HBO Max vira oficialmente Max nos Estados Unidos
A HBO Max passou a se chamar Max nos Estados Unidos às 0h desta terça (23/5). A nova plataforma, com visual azul (no lugar do púrpura da HBO Max), oferece uma seleção de novos programas originais (conhecidos como Max Originals) e uma interface de usuários atualizada que inclui conteúdo da HBO e da rede americana HGTV. Os novos títulos trazem ainda as opções dos canais Discovery, incluindo Food Network e TLC. Porém, o streaming Discovery+ não foi descontinuado e continuará a ser oferecido como opção independente. A transição causou alguns problemas relatados pelos usuários entre as 4h e 7h da manhã. No entanto, a implementação continua ocorrendo ao longo desta terça-feira em todo os Estados Unidos. A empresa havia confirmado a mudança em abril, durante um evento na sede da Warner Bros. Discovery em Burbank, Califórnia. Para facilitar, a maioria dos assinantes atuais da HBO Max teve seus aplicativos atualizados automaticamente, embora alguns usuários estejam sendo solicitados a fazer o download do aplicativo Max. Quem já é assinante também terá sua conta migrada para o novo sistema sem precisar fazer nada. A mudança trouxe um novo visual à plataforma, e também maior ênfase na ultra definição, com mais de 1.000 filmes e episódios em 4K UHD no lançamento e a promessa de adicionar novos conteúdos do gênero mensalmente. Com a mudança, até filmes clássicos como “Casablanca” (1942), “Laranja Mecânica” (1971) e “Os Bons Companheiros” (1990) poderão ser vistos em 4k. “Entendemos o valor de oferecer aos nossos usuários uma experiência de visualização cinematográfica e, para esse fim, implementamos fluxos de trabalho de tecnologia mais avançada que nos permitem liberar mais conteúdo 4K de maneira mais rápida e eficiente”, disse Sudheer Sirivara, EVP de plataforma de tecnologia da Warner Bros. Discovery. De acordo com a WBD, todos os novos lançamentos de filmes dos estúdios da empresa chegarão ao serviço disponíveis em 4K UHD. Além disso, o conteúdo mais recente também contará com formatos aprimorados como 60 quadros por segundo — que oferecem imagens mais nítidas e cores mais profundas. Os usuários também terão suporte para Dolby Atmos e Vision para aparelhos capazes de reproduzir essas tecnologias. Os preços também subiram. Confira os valores: Max Com Anúncios: US$ 9,99 por mês (R$ 49) – 2 telas simultâneas, resolução Full HD 1080p, sem downloads, com anúncios. Max Sem Anúncios: US$ 15,99 por mês (R$ 79) – 2 telas simultâneas, resolução Full HD, 30 downloads, sem anúncios. Max Ultimate: US$ 19,99 por mês (R$ 99). 4 telas simultâneas, resolução 4K UHD, 100 downloads, sem anúncios. A mudança deve chegar ao Brasil no último trimestre de 2023. A empresa não revelou se pretende alterar o preço dos planos por assinatura atuais no país, mas confirmou que os assinantes do HBO Max terão suas contas migradas automaticamente.
Netflix inicia bloqueios e cobrança para quem compartilhar senhas no Brasil
A Netflix começou, nesta terça-feira (23/5), a cobrar pelo compartilhamento de senhas, inclusive no Brasil. Agora, os usuários precisarão pagar uma taxa de R$ 12,90 por mês para cada pessoa que utilizar a conta fora do endereço domiciliar do assinante. A plataforma passará a bloquear dispositivos que tentarem acessar uma conta sem pagar a taxa. No entanto, os membros da Netflix podem continuar a acessar o serviço enquanto viajam por meio de seus dispositivos pessoais ou ao fazer login em uma nova televisão (como em um hotel ou aluguel de férias). As contas passam a ter uma nova página para “gerenciar acesso e aparelhos”, de modo que o assinante possa controlar quem tem acesso ao seu login. “Todas as pessoas que moram nesta mesma residência podem usar a Netflix onde quiserem, seja em casa, na rua, ou enquanto viajam. Além disso, podem aproveitar as vantagens dos novos recursos como ‘Transferir um Perfil’ e ‘Gerenciar Acesso e Aparelhos”, explicou a plataforma em um comunicado. O monitoramento de acesso ocorre através de uma solução tecnológica, capaz de fazer identificação de IP, endereço Mac e outros marcadores residenciais. Assim, o streaming é capaz de determinar qual é o endereço regular do assinante e quais são aqueles que estão fora das regras. Assim, quem quiser que um amigo compartilhe de sua conta precisará comprar um “assinante adicional” para presentear ao agregado. Porém, essa opção não está disponível para todos os usuários. Como o próprio site da Netflix pontua, as assinaturas feitas através de parceiros, como operadoras de telefonia ou outras plataformas de streaming, não vão oferecer a ferramenta para permitir o compartilhamento da conta. A companhia não explicou qual será o tratamento dado a esses casos. O valor da taxa adicional é apenas um pouco mais barato do que o pacote mais econômico, que cobra R$ 18,90 e possui anúncios. Enquanto isso, a assinatura padrão custa R$ 18,90 e a premium, que permite quatro telas simultâneas, sai por R$ 55,90. O objetivo da medida é combater o compartilhamento ilícito de senhas e obter uma fatia maior do faturamento dos clientes que compartilham suas informações de acesso com amigos e familiares fora de seu domicílio. “Sua conta da Netflix é para você e as pessoas com quem você mora”, afirma a Netflix em comunicado enviado aos clientes que compartilham a conta com quem não mora na mesma residência. A plataforma vem estudando esta providência desde 2019, quando uma reportagem da revista americana Newsweek informou que o streaming perdia US$ 135 milhões por mês com o compartilhamento de senhas. Em países como Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha, as novas regras já estão em vigor desde fevereiro. Nos EUA, também começaram a valer nesta terça.
