John Travolta e Katherine Heigl farão comédia romântica do roteirista de “Green Book”
John Travolta e Katherine Heigl vão estrelar uma nova comédia romântica do diretor Nick Vallelonga, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por “Green Book – O Guia” (2018). Intitulado “That’s Amore!”, o filme contará a história de um romance improvável. A trama segue Nick Venere (John Travolta), um homem moderno que nunca se casou e acredita que já passou do tempo para ter relacionamentos. Patty Amore (Katherine Heigl) é uma mulher tímida e introvertida que tem problemas com tiques e hábitos nervosos devido a um segredo do seu passado, além de ter uma proteção excessiva do seu pai. Quando Nick e Patty se conhecem, eles sentem uma conexão imediata e decidem tentar um relacionamento. O veterano ator Christopher Walken (“Pulp Fiction” e “Duna”), também está em negociações para se juntar ao elenco. A equipe ainda inclui o desenhista de produção vencedor do Oscar Gianni Quaranta (“Uma Janela para o Amor”), o diretor de fotografia Dante Spinotti (“Where Are You”), o editor Steven Rosenblum (“O Último Samurai”) e a figurinista Betsy Heimann (“Quase Famosos”). “O poder estelar inigualável e o charme romântico cativante deste filme são uma prova da qualidade dos filmes que a PPP continuará a apresentar aos compradores nos próximos mercados de filmes”, comentou Tamara Birkemoe, CEO da Palisades Park Pictures, responsável pela produção. As filmagens estão programadas para começar em agosto, mas ainda não há previsão de lançamento.
Frank Vallelonga Jr., ator de “Green Book”, é encontrado morto aos 60 anos
O ator Frank Vallelonga Jr., que trabalhou no filme “Green Book: O Guia” (2018), foi encontrado morto nessa segunda (28/11). A polícia o encontrou caído do lado de fora de uma fábrica de chapas metálicas no bairro do Bronx, em Nova York. Ele foi declarado morto no local. A causa da morte ainda não foi divulgada e não havia sinal de trauma no corpo do ator de 60 anos, mas a polícia confirmou ter detido um homem de 35 anos, chamado Steven Smith sob a acusação de ocultação de um cadáver humano. Vallelonga Jr. era filho do falecido ator Tony Lip, apelido de Frank Vallelonga, que viveu mafiosos em filmes famosos como “O Poderoso Chefão” (1972), “Os Bons Companheiros” (1990) e “Donnie Brasco” (1997), além de ter interpretado Carmine Lupertazzi em “Família Soprano”. Tony Lip também inspirou o filme “Green Book”. O filme narra uma passagem específica de sua vida, quando trabalhou como motorista de um músico negro durante o ano de 1962, viajando com ele pelo sul racista dos EUA. O papel de Tony foi desempenhado por Viggo Mortensen, enquanto o papel do músico, Dr. Donald Shirley, rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Mahershala Ali. Na trama, Frank Vallelonga Jr. interpretou outro parente, seu tio na vida real Rudy Vallelonga. Para completar, o filme foi escrito por seu irmão, Nick Vallelonga, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por contar a história da família. Em sua curta carreira como ator, Frank Vallelonga Jr. também fez participações nos filmes “Um Brilhante Disfarce” (1994), “Olho por Olho” (1995) e “Cartada De Risco” (2006), todos dirigidos por seu irmão Nick, além de “The Signs of the Cross” (2005) e “The Birthday Cake” (2021). Ele também participou das séries “Família Soprano”, “The Neighborhood” e “Gravesend”. E era dono do Tony Lip’s Italian Restaurant, em Nova Jersey.
