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  • Série

    Once Upon a Time também terá episódio musical

    25 de janeiro de 2017 /

    Depois do anúncio do crossover musical de “The Flash” e “Supergirl”, a série “Once Upon a Time” também prepara o seu episódio musical. De acordo com o site TVLine, a equipe já estaria trabalhando num capítulo especial, com música e coreografia, que deve ir ao ar na segunda metade da 6ª e atual temporada. A ideia de fazer um episódio musical é um desejo antigo dos produtores. O cocriador Edward Kitsis chegou a expressar essa vontade há mais de um ano, na Comic-Con de San Diego de 2015, mas na ocasião confessou que “não sabia nem por onde começar”. Quanto a quem pode ou não cantar, Jennifer Morrison (intérprete de Emma) revelou ao TVLine que praticamente todo o elenco tem experiência em musicais, citando nominalmente Josh Dallas (David/Príncipe Encantado), Ginnifer Goodwin (Mary Margaret/Branca de Neve), Robert Carlyle (Rumple), Lana Parrilla (Regina/Rainha Má) e Colin O’Donoghue (Capitão Gancho). A série presta homenagem aos personagens dos desenhos animados das fábulas da Disney, onde nunca faltaram cantorias. Mas, até o momento, a rede ABC não confirmou os planos para um episódio especial com música e dança. Atualmente em hiato, “Once Upon a Time” retorna em março nos EUA. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Sony.

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  • Música

    Novo comercial brasileiro já comemora as 14 indicações ao Oscar de La La Land

    24 de janeiro de 2017 /

    O número recorde de indicações ao Oscar conquistado por “La La Land” na manhã desta terça (24/1) inspirou a Paris Filmes a agir rápido para disponibilizar um novo comercial exaltando o feito para o público brasileiro. “14 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme”, destaca o vídeo, com fogos de artifício ao fundo e a voz de Ryan Gosling completando: “Este é o sonho… E você tem que dar tudo o que tem”. Já em cartaz nos cinemas brasileiros, o filme dirigido por Damian Chezelle (“Whiplash”) gira em torno de uma atriz aspirante (Emma tone) que se apaixona por um pianista de bar (Gosling). Ambos atravessam um momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. Com o mesmo número de indicações conquistados por “Titanic” (1997) e “A Malvada” (1950), recorde em Hollywood, “La La Land” é o maior favorito do Oscar 2017, cuja premiação está marcada para 26 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão para o Brasil pela Globo e o canal pago TNT.

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  • Série

    Vilão do crossover musical de The Flash e Supergirl será vivido por ator de Glee

    23 de janeiro de 2017 /

    Vai ter mini-reunião de “Glee” no universo das séries de super-heróis da DC Comics. O ator Darren Criss, intérprete de Blaine em “Glee”, foi escalado para enfrentar Melissa Benoist, que viveu Marley e hoje é Supergirl, e Grant Gustin, o Flash que já foi Sebastian na antiga série musical. Os três vão mostrar seus dotes nos episódios do crossover musical de “The Flash” e “Supergirl”. Blaine, ou melhor, Darren Criss incorporará o vilão Mestre da Música. O personagem apareceu anteriormente num episódio da série animada “Batman: Os Bravos e Destemidos”, dublado por Neil Patrick Harris (série “How I Met Your Mother”), e tem a capacidade de hipnotizar as pessoas para fazê-las cantar e dançar. O crossover vai se chamar “Duet” (dueto) e, além de cantoria do vilão e dos heróis principais, outros integrantes do elenco das séries também tiveram números musicais confirmados. São eles: Jesse L. Martin (Joe West), Victor Garber (Dr. Martin Stein), Carlos Valdes (Cisco), Jeremy Jordan (Winn Schott) e John Barrowman (Malcolm Merlyn). Vale lembrar que Jesse L. Martin já apareceu cantando na própria série “The Flash”, mas ele também tem passagem pela Broadway, como integrante do musical “Rent”. E Garber foi simplesmente o Jesus Cristo cantor do filme “Godspell” (1971). A rede americana CW anunciou que a trama vai começar no episódio de “Supergirl” programado para 20 de março e se estender para o capítulo de “The Flash” da noite seguinte, 21 de março.

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  • Filme

    Volta dos Trapalhões abre apenas em 10º lugar nas bilheterias

    23 de janeiro de 2017 /

    A volta dos Trapalhões aos cinemas foi atrapalhada. “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood” abriu apenas em 10º lugar, com 36 mil espectadores e bilheteria em torno de R$ 500 mil. A trapalhada foi da distribuição, que subestimou o apelo do reencontro de Renato Aragão e Dedé Santana nas telas e o potencial da grife “Trapalhões” com uma distribuição numa centena de salas e em horário intercalado com outros filmes. Se os Trapalhões ficaram longe dos tempos em que lideravam as bilheterias nacionais, “Minha Mãe É uma Peça 2” continua impressionando. O besteirol de Paulo Gustavo repetiu o 2º lugar da semana passada, com 476 mil espectadores e R$ 7,6 milhões de arrecadação. Apenas R$ 100 mil a menos que o campeão, a animação “Moana”, da Disney, que também manteve a posição do último fim de semana. Entre as estreias da quinta (19/1) passada, “xXx: Reativado” foi quem se saiu melhor, com o 3º lugar e RS$ 7,4 milhões arrecadados. “La La Land” ficou em 5º e outro besteirol nacional, “Os Penetras 2”, em 6º. O Top 10 ainda conta com um quarto filme brasileiro. Para variar, mais um besteirol. A estreia do youtuber Christian Figueiredo “Eu Fico Loko” está em 8º. Em duas semanas em cartaz, o filme não repetiu a performance de “É Fada”, da Kéfera Buchmann. As informações são do ComScore e do Filme B.

