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  • Música

    Lady Gaga ensaia em Copacabana e diz que energia do público “parece o show de verdade”

    2 de maio de 2025 /

    Cantora apareceu na estrutura montada na praia e cantou músicas como "Abracadabra" e o hit "Shallow"

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  • Filme,  Música

    Kris Kristofferson, astro de cinema e da música country, morre aos 88 anos

    29 de setembro de 2024 /

    O cantor estrelou clássicos como "Nasce uma Estrela" e "Pat Garrett & Billy the Kid", além dos filmes de "Blade" da Marvel

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  • Filme,  TV

    Conheça os fatos, feitos e recordes que marcam o Oscar 2024

    10 de março de 2024 /

    Premiados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos podem entrar para a História do Cinema

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  • TV

    Bradley Cooper revela que vício em drogas quase o matou

    21 de agosto de 2023 /

    O ator Bradley Cooper revelou que se tornou usuário de drogas e álcool para aliviar as dores que sentia após romper seu tendão de Aquiles. O assunto surgiu durante o programa “Celebridades à Prova de Tudo”, do canal National Geographic. Durante uma aventura pela natureza, o apresentador Bear Grylls questionou sobre se Cooper “definitivamente teve anos selvagens” ao longo da carreira. O ator confirmou a informação e disse ter encontrado conforto no uso de álcool e cocaína. “No que diz respeito ao álcool e às drogas, sim, mas nada a ver com a fama”, explicou Cooper sobre seu vício nos anos conturbados da carreira. “Mas eu tive sorte. Fiquei sóbrio aos 29 anos e estou sóbrio há 19 anos. Muito sortudo”. O ator explicou que, apesar de já ter iniciado a carreira, seus problemas com as drogas começaram antes da fama estrondosa na franquia “Se Beber, Não Case!” (2009). “Eu tinha 36 anos quando isso aconteceu [o reconhecimento], então já estava no jogo há dez anos. Então, não me perdi na fama”, detalhou ele, que chegou ao ponto de se autoagredir e ter batido a cabeça várias vezes no chão em uma festa.   Lição de vida Bradley Cooper lembrou que quase teve uma recaída após perder o pai para o câncer em 2011. “Eu definitivamente tive uma atitude niilista em relação à vida depois. Pensava: ‘Vou morrer’. Eu não sei, não foi bom por um tempo até eu pensar que tenho de abraçar quem eu realmente sou e tentar encontrar uma paz com isso, e aí as coisas se equilibram”, ele afirmou. O ator ainda contou que a experiência serviu de aprendizado para interpretar personagens como Jackson Maine, de “Nasce Uma Estrela” (2018), que também sofria de vício em drogas e álcool. “Facilitou entrar de verdade nesse papel. E graças a Deus, eu estava em um momento da minha vida em que estava à vontade com tudo isso, então pude realmente me deixar levar.”

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  • Etc

    Robert De Niro lamenta morte trágica do neto aos 19 anos: “Profundamente angustiado”

    3 de julho de 2023 /

    O ator Leandro De Niro Rodriguez (“Nasce Uma Estrela”), neto do renomado Robert De Niro (“O Irlandês”), faleceu aos 19 anos neste último domingo (2/7). De acordo com o site americano TMZ, ele foi encontrado morto por um amigo em seu apartamento na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Embora a circunstância não tenha sido confirmada pelas autoridades, o tabloide aponta uma possível overdose como causa. As informações revelam que o amigo de Leandro não tinha notícias dele há dias, o que o levou a ir até o apartamento. No local, o jovem de 19 anos foi encontrado sentado em uma cadeira com drogas próximas ao seu corpo. Segundo o TMZ, a polícia está conduzindo uma investigação. Diante da tragédia, Robert De Niro divulgou um comunicado nesta segunda-feira (3/6) lamentando a perda do neto. “Estou profundamente angustiado com a morte de meu amado neto Leo. Agradecemos muito as condolências de todos. Pedimos que nos seja dada privacidade para lamentar nossa perda de Leo”, disse à imprensa.   Leandro atuou com a mãe em Nasce Uma Estrela A filha de De Niro e mãe de Leandro, a atriz Drena De Niro, publicou um texto emocionante em despedida ao filho no Instagram. “Meu doce e lindo anjo. Eu te amei para além de palavras e descrições do momento que eu senti você na minha barriga. Você tem sido a minha alegria, meu coração e tudo o que sempre foi puro e real na minha vida. Eu queria estar com você agora. Eu queria estar com você”, escreveu. “Não sei como viver sem você, mas tentarei seguir em frente e espalhar o amor e a luz que você me fez sentir ao ser sua mãe. Você foi tão profundamente amado e apreciado, e eu queria que apenas esse amor pudesse ter te salvado. Sinto muito, meu bebê. Sinto muito. Descanse em paz e paraíso eterno, meu querido garoto”, lamentou. Leandro ganhou notoriedade com sua participação no sucesso “Nasce Uma Estrela” (2018), onde atuou ao lado da mãe. Na trama, ele interpretou Leo Stone, o filho do melhor amigo de Jackson Maine (Bradley Cooper), George Stone (Dave Chappelle). Anteriormente, ele também fez aparições menores nos longas “Cabaret Maxime” (2018) e “The Collection” (2005), sempre ao lado da mãe. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Drena (@drenadeniro)

