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    Filme de terror vence o Festival de Cannes 2021

    17 de julho de 2021 /

    O Festival de Cannes 2021 terminou em clima de terror com a premiação de “Titane”, de Julia Ducournau, com a Palma de Ouro de Melhor Filme. O filme radicaliza o estilo repulsivo de “Raw”, longa de estreia da Ducournau que deu muito o que falar ao ser lançado na seção Semana da Crítica de Cannes em 2016. A trama combina terror corporal, filme de serial killer feminina, fetiche sexual por carros e é estrelado pelo veterano Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) e a estreante Agathe Rousselle. Com a vitória, a cineasta francesa se tornou a segunda mulher vencedora da Palma de Ouro. Antes dela, apenas a neozelandesa Jane Campion tinha realizado a façanha, ao vencer em 1993 por “O Piano”. Marcada por uma gafe do presidente do júri Spike Lee, que revelou o resultado antes da hora, a Palma de Ouro também foi a segunda consecutiva da distribuidora americana Neon, que adquiriu os direitos da “Titane” para os Estados Unidos. A Neon tinha adquirido anteriormente “Parasita”, de Bong Joon-Ho, que depois de vencer o festival francês ainda conquistou o Oscar. Por falar em Oscar, um dos filmes consagrados no evento foi “A Hero”, novo drama do iraniano Asghar Farhadi, que já venceu duas vezes o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “A Separação” e “O Apartamento”). Farhadi conquistou o Grand Prix (Grande Prêmio do Júri), considerado o 2º lugar da competição. Mas neste ano o júri resolveu fazer dobradinha em seus troféus, compartilhando a premiação com “Compartment No. 6”, do finlandês Juho Kuosmanen. Curiosamente, este filme também é uma continuação de um longa de 2016, “O Dia Mais Feliz na Vida de Olli Mäki”, vencedor da mostra Um Certo Olhar no próprio Festival de Cannes. Dois filmes também dividiram o Prêmio do Júri, geralmente o 3º lugar da mostra competitiva: “Memoria”, do filipino Apichatpong Weerasethakul (que já venceu a Palma de Ouro com “Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”, em 2010) e “Ahed’s Knee”, do isralense Nadav Lapid (vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim com “Synonymes” em 2019). O cineasta francês Leos Carax, que abriu o festival com o drama musical “Annette”, ficou com o prêmio de Melhor Direção. O americano Caleb Landry Jones foi considerado o Melhor Ator por “Nitram”, do australiano Justin Kurzel, em que retratou o assassino perturbado responsável pelo massacre de Port Arthur em 1996 na Tasmânia, o pior tiroteio em massa na história moderna da Austrália. Já o prêmio de Melhor Atriz ficou com Renate Reinste por “The Worst Person in the World”, uma comédia romântica e sombria do dinamarquês Joachim Trier. O curta-metragem brasileiro “Céu de Agosto”, da diretora e roteirista Jasmin Tenucci, também foi lembrado na cerimônia de encerramento com uma Menção Honrosa do Júri. Coprodução entre Brasil e Islândia, o curta conta a história de uma enfermeira grávida que lida com uma crescente ansiedade – e já tinha sido exibido no início deste ano na edição online da Mostra Tiradentes. O júri ainda reconheceu “Murina”, da croata radicada nos EUA Antoneta Alamat Kusijanovic, com a Câmera de Ouro, troféu que destaca o melhor filme de estreia do festival. A complicada relação entre pai e filha é outra coprodução brasileira, financiada pela RT Features de Rodrigo Teixeira, em parceria, entre outros, com o cineasta Martin Scorsese. O Brasil também comparece com coprodução premiada nas mostras paralelas do festival. Homenageado com uma Menção Especial na seção Um Certo Olhar, “Noche de Fuego”, da salvadorenha radicada no México Tatiana Huezo, é uma parceria da produtora brasileira Desvia, de Gabriel Mascaro e Rachel Ellis, com a mexicana Pimienta Films. O longa conta a história de uma menina, que vive com sua mãe em uma região montanhosa do México, dominada pelo crime organizado, e já tem distribuição confirmada no Brasil pela Vitrine Filmes. O vencedor da Um Certo Olhar, seção destinada a trabalhos mais experimentais, foi o drama russo “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko. Com isso, tanto a mostra competitiva como a principal seção paralela de Cannes foram vencidas por obras de cineastas femininas. Veja abaixo a lista dos premiados do Festival de Cannes. MOSTRA COMPETITIVA Palma de Ouro (Melhor Filme) “Titane”, de Julia Ducournau Grande Prêmio do Júri (2º Lugar) “A Hero”, de Asghar Farhadi “Compartment No. 6”, de Juho Kuosmanen Prêmio do Júri (3º Lugar) Melhor Diretor Leos Carox, por “Annette” Melhor Roteiro Hamaguchi Ryusuke e Takamasa Oe, por “Drive My Car” Melhor Atriz Renate Reinste, por “The Worst Person in the World” Melhor Ator Caleb Landry Jones, por “Nitram” Câmera de Ouro (Melhor Filme de Estreia) “Murina”, de Antoneta Alamat Kusijanovic Palma de Ouro Honorária Marco Bellocchio MOSTRA UM CERTO OLHAR Melhor Filme “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko Prêmio do Júri “Great Freedom”, de Sebastian Meise Menção Especial “Noche de Fuego”, de Tatiana Huezo Prêmio de Melhor Conjunto “Good Mother”, de Hafsia Herzi Prêmio Coragem “La Civil”, de Teodora Ana Mihai Prêmio de Originalidade “Lamb”, de Valdimar Jóhannsson