Van Damme anuncia aposentadoria com filme de ação sobre sua vida
O astro de filmes de ação Jean-Claude Van Damme anunciou que vai se aposentar após seu próximo filme. De forma apropriada, “What’s My Name?” vai contar a história de sua vida. No filme, o ator de 61 anos interpretará a si mesmo, mergulhando em sua vida cinematográfica e pessoal, o que servirá para encerrar sua longa carreira como astro de filmes de ação. “Eu queria deixar o palco, mas com um panorama da minha carreira, começando por ‘O Grande Dragão Branco’, o filme em que comecei a ficar famoso”, explicou Van Damme ao site Deadline. Baseado numa história do ator, o roteiro de “What’s My Name?” foi escrito por Nick Vallelonga (vencedor do Oscar por “Green Book”) e Paul Sloan (“Eu Sou a Fúria”). “A trama me encontra num momento de baixa em termos de carreira, e foca o fato de eu emendar uma estreia de um filme de ação na outra, mostrando que não estou feliz porque ter vivido em hotéis nos últimos 30 anos, o que é realmente verdade”, continuou. “Eu vim da Bélgica para Hollywood. Consegui, falhei, voltei. Então estou andando na rua depois de uma estreia e bum! — um carro me atropela porque estou bêbado. Quando acordo do impacto, não sei qual é o meu nome e ninguém me reconhece”, detalhou. A produção permitirá a Van Damme voltar a lutar contra muitos dos oponentes que encontrou nas telas ao longo de sua carreira. O que pode incluir Dolph Lundgren (“Soldado Universal”), Michel Qissi (“Kickboxer”) e Bolo Yeung (“Operação Dragão”). O diretor francês Jeremy Zag (produtor da série animada “Miraculous: As Aventuras de Ladybug”) explicou que, quando enfrentar seus antigos oponentes, Van Damme “começará a ter flashbacks em sua mente, e reproduziremos algumas das melhores lutas de alguns de seus maiores filmes. ” Segundo a sinopse oficial, Van Damme “fica em coma após um grave acidente de carro e acorda com amnésia, irreconhecível para todos, incluindo ele mesmo. Por meio de uma série de lutas contra lutadores icônicos de toda a sua lendária carreira, Van Damme começa uma busca por sua própria identidade e o significado de sua vida. Isso o leva a uma última disputa”. “Estamos recebendo todas as pessoas icônicas contra quem lutei”, acrescentou o ator. “Todos os lutadores do UFC cresceram assistindo meus filmes, e teremos alguns desses grandes campeões como lutadores, e alguns como empresários como Randy Couture. Teremos uma grande mistura e as lutas terão uma sensação real para eles.” Após marcar época com seus papéis icônicos, Van Damme planeja deixar Hollywood para trás e relaxar em seu novo barco, planejando até dar a volta ao mundo pelo mar. “Não é um barco grande, mas eu quero dar a volta ao mundo e relaxar. Trabalhei a vida toda, vivi em hotéis por 30 anos. Isso tudo será explicado no filme, como eu me tornei distante da minha família. Depois disso, quero relaxar e aproveitar minha vida e minha família, porque a vida passa rápido.” Baseado numa história do ator, o roteiro de “What’s My Name?” foi escrito por Nick Vallelonga (vencedor do Oscar por “Green Book”) e Paul Sloan (“Eu Sou a Fúria”), e ainda não tem previsão de estreia.
Roteirista de Green Book vai transformar Nos Calcanhares da Máfia em série
O roteirista Nick Vallelonga, vencedor recente do Oscar por “Green Book”, está desenvolvendo uma série baseada em “Nos Calcanhares da Máfia” (The Pope of Greenwich Village), filme de 1984 estrelado por Mickey Rourke, Eric Roberts e Daryl Hannah. O drama girava em torno de dois primos, Charlie e Paulie, interpretados por Roberts e Rourke respectivamente, que sem saber roubam a máfia e enfrentam consequências perigosas. Vallelonga está se juntando a Hawk Koch e Gene Kirkwood, produtores do longa original, ao cineasta George Gallo (roteirista de “Bad Boys”) e ao ator/roteirista Chazz Palminteri (“Desafio no Bronx”) para desenvolver uma minissérie de oito horas baseada no filme e no livro best-seller de Vincent Patrick. O motivo do interesse do roteirista premiado é o mesmo que o levou a contar a história de “Green Book”. A produção de “Nos Calcanhares da Máfia” tem relação com Tony Lip, o pai de Vallelonga. “Meu pai, Tony Lip, sobre quem escrevi em ‘Green Book’, desempenhou o papel de Frankie Shy na cena de abertura do filme original, e eu fui um figurante em outra cena, então ter a oportunidade de trabalhar com George e Chazz numa nova versão da incrível história de Vincent Patrick, é realmente um círculo completo e uma grande honra para mim”, disse o escritor, em comunicado sobre o projeto. “’Nos Calcanhares da Máfia’, de Vincent Patrick, não é apenas uma ótima história (o que certamente é), mas também um retrato da cidade de Nova York nos anos 1970/80”, disse Gallo. “Uma cidade cheia de vida. Os clubes. Os restaurantes. Os becos. E os mafiosos que ainda exerciam uma grande influência e poder. É um aceno para um tempo e lugar e uma cidade que se foi e nunca mais voltará. E nossos dois personagens principais, Charlie e Paulie, irão viajar por todos os elementos dessa época vibrante. Para Chazz, Nick e eu, é especialmente emocionante porque estivemos todos lá em nossa juventude e todos nós podemos contar a história com os olhos de pessoas que realmente a viveram.” Palminteri acrescentou: “Escrever com Nick Vallelonga e George Gallo é uma alegria… Todos nós temos nossa própria voz, mas quando escrevemos juntos é uma harmonia perfeita.” O projeto ainda não tem canal ou plataforma definidos, mas não deve demorar a fechar com interessados. Veja abaixo o trailer do filme original.