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  • Etc,  Filme

    Joan Didion (1934–2021)

    23 de dezembro de 2021 /

    A escritora Joan Didion, uma das maiores expoentes do Novo Jornalismo americano e roteirista do sucesso “Nasce uma Estrela”, morreu nesta quinta-feira (23/12) de Mal de Parkinson em sua casa em Nova York, aos 87 anos. Cronista do caos dos anos 1960, ela se destacou com uma série de artigos na revista Life e no jornal The Saturday Evening Post, que retratavam o cotidiano dos baby boomers. Os textos foram seguidos por livros famosos, como “O Álbum Branco” sobre os hippies, The Doors e a Hollywood dos anos 1970 e, mais recentemente, “O Ano do Pensamento Mágico”, sobre tragédias pessoais, que a estabeleceram como uma das vozes mais críticas da ficção americana. Ela também se dedicou à reportagem política e crônica cultural. Mas foi só após se casar com John Gregory Dunne, jornalista da Time, que se mudou para a Califórnia e se aproximou de Hollywood. Didion virou roteirista em parceria com o marido. Os dois estrearam na ficção de cinema em 1971 com a adaptação de um livro de James Mills, “The Panic in Needle Park”, que virou o filme batizado como “Os Viciados” no Brasil. Considerado um marco da “nova Hollywood”, o drama dirigido por Jerry Schatzberg apresentou ao mundo o talento de Al Pacino, em seu primeiro papel de protagonista. Em seu segundo roteiro, a dupla adaptou um livro de Didion, “Play It as It Lays”, lançado nos cinemas brasileiros como “O Destino que Deus Me Deu” em 1972. A trama dramática acompanhava Tuesday Weld numa viagem sem rumo para esquecer seu casamento fracassado, um aborto e a doença mental da filha. A consagração veio no terceiro trabalho, quando o casal reescreveu a clássica história hollywoodiana de “Nasce uma Estrela” para a era do rock. Estrelado por Barbra Streisand e Kris Kristofferson, o filme estourou nas bilheterias e venceu um Oscar. O roteiro ainda serviu de base para o remake de 2018, com Lady Gaga e Bradley Cooper, garantindo-lhes créditos na nova produção. Eles também escreveram “Confissões Verdadeiras” (1981), versão de um romance de Dunne, que juntou Robert De Niro e Robert Duvall, e “Íntimo e Pessoal” (1996), trama ambientado em um telejornal, com Robert Redford e Michelle Pfeiffer. Dunne morreu de enfarte em 2003, aos 71 anos. Dois anos depois, a filha adotada pelo casal, Quintana Roo, morreu de pancreatite e choque séptico, com 39. Didion escreveu sobre a morte do marido e a doença da filha em “O Ano do Pensamento Mágico”, que foi adaptado para os palcos em 2007 num monólogo com a atriz Vanessa Redgrave. No mesmo ano, ela foi premiada pelo Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) com o troféu especial Evelyn F. Burkey, que reconhece aqueles que trouxeram “honra e dignidade” à profissão. Sem o parceiro de vida, Didion nunca mais escreveu outro roteiro, mas seus livros continuam a inspirar filmes, como “A Última Coisa que Ele Queria”, adaptado no ano passado pela diretora Dee Rees (“Mudbound”) e lançado pela Netflix com Anne Hathaway (“Os Miseráveis”) no papel principal. Em 2017, ela também virou documentário, “Joan Didion: The Center Will Not Hold”, produzido e dirigido por seu sobrinho, o ator Griffin Dunne (“Depois de Horas”), também disponibilizado pela Netflix.