Cannes: Netflix fecha acordo para exibir novo filme do diretor de “Carol”
A Netflix venceu um leilão para adquirir os direitos de distribuição do longa “May December”, estrelado e produzido por Natalie Portman (“Cisne Negro) ao lado de Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Charles Melton (“Riverdale”). A gigante do streaming fechou um acordo de US$ 11 milhões para exibir o longa dirigido por Todd Haynes (“Carol”), que estreou no último sábado (20/5) no Festival de Cannes. O contrato foi considerado a maior negociação do festival até o momento e trouxe otimismo para os filmes norte-americanos, que tiveram um início de vendas morno no evento. De acordo com o Deadline, o diretor reagiu com muita alegria ao acordo e confirmou que a equipe ficou empolgada com a notícia. Após sua primeira exibição, “May December” recebeu uma salva de palmas do público em pé por oito minutos. As primeiras reações dos críticos foram bastante positivas, com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e elogios as performances dos atores e a direção cuidadosa de Haynes. Com esse prestígio, ele se tornou um dos poucos filmes norte-americanos adquiridos pela Netflix ao longo de sua tumultuada relação com Cannes. Normalmente, o streaming aposta em títulos de fora dos Estados Unidos. Vale apontar a ironia por trás desse negócio. O Festival de Cannes impede produções da Netflix e outras plataformas de participarem da competição da Palma de Ouro, com a justificativa de que os filmes precisam passar nos cinemas. Entretanto, vários títulos premiados de Cannes já foram adquiridos pela plataforma após sua passagem pelo festival e lançados diretamente em streaming. As negociações estão sendo finalizada pela CAA Media Finance e pela UTA Independent Film Group, com a Rocket Science intermediando os acordos internacionais. Antes de a Netflix conseguir o acordo, haviam rumores de até cinco empresas interessadas. Na edição deste ano do Festival de Cannes, os longas americanos foram recebidos em uma temperatura mais fria que o comum. Além do longa de Haynes, o único outro filme dos Estados Unidos que conseguiu um acordo de distribuição foi “The End We Start From”, da diretora Mahalia Belo (“The Long Song”). O longa estrelado por Jodie Comer (“Killing Eve: Dupla Obsessão”) e Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) será distribuído pela Republic Pictures, uma divisão da Paramount. Segundo o Deadline, a greve de roteiristas prejudicou o mercado, que já enfrentava uma redução nas grandes aquisições pelas plataformas de streaming. Acredita-se que os vendedores estejam buscando valorizar filmes completos que possam ser lançados rapidamente após a greve, sem passar por modificações ou refilmagens. “May December” acompanha Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz de Hollywood que viaja para a Geórgia para pesquisar sobre a vida de Gracie (Julianne Moore), uma mulher que se tornou notícia após começar um relacionamento com Joe (Charles Melton), um homem 23 anos mais novo que ela. Enquanto se prepara para o filme sobre o passado do casal, a atriz observa o casamento de Gracie e Joe, 20 anos depois do relacionamento virar fofoca nacional. O longa ainda não tem previsão de estreia.
