Hurst muitas vezes se via enfrentando situações hilárias causadas pelos próprios alunos, tornando-se uma das principais fontes de comédia na franquia. O filme de 1984 se provou um imenso sucesso e gerou mais seis sequências. Robertson só não participou da última, lançada uma década depois, em 1994. Sua longa carreira abrange mais de meio século de produções, iniciando-se com uma figuração no terror clássico “O Bebê de Rosemary”, em 1968. Ele também apareceu em pequenos papéis em três indicados ao Oscar de Melhor Filme: “Aeroporto” (1970), “Norma Rae” (1979) e “JFK” (1991). Robertson continuou a trabalhar de forma constante nas telas ao longo das décadas, com créditos que se estendem até 2017. Entre seus destaques mais recentes estão o papel do vice-presidente Dick Cheney na minissérie “The Path to 9/11” (2006), e do senador Barry Goldwater na minissérie “The Reagans” (2000). Ele foi nomeado Humanitário do Ano no Prêmio Gemini (o Oscar canadense) de 2004, apresentado pela Academia de Cinema e Televisão Canadense por sua “extraordinária compaixão e envolvimento comunitário [que teve] um enorme impacto na vida das crianças no Canadá e em todo o mundo.”

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    Melinda Dillon, indicada ao Oscar por “Contatos Imediatos”, morre aos 83 anos

    4 de fevereiro de 2023 /

    A atriz Melinda Dillon, indicada ao Oscar por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977) e “Ausência de Malícia” (1981), morreu aos 83 anos. Sua família informou que ela faleceu em 9 de janeiro em Los Angeles, mas não deu mais detalhes. Nascida em 13 de Outubro de 1939, Dillon começou sua trajetória no teatro antes de se mudar para Hollywood. Ela fez sua estreia no cinema em 1969 com a comédia “Um Dia em Duas Vidas” e teve seu primeiro papel de destaque em “Esta Terra é Minha Terra” (1976), cinebiografia do cantor folk Woody Guthrie, onde interpretou a esposa do protagonista, vivido por Keith Carradine. O desempenho lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Estreia do ano. No ano seguinte, fez seu papel mais lembrado, como a mãe que tem o filho abduzido em “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e recebeu várias indicações ao Oscar, inclusive para Melinda, que disputou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante. Em 1981, ela foi novamente indicada como Melhor Atriz Coadjuvante por “Ausência de Malícia”, interpretando uma amiga próxima do protagonista, vivido por Paul Newman – com quem ela já tinha contracenado na comédia “Vale Tudo” (1977). Além desses desempenhos consagrados pela Academia, ela também marcou época em outro grande sucesso, vivendo a mãe de Ralphie no clássico da Disney “Uma História de Natal” (1983). Com uma carreira repleta de sucessos, ela ainda se destacou como a esposa do personagem de John Lithgow na comédia “Um Hóspede do Barulho” (1987), a mãe do Capitão América na adaptação de 1990, a paciente da psiquiatra vivida por Barbra Streisand em “O Príncipe das Marés” (1991), no elenco do filme coral “Magnólia” (1999) e como a sogra de Adam Sandler no drama “Reine Sobre Mim” (2007), seu último papel antes de se aposentar. Ao longo de cinco décadas, Melinda ainda fez participações em várias séries, sem nunca integrar um elenco fixo, estrelou montagens da Broadway e trabalhou com alguns dos diretores mais premiados de Hollywood, como Steven Spielberg, Sydney Pollock, Norman Jewison, Paul Thomas Anderson, Hal Ashby, George Roy Hill e Barbra Streisand. Ao saber da morte da atriz, Steven Spielberg se manifestou: “Melinda foi generosa de espírito e emprestou tanta gentileza ao personagem que interpretou em ‘Contatos Imediatos do Terceiro Grau’. Ela era uma atriz maravilhosa e tão talentosa em dramas – incluindo sua passagem inesquecível em ‘Ausência de Malícia’ – quanto em comédias amadas como ‘Uma História de Natal’, ‘Um Hóspede do Barulho’ e ”Vale Tudo'”. Todos sentiremos a falta dela.” Lembre de duas das cenas mais famosas de “Contatos Imediatos” com Melinda Dillon.

