Max anuncia estreia de “Margarida”, sequência de “Floribella”
Série argentina criada por Cris Morena retoma universo de "Floribella" e chega ao Brasil em julho com 40 episódios
Anulação do julgamento de Juan Darthés no Brasil gera protestos na Argentina
A Justiça brasileira anulou o processo que tramitava em São Paulo contra o ator argentino Juan Darthés, acusado de estuprar a atriz Thelma Fardin (“Sou Luna”) em 2009 quando ela, que também é argentina, era menor de idade. A anulação, determinada pela Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, atendeu a um pedido da defesa e foi baseada em critérios formais. Os magistrados entenderam que o processo contra o ator argentino deveria tramitar na justiça estadual de São Paulo, onde está domiciliado Darthés, e não na jurisdição federal. Os fundamentos da decisão não foram divulgados. A decisão gerou protestos na Argentina nesta quinta-feira (10/2). Diante da possibilidade de ver o caso voltar à estaca zero em um novo tribunal, Fardin participou de um ato público apoiado pela Anistia Internacional (AI) e grupos de artistas argentinas diante do consulado brasileiro em Bueno Aires. Durante o evento, ela anunciou que apelará ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Voltar o julgamento à estaca zero seria um escândalo e é revitimizante. Os advogados [de Darthés] querem evitar que se chegue a uma sentença. Apresentaremos um recurso à Suprema Corte [no Brasil, o STF]”, disse Fardin diante do consulado do Brasil. “A apelação será feita pelo Ministério Público. Eu não posso me constituir como querelante de acordo com as leis brasileiras”, detalhou Fardin em declarações à emissora C5N. Darthés está no Brasil por possuir dupla cidadania. O ex-galã de novelas argentinas nasceu em São Paulo com o nome Juan Rafael Pacífico Dabul e voltou a morar na capital paulista em 2018, quando o escândalo ganhou grande repercussão no país vizinho. Ele contava com o fato de o Brasil não aceitar a extradição de seus cidadãos. Entretanto, o Código Penal permite processos de crimes cometidos no exterior nas cortes brasileiras. De acordo com o relato de Fardin, o estupro aconteceu em 2009, quando ela tinha 16 anos e os dois fizeram uma viagem de trabalho à Nicarágua. Segundo a denúncia original, o ator se aproveitou da “relação de confiança” para cometer a agressão sexual em um hotel em Manágua, durante a divulgação internacional da novela infantil “Patinho Feio” (2007-2008), que ambos protagonizavam. À época, Darthés tinha 45 anos. A atriz registrou queixa na polícia nicaraguense, onde o processo começou a tramitar. Enquanto isso, Darthés estrelou mais quatro novelas na Argentina. A situação mudou em 2018, quando o Ministério público argentino passou a colaborar com a Justiça nicaraguense e iniciou um processo penal contra o ator visando extraditá-lo. Foi quando ele resolveu fugir para o Brasil. Vendo-o protegido no Brasil, Fardin tornou o caso público, numa iniciativa que deu início ao movimento #MeToo na Argentina. Após a denúncia se tornar conhecida, outras atrizes acusaram Darthés de assédio. Além disso, atrizes brasileiras, como Bruna Linzmeyer e Débora Falabella, iniciaram uma manifestação contra a permanência do ator no país. Em abril de 2021, o MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo apresentou uma denúncia contra o ator, que foi aceita pela Justiça Federal. A justificativa para a Justiça Federal assumir o caso foi, na época, a competência por se tratar de um crime denunciado a partir de investigação que envolve diferentes países. Até os MPFs de Brasil, Argentina e Nicarágua colaboraram por meio de acordos bilaterais e dentro do marco da Associação Iberoamericana de Ministérios Públicos para investigar e compartilhar provas. Mas agora esta jurisdição foi agora contestada pela Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que reclassificou o crime como de competência estadual – Manágua ficaria ali do lado de Pindamonhangaba. A anulação do processo mobilizou o movimento #MeToo Brasil, que além de protestar nas redes sociais emitiu um comunicado, afirmando esperar “que a Justiça Estadual de São Paulo acolha integralmente a instrução probatória e os atos processuais que já correram por tantos anos na esfera federal”. O #MeToo Brasil também lamenta a decisão por favorecer “a revitimização”, levando Fardin a ter que repetir todos os seus depoimentos. Thelma Fardin tem atualmente 29 anos e estrelou no ano ássadp o longa “La Estrella Roja”, uma comédia com estrutura de falso documentário que arrancou elogios rasgados da crítica argentina. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Thelma Fardin (@soythelmafardin) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Amnistía Internacional AR (@amnistiaar)