Disney removerá “Willow”, “Y” e 50 produções de seus streamings
A Walt Disney Company removerá diversos programas da Disney+ e da plataforma americana Hulu, cujo conteúdo é disponibilizado no Brasil pelo Star+. A chefe de finanças da empresa, Christine McCarthy, afirmou durante uma conferência de resultados financeiros que espera amortizar US$ 2 bilhões ao remover títulos com baixo desempenho dos serviços de streaming. Ela está seguindo os mesmos passos da Warner Bros. Discovery, revisando produções e removendo as que forem pouco rentáveis. No total, 50 programas serão deletados na primeira rodada de reduções. A imprensa afirma que a programação poderá estar disponível em outros lugares, como plataformas de venda digital. McCarthy observou que a Disney+ espera encontrar um prejuízo entre US$ 1,5 bilhão e US$ 1,8 bilhão em despesas referentes ao conteúdo que será removido. Entre os títulos roteirizados que sairão dos catálogos estão: “Y: O Último Homem”, “Pistol”, “Jovem Diaba”, “A Misteriosa Sociedade Benedict”, “Big Shot”, “Nós Somos os Campeões”, “Uma Dupla Quase Perfeita”, “Willow”, “Maggie: A Vidente” e “O Mundo Segundo Jeff Goldblum”. A medida é semelhante à tomada pela Warner Bros. Discovery, que retirou títulos da HBO Max, incluindo “Westworld”, “The Nevers”, “Generation”, “FBoy Island”, “Legendary”, “A Mulher do Viajante no Tempo”, “As Crônicas de Cucu”, “Raised by Wolves” e outros. O objetivo foi interromper o pagamento por títulos pouco rentáveis. Além disso, a empresa vendeu muitos desses mesmos programas às plataformas Roku e Tubi, por meio de uma série de acordos de licenciamento que ajudaram a monetizar a programação que não alcançou a audiência esperada. A estratégia da Disney não foi bem recebida pelos roteiristas e diretores. Entre os profissionais que reclamaram, está a showrunner de “Y: O Último Homem na Terra”, Eliza Clark (“Animal Kingdom”). “Bem, você se dedica a algo por anos, entrega sua alma e coração a isso, assim como centenas de outros artistas. Você o cria durante uma pandemia global, longe de casa. Então, é cancelado antes mesmo de ser concluído e ir ao ar”, tuitou Clark assim que soube da notícia. Phil Hay (“O Peso do Passado”), roteirista de “A Misteriosa Sociedade Benedict”, ironizou a decisão. “Se você gostaria de ver o belo trabalho de centenas de pessoas criativas no programa, tente fazê-lo antes de 26 de maio. Hollywood é isso hoje”, alfinetou. Um dos roteiristas de “Willow”, John Bickerstaff (“Grounded”), também se mostrou indignado. “Eles nos deram seis meses [no ar]. Nem mesmo isso. Este negócio tornou-se absolutamente cruel”, desabafou. Os títulos desaparecerão a partir de 26 de maio. Veja abaixo quais programas serão removidos. “America the Beautiful” “Rumo às Estrelas” “Artemis Fowl: O Mundo Secreto” “Seja Nosso Chef” “A Batalha das Pizzas” “O Melhor da Neve” “O Grande Mentiroso” “Big Shot” “Beleza Negra: Uma Amizade Verdadeira” “Doze é Demais” “Clouds” “Diário de uma Futura Presidente” “Casamentos de Conto de Fadas Disney” “Dollface” “Da Terra para o Ned” “Tá Tudo uma M&rd@!” “Casamentos de Conto de Fadas Disney” “Comidas Inimagináveis” “Harmonious Ao Vivo” “É Uma Vida de Cão, com Bill Farmer” “Just Beyond” “Jovem Diaba” “Love In The Time Of Corona” “Maggie” “Magic Camp” “The Making Of Willow” “Nós Somos os Campeões” “Mais Que Robôs” “A Misteriosa Sociedade Benedict” “O Grande Ivan” “A Melhor Ideia” “Pentatonix: Volta ao Mundo” “Pick of the Litter” “Pistol” “The Premise” “A Princesa” “The Quest: A Missão” “Destinos Inesperados” “Rosalina” “Disney Jovens Construtores” “Stargirl” “Dublê de Risco” “Super/Natural” “Timmy Fiasco” “Uma Dupla Quase Perfeita” “Acredite, é Verdade!” “Willow” “Wolfgang” “O Mundo Segundo Jeff Goldblum” “Y: O Último Homem”
“Guardiões da Galáxia Vol. 3” continua dominando as bilheterias brasileiras
“Guardiões da Galáxia Vol. 3” segue liderando as bilheterias do país, mantendo-se como o filme mais assistido nos cinemas brasileiros pela segunda semana consecutiva. De acordo com dados divulgados pela ComScore, o novo lançamento da Marvel arrecadou impressionantes R$ 18,7 milhões em sua segunda semana em cartaz, atraindo aproximadamente 830 mil espectadores. Dirigido por James Gunn, o terceiro longa da franquia já acumulou meio bilhão em bilheterias mundiais, totalizando US$ 528,8 milhões. Com os filmes da Marvel atingindo bilheterias cada vez menores, o desempenho do filme está sendo comemorado pelo estúdio. O lançamento mais recente da Marvel foi “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” em fevereiro, que marcou US$ 475,8 milhões em bilheteria global. Em apenas duas semanas em cartaz, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” superou esse valor. No Brasil, a segunda posição no ranking de bilheteria foi novamente