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    Jornalista Glória Maria morre no Rio de Janeiro

    2 de fevereiro de 2023 /

    Glória Maria, ícone do Jornalismo brasileiro, morreu na manhã desta quinta-feira (2/2) no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio. A repórter, que lutava contra o câncer, enfrentava metástases no cérebro. Em nota, a TV Globo informou que o tratamento da jornalista parou de surtir efeito nos últimos dias. “Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”, afirma. No começo de janeiro, a apresentadora deixou o comando do “Globo Repórter” após 13 anos à frente do programa semanal. Ela estava afastada desde dezembro, quando anunciou que precisava se internar para tratar de seu câncer. Na ocasião, a rede Globo explicou que seu estado de saúde era estável e previu o retorno de Gloria Maria como repórter da programação para este ano. Em 2019, a apresentadora foi diagnosticada com um câncer de pulmão e precisou se submeter ao tratamento de imunoterapia. Na época, Gloria Maria obteve resultados satisfatórios. Há cerca de três anos, a jornalista voltou a adoecer e descobriu metástases cerebrais. Ela enfrentou uma cirurgia no cérebro, que também foi realizada com êxito. No entanto, os tratamentos continuaram e, nos últimos dias, não tiveram o mesmo êxito. Além disso, em janeiro de 2021, Gloria Maria também encarou uma internação após testar positivo para Covid-19. No hospital, ela precisou colocar um dreno no pulmão. “Eu não vivo mais de sonhos. Eu vivo de realidade. Tenho muita coisa para realizar. Ganhei mais um prazo de validade e estou aproveitando de todas as maneiras”, disse numa entrevista recente à revista GE. Glória Maria Matta da Silva nasceu em 15 de agosto 1949, no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, começou sua carreira no Jornalismo na década de 1970 após ser levada por uma amiga para ser radio escuta nos estúdios cariocas da Globo. Em pouco tempo, Glória produziu sua 1ª reportagem, que narrava o desabamento do Elevado Paulo de Frontim. Ela conquistou a emissora. Glória Maria tornou-se âncora do “RJTV”, passou a apresentar reportagens no “Jornal Hoje” e até comandou o “Bom Dia, Rio”. Cerca de 16 anos depois, a jornalista migrou para a equipe do “Fantástico”. Em 1998, Glória Maria tornou-se responsável pelas reportagens especiais do programa dominical. Como apresentadora, Glória ficou conhecida por viajar a lugares exóticos e entrevistar celebridades como Roberto Carlos, Michael Jackson, Usain Bolt, Leonardo Di Caprio, Madonna e Nicole Kidman. Glória Maria foi pioneira do Jornalismo inúmeras vezes. Para além de protagonizar momentos históricos em mais de 100 países, ela foi a primeira repórter negra da TV Globo, bem como a primeira repórter a entrar ao vivo e a cores no “Jornal Nacional”. Não parou por aí. Glória também contou com o repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues para realizar a primeira transmissão em HD da televisão brasileira, numa matéria do “Fantástico” em 2007. Em seu extenso portfólio, a jornalista guarda a cobertura da guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998). Mesmo assim, sofreu racismo até de um presidente brasileiro. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ela lembrou de um episódio em que o general João Figueiredo, último presidente da ditadura, afirmou não querer perto dele “a neguinha da Globo”, em referência à jornalista. Em razão dos ataques racistas, Glória lembrou, nessa mesma entrevista, que foi a primeira pessoa a fazer uso da Lei Afonso Arinos, promulgada em 1951 contra a discriminação racial. Ela acionou a Justiça depois de ter sido barrada em um hotel por ser negra. A eterna jornalista deixa duas filhas, Laura e Maria.

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