Astro de novelas argentinas começa a ser julgado por estupro em São Paulo
Começa nesta nesta terça (30/12) em São Paulo um julgamento com alcance internacional e de grandes repercussões para o movimento #MeToo da América do Sul. Famoso por fazer novelas na Argentina, o ex-galã Juan Darthés enfrenta na 7ª Vara Criminal Federal a acusação de estupro de menor, em denúncia da atriz argentina Thelma Fardin (“Sou Luna”). O caso está sendo julgado no Brasil pois foi aqui que Darthés se refugiou após a denúncia, acreditando em impunidade por possuir dupla cidadania. Ele nasceu em São Paulo com o nome Juan Rafael Pacífico Dabul e voltou a morar no Brasil em 2018, quando o escândalo ganhou grande repercussão na Argentina. Fardin relata que o estupro aconteceu em 2009, quando ela tinha 16 anos e os dois fizeram uma viagem de trabalho à Nicarágua. Segundo a denúncia original, o ator se aproveitou da “relação de confiança” para cometer a agressão sexual em um hotel em Manágua, durante a divulgação internacional da novela infantil “Patinho Feio” (2007-2008), que ambos protagonizavam. À época, Darthés tinha 45 anos. A atriz registrou queixa na polícia nicaraguense, onde o processo começou a tramitar. Enquanto isso, Darthés estrelou mais quatro novelas na Argentina. A situação mudou em 2018, quando o Ministério público argentino passou a colaborar com a Justiça nicaraguense e iniciou um processo penal contra o ator visando extraditá-lo. Foi quando ele resolveu fugir para o Brasil. Vendo-o protegido no Brasil, Fardin tornou o caso público, numa iniciativa que deu início ao movimento #MeToo na Argentina. Após a denúncia se tornar conhecida, outras atrizes acusaram Darthés de assédio. Além disso, atrizes brasileiras, como Bruna Linzmeyer e Débora Falabella, iniciaram uma manifestação contra a permanência do ator no país. Darthés apostou no fato de as leis brasileiras não permitirem extradição de pessoas com cidadania nacional, mas esqueceu que o Código Penal prevê que podem ser julgados em território brasileiro por crimes cometidos no exterior. Em abril de 2021, o MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo apresentou uma denúncia contra Darthés, que foi aceita pela Justiça Federal, com competência nesse caso por se tratar de um crime denunciado a partir de investigação que envolve diferentes países. Os MPFs de Brasil, Argentina e Nicarágua colaboraram por meio de acordos bilaterais e dentro do marco da Associação Iberoamericana de Ministérios Públicos para investigar e compartilhar provas. Mas isso nunca tinha acontecido antes em torno de um caso de violência sexual. “O caso da Thelma abre portas e percorre circuitos que já existem, mas não são muito conhecidos por quem denuncia crimes sexuais. Há muitos acordos de cooperação internacional que funcionam bem em casos de crimes contra a humanidade, mas em casos de abusos sexuais nem sempre. É um desafio pensar como mecanismos que já existem podem ser colocados à disposição para investigar abuso sexual”, disse Paola García Rey, diretora-adjunta da Anistia Internacional Argentina. Marcado para esta terça, ironicamente Dia da Amizade Brasil-Argentina, o julgamento de Juan Darthés começa uma semana após a sanção da Lei Mari Ferrer, que modifica o Código Penal brasileiro e proíbe o constrangimento de vítimas e testemunhas durante audiências e julgamentos relacionados a crimes sexuais. Para o advogado de Fardin, Martín Arias Duval, é um avanço importante e gera tranquilidade em relação ao que pode acontecer no julgamento desta terça. “As vítimas desse tipo de delito têm muita resistência em denunciar, não porque não queiram, mas porque sentem que não vão conseguir, porque têm medo de serem julgadas. Na nossa experiência, até agora a Justiça Federal de São Paulo conduziu tudo de maneira correta e tomou decisões dentro das regras do jogo. Nossa expectativa é que continue a velar pelo tratamento digno às testemunhas e à vítima.” Thelma Fardin tem atualmente 29 anos e estrelou este ano o longa “La Estrella Roja”, uma comédia com estrutura de falso documentário que arrancou elogios rasgados da crítica argentina.
