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    Bert I. Gordon, diretor de filmes B de terror e sci-fi, morre aos 100 anos

    9 de março de 2023 /

    Bert I. Gordon, diretor de filmes B de terror e ficção científica, morreu na quarta-feira (8/3) na sua casa em Los Angeles devido a complicações de uma queda. Ele tinha 100 anos. Entre seus muitos filmes, destacam-se as produções de baixo orçamento “A Maldição do Monstro Sinistro” (1957), “O Monstro Atômico” (1957), “Attack of the Puppet People” (1958) e “Sangue no Farol” (1960). Bert Ira Gordon nasceu em 24 de setembro de 1922, em Kenosha, Wisconsin. Ele ganhou sua primeira câmera quando tinha apenas 9 anos e já começou a fazer experimentos com imagens desde a infância. Após se formar na Universidade de Wisconsin, ele começou a carreira em comerciais de TV. O pulo para o cinema aconteceu em 1954, quando produziu o filme “Serpent Island” (1954), estrelado por Sonny Tufts. Sua estreia como diretor aconteceu no ano seguinte, com “King Dinosaur” (1955), filme com um orçamento de US$ 18 mil em que Godon filmava um pequeno iguana no papel do tal dinossauro do título. Especializando-se em produções baratas, apenas na década de 1950 Gordon dirigiu sete filmes, incluindo “War of the Colossal Beast” (1958) e “A Maldição da Aranha” (1958) que, como os próprios nomes sugerem, mostram as pessoas sendo aterrorizadas por feras do mar e por aranhas. Ainda que seus filmes fossem de baixo orçamento, ele conseguia atrair grandes atores para os projetos. Don Ameche, Martha Hyer e Zsa Zsa Gabor estrelaram “O Estranho Retrato” (1966), Peter Graves protagonizou “Beginning of the End” (1957), Basil Rathbone participou de “As Sete Maldições de Lodac” (1962) e os jovens Beau Bridges e Ron Howard estrelaram “A Cidade dos Gigantes” (1965). E se isso não fosse suficiente, Gordon ainda conseguiu escalar ninguém menos que Orson Welles para interpretar o líder de um grupo de bruxas no terror “O Feiticeiro” (1972). Aventurando-se em outros gêneros, ele também escreveu e dirigiu a comédia “How to Succeed with Sex” (1970), sobre um homem que lê um livro sobre sedução e tenta usar esses ensinamentos para conseguir uma namorada. Sua filmografia também inclui o policial “The Mad Bomber” (1973), a comédia “Terapia do Amor” (1982) e o romance “A Grande Aposta” (1987). Porém, seu maior interesse era mesmo por filmes de terror e de monstros, que incluem alguns clássicos trash, como “A Fúria das Feras Atômicas” (1976), “O Império das Formigas” (1977), “Testemunha do Diabo” (1982) e “Força Satânica” (1989). Após o lançamento deste último, Bert I. Gordon se manteve afastado do cinema por 26 anos, voltando à cadeira do diretor apenas em 2015, quando realizou o terror “Secrets of a Psychopath”, seu último crédito como cineasta. Veja abaixo trailers de cinco filmes que, de tão ruins, transformaram Bert I. Gordon num diretor cultuado.

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    Chaim Topol, ator de “Um Violinista no Telhado”, morre aos 87 anos

    9 de março de 2023 /

    O ator israelense Chaim Topol, conhecido por seu trabalho no drama “Um Violinista no Telhado” (1971), morreu na quarta-feira (8/3) na sua casa em Israel, após lutar durante um tempo contra o Alzheimer. Ele tinha 87 anos. Topol também é lembrado por ter interpretado o cientista louco Hans Zarkov no filme “Flash Gordon” (1980) e o contrabandista Milos Columbo no filme “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981). Nascido em 9 de setembro de 1935 em Tel Aviv, ele demonstrou interesse em atuar desde criança. Mas só conseguiu perseguir esse sonho após seu alistamento obrigatório nas Forças de Defesa de Israel. Uma vez finalizado o serviço militar, que fez com que ele participasse da Guerra de Suez, Topol começou a atuar em teatros locais. Sua estreia nas telas aconteceu na década de 1960, quando começou a fazer pequenas participações em produções israelenses. O primeiro papel em um filme americano foi em “À Sombra de um Gigante” (1965), estrelado por Kirk Douglas. Nos anos seguintes, ele apareceu nos filmes “Ervinka” (1967), “Antes do Inverno Chegar” (1968) e “Um Homem com Muito Açúcar” (1971) . Sem abandonar o teatro, em 1966 Topol estrelou uma adaptação israelense da peça “Um Violinista no Telhado”, em que interpretou o leiteiro Tevye. A peça se passa na Rússia pré-revolucionária e acompanha um camponês judeu que tenta fazer com que três de suas filhas se casem, ao mesmo tempo que o sentimento antissemita crescente ameaça sua aldeia. O sucesso foi tamanho que Topol foi convidado para estrelar a peça na região londrina de West End. Ele fez mais de 400 apresentações. E quando chegou a hora de adaptar a história para o cinema, o diretor Norman Jewison não pensou duas vezes antes de chamar Topol como ser o protagonista. O papel lhe rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar. Após o sucesso de “Um Violinista no Telhado”, Topol participou dos filmes “De Olho na Esposa” (1972), ao lado de Mia Farrow, “Talento Por Amor” (1973), de Richard Quine, e interpretou o personagem-título na cinebiografia “Galileu” (1975). Porém, seus papéis de maior destaque nessa época foram como o cientista que vai parar no Planeta Mongo com o herói de “Flash Gordon” (1980) e o vilão de “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981). Mas depois ele passou a se dedicar mais à televisão, aparecendo em séries como “Sangue, Suor e Lágrimas” (em 1983), “Queenie” (1987), “Tales of the Unexpected” (1988), “War and Remembrance” (1988-1989) e “SeaQuest” (1993). Seus últimos créditos nas telas foram no filme “Amor e Dor” e no curta “Time Elevator”, ambos lançados em 1998. Além disso, ele voltou a interpretar Tevye inúmeras vezes ao longo dos anos, sendo estimado que ele deu vida ao personagem mais de 3 mil vezes. Ao anunciar a notícia da morte do ator, o presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que Topol era um “ator talentoso que conquistou muitos palcos em Israel e no exterior, encheu as telas do cinema com sua presença e especialmente entrou profundamente em nossos corações”.