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    Festival de Berlim 2021 anuncia júri com vencedores do Urso de Ouro

    1 de fevereiro de 2021 /

    A organização do Festival de Berlim anunciou os membros do júri de sua edição deste ano, que acontecerá em março totalmente online. A lista é composta por seis cineastas premiados com o Urso de Ouro em edições anteriores e, excepcionalmente, não destaca um presidente do júri. Os membros incluem o iraniano Mohammad Rasoulof (premiado em 2020 por “There Is No Evil”), o israelense Nadav Lapid (de “Sinônimos”, 2019), a romena Adina Pintilie (“Não Me Toque”, 2018), a húngara Ildikó Enyedi (“Corpo e Alma”, 2017), o italiano Gianfranco Rosi (“Fogo no Mar”, 2016) e a bósnia Jasmila Zbanic (“Em Segredo”, 2006). Esses seis diretores “não só expressam diferentes formas de fazer filmes intransigentes e de criar histórias corajosas, mas também representam uma parte da história do Festival de Berlim”, afirmou em nota o diretor artístico do festival, Carlo Chatrian. Os filmes selecionados para a competição principal serão anunciados em 11 de fevereiro. Já o festival acontecerá de 1 a 5 de março, com uma competição online que premiará o melhor com o Urso de Ouro. A Berlinale, responsável pelo evento, ainda planeja realizar exibições dos filmes de 9 a 20 de junho em telas grandes, tanto em salas quanto ao ar livre, ocasião em que, inclusive, serão entregues os prêmios aos vencedores.

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    Synonymes provoca com renúncia extrema ao patriotismo

    29 de fevereiro de 2020 /

    Grande vencedor do Festival de Berlim de 2019, “Synonymes”, de Nadav Lapid, é uma dessas obras que provocam reações distintas na audiência, muitas vezes reações de dúvida sobre o que acabaram de ver ou sobre o quanto gostaram ou não gostaram do filme. Trata-se do terceiro longa-metragem de Lapid, que se inspirou em sua própria experiência de israelense morando em Paris para construir uma história sobre renúncia extrema ao patriotismo e reconstrução da própria identidade, ou de uma nova identidade. A crítica à Israel vai além de questões relacionados ao exército israelense e ao tratamento dado aos palestinos. Em entrevista à revista Cinema Scope, Lapid diz declarar guerra à própria essência da alma israelense. Por isso, seu personagem quer esquecer todo o seu passado. Mas, ao mesmo tempo, o diretor apresenta um outro judeu que vive em Paris e que provoca passageiros no metrô cantando o hino de Israel, acreditando que todos os europeus são antissemitas. Já chama a atenção o modo como começa “Synonymes”, ao apresentar o protagonista, o jovem Yoav (o estreante Tom Mercier), nu em um grande apartamento, e tendo suas roupas roubadas. É como se Yoav tivesse sido jogado em uma pátria totalmente estranha de para-quedas e sem roupas. Ele corre nu pelo prédio, com frio, desesperado, tentando se aquecer depois na banheira, e quase morrendo de frio. Um detalhe: essa cena foi a primeira gravada por Tom Mercier, e deixou Lapid e sua equipe impressionados com a performance do ator. A estrutura da obra é uma sucessão de grandes cenas sem uma coesão muito visível, quase como se fosse uma excelente coleção de esquetes. Nesse sentido, é quase possível selecionar de maneira aleatória uma ou outra cena, de modo a apreciá-la separadamente. Algumas são muito empolgantes, como a passagem na danceteria, ao som de “Pump Up the Jam”, do Technotronic. Ver esta cena no cinema, com o som no talo, é uma experiência singular e muito divertida. Ao contrário de outras tantas, que adentram de maneira intensa a mente confusa de Yoav, e fazem aumentar a admiração pelo trabalho essencialmente cinematográfico do cineasta. A tentativa do personagem de se livrar do passado, claro, é inútil, já que várias memórias costumam assombrá-lo. Mesmo quando ele tenta falar apenas em francês, há quem queira que ele diga algo em hebraico. A propósito, a cena de Yoav declamando a letra da Marselhesa é outro momento de intensidade, de destaque dessa dicotomia agressividade/sensibilidade do protagonista. Assim, por mais que ele tente se tornar menos israelense, mais ele percebe que é israelense. Até a cena final fantástica. Um dado curioso aproxima “Synonymes” do Brasil atual: Israel conta com uma ministra da cultura de extrema direita, que criticou o filme sem entender se se tratava ou não de uma obra anti-israelense. Por outro lado, quando o filme venceu o Urso de Ouro, todos os jornais do país celebrara o feito, criando saia-justa com o governo.