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  • Filme

    John Saxon (1935 – 2020)

    26 de julho de 2020 /

    O ator John Saxon, que enfrentou Bruce Lee em “Operação Dragão” e Freddy Krueger em três filmes de “A Hora do Pesadelo”, morreu neste sábado (25/7), de pneumonia aos 83 anos. Ítalo-americano do Brooklyn, o ator interpretou personagens de várias etnias durante sua longa carreira, iniciada em 1954 com figurações nos clássicos “Demônio de Mulher” e “Nasce uma Estrela”, ambos dirigidos por George Cukor. Mas seu nome verdadeiro não era John, muito menos Saxon. Ele nasceu Carmine Orrico em 5 de agosto de 1936. Filho mais velho de um imigrante italiano, teve seu destino decidido num dia em que decidiu faltar à aula e ir ao cinema. Na saída da sessão, foi parado por um agente de modelos que lhe deixou um cartão e convite para testes. E começou a fazer fotonovelas. Aos 17 anos, já tinha agente – o mesmo que lançou as carreiras de Rock Hudson e Tab Hunter – e pseudônimo. Decidido a fazer cinema, estudou atuação e voou para Hollywood, onde participou de um workshop da Universal e foi contratado para aparecer nos filmes do estúdio. Depois das primeiras figurações, conseguiu seu primeiro papel de coadjuvante no drama de delinquentes “Running Wild” (1955), com Mamie Van Doren – a Marilyn Monroe dos filmes B. A estreia como protagonista aconteceu logo em seguida, em “Curvas e Requebros” (1956), em que tinha uma banda de rock com Sal Mineo (“Juventude Transviada”). Ele também foi roqueiro em “Estação do Amor” (1957) e namorou Sandra Dee no drama “Corações em Suplício” (1958), enquanto estrelava comédias de diretores famosos, como “Tudo Pelo Teu Amor” (1958), de Blake Edwards, e “Brotinho Indócil” (1958), de Vincente Minnelli. Os papéis de adolescente chegaram ao fim no começo dos anos 1960, mas Saxon se reinventou. Ele integrou o elenco dos westerns “O Passado Não Perdoa” (1960), de John Huston, “Os Destruidores” (1960), com Jeff Chandler, e “Quadrilha do Inferno” (1961), com Audie Murphy, e protagonizou o drama de guerra “Obsessão de Matar” (1962), como um dos psicopatas mais realistas de Hollywood, até o fim de seu contrato com a Universal o levar a filmar na Itália. Entre títulos de spaghetti western e guerra, Saxon acabou descobrindo o terror no cinema italiano, ao estrelar “Olhos Diabólicos” (1963), do mestre Mario Bava, primeiro filme de um gênero em que acabou se especializando. A lista de terrores de sua filmografia inclui vários títulos cultuados, como “Queen of Blood” (1966), produção de Roger Corman sobre uma vampira espacial que inspirou o primeiro “Alien” (1979), e “Noite do Terror” (1974), que já ganhou dois remakes – o mais recente no ano passado. Mas houve uma fase, ao voltar da Europa, que ele viu sua carreira restrita a trabalhos televisivos. Saxon apareceu em vários episódios de séries clássicas, como “Cimarron”, “Bonanza”, “Winchester 73”, “O Rei dos Ladrões”, “Os Audaciosos”, “Têmpera de Aço”, “O Homem de Virgínia”, “Gunsmoke”, “Arquivo Confidencial”, “Galeria do Terror”, “Kung Fu” e chegou até a viver Marco Polo em “Túnel do Tempo”. Felizmente, Saxon conseguiu encaixar papéis de cinema entre os capítulos da semana. E alguns dos filmes que estrelou a seguir acabaram entrando para a história do cinema. Ele começou sua volta por cima ao aparecer como bandido mexicano caçado por Clint Eastwood no western “Joe Kidd” (1972), de John Sturges. E, principalmente, ao enfrentar e se aliar a Bruce Lee no cultuadíssimo “Operação Dragão” (1973), um dos mais influentes filmes de artes marciais de todos os tempos. O sucesso internacional de “Operação Dragão” lhe rendeu um segundo ciclo italiano, desta vez praticamente restrito ao gênero policial, trabalhando com os especialistas Alberto De Martino e Humberto Lenzi. Mas o retorno aos EUA não foi diferente da primeira vez. Saxon retornou ao universo das séries, mas por estar mais conhecido, foi escalado como o vilão do crossover de 1976 entre “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e a “Mulher Biônica”, lutou contra Linda Carter em um episódio duplo de “Mulher-Maravilha” – como nazista! -, viveu um poderoso magnata do Oriente Médio que namorou Alexis Colby (Joan Collins) num arco de “Dinastia” e ainda apareceu em 32 episódios como pai de Lorenzo Lamas em “Falcon Crest”. Saxon fez mais uma tentativa de retornar a Hollywood com “O Cavaleiro Elétrico” (1979), estrelado por Robert Redford, e na “Guerra nas Estrelas” barata de Roger Corman, chamada “Mercenários das Galáxias” (1980). Mas acabou retornando mesmo foi ao cinema italiano, desta vez ao mondo bizarro de “Canibais do Apocalipse” (1980), de Antonio Margheriti, e ao célebre giallo “Tenebre” (1982), de Dario Argento. Esta fase de terror culminou em sua escalação na obra-prima do gênero “A Hora do Pesadelo” (1984), de Wes Craven, em que viveu o pai policial da protagonista Nancy Thompson (Heather Lagenkamp). Saxon voltou em mais duas continuações: na única sequência escrita por Craven, “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos” (1987), e na versão metalinguística da saga, “O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger” (1994), em que viveu a si mesmo, o ator John Saxon, que interpretava o Tenente Thompson. Este também foi o terceiro e último filme de Craven na franquia. O renascimento como astro de terror o inspirou até a virar diretor. Ele comandou um único filme na carreira, “Corredor da Morte” (1988), similar às produções baratas que estrelou na Itália. Foi um fracasso tão grande que nunca mais se arriscou. Após uma fase de muitos filmes ruins lançados direto em vídeo, Saxon reapareceu como vilão de blockbuster em “Um Tira da Pesada III” (1994) e como policial num terror cultuado, “Um Drink no Inferno” (1996), dirigido por Robert Rodriguez e escrito e estrelado por Quentin Tarantino. Ele também coestrelou “Genghis Khan: The Story of a Lifetime” (2010), último trabalho do mestre britânico Ken Anakin, codirigido por Antonio Margheriti. E continuava ativo, com dois projetos em desenvolvimento no momento de sua morte. John Saxon foi casado três vezes, com a roteirista Mary Ann Murphy, a comissária de bordo que virou atriz Elizabeth Saxon e, desde 2008, com cosmetóloga Gloria Martel. Os sobreviventes incluem dois filhos, um neto e um bisneto batizado com seu nome.