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    Ed Fury, que estrelou a franquia “Ursus”, morre aos 94 anos

    8 de março de 2023 /

    O ex-ator e fisiculturista Ed Fury, conhecido por interpretar o personagem-título na franquia italiana “Ursus”, morreu aos 94 anos. Sua morte aconteceu no dia 24 de fevereiro, mas só foi anunciada agora por familiares e amigos. A causa da morte não foi divulgada. Além do trabalho como ator, Fury também teve uma carreira consagrada como fisiculturista. Ele foi vencedor do concurso Mr. Muscle Beach de 1951, o que acabou impulsionando sua carreira cinematográfica. Edmund Holovchik (seu verdadeiro nome) nasceu em 6 de junho de 1928, em Nova York. Ele começou a levantar pesos quando ainda estava no ensino médio. Após se mudar para a Califórnia no final dos anos 1940, Holovchik começou a modelar para estúdios de físico como Athletic Model Guild e Bruce of LA. Nessa época, ele apareceu em capas das revistas e fez pequenas participações no cinema. Em 1953, Fury já era um dos fisiculturistas mais procurados por Hollywood. Toda vez que uma produção precisava de um sujeito musculoso, o seu nome era o primeiro da lista. Ele fez participações não creditadas em filmes como “Abbott e Costello no Planeta Marte”, “Salve a Campeã”, “Os Homens Preferem as Louras” e “Geleiras do Inferno”, todos lançados em 1953. Fury continuou fazendo pequenas participações ao longo da década de 1950 – foi até gladiador em “Demétrius e os Gladiadores” (1954) – , até chamar atenção da Cinecittà e fazer seu primeiro papel de destaque na produção italiana “Colossus and the Amazon Queen” (1960), estrelada por Rod Taylor. O filme apresentou uma abordagem cômica do subgênero conhecido como “espada e sandália”. No ano seguinte, ele começou a interpretar seu papel mais conhecido, como o personagem-título na aventura de fantasia italiana “Ursus”. O filme chegou a ser exibido na TV americana com o título de “Ursus, Filho de Hércules”, embora o personagem não tivesse relação com Hércules. Fury reprisou o papel nas continuações “Ursus no Vale dos Leões” (1961) e “Ursus na Terra do Fogo” (1963). No intervalo entre um filme e outro, ainda estrelou outras duas produções italianas do gênero: “Os 7 Desafios” (1961) e “Maciste Contra os Mouros” (1962). Após encerrar a franquia “Ursus”, Fury voltou para o EUA, onde passou a fazer diversas participações em séries de TV como “A Ilha dos Birutas” (em 1965), “Jornada nas Estrelas” (1968), “Missão Impossível” (1968), “Columbo” (1973-1974), “Shazam!” (1976) e “Ilha da Fantasia” (1979). Ele se aposentou da atuação no final dos anos 1970 e só retornou às telas uma última vez para fazer uma participação na comédia “Dinosaur Valley Girls” (1996), em que interpretou um personagem chamado Ur-So, numa clara homenagem ao seu papel de maior sucesso.

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    Sara Lane, atriz de “O Homem de Virgínia”, morre aos 73 anos

    6 de março de 2023 /

    A atriz Sara Lane, que interpretou a personagem Elizabeth Grainger por quatro temporadas na série clássica “O Homem de Virgínia”, morreu na última sexta-feira (3/3), após uma batalha de seis anos contra o câncer de mama. Ela tinha 73 anos. Susan Russell Lane (seu verdadeiro nome) nasceu em 12 de março de 1949, em Nova York. Seus pais, Rusty Lane (“A Trágica Farsa”) e Sara Anderson (“Sangue na Praia”), também eram atores. Ela começou sua carreira estrelando comerciais. Sua estreia na ficção aconteceu em 1965, quando o cineasta e produtor William Castle (“A Casa dos Maus Espíritos”) a viu num desses comerciais e a chamou para participar do terror “Eu Vi que Foi Você”, como uma adolescente que passava trotes telefônicos. Já no ano seguinte, ela começou a interpretar seu papel mais conhecido. Criada por Charles Marquis Warren (“Gunsmoke”), “O Homem de Virgínia” mostrava a rotina de um grupo de cowboys e suas famílias em um rancho no Wyoming na década de 1890. Lane se juntou ao western na sua 5ª temporada, em 1966, ao lado de outros dois novos membros: Charles Bickford, que interpretava seu avô, John Grainger, o novo dono do rancho Shiloh, e Don Quine, que interpretava seu irmão mais velho, Stacey Grainger. Ao todo, ela apareceu em 105 episódios da série, até o ano de 1970. Após sua saída da série, Sara mudou seu nome artístico para Russell Lane e fez participações nos filmes “Schoolgirls in Chains” (1973), e em dois longas da franquia Billy Jack, “O Julgamento de Billy Jack” (1974) e “Billy Jack Goes to Washington” (1977). Depois disso, ela se aposentou da atuação e fundou uma vinícola ao lado do marido, Jon Scott.