Green Book vence prêmio do Sindicato dos Produtores e vira favorito ao Oscar
O Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA, na sigla em inglês) realizou na noite de sábado (19/1) sua premiação anual de melhores trabalhos de cinema e TV, o PGA Awards. E “Green Book” foi considerado o Melhor Filme do ano. A comédia dramática sobre direitos civis estrelada por Mahershala Ali (“Moonlight”) e Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”) venceu os indicados “Roma”, “Nasce uma Estrela”, “A Favorita”, “Pantera Negra”, “Infiltrado na Klan”, “Podres de Ricos”, “Um Lugar Silencioso”, “Vice” e “Bohemian Rhapsody”. A premiação é considerada grande indicativo para o Oscar, já que os produtores fazem parte dos eleitores da Academia. Nessa década, os PGA Awards só divergiram duas vezes dos vencedores do Oscar: em 2016, quando o sindicato escolheu “A Grande Aposta” e o Oscar premiou “Spotlight: Segredos Revelados”, e em 2017, ocasião em que o PGA premiou “La La Land” e a Academia fez um papelão para anunciar “Moonlight” como vencedor. Muito mais importante para a indústria cinematográfica que o Globo de Ouro, que premiou “Green Book” como Melhor Comédia (ou Musical), o PGA Awards recoloca o filme na disputa do Oscar, após várias controvérsias cercarem a produção. Com o destaque conseguido pela obra, vencedora também do Festival de Toronto, “Green Book” ganhou críticas de jornalistas e cineastas negros por ser um filme anti-racista para branco ver, com a perpetuação dos estereótipos de “redenção de brancos” que costumam acompanhar filmes sobre racismo escritos e dirigidos por brancos. Neste sentido, virou o “Conduzindo Miss Daisy” de 2019 – drama sobre motorista negro de mulher branca que acabou vencendo o Oscar em 1990, mas passou para a história como condescendente e politicamente incorreto. Como se não bastasse, nas últimas semanas voltaram à tona um tuíte xenófobo do roteirista Nick Vallelonga contra muçulmanos que moram nos Estados Unidos, disparado em 2015 para apoiar Donald Trump, e revelações de que o diretor Peter Farrelly achava engraçado mostrar o pênis para suas atrizes em 1998. Em outras categorias, o prêmio de Melhor Animação ficou com “Homem-Aranha no Aranhaverso”, o Melhor Documentário foi “Won’t You Be My Neighbor?”, sobre o apresentador infantil Fred Rogers, “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” foi considerada a Melhor Minissérie e as séries “The Americans” e “The Marvelous Mrs Maisel” venceram como Melhor Série, respectivamente de Drama e Comédia.
Assédio sexual e racismo dos responsáveis por Green Book voltam à tona na internet
O filme mais envolto em polêmicas da temporada de premiações, “Green Book – O Guia”, ganhou mais duas complicações, que foram resgatadas do passado pouco lisonjeiro dos responsáveis por sua realização. A internet trouxe à tona uma entrevista publicada em 1998 pela revista Newsweek, em que o diretor Peter Farrelly assumiu ter mostrado seu pênis para a atriz Cameron Diaz durante as filmagens de “Quem Vai Ficar Com Mary?”. Na ocasião, a atriz confirmou a situação. O diretor, que até recentemente era mais conhecido por dirigir comédias idiotas, como “Debi e Lóide” e “O Amor É Cego”, defendeu-se dizendo que agora tenta se afastar do passado politicamente incorreto em que encorajava o público a rir sobre uma mulher obesa ou de esperma usado como gel de cabelo por Cameron Diaz. Farrelly afirmou, em entrevista atual para revista The Cut, que mostrar o pênis para as atrizes não passava de uma pegadinha e que ele fez isso com outras pessoas. “Verdade. Eu era um idiota. Eu fiz isso há décadas e achava que estava sendo engraçado, mas a verdade é que estou constrangido e isso me envergonha atualmente. Eu sinto muitíssimo”, disse. Já o roteirista Nick Vallelonga virou alvo de controvérsia devido a um tuíte xenófobo de 2015, em que apoiava afirmações do presidente Donald Trump sobre uma suposta comemoração de muçulmanos de Nova Jersey após a queda das Torres Gêmeas. “100% correto. Muçulmanos em Nova Jersey comemoraram quando as torres caíram. Eu vi, assim como você, provavelmente na CBS News local”, escreveu Vallelonga. Ele deletou sua conta no Twitter após ser desmentido por inúmeras pessoas. “Green Book: O Guia” tem sido considerado um filme racista por militantes afro-americanos, apesar de sua mensagem aparentemente mostrar o contrário. Ele narra a viagem de um pianista negro pelo sul dos Estados Unidos, que contrata um motorista branco grosseirão para conduzi-lo na turnê. Ao longa da viagem, o branco aprende tolerância e deixa de ser racista. O roteirista é filho do personagem que inspirou o motorista, mas a família do pianista Don Shirley protestou contra diversas supostas mentiras na retratação do artista negro. Além disso, “Green Book” está sendo chamado de novo “Conduzindo Miss Daisy”, um filme sobre redenção de branco, dirigido e escrito por brancos, que coloca negros em seus devidos lugares, como meros coadjuvantes de suas próprias histórias. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Comédia ou Musical, o drama tem previsão de estreia no Brasil em 24 de janeiro.