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  • Filme

    Trilha de Nasce uma Estrela volta ao 1º lugar da parada musical americana após vitória no Oscar

    3 de março de 2019 /

    A trilha sonora de “Nasce uma Estrela” voltou ao 1º lugar da parada americana de álbuns da revista Billboard (o Hot 200), após a conquista do Oscar de Melhor Canção por “Shallow”. Ao todo, 120 mil discos da trilha foram vendidos nos EUA na semana que se seguiu à transmissão do Oscar, um aumento de 158% em relação à semana anterior, de acordo com a consultoria Nielsen Music. Com isso, o disco com músicas cantadas por Lady Gaga e Bradley Cooper retomou o pódio de Ariana Grande, que estava há duas semanas no topo, com “Thank U, Next” (116 mil cópias vendidas na semana passada). Para impulsionar as vendas, a própria Lady Gaga tuitou a seus seguidores que o CD tinha entrado em promoção no site da Amazon – o preço caiu de US$ 3,99 para US$ 2,99. Isso também pode ter tido impacto no sucesso do disco. Mas não foi a única causa, já que as vendas digitais aumentaram 353%. Graças a sua volta ao topo, “Nasce uma Estrela” passa a somar quatro semanas em 1º lugar, superando “Pantera Negra” (três semanas) como o maior reinado de uma trilha sonora desde o lançamento de “Frozen” em 2013 – a animação da Disney ficou 13 semanas na liderança do ranking. A última trilha de um filme com atores (isto é, que não é “Frozen”) a ficar quatro semanas em 1º lugar tinha sido “Bad Boys II”, em 2003.