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    Tom Sizemore, ator de “O Resgate do Soldado Ryan”, morre aos 61 anos

    4 de março de 2023 /

    Tom Sizemore, conhecido por papéis de militares durões em filmes como “O Resgate do Soldado Ryan” e “Falcão Negro em Perigo”, morreu na sexta-feira (3/3) aos 61 anos. O ator veio a óbito no Providence Saint Joseph Medical Center, em Burbank, Califórnia, após sofrer um derrame e um aneurisma cerebral em sua casa em Los Angeles na madrugada de 18 de fevereiro. Sizemore estava em sua própria casa em Los Angeles quando, por volta das 2 horas da madrugada, foi encontrado sem sentidos por um conhecido, que se preocupou e chamou uma ambulância. Na segunda passada (28/2), os médicos disseram que “não havia mais esperança” de recuperação e os membros da família tomaram uma decisão de fim de vida. Natural de Detroit, Sizemore se formou em teatro pela Universidade Temple, na Filadélfia, e trabalhou como garçom para se manter enquanto tentava virar ator no circuito teatral de Nova York. Ele ganhou sua primeira grande chance quando o diretor Oliver Stone o escalou no papel de um veterano de guerra no filme “Nascido em 4 de Julho” (1984). Cinco anos depois, os dois voltaram a trabalhar juntos no thriller “Assassinos por Natureza” (1994), que deu maior visibilidade ao ator, no papel de um detetive obstinado. Sizemore também interpretou agentes da lei em “Caçadores de Emoções” (1991) e “Estranhos Prazeres” (1995), ambos dirigidos por Kathryn Bigelow. E seguiu trabalhando com grandes diretores, vivendo o famoso pistoleiro Bat Masterson em “Wyatt Earp” (1994), de Lawrence Kasdan, o colega violento de Robert De Niro no filme de assalto “Fogo Contra Fogo” (1995), de Michael Mann, e um paramédico com complexo messiânico no drama psicológico “Vivendo no Limite” (1999), de Martin Scorcese. Seu primeiro papel de protagonista surgiu no terror “A Relíquia” (1997), de Peter Hyams, novamente interpretando um detetive de polícia. Mas ele é mais lembrado por seu desempenho no épico de 2ª Guerra Mundial “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), de Steven Spielberg, no qual interpretou um sargento durão, e por outro filme de zona de guerra, “Falcão Negro em Perigo” (2001), de Ridley Scott. Seu último trabalho de destaque no cinema foi outro drama de guerra, “Pearl Harbor” (2001), de Michael Bay. Em 2000, ele foi indicado ao Globo de Ouro como Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme por seu papel como um delator da máfia em “Proteção à Testemunha”, e pouco depois acabou integrando o elenco da série “Robbery Homicide Division” (2002-2003), que não passou da 1ª temporada. A guinada para a TV coincidiu com uma série de problemas pessoais, que ofuscaram sua carreira, como suas batalhas contra a dependência química, que o levaram várias vezes à prisão e a clínicas de reabilitação, além de uma relação tumultuada com a “Senhora de Hollywood”, Heidi Fleiss – a cafetina mais famosa de Los Angeles. Fleiss, que havia cumprido pena de prisão por organizar uma rede de garotas de programa nos anos 1990 para os ricos e famosos de Hollywood, disse em depoimento que Sizemore apagou um cigarro nela e agrediu jogando-a no chão. O ator não testemunhou no seu julgamento. Em vez disso, entregou um depoimento escrito ao juiz, reconhecendo que havia “permitido que meus demônios pessoais tomassem controle da minha vida”. Então com 41 anos, ele também escreveu que estava “convencido de que se não estivesse sob influência de drogas, eu teria controlado meu comportamento”. Ele foi condenado em 2003 por violência doméstica contra Fleiss, recebendo uma sentença de seis meses de prisão. E uma condenação separada por posse de metanfetamina o levou a uma reabilitação de drogas ordenada pelo tribunal. Em 2005, ele voltou a ser preso por violar os termos da sua condicional ao não passar por um teste de urina para drogas. A liberdade condicional de Sizemore foi restaurada depois que ele se internou em um hospital psiquiátrico para tratamento de depressão crônica e dependência química. Mas acabou preso outra vez sob suspeita de violência doméstica em 2016, sendo sentenciado a novos três anos em liberdade condicional. Apesar de todos os problemas, ele nunca parou de atuar. Entretanto, os trabalhos com diretores consagrados foram substituídos por produções de baixo orçamento para o mercado de vídeo e VOD. Paralelamente, ainda fez participações em algumas séries e chegou a ter papéis recorrentes em “Crash”, “Havaí Cinco-0”, “Estrada de Sangue” (The Red Road), “Law & Order: SVU”, “O Atirador” e no revival de “Twin Peaks”. Sizemore deixou um último trabalho inédito. Sua despedida das telas vau acontecer no episódio de estreia da 6ª temporada de “Cobra Kai”, da Netflix, previsto para ir ao ar ainda este ano, onde novamente interpreta um detetive policial.

