Bradley Cooper revela que vício em drogas quase o matou

O ator Bradley Cooper revelou que se tornou usuário de drogas e álcool para aliviar as dores que sentia após romper seu tendão de Aquiles. O assunto surgiu durante o programa “Celebridades […]

Instagram/Festival de San Sebastián

O ator Bradley Cooper revelou que se tornou usuário de drogas e álcool para aliviar as dores que sentia após romper seu tendão de Aquiles. O assunto surgiu durante o programa “Celebridades à Prova de Tudo”, do canal National Geographic.

Durante uma aventura pela natureza, o apresentador Bear Grylls questionou sobre se Cooper “definitivamente teve anos selvagens” ao longo da carreira. O ator confirmou a informação e disse ter encontrado conforto no uso de álcool e cocaína.

“No que diz respeito ao álcool e às drogas, sim, mas nada a ver com a fama”, explicou Cooper sobre seu vício nos anos conturbados da carreira. “Mas eu tive sorte. Fiquei sóbrio aos 29 anos e estou sóbrio há 19 anos. Muito sortudo”.

O ator explicou que, apesar de já ter iniciado a carreira, seus problemas com as drogas começaram antes da fama estrondosa na franquia “Se Beber, Não Case!” (2009). “Eu tinha 36 anos quando isso aconteceu [o reconhecimento], então já estava no jogo há dez anos. Então, não me perdi na fama”, detalhou ele, que chegou ao ponto de se autoagredir e ter batido a cabeça várias vezes no chão em uma festa.

 

Lição de vida

Bradley Cooper lembrou que quase teve uma recaída após perder o pai para o câncer em 2011. “Eu definitivamente tive uma atitude niilista em relação à vida depois. Pensava: ‘Vou morrer’. Eu não sei, não foi bom por um tempo até eu pensar que tenho de abraçar quem eu realmente sou e tentar encontrar uma paz com isso, e aí as coisas se equilibram”, ele afirmou.

O ator ainda contou que a experiência serviu de aprendizado para interpretar personagens como Jackson Maine, de “Nasce Uma Estrela” (2018), que também sofria de vício em drogas e álcool. “Facilitou entrar de verdade nesse papel. E graças a Deus, eu estava em um momento da minha vida em que estava à vontade com tudo isso, então pude realmente me deixar levar.”