ocupada por “Super Mario Bros – O Filme”, que registrou uma arrecadação de R$ 3,8 milhões e 184 mil espectadores no fim de semana. Em seguida, o terror “A Morte do Demônio: A Ascensão” aparece em terceiro lugar, com uma bilheteria de R$ 855 mil e público de 40 mil pessoas. Já entre os estreantes da semana, “O Amor Mandou Mensagem”, “O Nascimento do Mal”, “Do Jeito Que Elas Querem – O Próximo Capítulo” e “Mafia Mamma – De Repente Criminosa” ocupam as posições seguintes. Ao todo, os dez filmes mais populares nos cinemas brasileiros entre os dias 11 e 14 de maio conseguiram acumular uma receita de R$ 26 milhões, contando com um público estimado em 1,1 milhão de pessoas. Apesar o sucesso dos longas entre o público, os números representam uma queda significativa de 44% em relação à semana anterior, que atingiu a marca de R$ 42 milhões em bilheteria. Confira o TOP 10 nas bilheterias brasileiras: 1 | GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3 | 2 | SUPER MARIO BROS – O FILME | 3 | A MORTE DO DEMÔNIO – A ASCENSÃO | 4 | O AMOR MANDOU MENSAGEM | 5 | O NASCIMENTO DO MAL | 6 | DO JEITO QUE ELAS QUEREM – O PRÓXIMO CAPÍTULO | 7 | MAFIA MAMMA – DE REPENTE CRIMINOSA (R$ 272 mil) | 8 | DEIXADOS PARA TRÁS: O INÍCIO DO FIM (R$ 171 mil) | 9 | AIR: A HISTÓRIA POR TRÁS DO LOGO (R$ 138 mil) | 10 | DUNGEONS & DRAGONS – HONRA ENTRE REBEL (R$ 115 mil) |
Ben Affleck tem pior estreia da carreira com novo filme de ação
A estreia do novo filme estrelado por Ben Affleck (“Liga da Justiça”) foi o maior fracasso desse fim de semana nos EUA. O thriller “Hypnotic” não passou do 6º lugar com arrecadação de US$ 2,4 milhões. O fraco desempenho marcou a pior estreia ampla da carreira de Affleck, superando “Fantasmas” (US$ 3,1 milhões em 1998) e “Contato de Risco” (US$ 3,8 milhões em 2003). Considerado uma bomba com apenas 38% de aprovação da crítica, o longa tem direção de Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”) e também traz a brasileira Alice Braga (“O Esquadrão Suicida”) em seu elenco. Na trama, o detetive policial Daniel Rourke (Affleck) procura por sua filha desaparecida (Hala Finley, de “Pequenos Grandes Heróis”). Ele logo descobre que ela está associada a uma série de roubos contínuos conduzidos por um homem misterioso (William Fichtner, de “Fúria Sobre Rodas”) com poderes hipnóticos. Com a ajuda da médium Diana Cruz (Braga), ele parte atrás do vilão, que é capaz de forçar qualquer pessoa a fazer o que ele quer, além de fazer suas vítimas verem e sentirem coisas que não são reais. Mas as muitas reviravoltas e cenas inesperadas não foram capazes de convencer a crítica, que considerou “Hypnotic” uma espécie de primo pobre de “A Origem”, de Christopher Nolan. O filme só vai chegar aos cinemas brasileiros em setembro – se não sair direto em streaming despois dessa performance. Confira o trailer americano abaixo.
Johnny Depp fecha contrato milionário com a Dior após processo contra Amber Heard
A Dior anunciou um acordo milionário com o ator Johnny Depp, que recentemente frequentou tribunais durante uma longa batalha judicial com a ex-esposa Amber Heard. O contrato com a marca francesa seria o mais caro já feito para divulgação de cosméticos e firma a criação de uma nova fragrância masculina. Estima-se que o acordo tenha girado em torno de US$ 20 milhões pelo período de três anos de publicidade, superando contratos com outros atores, como Robert Pattinson e Brad Pitt. Depp já era o rosto da fragrância Dior Sauvage desde 2015. Com o tumultuado processo de Depp contra Heard, a Dior sofreu uma pressão para encerrar a parceria com o ator, mas não deixou de apoiá-lo. Em 2020, a imagem de Depp ficou bastante prejudicada após perder um processo de difamação contra o jornal britânico The Sun, que chamou o ator de “espancador de mulheres”. Mas, no ano passado, sua impressão comercial melhorou após a vitória judicial contra Heard – apesar das revelações horripilantes feitas durante o julgamento. O novo contrato com a Dior pode ajudar a preparar o caminho para o retorno de Depp aos filmes dos grandes estúdios, que hesitavam em trabalhar com ele durante o período tumultuado após sua separação. Segundo as informações reveladas durante o julgamento, Depp havia fechado um acordo de US$ 22,5 milhões por “Piratas 6” em 2017. Mas, por conta do processo, a Disney decidiu afastar o ator da franquia. Na próxima semana, Depp estará presente no Festival de Cannes para a estreia do seu novo longa “Jeanne du Barry”, dirigido e estrelado por Maïwenn, que marca a volta do ator ao cinema. Seu próximo trabalho será como diretor do longa “Modi”, sua volta à direção após 25 anos. O longa não tem previsão de lançamento, enquanto “Jeanne du Barry” vai abrir o festival – e estrear nos cinemas franceses – na próxima terça-feira (16/5).