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    Ricou Browning, intérprete de “O Monstro da Lagoa Negra”, morre aos 93 anos

    1 de março de 2023 /

    Ricou Browning, o dublê aquático que interpretou a criatura-título no clássico de terror “O Monstro da Lagoa Negra” (1954), morreu de causas naturais no último domingo (26/2), na sua casa na Flórida. Ele tinha 93 anos e era o último intérprete que restava dos monstros originais do estúdio Universal. Além do seu trabalho como dublê, Browning também foi roteirista, diretor e produtor, sendo responsável por ajudar a trazer as histórias do famoso golfinho Flipper tanto para cinema quanto para a televisão. Ricou Browning nasceu em 16 de fevereiro de 1930, na Flórida, onde estudou educação física antes de conseguir um emprego, na década de 1940, em Wakulla Springs, um parque cenográfico que havia sido usado para locações subaquáticas em vários filmes do Tarzan. Trabalhando em Wakulla Springs, Browning começou a se apresentar nos shows subaquáticos. Em 1953, ele ficou encarregado de ajudar uma equipe de filmagem a procurar locações para um filme de terror da Universal. Logo, ele foi convidado a vestir o traje de peixe humanoide que se tornou um dos monstros mais icônicos do estúdio: o Gill-man do filme “O Monstro da Lagoa Negra”. Embora o ator Ben Chapman tenha vestido o traje da criatura nas cenas em terra, Browning o interpretou embaixo d’água, inclusive em uma das cenas mais marcantes do filme, quando o Gill-man nada abaixo da personagem de Julia Adams. Browning reprisou o papel subaquático nas sequências do filme, “A Revanche do Monstro” (1955) e “À Caça do Monstro” (1956). Mas esta não foi sua única contribuição para a cultura pop. Em 1963, ele e o roteirista Jack Cowden criaram a história de “Flipper”, um golfinho altamente inteligente e simpático. O personagem estrelou duas séries diferentes (uma na década de 1960 e outra no final dos anos 1990), além de ter aparecido em filmes de sucesso. Browning dirigiu mais de 30 episódios da série original, exibida na NBC entre 1964 a 1967 Seus outros créditos como diretor incluem episódios das séries “Ben, o Urso Amigo” (entre 1967 e 1969), “Primus” (1971-1972) e “Salty” (1974), derivada de “Salty, A Adorável Foquinha”, filme que ele dirigiu em 1973. Browning ainda trabalhou como diretor de segunda unidade, coordenador de dublês e diretor de sequências subaquáticas em dois filmes de James Bond, “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965) e “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983). Ele ainda comandou as cenas subaquáticas de “A Volta ao Mundo Sob o Mar” (1966), “A Ilha dos Náufragos” (1967) e “Uma Casa como Poucas” (1969), e assinou o longa “Mr. No Legs” (1978). Ele também foi diretor de segunda unidade na cultuadíssima comédia “Clube dos Pilantras”, de Harold Ramis, onde filmou uma cena na piscina que serviu de paródia de “Tubarão” (1975).

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    Gordon Pinsent, ator de “Longe Dela”, morre aos 92 anos

    27 de fevereiro de 2023 /

    O ator Gordon Pinsent, estrela do filme “Longe Dela” (2006), dirigido por Sarah Polley, morreu no sábado (25/2) aos 92 anos. A notícia da sua morte foi anunciada pela família. Dono de uma carreira que se estendeu por mais de 50 anos e foi composta por mais de 150 trabalhos, Pinsent também participou de filmes como “Crown, o Magnífico” (1968), de Norman Jewison, “Chegadas e Partidas” (2001), de Lasse Hallström, e “Tickle Head, O Melhor Lugar Da Terra” (2013), de Don McKellar. Gordon Pinsent nasceu em 12 de julho de 1930 no Canadá. Ele começou a atuar no teatro aos 17 anos em Winnipeg e conseguiu papéis em dramas de rádio da rede CBC, antes de servir quatro anos no Exército Canadense. No final da década de 1950 e início da década de 1960, ele apareceu em diversos telefilmes e séries canadenses. Pouco a pouco, Pinsent começou a ganhar mais destaque. E em 1970, ele interpretou o presidente dos EUA no clássico de ficção científica “Colossus 1980” (1970), dirigido por Joseph Sargent, sobre um supercomputador que tem acesso aos códigos nucleares dos EUA. Outros papéis de destaque foram no terror cult “Blacula, O Vampiro Negro” (1972), no policial “A Lei de Newman” (1974), no drama biográfico “O Silêncio do Norte” (1981) e no drama “Singela Obstinação” (1987), que ele também escreveu e dirigiu. Em 1989, Pinsent dublou o personagem principal da animação “Babar: O Filme”, papel que ele viria a repetir na série animada de “Babar”, exibida entre 1989 e 1991. Ele também teve um papel recorrente nas séries “The Red Green Show” (entre 1991 e 2004) e “Due South” (1994-1999). Porém, seu papel de maior destaque foi em “Longe Dela” (2006), filme que marcou a estreia da atriz Sarah Polley como diretora. No longa, Pinsent interpretou Grant Anderson, um idoso casado com Fiona (Julie Christie), uma mulher que sofre de Alzheimer e lentamente perde todas as lembranças dele, ao mesmo tempo que se envolve com outro residente do seu asilo. Nos últimos anos, Pinsent participou da minissérie “Os Pilares da Terra” (2010) e fez as comédias “Sex After Kids” (2013) e “Big News from Grand Rock” (2014), sua última aparição no cinema. Ao longo da sua vida, ele também escreveu dois livros de ficção (que foram adaptados para o cinema), e dois livros de memórias, publicados em 1994 e 2012, além de ter sido tema do documentário “The River of My Dreams” (2016). “Gordon amou apaixonadamente [seu] país e seu povo, propósito e cultura até o último suspiro”, disse a sua família, em comunicado.