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    Nasce uma Estrela vai voltar aos cinemas em versão estendida com música inédita

    27 de fevereiro de 2019 /

    Depois da vitória da canção “Shallow” no Oscar 2019 – e de mais um choro de Lady Gaga numa premiação – , “Nasce Uma Estrela”, vai retornar aos cinemas americanos com uma música inédita. Será uma versão estendida com 12 minutos adicionais, boa parte deles ocupado para inclusão da canção “Clover”, cantada por Lady Gaga e Bradley Cooper. Outras cenas extras trazem versões estendidas de músicas como “Black Eyes” (que abre o filme), “Alibi” (cantada por Cooper) e até da cena em que Ally (Gaga) mostra “Shallow” pela primeira vez a Jackson (Cooper), no estacionamento de um supermercado. Outro momento originalmente cortado do filme, que vai retornar nesta nova versão, é a performance de “Is That Alright?” durante o casamento dos protagonistas. Ainda não há informações sobre a possível distribuição da versão estendida no Brasil. Mas essa edição provavelmente ganhará lançamento em Blu-ray.

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    Oscar “temático” consagra o Conduzindo Miss Daisy de 2019

    25 de fevereiro de 2019 /

    A noite do Oscar 2019 foi “temática”, reflexo de uma Academia empenhada em ser cada vez mais politicamente correta, após o #OscarSoWhite, ainda que o resultado final represente uma visão liberal dessa abordagem. Do principal vencedor da cerimônia, realizada no domingo (24/2) em Los Angeles, aos prêmios menos badalados, a mensagem que a distribuição de troféus buscou transmitir foi de incentivo à diversidade. Homens brancos venceram menos prêmios que o costume, resultando em maior reconhecimento para mulheres (15 estatuetas) e pessoas negras (7). São números que representam recordes de diversidade para a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Isto permitiu que o mais famoso dos cineastas negros, que já deveria ter sido premiado há 30 anos, finalmente vencesse seu primeiro Oscar – Spike Lee, pelo roteiro de “Infiltrado na Klan”. Dois atores negros foram premiados como coadjuvantes, Regina King (por “Se a Rua Beale Falasse”) e Mahershala Ali (“Green Book”). E Ali se tornou o segundo ator negro a vencer dois Oscars, após Denzel Washington. Marcas de segregação técnica ruíram em várias categorias. Peter Ramsey foi o primeiro diretor negro a vencer o Oscar de Melhor Animação – por “Homem-Aranha no Aranhaverso”. A veterana Ruth E. Carter virou a primeira figurinista negra a conquistar sua categoria – por “Pantera Negra”. Sua colega, Hannah Beachler, consagrou-se como a primeira mulher negra indicada e vencedora do Oscar de Design de Produção (cenografia) – também por “Pantera Negra”. E não ficou nisso. Asiáticos tiveram destaque por meio do casal Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, vencedores do Oscar de Melhor Documentário por “Free Solo”, e com Domee Shi, diretora do Melhor Curta Animado, “Bao”. O Oscar de Melhor Ator foi para Rami Malek, filho de egípcios, que comentou sua origem ao agradecer o prêmio, lembrando que Freddie Mercury, seu papel em “Bohemian Rhapsody”, também era filho de imigrantes africanos. O mexicano Alfonso Cuarón representou os latinos conquistando três estatuetas – Melhor Direção, Fotografia e Filme Estrangeiro por “Roma”. Por isso, o fecho da noite, com “Green Book” eleito o Melhor Filme, poderia (pseudo) representar uma conclusão do tema. Afinal, trata-se de drama que critica o racismo, ao celebrar a amizade entre um motorista branco sem educação e seu passageiro refinado, um músico negro em turnê pelo sul segregado dos Estados Unidos dos anos 1960. Entretanto, trata-se de um filme sobre racismo escrito, dirigido e produzido por brancos – o cineasta Peter Farrelly e os roteiristas Nick Vallelonga e Brian Hayes Currie – , que privilegia o arco de redenção de seu protagonista branco, um racista bruto, que se transforma ao longo de sua jornada. Vale lembrar que o intérprete do personagem negro venceu o Oscar de Ator Coadjuvante, o que deixa claro sua menor importância em comparação ao branco da trama. O vencedor do Oscar é, portanto, o “Conduzindo Miss Daisy” de 2019. Um filme sobre racismo para branco ver e aplaudir, numa