Astro de novelas argentinas será investigado no Brasil por estupro
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra Juan Darthés, astro veterano de novelas argentinas, que está atualmente no Brasil. Ele é acusado de estupro pela atriz Thelma Fardin (“Sou Luna”). Nascido em São Paulo com o nome Juan Rafael Pacífico Dabul, o ator de 56 anos foi acusado formalmente pela Justiça da Nicarágua, onde o abuso teria acontecido em 2009, mas antes de ser detido voltou para a Argentina. Segundo a denúncia original, o ator se aproveitou da “relação de confiança” com Fardin para cometer a agressão sexual em um hotel em Manágua, durante a divulgação internacional da novela infantil “Patinho Feio” (2007-2008), que ambos protagonizavam. À época, Fardin tinha 16 anos e Darthés 45. Depois disso, ele estrelou mais quatro novelas na Argentina. Mas em 2018 o Ministério público argentino passou a colaborar com a Justiça nicaraguense e iniciou um processo penal contra o ator, que então resolveu se refugiar no Brasil, devido à sua cidadania. Na época, atrizes brasileiras, como Bruna Linzmeyer e Débora Falabella, iniciaram uma manifestação contra a vinda do ator ao país. Intocável no Brasil, Darthés foi denunciado nas redes sociais por Fardin, numa iniciativa que deu início ao movimento #MeToo na Argentina em 2018. Após o caso vir à público, outras quatro atrizes acusaram o ator de estupro. Agora, a situação mudou. Com a decisão do MPF, abre-se a possibilidade de Darthés ser julgado no Brasil — pela Constituição, o país não pode extraditar seus cidadãos, mas o Código Penal prevê que possam ser julgados em território brasileiro por crimes cometidos no exterior. Se ele fugir novamente, há um mandato internacional de captura pela Interpol. “Espero que a mensagem enviada pelo Brasil, não somente nesse caso particular, seja a de que o Brasil não pode servir de refúgio e de esconderijo para estupradores, ainda mais para um estuprador com pedido de captura internacional”, disse Fardin nesta quarta (7/4), em Buenos Aires, após um evento para anunciar a decisão do MPF. Thelma Fardin tem atualmente 29 anos e está em cartaz nos cinemas argentinos com “La Estrella Roja”, uma comédia com estrutura de falso documentário que tem arrancado elogios rasgados da crítica desde sua estreia em março passado.