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    Walter Mirisch, produtor de “No Calor da Noite”, morre aos 101 anos

    27 de fevereiro de 2023 /

    Walter Mirisch, ex-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e produtor vencedor do Oscar por “No Calor da Noite” (1967), faleceu na sexta-feira (24/2) de causas naturais em Los Angeles. Ele tinha 101 anos. Dono de uma carreira longeva e impressionante, Mirisch também produziu filmes como “Sete Homens e um Destino” (1960) e “Amor, Sublime Amor” (1961). Além do seu trabalho como produtor, Mirisch ainda atuou como Presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1973 a 1977. Nascido em 8 de novembro de 1921, na cidade de Nova York, Mirisch não serviu na 2ª Guerra Mundial por causa de um problema cardíaco. Em vez disso, ele se mudou para Burbank para trabalhar em uma fábrica de aviões. Ele começou a carreira cinematográfica como gerente da produtora Monogram Pictures desde 1945, onde produziu filmes de baixo orçamento, incluindo “Bomba, O Filho das Selvas” (1949), uma franquia que durou 12 filmes. Mirisch continuou a fazer filmes B durante a década de 1950, até que lançou sua própria produtora, a Mirisch Company. Então, a produtora assinou um contrato de distribuição com o estúdio United Artists, o que elevou o seu trabalho como produtor. Em pouco tempo, Mirisch estava produzindo futuros clássicos de Billy Wilder, como “Quanto mais Quente Melhor” (1959) e “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), ambos estrelados por Jack Lemmon, além de Marilyn Monroe e Shirley MacLaine, respectivamente. Ele também inovou o western com “Sete Homens e um Destino” (1960), remake hollywoodiano do clássico “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa. A versão americana, que conta a história de um grupo de pistoleiros contratados para proteger uma pequena vila, foi dirigida por John Sturges e estrelada por Yul Brenner, Eli Wallach, Robert Vaughn, Charles Bronson e James Coburn. Apesar do grandioso elenco, o filme fracassou nas bilheterias americanas, mas foi salvo pelo público internacional, especialmente o europeu e asiático, que ajudaram a tornar “Sete Homens e um Destino” um dos westerns mais famosos de todos os tempos e a transformar sua trama em franquia – com três continuações, uma série e um remake. Em 1961, a Mirisch Company produziu nada menos do que “Amor, Sublime Amor”, o musical baseado em uma premiada peça da Broadway. Narrando uma versão moderna da história de “Romeu e Julieta”, o filme estrelado por Natalie Wood e Richard Beymer venceu um total de 10 Oscars, incluindo Melhor Diretor, prêmio dividido entre Robert Wise e Jerome Robbins. Mas Mirisch recebeu seu próprio Oscar como produtor do filme “No Calor da Noite” (1967), em que Sidney Poitier interpretou Virgil Tibbs, um dos principais detetives de homicídios da Filadélfia que investiga o assassinato de um industrialista rico numa região rural – e racista – do Mississippi. O filme marcou época por mostrar Tibbs revidando racistas. Ele entra em conflito com o xerife local (Rod Steiger) e, em alguns dos momentos mais icônicos da história do cinema, responde a um tapa de um homem branco com um tapa ainda mais forte, e entrega uma fala que se tornou icônica na luta por justiça social: “Eles me chamam de Senhor Tibbs!”. A frase acabou batizando a sequência da produção – que no Brasil foi chamada de “Noite Sem Fim” (1970). Outros clássicos produzidos pela Mirisch Company foram “Fugindo do Inferno” (1963), “A Pantera Cor-de-Rosa” (1963), “Uma Loura por um Milhão” (1966), “Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!” (1966), “Crown, o Magnífico” (1968), “Um Violinista no Telhado” (1971) e “Tudo Bem no Ano que Vem” (1978), além das continuações de “A Pantera Cor-de-Rosa”. Aos poucos, Mirisch diminuiu a sua rotina de trabalho. Depois de um “Drácula” (1979) romântico e “Uma Comédia Romântica” (1983), ele se afastou do cinema e passou a investir na TV, atingindo novo pico de sucesso com a bem-sucedida série animada de “A Pantera Cor de Rosa” (1993-1996) e seus derivados. Ele também participou de uma série baseada em “Sete Homens e um Destino” e no remake do filme original, lançado em 2016. Em 2008, Mirisch publicou seu livro de memórias, intitulada “I Thought We Were Making Movies, Not History”. Ao longo da sua carreira, ele também ganhou dois Oscars honorários por suas realizações: o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg em 1978 e o Prêmio Humanitário Jean Hersholt em 1983, além do Prêmio de Conjunto da Obra do Sindicato dos Produtores da América, em 1996. Ao saber da morte de Mirisch, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas emitiu um comunicado em sua homenagem. “A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas lamenta profundamente a morte de Walter”, disseram o CEO da Academia, Bill Kramer, e a Presidente da Academia, Janet Yang. “Walter foi um verdadeiro visionário, tanto como produtor quanto como líder da indústria. Ele teve um impacto poderoso na comunidade cinematográfica e na Academia, atuando como nosso Presidente e como governador da Academia por muitos anos. Sua paixão pela produção cinematográfica e pela Academia nunca vacilou, e ele permaneceu um querido amigo e conselheiro. Enviamos nosso amor e apoio a sua família durante este momento difícil.” O cineasta Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) também prestou sua homenagem. “Walter foi uma figura gigantesca na indústria cinematográfica, e seus filmes foram clássicos pioneiros que cobriam todos os gêneros, sem deixar de entreter o público em todo o mundo”, disse o diretor, em comunicado. “Ele conquistou tanto na vida e na indústria – se você viver até os 101 anos e produzir ‘Se Meu Apartamento Falasse’, eu diria que foi uma boa jornada – e Walter permaneceu um cavalheiro e um fervoroso defensor de bons filmes, apoiando várias gerações de cineastas dedicados. Acima de tudo, ele conhecia uma boa história quando a encontrava e lutava com unhas e dentes para colocá-la na tela. Ele amou a Academia mais que muitos em nossa história, cumprindo quatro mandatos como presidente. Eu apreciei nossos almoços no Comissário Universal ao longo dos anos e ele foi tão generoso com seus conselhos quanto com sua amizade. Sou um diretor melhor e uma pessoa melhor por ter conhecido Walter.”