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    Coprodução franco-israelense “imperdível” vence o Festival de Berlim 2019

    16 de fevereiro de 2019 /

    A organização do Festival de Berlim 2019 anunciou os vencedores de sua competição oficial. E o júri liderado pela atriz francesa Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) escolheu a coprodução franco-israelense “Synonymes”, do diretor Nadav Lapid, como o Melhor Filme, vencedor do troféu Urso de Ouro. Classificado como “imperdível” (aspas do IndieWire) pela crítica presente no festival, “Synonymes” gira em torno de um imigrante israelense que vive em Paris, tentando se integrar o máximo possível à França, a ponto de andar com um dicionário para recitar palavras francesas em voz alta pelas ruas. Ele está decidido a abandonar sua língua e sua cultura, até que descobre aspectos pouco agradáveis de seu novo país. A performance do ator Tom Mercier no papel principal chegou a ser comparada a de um jovem Tom Hardy (“Venom”) pela revista The Hollywood Reporter. A trama é inspirada na trajetória do próprio diretor Navad Lapid, que se mudou para a capital francesa no começo dos anos 2000, e, segundo ele, “fala de ser israelense em um momento em que não é possível sê-lo”. “Acho que Israel é um país que exige de você um amor absoluto, total, sem concessões. E quando alguém rejeita esse amor, vai parar no outro extremo, no ódio total”, o cineasta disse à imprensa, na entrevista coletiva após se consagrar vencedor do festival. O cineasta francês François Ozon ficou com o Prêmio do Júri, considerado o 2º lugar, por seu filme “Grâce à Dieu”, que enfrenta dificuldades para ser exibido comercialmente. Dramatização de um escândalo de pedofilia da Igreja Católica na França, o filme sofreu um processo do arcebispo de Lyon, cardeal Philippe Barbarin, que tenta impedir o lançamento nos cinemas. A objeção se dá por o filme retratar Barbarin como pedófilo, antes das acusações que pesam contra ele serem julgadas na justiça. O troféu de Melhor Direção ficou com uma mulher, reforçando a importância da participação cada vez maior de cineastas femininas no evento. A vencedora foi a alemã Angela Schanelec, por “I Was at Home, But”, 10º longa de uma carreira prolífica – ela também é atriz. Já os prêmios de interpretação ficaram com Yong Mei e Wang Jingchun, protagonistas do drama chinês “So Long, My Son”, do diretor Wang Xiaoshuai. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da mostra competitiva principal. Urso de Ouro – Melhor Filme “Synonymes”, de Nadav Lapid Urso de Prata – Prêmio do Júri “Grâce à Dieu”, de François Ozon Urso de Prata – Prêmio Alfred Bauer (Revelação) “System Crasher”, de Nora Fingscheid Urso de Prata – Melhor Direção Angela Schanelec, por “I Was at Home, But” Urso de Prata – Melhor Atriz Yong Mei, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Ator Wang Jingchun, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Roteiro Maurizio Braucci, Claudio Giovannesi e Roberto Saviano, por “Piranhas” Urso de Prata – Contribuição Artística Rasmus Videbæk, pela fotografia de “Out Stealing Horses” Urso de Ouro – Melhor Curta “Umbra”, de Florian Fischer e Johannes Krell Urso de Prata – Prêmio do Júri de Curtas “Blue Boy”, de Manuel Abramovich Melhor Documentário “Talking About Trees”, de Suhaib Gasmelbari Melhor Filme de Estreia “Oray”, de Mehmet Akif Büyükatalay

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