Larissa Manoela assume controle da carreira após suposta briga com a mãe
A atriz Larissa Manoela anunciou na quinta-feira (11/5) que tomou as rédeas de sua carreira artística e que, a partir de agora, será sua própria empresária. A informação surgiu em meio a uma suposta ruptura de contato com a mãe, Silvana Taques. Nas redes sociais, Larissa explicou que as mudanças profissionais já estavam acontecendo há algum tempo. “[São] 22 anos de idade. 18 anos de carreira. O ano de 2023 marca uma mudança significante na minha vida”, destacou. “A dedicação ao cinema foi uma decisão minha, que desde o ano passado, mais especificamente início de dezembro, venho assumindo as demandas comerciais de minha carreira e agora passo a ser minha própria empresária”, contou Larissa, que tinha sua carreira gerenciada por Silvana enquanto ela focava na atuação. Contudo, a artista revelou que ainda terá uma equipe para ajudar a gerenciar seus projetos. “Esse momento veio com a criação da empresa Mimalissa, que vai gerir todos os meus contratos e tem a mim a frente de tudo”, detalhou ela. Larissa Manoela ainda descreveu que seus projetos futuros serão importantes nessa nova jornada. “Eu gosto de me envolver em todos os projetos que estou, então, fez muito sentido e foi um processo natural estar a frente das decisões artísticas e comerciais. Ambos os universos caminham juntos. Sobre os meus próximos trabalhos, o que posso adiantar é que são projetos que mexeram comigo e que me instigaram. Eu sou apaixonada pelo audiovisual e me sinto muito honrada de poder contar histórias através dos meus filmes e novelas”, acrescentou a atriz do longa “Traição entre Amigas”. “O artístico é o que faz o meu coração bater forte e agora com a gestão profissional ele acelera ainda mais, já que é uma nova vertente dentre tantas que tenho e que dia após dia me instiga e me faz querer saber mais sobre o mercado. Prezando sempre pelas minhas vontades e decisões presentes e futuras. Orgulho de já ter iniciado e agora poder dividir com vocês essa caminhada transformadora que tem me ensinado tanto”, completou a atriz. Depois do anúncio, Gilberto Elias, o pai de Larissa, soltou uma suposta indireta no Instagram: “Alimente um cão por três dias e ele lembrará de você por trinta anos. Alimente um humano por trinta anos e ele te esquecerá em três dias”. A publicação revoltou os fãs de Larissa Manoela que entenderam a mensagem de forma diferente da prevista por Elias, como ingratidão por parte dos pais. “A mamata acabou”, ironizou uma internauta. “Os pais acham que fazem muito por cuidar dos filhos que eles mesmos decidiram ter”, acrescentou outro. “Tão triste essa exposição dos pais com a Larissa Manoela, me lembra muito uma entrevista que a [Bruna] Marquezine disse que quando ela atingiu uma certa idade, entrou muito em atrito com a mãe sobre quais trabalhos ela iria aceitar ou não”, lembrou mais um. 22 anos de idade. 18 anos de carreira. O ano de 2023 marca uma mudança significante na minha vida. A dedicação ao cinema foi uma decisão minha, que desde o ano passado, mais especificamente início de dezembro, venho assumindo as demandas comerciais da minha carreira. — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Agora passo a ser minha própria empresária! Esse momento veio com a criação da empresa Mimalissa, que vai gerir todos o meus contratos e tem a mim a frente de tudo. A fase próspera reflete nos bons números conquistados, que atualmente carrego acordos com sete grandes marcas… — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 sendo embaixadora de três delas e dona de um feat com uma linha incrível de maquiagens. Encabeço também a minha própria operadora de telefonia celular, LariCel, que inovou no mercado coma criação de um avatar inspirado em mim. — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Essa parte da gestão da carreira sempre me interessou. Eu gosto de me envolver em todos os projetos que estou, então, fez muito sentido e foi um processo natural estar a frente das decisões artísticas e comerciais. Ambos os universos caminham juntos. — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Sobre os meus próximos trabalhos o que posso adiantar é que são projetos que mexeram comigo e que me instigaram. Eu sou apaixonada pelo audiovisual e me sinto muito honrada de poder contar histórias através dos meus filmes e novelas. — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Estou mergulhada agora no longa “Traição entre Amigas” como vocês já sabem. O artístico é o que faz o meu coração bater forte e agora com a gestão profissional ele acelera ainda mais… — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 já que é uma nova vertente dentre tantas que tenho e que dia após dia me instiga e me faz querer saber mais sobre o mercado. Prezando sempre pelas minhas vontades e decisões presentes e futuras. — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Orgulho de já ter iniciado e agora poder dividir com vocês essa caminhada transformadora que tem me ensinado tanto! VAI MIMALISSA, É SÓ VOAR 🦋 — Larissa Manoela 🦋 (@larimanoela) May 11, 2023 Os pais acham que fazem muito por cuidar dos filhos q eles mesmos decidiram ter pic.twitter.com/LHMvcKUyJu — mai VAI VER MIA COLUCCI 😭 (@_tiredhungry) May 12, 2023 ele esperava oq? a mamata acabou! — kauã? (@anittxpollo) May 12, 2023 tão triste essa exposição dos pais com a Larissa Manoela, me lembra muito uma entrevista que a marquezine disse no pod… que quando ela atingiu uma certa idade, entrou muito em atrito com a mãe sobre quais trabalhos ela iria aceitar ou não….. — nickssss (@nickzpinheiro_) May 12, 2023
Disney planeja unificar streamings até o final do ano