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    Tom Whitlock, compositor dos hits de “Top Gun”, morre aos 68 anos

    24 de fevereiro de 2023 /

    O compositor Tom Whitlock, vencedor do Oscar de Melhor Canção Original por “Take My Breath Away”, enorme sucesso da trilha de “Top Gun: Ases Indomáveis” (1986, morreu em 18 de fevereiro, aos 68 anos. A morte foi confirmada pela funerária Gorman-Scharpf Funeral Home nesta sexta-feira (24/2), sem revelar a causa da morte. Whitlock criou a letra de “Take My Breath Away”, que teve suas melodias compostas por Giorgio Moroder, pioneiro da música eletrônica e da disco music. Os dois dividiram a honraria do Oscar em 1987. Além de conquistar o troféu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, a gravação da faixa, gravada pela banda Berlin, ficou por semanas no topo das paradas de diversos países, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. A dupla também compôs “Lead Me On”, “Through the Fire”, “Radar Radio” e “Danger Zone” para a trilha de “Top Gun”, e a última chegou a ser reprisada no recente lançamento de “Top Gun: Maverick”. A parceria se estendeu ainda para as trilhas de “Um Tira da Pesada II” (1987) e “Rambo III” (1988) e os temas oficiais dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, e da Copa do Mundo de 1990, jogada na Itália. Além disso, Whitlock também trabalhou com diferentes parceiros, como Sammy Hagar em “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987), Shannon em “Beleza Roubada” (1987) e Jessica Riddle em “10 Coisas que Eu Odeio em Você” (1999), além de ter composto sozinho músicas para a comédia “A Grande Barbada” (1988) e o filme de ação “Comando Imbatível” (1990). Em seu perfil oficial, a cantora Teri Nunn, da banda Berlin, que gravou “Take My Breath Away”, escreveu uma homenagem ao compositor: “Tom Whitlock, você mudou minha vida e tocou milhões de outras pessoas com suas belas palavras em ‘Take My Breath Away’. Obrigado pela oportunidade de cantá-las. Desejo a você paz e alegria ilimitadas até nos vermos em sua próxima grande aventura. Eu te amo”. Lembre abaixo o maior sucesso composto por Whitlock, na gravação original da banda Berlin. Tom Whitlock, you changed my life, and touched millions of others, with your beautiful words in Take My Breath Away. Thank you for the opportunity to sing them. I wish you boundless peace & joy as we see you off to your next grand adventure. I love you. -Terri pic.twitter.com/HBJCwifMND — BERLIN || Terri Nunn (@RealTerriNunn) February 21, 2023

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    Barbara Bosson, atriz da série “Chumbo Grosso”, morre aos 83 anos

    21 de fevereiro de 2023 /

    A atriz Barbara Bosson, conhecida por seu papel como Fay Furillo na série “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), morreu no sábado (18/2) em Los Angeles, aos 83 anos. Ela integrou o elenco principal da série policial de 1981 a 1986, interpretando Fay Furillo, a ex-esposa do capitão da polícia Frank Furillo (Daniel J. Travanti). A atriz recebeu cinco indicações ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em série dramática durante sua participação na série. Depois disso, ela voltou a ser indicada na mesma categoria em 1995 por “Murder One”, que mostrava a vida de um proeminente advogado em um escritório de Los Angeles. Bosson, que foi coelhinha da Playboy antes de virar atriz, se destacou ao todo em quatro séries da rede ABC. Depois de sair de “Chumbo Grosso”, viveu foi promovida a chefe do departamento policial do protagonista, um detetive vivido por John Ritter que herda um prédio de condomínios na comédia dramática “Hooperman” (1987-89). Em seguida, virou a prefeita de Los Angeles no drama musical “Cop Rock” (1989). E voltou a se consagrar como a promotora Miriam Grasso no drama jurídico “Murder One” (1995-1997). Todos os programas em que se destacou foram criados por seu marido, o produtor Steven Bochco. O casal se conheceu enquanto frequentavam a Universidade Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, na década de 1960. Eles foram casados de 1970 até o divórcio de 1997. Bochco morreu em abril de 2018, aos 74 anos, após uma batalha contra a leucemia. Após o final de “Murder One”, ela ainda estrelou a minissérie derivada “Murder One: Diary of a Serial Killer” em 1997, que foi seu último trabalho nas telas.