abordagem bastante convencional sobre tensões raciais, que considera o ponto de vista negro mero coadjuvante. “Green Book” é similar ao filme de 30 anos atrás até do ponto de vista narrativo, na história do motorista e seu passageiro, apenas mudando quem conduz o veículo, para chegar no mesmo destino: a transformação positiva do personagem branco. Além disso, assim como “Conduzindo Miss Daisy”, o diretor de “Green Book” sequer foi considerado merecedor de indicação na categoria de Melhor Direção. Para completar as comparações, vale ainda lembrar que apesar da vitória do drama de Bruce Beresford, o favorito da crítica e filme mais lembrado daquele Oscar era “Faça a Coisa Certa”, de Spike Lee, muito negro para a época. O tema da diversidade pode ter embalado o Oscar 2019, mas, na hora de definir o prêmio principal, a Academia decidiu ignorar novamente Spike Lee, que tratou de racismo de forma mais contundente em “Infiltrado na Klan”. Pior ainda: barrou “Se a Rua Beale Falasse”, de Barry Jenkins, melhor abordagem do “tema”, que sequer foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, embora tenha vencido, 24 horas mais cedo, o Spirit Awards de filme indie do ano. A vitória de “Green Book” também é o “Crash” de 2019. Em 2006, os eleitores da Academia elegeram outro filme mediano, “Crash: No Limite”, como opção para derrotar “O Segredo de Brokeback Mountain”, de temática homossexual, que irritava a maioria conservadora da época. Até a vitória de “Green Book”, a conquista de “Crash” era considerada a pior decisão da Academia em todos os tempos. O filme que a Academia não queria que vencesse em 2019 era “Roma”. Não porque seria a primeira vez que uma obra falada em outra língua levaria o Oscar – o francês “O Artista” era mudo. Mas porque “Roma” é produção de uma plataforma de streaming. A discussão sobre se as produções da Netflix são cinema tem dividido a comunidade cinematográfica. Uma vitória no Oscar representaria o aval da principal instituição da indústria. Para que isso não acontecesse, “Green Book” ganhou o voto dos contrários. E se juntou a “Crash” na história dos Oscars da mediocridade humana. Um esforço inútil, pois as conquistas de “Roma”, especialmente na categoria de Melhor Direção, já mudaram a Netflix de patamar. Ao final das contas, o que fica para a História é que o cineasta de “Debi e Lóide” venceu o Oscar. Porque tudo é discutível em “Green Book”, menos que seu diretor é o mesmo de “O Amor É Cego”, que achava gordofobia engraçada, e “Ligado em Você”, concebido como piada de deficientes. O fato de a Academia premiar “Green Book” também demonstra que, embora o Oscar 2019 tenha se esforçado para ser “temático”, as opções disponíveis para Melhor Filme foram muito limitadas. Podendo listar dez títulos, os organizadores da premiação preferiram limitar suas indicações a oito, deixando de fora o superior “Se a Rua Beale Falasse”, além de diversas outras possibilidades premiadíssimas. Sobre esse contexto, leia mais aqui. Em resumo, a Academia barrou o cinema independente para privilegiar produções de grandes estúdios, como Fox, Disney, Sony, Universal e, sim, Netflix. “Green Book” é um filme com distribuição da Universal na América do Norte. E o estúdio realmente investiu em estratégia para fazê-lo conquistar o Oscar, trazendo para sua equipe especialistas em crises. Os spin doctors conseguiram apagar incêndios que deveriam ter sido devastadores, causados por revelações do passado do diretor Peter Farrelly – achava engraçado mostrar seu pênis para as atrizes de seus filmes – e do roteirista Nick Vallelonga – apoiou declaração de Trump de que muçulmanos americanos simpatizam com os terroristas que derrubaram as Torres Gêmeas de Nova York. Esta é a equipe que venceu o Oscar 2019. E Jimmy Kimmel não apareceu com o envelope correto do verdadeiro vencedor. Claro, Oliva Colman (por “A Favorita”) e não Glenn Close (por “A Esposa”) como Melhor Atriz também rende discussão. Mas não pode ser comparada à consagração do filme que o New York Times chamou de “indesculpável”. Decisões politicamente corretas não impediram o ato falho da Academia, ao oferecer a versão branca de como é o racismo como conclusão do Oscar 2019. Confira aqui a lista completa dos premiados.