A Disney anunciou que lançará um aplicativo único para juntar as programações dos streamings Hulu, ESPN+ e Disney+ até o final deste ano nos EUA. Bob Iger, CEO da Disney, descreveu a mudança como uma “progressão lógica” de suas ofertas de serviços DTC (direto ao consumidor, em tradução) e afirmou que as três plataformas também continuarão disponíveis de forma independente. No Brasil, a empresa opera as plataformas Disney+ e Star+ (a versão internacional da Hulu), que devem seguir a fusão da matriz. Isso já acontece na Europa, onde a Star é uma opção de conteúdo dentro da Disney+. A revelação de Iger acontece dias antes da Warner Bros. Discovery lançar sua nova plataforma Max, que unificará HBO Max e Discovery+. E fortalece uma tendência de consolidação no mercado dos streamings. A unificação num novo app resultará em um aumento do preço dos serviços individuais. Além disso, a Disney pretende produzir menor volume de conteúdo para seus serviços, além de anunciar que vai remover certos títulos à medida em que busca melhorar sua lucratividade. “Estamos confiantes de que estamos no caminho certo para a lucratividade do streaming”, disse Iger. Segundo ele, há oportunidades empolgantes para publicidade no novo aplicativo com os três serviços juntos. Como 40% das unidades domésticas de anúncios da empresa são endereçáveis, os anunciantes podem segmentar espectadores individuais por meio de uma variedade de características. Isso trará maiores oportunidades para os anunciantes, enquanto a unificação oferecerá aos assinantes um acesso a mais conteúdo de forma mais simplificada. A Disney assumiu o controle operacional da Hulu em 2019, após comprar a 21th Century Fox, dona de 30% da plataforma, e adquirir 10% que estavam com a Warner. No próximo ano, a empresa terá que tomar uma decisão de compra/venda contratual sobre os 30% que ainda não lhe pertencem. O negócio obrigatório dará à Disney a oportunidade de comprar o último terço da plataforma, que é da Comcast (dona da Universal Pictures, do canal NBC e da plataforma Peacock). Para fazer a aquisição, a Disney precisará pagar à Comcast pelo menos US$ 9 bilhões, com a avaliação exata a ser determinada por um árbitro. Mas a Comcast também poderá fazer uma oferta pelos 70% do serviço que pertencem ao conglomerado chefiado por Iger. Ainda não ficou claro se a Disney vai fechar um acordo para comprar a última parte da Hulu, mas a empresa teve conversas “construtivas” com a Comcast. “É muito, muito complicado tomarmos grandes decisões sobre nosso nível de investimento, nosso compromisso com esse negócio, queremos entender para onde isso pode ir”, declarou Iger. Com resultados do segundo trimestre deste ano, a Hulu registrou um crescimento de 200 mil assinaturas, totalizando 48,2 milhões de usuários da plataforma. Já o segmento esportivo da ESPN+ aumentou em 2%, alcançando 25,3 milhões de assinantes. Os números superaram as expectativas e apareceram entre os maiores triunfos da empresa no trimestre passado, após uma queda de 4 milhões de assinantes na Disney+ nesse mesmo período. A Disney+ chegou oficialmente no Brasil em novembro de 2020, enquanto a Star+, versão internacional da Hulu, foi disponibilizada em 2021.
Disney+ perde mais de 4 milhões de assinantes
A Disney+ perdeu mais de 4 milhões de assinantes no segundo trimestre de 2023, marcando sua segunda queda trimestral consecutiva. No final do ano passado, o streaming enfrentou sua primeira queda desde seu lançamento em 2019. Agora, a Disney+ registra 157,8 milhões de assinantes, em comparação aos 161,8 milhões do trimestre passado. Segundo a empresa, a segunda queda foi impulsionada por um declínio sequencial de 4,6 milhões na Disney+ Hotstar, a versão do serviço oferecida na Índia e em partes do Sudeste Asiático. No ano passado, a Disney perdeu os direitos de transmissão dos jogos de críquete da Indian Premier League (IPL), que gera paixões equivalentes ao do Campeonato Brasileiro de Futebol, o que diminuiu a expectativa de crescimento na região. No entanto, a companhia conseguiu reduzir suas perdas de negócios de streaming em US$ 400 milhões, uma queda de 26% ano a ano, graças ao aumento no preço da assinatura do serviço. Apesar da queda no número de assinantes, a Disney superou as expectativas de Wall Street para ganhos e receitas trimestrais, graças ao desempenho impressionante dos parques temáticos da empresa no primeiro trimestre do ano. Inclusive, em Orlando, a Disney encara uma disputa territorial com o governador da Flórida, Rick DeSantis. A empresa de entretenimento abriu um processo em que alega que DeSantis violou seus direitos constitucionais e dificulta o desenvolvimento dos parques temáticos. A empresa também passa por um momento de demissões em massa, que devem afetar cerca de 7 mil funcionários. Em paralelo, ainda enfrenta a greve dos roteiristas nos Estados Unidos, que paralisou produções do estúdio, como o longa “Blade” e a série “Andor”. Os títulos fazem parte das franquias mais lucrativas do estúdio, Marvel e Star Wars, respectivamente. Embora os desafios mencionados e a perda de assinantes da Disney+ sejam marcos negativos, outros serviços da empresa conseguiram obter êxito. A plataforma Hulu, que opera apenas na América do Norte, ganhou 200 mil assinantes no trimestre, ficando em 48,2 milhões, enquanto ESPN+ aumentou em 2%, totalizando 25,3 milhões. Como sempre, a Disney não revelou o desempenho da Star+ (a Hulu da América do Sul). Segundo a empresa, a Disney passa por um momento de mudança, que conduzirá a um processo de revisão de conteúdo de seus serviços DTC (direto ao consumidor, em tradução). “No futuro, pretendemos produzir volumes menores de conteúdo em alinhamento com essa mudança estratégica”, justificou a CFO Christine McCarthy, num teaser. Vem aí a unificação das plataformas Hulu/Star+ com a Disney+!