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    Leiji Matsumoto, criador da “Patrulha Estelar” e parceiro do Daft Punk, morre aos 85 anos

    20 de fevereiro de 2023 /

    O artista japonês Leiji Matsumoto, conhecido por seus trabalhos em mangás e animes como “Capitão Harlock: Pirata do Espaço”, morreu na última segunda-feira (13/2), de insuficiência cardíaca. Ele tinha 85 anos. Em um comunicado à BBC, a filha de Matsumoto, Makiko Matsumoto, disse que seu pai “partiu em uma jornada ao mar das estrelas. Acho que ele viveu uma vida feliz, pensando em continuar a desenhar histórias como um artista de mangá”. Akira Matsumoto (seu verdadeiro nome) nasceu em 25 de janeiro de 1938, em Kurume, na região de Fukuoka, no Japão. Ele publicou seu primeiro trabalho, intitulado “Mitsubachi no Boken” (Aventuras da Abelha do Mel), quando tinha apenas 15 anos. Matsumoto começou a ganhar mais destaque no mercado de mangás no início dos anos 1970, com a publicação de “Otoko Oidon”, uma série que acompanhava um jovem pobre se preparando para os exames universitários. Porém, seu primeiro trabalho de destaque foi o mangá “Capitão Harlock”, que mostrava como a humanidade conseguiu construir uma grande civilização no espaço, somente para sucumbir ao tédio ou desespero, à medida que eram atacados por um invasor estrangeiro. O mangá se tornou um anime de sucesso, exibido originalmente entre 1978 e 1979. Outras produções de destaque do artista foram “Galaxy Express 999”, “Queen Emeraldas” e o célebre “Patrulha Estelar” (Space Battleship Yamato), sobre a tripulação de uma nave que se torna a última esperança da Terra contra uma invasão alienígena. Originalmente produzida em 1974, o anime virou febre no Brasil ao ser exibido pela antiga TV Manchete nos anos 1980. Tanto “Capitão Harlock” quanto “Patrulha Estelar” viraram franquias, ganhando spin-offs, filmes animados e versões em live-action, que mantiveram os personagens ativos ao longo dos últimos 50 anos. Matsumoto também colaborou com a dupla Daft Punk no início dos anos 2000 em vários clipes para o álbum “Discovery”, entre eles “One More Time”. Os vídeos foram posteriormente combinados no filme “Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem”, lançado em 2003. Assista abaixo ao clipe de “One More Time”.

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    Richard Belzer, de “Law & Order: SVU”, morre aos 78 anos