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  • Filme

    Premiação do Oscar 2019 vira festa de rock, Netflix e super-heróis

    24 de fevereiro de 2019 /

    A cerimônia do Oscar 2019

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  • Etc,  Filme

    Camille Paglia chama o novo Nasce uma Estrela de “desgraça misógina”. Mas é pior

    20 de fevereiro de 2019 /

    Em ensaio escrito para a revista The Hollywood Reporter nesta quarta (20/2), a escritora, acadêmica e crítica de arte feminista Camille Paglia comparou as quatro versões já filmadas de “Nasce uma Estrela”, concluindo que a nova produção, estrelada por Lady Gaga, dirigida por Bradley Cooper e indicada ao Oscar 2019, é a pior de todas. A expressão usada pela autora de “Sexo, Arte e Cultura Americana” foi “uma desgraça misógina”. Após destacar o pioneirismo de Janet Gaynor ao escolher sua carreira em vez do papel de esposa no filme original de 1937, a androginia ousada de Judy Garland na versão de 1954 e o empoderamento de Barbra Streisand, estrela e produtora em 1976, a escritora ponderou que o novo longa transforma a personagem feminina, vivida por Lady Gaga, em coadjuvante, diminuindo sua importância como mero suporte para o ego de Bradley Cooper, verdadeiro protagonista e diretor do filme. “No filme de Cooper, a história épica de Hollywood foi sequestrada pela vaidade masculina, restringindo o magnífico papel clássico da estrela ascendente, que eclipsa dolorosamente seu marido autodestrutivo e alcoólatra. O que o roteiro deixou para Gaga interpretar não é material de protagonista. Sua performance nunca pertenceu à categoria de Melhor Atriz, porque Cooper a rebaixou a Atriz Coadjuvante desde o início”, escreveu Paglia. O ponto mais baixo, segundo a escritora, é a cena de humilhação do personagem masculino. Nos filmes anteriores, elas ocorreram em momentos de embriaguez que despertavam raiva na plateia contra o homem. No novo filme, a humilhação também se estende à mulher, quando ela tenta esconder o vexame diante de todos, reduzindo-a à mera esposa de astro decadente, no momento que deveria representar a consagração de sua carreira individual. “Esta cena feia, que reduz uma mulher de carreira triunfante a alguém que desajeitadamente tenta esconder um esguicho de urina de seu homem com a aba de seu vestido, é uma desgraça misógina”. Apesar de dura em sua análise, Camille Paglia não reparou no detalhe que representa a maior diferença – e a mais machista de todas – entre o filme de Cooper e os anteriores. Há uma reprovação implícita do sucesso individual da personagem de Gaga, que, supostamente, só faz músicas boas ao lado de seu homem. Quando decide gravar por conta própria, o resultado são bobagens de pop feminino descartável. Como se, sozinha, ela não pudesse fazer rock como qualquer homem – ou mulher, convenhamos – e precisasse se conformar em imitar Madonna nos anos 1980 – pop essencialmente feminino – , obedecendo feito “mulherzinha” a um produtor mandão. Talvez por não ponderar as idiossincrasias da música, Paglia não deu atenção a este subtexto. A personagem de Lady Gaga tem seu talento questionado mesmo quando ganha um Grammy na trama, enquanto as protagonistas anteriores foram todas celebradas pela qualidade artística de suas realizações. Como as estrelas em ascensão do título. Não como artistas sem identidade ou luz própria.

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