Streaming salva Warner de prejuízos com filmes e TV
A HBO Max e a Discovery+ acrescentaram 1,5 milhão de novas assinaturas no trimestre, fortalecendo a Warner Bros Discovery no setor dos streamings. Em todo o mundo, as plataformas da empresa atingiram 97,6 milhões de usuários no geral e registraram uma receita trimestral de US$ 2,455 bilhões. O desempenho é um grande contraste com prejuízos registrados em outros segmentos da corporação, incluindo filmes e TV. Diante desse resultado, a WBD declarou que a operação de streaming já dá lucros em 2023, um ano antes do esperado. O crescimento de assinaturas superou as previsões de analistas, enquanto as despesas operacionais caíram em 24%. Após alguns meses em queda, as plataformas da empresa se tornaram o melhor negócio da empresa no momento. De acordo com David Zaslav, CEO da WBD, a gestão do negócio continua a ser um desafio, mas as dificuldades começam a ser superadas. “Quando você dirige um negócio, você está procurando crescimento, o que vamos conseguir no negócio de streaming e estamos nos esforçando para alcançar toda a empresa à medida que a economia melhora, mas a chave aqui é que: nosso negócio de streaming nos EUA não está sangrando mais”, afirmou. Atualmente, a empresa se prepara para fundir a HBO Max e a Discovery+ numa nova plataforma, batizada de Max, com lançamento previsto nos Estados Unidos para 23 de maio. “No curto prazo, o sucesso da migração é uma das principais métricas – ou seja, levar os clientes da HBO Max a migrarem ao Max”, disse. Segundo Zaslav, uma das estratégias da Warner é de ampliar a cobertura de Esportes e Notícias, que ainda são pouco abordados no formato de streaming. “Colocar este negócio sob controle, focando no que as pessoas adoram assistir e como criar conteúdo que as pessoas gostam, e agora com Max poderemos nutrir e encantar os assinantes com a grandeza da HBO”, explica. O desempenho do resto da empresa, entretanto, acendeu um alerta nos investidores. Embora tenha reportado uma receita de US$ 10,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, atendendo as expectativas de Wall Street, a comparação com o ano anterior é de queda. As perdas líquidas chegaram a 44 centavos por ação, muito abaixo do previsto por analistas – uma perda de 5 centavos. Nesta mesma época, em 2022, o conglomerado enfrentava um período de crescimento marcado pelo lançamento de “Batman” (2022) e acordos lucrativos para licenciamento de TV. Neste ano, a receita referente aos estúdios Warner teve uma queda de 7%, marcando US$ 3,2 bilhões. O setor de canais também encarou uma baixa de 10%, com a publicidade diminuindo em 14%. De acordo com a WBD, a baixa aconteceu devido à “queda de audiência nas redes domésticas de entretenimento e notícias”, bem como ao encolhimento em geral do mercado de anúncios. Atualmente, a empresa carrega uma dívida de US$ 49,5 bilhões, que não para de crescer. Ainda assim, a empresa prometeu aos investidores cortar US$ 4 bilhões em economia de custos. No contexto geral, o último trimestre tem sido bastante conturbado para empresas da mídia. Mas a fusão entre HBO Max e Discovery+ pode ajudar a WBD a sair por cima da competição.