    20 de fevereiro de 2023 /

    O ator e comediante Richard Belzer, conhecido por seu papel como o detetive John Munch nas séries “Homicídio” e “Law & Order: SVU”, morreu nesse domingo (19/2) na sua casa em Bozouls, no sudoeste da França, aos 78 anos. “Ele tinha muitos problemas de saúde, e suas últimas palavras foram ‘F*da-se, filho da p*ta'”, revelou Bill Scheft, um amigo de longa data do ator, ao site The Hollywood Reporter. Richard Jay Belzer nasceu em 4 de agosto de 1944 em Bridgeport, Connecticut. Ele desenvolveu seu gosto por comédia ainda na infância, como forma de proteção contra a mãe abusiva, que costumava bater nele e no seu irmão mais velho, Len. “Ela sempre tinha alguma justificativa para nos bater”, disse ele à revista People em 1993. “Minha cozinha foi o ambiente mais difícil em que já trabalhei. Eu tinha que fazer minha mãe rir ou levava porrada”. Na juventude, Belzer trabalhou em uma série de empregos, como recenseador, trabalhador portuário e vendedor de joias. Ele chegou a perseguir uma carreira no jornalismo e trabalhou por um tempo no jornal The Bridgeport Post. Porém, uma tragédia o fez repensar suas prioridades. Três anos depois que sua mãe, Frances, morreu de câncer de mama, seu pai, Charles, tentou suicídio em 1967. Belzer o encontrou e salvou sua vida, mas um ano depois, seu pai acabou se matando. A morte do pai o atingiu, e ele decidiu que era hora de correr um risco e tentar ganhar a vida com comédia. Seu primeiro trabalho foi na trupe de humor “The Groove Tube”, que eventualmente se transformou em um filme em 1974 – e que também marcou a estreia do comediante Chevy Chase. No ano seguinte, Belzer conseguiu um emprego animando a plateia do programa humorístico “Saturday Night Live”, que está no ar até hoje. Aos poucos, começou a aparecer em filmes como “Fama” (1980), “Autor em Família” (1982), “Scarface” (1983), “A Grande Comédia” (1989), “Fletch Vive” (1989) e “A Fogueira das Vaidades” (1990), além de séries como “A Gata e o Rato” (em 1985), “Miami Vice” (1986) e “The Flash” (1991). Belzer também se arriscou como apresentador do talk show “Hot Properties” da Lifetime, que durou pouco tempo mas rendeu ao menos um momento memorável. Em 1985, seus convidados eram Hulk Hogan e Mr. T, que estavam lá para promover a primeira edição do WrestleMania. Em certo momento, Hogan demonstrou um dos golpes de luta livre em Belzer, colocando-o numa gravata e depois largando-o, inconciente, no chão. Belzer caiu desmaiado e bateu a cabeça, que começou a sangrar. “Ele quase me matou”, disse Belzer numa entrevista em 1990. “Um especialista em medicina esportiva me disse que, se eu tivesse caído alguns centímetros para um lado ou para o outro, poderia ter ficado aleijado para o resto da vida, ou morto”. Ele processou Hogan e Mr. T e outros envolvidos, pedindo US$ 5 milhões em danos, mas recebeu apenas US$ 400 mil. Seu maior sucesso só veio depois disso tudo, ao virar um detetive de polícia na estreia de “Homicídio”, em 1993. Na série, Belzer deu vida a John Munch, um personagem baseado em um detetive real. Ele era um investigador inteligente, diligente e obstinado que acreditava em teorias da conspiração e desconfiava do sistema. Belzer interpretou Munch em todas as sete temporadas da série. E quando “Homicídio” chegou ao fim em 1999, o ator não estava pronto para se despedir do papel. Seu personagem havia aparecido em “Law & Order” em três crossovers, e o ator achou que poderia se encaixar naquela série. “Quando ‘Homicídio’ foi cancelada, eu estava na França com minha esposa e ela disse: ‘Vamos abrir uma garrafa de champanhe e brindar: você fez este personagem por sete anos’”, relembrou Belzer no livro “Law & Order: Special Victims Unit Unofficial Companion” de 2009. “E então eu lembrei que Benjamin Bratt estava saindo de ‘L&O’, e então eu liguei para o meu empresário e disse: ‘Ligue para Dick Wolf [criador da série] – talvez Munch possa se tornar o parceiro de Briscoe’ – porque havíamos trabalhado juntos no crossover. Então ele ligou e Dick disse: ‘Que ideia ótima, mas eu já escolhi Jesse Martin para ser o novo cara’”. Porém, Wolf estava desenvolvendo um spin-off de “Law & Order” que iria se concentrar na Unidade de Vítimas Especiais da polícia de Nova York. E ele queria Munch para essa série. O estilo de Munch funcionou perfeitamente com “Law & Order: SVU” e o ator permaneceu na série por 14 temporadas, até anunciar sua aposentadoria em 2014 – embora ainda tenha feito outra participação alguns anos depois. O personagem de Belzer também apareceu em outras séries, como “Arquivo X”, “The Beat”, “Law & Order: Trial by Jury”, “The Wire”, “Arrested Development”, “30 Rock”, “Unbreakable Kimmy Schmidt” e até “Vila Sésamo”. “Eu nunca pedi a ninguém para estar na série deles. Então é duplamente lisonjeiro para mim me ver retratado em um roteiro e perceber que sou tão reconhecível e adorável como o detetive sarcástico e espertinho”, disse Belzer em uma entrevista de 2008. “Ele é um ótimo personagem para eu interpretar, é divertido para mim. Então, não estou chateado por ser rotulado de forma alguma.” Ao saber da morte do ator, diversos colegas prestaram homenagens nas redes sociais. Dick Wolf escreveu que “o detetive de Richard Belzer, John Munch, é um dos personagens mais icônicos da televisão. Trabalhei pela primeira vez com Richard no crossover ‘Law & Order’/’Homicídio’ e amei tanto o personagem que disse a Tom (Fontana) que queria fazer dele um dos personagens originais de ‘SVU’. O resto é história”. O rapper e ator Ice T, que atuou ao lado de Belzer em “SVU”, também prestou a sua homenagem. “Altos e baixos… Depois de uma das semanas mais incríveis da minha vida. Acordei com a notícia de que perdi meu amigo hoje. Belz se foi.. Droga! Mas lembre-se disso… ‘Quando você estiver se divertindo de verdade e realmente feliz. APROVEITE ao máximo! Porque a dor está inevitavelmente chegando.’ Vou sentir sua falta Homie”. Diversos comediantes, como Billy Crystal, Marc Maron, Patton Oswald, Bill Burr e Natasha Lyonne também prestaram suas homenagens ao ator. Confira abaixo alguns dos principais comentários. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Wolf Entertainment (@wolfentertainment) Highs and Lows… After one of the most amazing weeks of my life. I wake up to the news I lost my friend today. Belz is gone.. Damn it! But remember this..’When you ARE having real fun and are Truly Happy. ENJOY it to the fullest! Cause Pain is inevitably coming.’ I’ll miss you… https://t.co/WmaHvj629b pic.twitter.com/Fca9qiaDLV — ICE T (@FINALLEVEL) February 19, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mariska Hargitay (@therealmariskahargitay) Good bye mon ami. I love you.#TheBelz pic.twitter.com/CPJIyNDxYk — Chris Meloni (@Chris_Meloni) February 19, 2023 Missing Richard Belzer today. Working with him on Homicide to SVU has been a hilarious, surprising and always joyful experience. I'm sure he's giving 'em all a lot of laughs upstairs. 💔💔 — Julie Martin (@JulieMartinNY) February 19, 2023 I'm so sad to hear of Richard Belzer's passing. I loved this guy so much. He was one of my first friends when I got to New York to do SNL. We used to go out to dinner every week at Sheepshead Bay for lobster. One of the funniest people ever. A master at crowd work. RIP dearest. pic.twitter.com/u23co0JPA2 — Laraine Newman (@larainenewman) February 19, 2023 Richard Belzer was simply hilarious. A genius at handling a crowd. So sad he’s passed away. — Billy Crystal (@BillyCrystal) February 19, 2023 Oh man, not another awesome person. I worked with Belzer back in the 90s as an actor and he was such a lovely, funny guy. We laughed the entire time. A huge talent. Thanks for sharing it with all of us, Richard. #RIPBelzer https://t.co/X9fivtaRAO — Paul Feig (@paulfeig) February 19, 2023 Richard Belzer died. He was an original. One of the greats, babe. I loved the guy. RIP — marc maron (@marcmaron) February 19, 2023 Oh man, not another awesome person. I worked with Belzer back in the 90s as an actor and he was such a lovely, funny guy. We laughed the entire time. A huge talent. Thanks for sharing it with all of us, Richard. #RIPBelzer https://t.co/X9fivtaRAO — Paul Feig (@paulfeig) February 19, 2023 Aw goddamit, RIP Richard Belzer. I just always thought he’d be around ‘cause it seemed like he always was. A true original. #TheBelzBabe — Patton Oswalt (@pattonoswalt) February 19, 2023 R.I.P. Richard Belzer. https://t.co/eEEQ9kT2Oq — Bill Burr (@billburr) February 19, 2023 Sleep well, sweet prince. ♥️ Loved #RichardBelzer. Seen here w Lou. pic.twitter.com/ULYgKDVJJi — natasha lyonne (@nlyonne) February 19, 2023

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