Rebelde vai ganhar remake como série da Netflix
A novela “Rebelde” vai ganhar um novo remake, desta vez produzido para a Netflix. A plataforma de streaming comprou os direitos de “Rebelde Way”, novela argentina que serviu como base para o sucesso mexicano, com a intenção de transformar sua trama numa série. Agora, em entrevista ao Portal Popline, o ex-integrante do elenco mexicano Christian Chávez afirmou que o projeto vai acontecer muito em breve, sem fornecer detalhes adicionais. Exibida entre 2002 e 2003 na Argentina, “Rebelde Way” era ambientada em um colégio de elite e acompanhava jovens de vários contextos diferentes, lidando com as diversões e os problemas da adolescência. A obra foi criada pela roteirista-produtora mexicana Cris Morena, que também criou “Chiquititas” e “Floricienta”. O formato foi vendido para o México, que produziu a versão mais popular de “Rebelde” em 2004, com Anahí, Dulce María, Alfonso Herrera e Christopher Uckermann, exibida no Brasil pelo SBT. Mais recentemente, a mesma produção inspirou um remake brasileiro, estrelado por Sophia Abrahão, Micael Borges, Lua Blanco, Arthur Aguiar, Chay Suede e Mel Fronckowiak na Record em 2011. Morena chegou a adiantar detalhes da versão da Netflix. “Falei com a showrunner, que é mexicana-americana, e vão manter os mesmos personagens. A grande diferença será adaptar quase 400 episódios em um arco de 20 capítulos por temporada.” A produção vai acontecer após a Netflix atingir sucesso com várias séries faladas em espanhol, entre elas “Elite”, que também acompanha estudantes do Ensino Médio. Não há previsão de estreia para a versão de “Rebelde” da Netflix.
Astro de novelas argentinas se refugia no Brasil após ordem de prisão por estupro
A Interpol emitiu uma ordem de captura contra o ator Juan Darthés, astro veterano de novelas argentinas, que está atualmente no Brasil. Ele é acusado de estupro pela atriz Thelma Fardin (“Sou Luna”). Nascido em São Paulo, com o nome Juan Rafael Pacífico Dabul, o ator de 55 anos foi acusado formalmente pela Justiça da Nicarágua, onde o abuso teria acontecido, pelo crime de “estupro agravado”. Pouco após saber da denúncia, Dathés viajou ao Brasil. Nicarágua e Brasil não têm acordos de extradição. Há duas semanas, a Justiça nicaraguense pediu uma ordem de captura internacional à chefe da Interpol no país, que aceitou a solicitação. “Isso vem de uma justiça que é muito questionada não pela questão de Darthés, mas por todos os excessos e transgressões que tiveram em seus direitos individuais”, disse o advogado de Darthés, Fernando Burlando, ao canal Todo Noticias. Segundo a denúncia, o ator se aproveitou da “relação de confiança” com Fardin para cometer a agressão sexual em um hotel em Manágua, quando ela tinha 16 anos, durante a divulgação da novela infantil “Patinho Feio” (2007-2008), que ambos protagonizavam. O advogado de Darthés em Manágua, César Guevara, solicitou ao juiz do caso, Celso Urbina, que não efetuasse a ordem de captura contra o ator. Além disso, pediu ao juiz que investigasse o passado da atriz para descartar dúvidas sobre se ela sofreu abuso sexual ou não. Darthés também pediu para que a denunciante fosse chamada para esclarecer se, no passado, acusou algum ex-namorado da mãe – ou outros – de tentar abusar dela, e se ela já foi vítima de estupro ou outro tipo de violência. O juiz Urbina indeferiu, por enquanto, o pedido de investigação sobre o passado da atriz. Fardin acusou publicamente o ator em dezembro de 2018 em um vídeo no qual relatava o suposto estupro. Antes, viajou à Nicarágua para apresentar a denúncia. “No ano de 2009, estava em turnê com um programa infantil de muito sucesso. Eu tinha 16 anos, era uma menina. O único ator adulto que viajava conosco tinha 45 anos. Uma noite, ele começou a me beijar no pescoço, e eu disse ‘não. Ele agarrou a minha mão e me fez tocá-lo”, contou a atriz. A denúncia teve grande repercussão na Argentina. Em entrevista, o ator garantiu que nunca estuprou ninguém e que foi a própria atriz que tentou seduzi-lo, mas que ele disse “não”. Veja abaixo o vídeo da denúncia de Fardin, um dos casos mais impactantes da versão argentina do movimento #MeToo, batizada de #MiraComoNosPonemos.