Paramount+ bate recorde de assinantes enquanto enfrenta despesa bilionária
A Paramount+ continua crescendo no mercado do entretenimento e acaba de atingir um número recorde de assinantes da plataforma. Com 60 milhões de assinaturas, o streaming atinge seu marco mais alto até então. Durante o primeiro trimestre de 2023, a plataforma teve um acréscimo de 4,1 milhões de usuários. Considerando o período de um ano, o streaming surpreendeu com um aumento de 40% no número de assinaturas – saltando de 43 milhões para o marco atual. Parte da estratégia para o crescimento veio do lançamento de novas séries e programação esportiva, como a Liga dos Campeões da UEFA. “Star Trek: Picard”, “Mayor of Kingstown” e “Teen Wolf: O Filme” são alguns dos seriados novos mais procurados na plataforma. Já a Pluto TV, seu serviço gratuito de streaming, atingiu 80 milhões de usuários ativos mensais. A expectativa da Paramount+ é crescer muito mais com a integração do streaming do Showtime em sua plataforma nos EUA. Enquanto no mercado internacional – inclusive no Brasil – já é possível assistir séries como “Yellowjackets” e “Your Honor” na Paramount+, estes títulos fazem parte do streaming exclusivo do canal Showtime no mercado norte-americano. O conglomerado Paramount Global se prepara para consolidar esta fusão nos próximos meses. Com isso, pretende poupar US$ 700 milhões anuais de despesas paralelas. Mas já teve que desembolsar antecipadamente US$ 1,7 bilhão de custos de programação, que inclui pagamentos por rescisões de contrato e direitos de programas que não pretende levar para a Paramount+ após a fusão dos serviços. “Em conexão com nosso plano de integrar o Showtime à Paramount+ e iniciativas para racionalizar e dimensionar corretamente nossas operações internacionais, alinhar com nossa estratégia de streaming e fechar ou globalizar alguns de nossos canais internacionais durante o primeiro trimestre de 2023, revisamos nosso portfólio de conteúdo e determinamos que não usaríamos determinados conteúdos em nossas plataformas”, declarou a empresa sobre o processo. De acordo com o CEO da Paramount Global, Bob Bakish, a empresa está “focada em continuar impulsionando o crescimento do streaming líder de mercado enquanto navega em um ambiente macroeconômico dinâmico”. As despesas do streaming fizeram com que a receita do conglomerado (que inclui canais de TV como CBS e MTV e os filmes do estúdio Paramount Pictures) ficassem em US$ 7,3 bilhões, abaixo do esperado, de acordo com especialistas. Isto impactou numa queda no valor das ações da empresa. Por conta dessa fusão e necessidade de mostrar crescimento financeiro, a empresa se prepara para aumentar o valor mensal da assinatura da plataforma. No Brasil, a Paramount+ disponibiliza assinaturas a partir de R$14,90 por mês, com preços menores em planos para uso exclusivo do streaming no celular.
Google desativa link contra PL das Fake News após ameaça de multa e investigação federal
O Google desativou, a partir do meio-dia desta terça-feira (2/5), uma mensagem em sua página inicial que acusava o Projeto de Lei (PL) das Fake News de “piorar sua internet”. A iniciativa foi tomada após o Ministério da Justiça ameaçar multar em R$ 1 milhão a empresa por suposta propaganda enganosa. O Google também sofreu pressão do Ministério Público Federal, que apura suposta prática abusiva da big tech. O mecanismo de busca tinha colocado um link em sua home intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, que direciona para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no país. A empresa também impulsionou a hashtag #MaisDebatePL2630, vem pressionado deputados federais e contatado influenciadores para se manifestarem contra o PL. Segundo o Ministério Público Federal, o Google ainda é suspeito de direcionar resultados de buscas para conteúdos contra a proposta. Monitoramento do NetLab, grupo de pesquisa em tecnologia da informação, apontou que o mecanismo de busca do Google apresentou resultados enviesados quando os usuários pesquisavam sobre o Projeto de Lei 2.630, sobre as fake news. No YouTube, que pertence ao Google, quando se pesquisa por informações sobre o PL das Fake News, os primeiros resultados são vídeos de políticos identificados com a extrema direita e da produtora de filmes bolsonarista Brasil Paralelo. Diante dos fatos, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), subordinada ao Ministério da Justiça, impôs medida cautelar ao Google Brasil, pedindo que a empresa pare com o que considera práticas de abuso de poder econômico. O documento que determinou as sanções lista que o Google deve informar quando um conteúdo se trata de posição editorial, não censure artigos de posicionamento divergente e não privilegie artigos que defendam a posição da empresa. Caso não cumpra a determinação após ser notificado, o Google será penalizado pela Senacon com multa de R$ 1 milhão por hora. Em nota à imprensa, o Google afirmou que o fim da campanha já estava planejado, e que já usou esse expediente do link abaixo da caixa de busca outras vezes para promover “iniciativas relevantes” por um tempo controlado. Além do Google, nos últimos dias uma associação de lobby que reúne Google, Facebook e TikTok teria espalhado entre deputados federais que o PL censura posts de teor religioso. Em entrevista coletiva na tarde desta terça (2/5), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as práticas do Google demonstravam agressividade e prepotência. “Estamos diante de uma situação de agressividade, de prepotência, que reforça a importância da regulação. O que estamos vendo de publicidade enganosa, cifrada, abusiva, mostra o tanto que a regulação é necessária e urgente”, argumentou. Dino disse que as big techs precisam atuar “com seriedade” no Brasil e desistir que defender um “faroeste digital”, porque esta prática “mata”. “Este faroeste cibernético mata crianças, adolescentes, pessoas por doenças. Todas as empresas no Brasil são reguladas. Onde está escrito que essas empresas (digitais) não podem ter regulação?”, questionou o ministro da Justiça. O PL das Fake News pode ser votado pela Câmara nesta terça-feira. Mas caso a ação das big techs consiga adiamento, sob o argumento de que o debate não está maduro, ou resultar numa derrota do governo, Dino ressaltou que há outros caminhos para aprovar a mudança na legislação. “Se estes adeptos do faroeste digital conseguirem impor a sua vontade ao ponto de impedir o processo legislativo, lembro que nós temos a regulação derivada de decisões administrativas, inclusive do Ministério da Justiça, e há regulação do Poder Judiciário no julgamento de ações que lá tramitam”, declarou, deixando claro que o lobby não pode impedir a regulamentação.