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  • Série

    Crossover musical de Supergirl e The Flash acontecerá em março e sete atores vão cantar

    21 de janeiro de 2017 /

    O curioso crossover musical entre as séries “The Flash” e “Supergirl” ganhou data de exibição. A rede americana CW anunciou que a trama vai começar no episódio de “Supergirl” programado para 20 de março e se estender para o capítulo de “The Flash” da noite seguinte, 21 de março. O crossover vai se chamar “Duet” (dueto) e, além de cantoria dos heróis principais, vividos por Melissa Benoist e Grant Gustin, outros integrantes do elenco também tiveram números musicais confirmados. São eles: Jesse L. Martin (Joe West), Victor Garber (Dr. Martin Stein), Carlos Valdes (Cisco), Jeremy Jordan (Winn Schott) e John Barrowman (Malcolm Merlyn). Ou seja, pelo menos um integrante de “Legends of Tomorrow” participará do crossover – o Dr. Stein, metade do herói “Nuclear”. Além disso, é curiosa a aparição do vilão Merlyn, da série “Arrow” e atualmente também visto em “Legends”. Sobre os talentos dos cantores, vale lembrar que Melissa e Grant participaram da série “Glee”, onde gastaram as cordas vocais. Jesse L. Martin já apareceu cantando na própria série “The Flash”, mas também tem passagem pela Broadway, como integrante do musical “Rent”. E Garber foi simplesmente o Jesus Cristo cantor do filme “Godspell” (1971). Anteriormente, os produtores revelaram que o Mestre da Música será o vilão da história. O personagem apareceu num episódio da série animada “Batman: Os Bravos e Destemidos”, dublado por Neil Patrick Harris (série “How I Met Your Mother”), e tem a capacidade de hipnotizar as pessoas para fazê-las cantar e dançar. Ainda não foi escalado o intérprete do vilão, mas o diretor dos episódios também foi confirmado. E não será Joss Whedon (“Os Vingadores”) como os fanboys sonhavam. O escolhido foi Dermott Downs, que assinará seu oitavo episódio de “The Flash”. Atualmente em hiato, “The Flash” e “Supergirl” voltam a ter episódios inéditos na próxima semana nos EUA. No Brasil, ambas as séries são exibidas pelo canal pago Warner.

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  • Renato Aragão
    Filme

    Renato Aragão planeja fazer mais um filme em 2017

    20 de janeiro de 2017 /

    Renato Aragão se entusiasmou com a estreia do filme “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood”, que chegou aos cinemas na quinta-feira (19/1), e já faz novos planos profissionais. Aos 81 anos, ele planeja filmar outro longa-metragem ainda este ano. “Depois de rodar este filme, me deu vontade de fazer mais e continuar trabalhando no cinema. Esta é uma nova fase do Didi, agora com musicais”, disse o humorista, em entrevista para a revista Quem. Ele gostou da experiência musical de “Os Saltimbancos Trapalhões” e pretende se manter no gênero. “Já tenho planos de fazer mais um filme musical. Se Deus quiser, será tão lindo como este”, afirmou. “Devo rodar ainda em 2017.”

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  • Filme

    Estreias: Vin Diesel enfrenta Penetras e Trapalhões na luta pelo público de cinema

    19 de janeiro de 2017 /

    A semana está concorrida no cinema, numa prévia do que deve ser 2017. Tem Vin Diesel, besteirol, candidatos ao Oscar e até a volta dos Trapalhões. O retorno de Vin Diesel ao papel do agente radical Xander Cage em “xXx – Reativado”, que retoma a franquia de ação “Triplo X” após mais de uma década, estreia em 774 salas, incluindo 559 em 3D e todas as 12 salas IMAX do país. O filme não se leva a sério, é um verdadeiro besteirol de ação, a ponto de incluir até mesmo participação do jogador Neymar. Resta ver se entrevista desastrosa que Diesel deu a uma youtuber no Brasil não virou uma pedra em seu caminho. Outra continuação e besteirol assumido, “Os Penetras 2 – Quem Dá Mais” traz Marcelo Adnet, Mariana Ximenes e Eduardo Sterblitch mostrando sua influência televisiva ao apostar em piadas que usam a homossexualidade como motivo de riso. Esta zorra total abre em 433 salas do país, tamanha a expectativa dos distribuidores, após o sucesso recente da mãe de todos os besteiróis nacionais, “Minha Mãe É uma Peça 2”. Vale lembrar que o primeiro “Os Penetras” (2012) foi lançado em 271 salas e rendeu R$ 4,2 milhões. O terceiro maior lançamento é uma ampliação de circuito. Após uma semana de “pré-estreias” (sério gente, pré-estreias pagas são pré-estreias?) em 150 salas, o musical “La La Land” dobra sua distribuição para a “estreia” oficial em 304 salas. O longa do cineasta Damien Chazelle, do excelente “Whiplash” (2014), traz Ryan Gosling como pianista de jazz e Emma Stone como aspirante a atriz, apaixonando-se em meio a números musicais e lutando para conquistar seus sonhos com muitas coreografias. O filme venceu sete Globos de Ouro – todos a que concorreu – , quebrando o recorde de vitórias no prêmio, vem acumulando troféus e é favoritíssimo ao Oscar 2017, cuja lista de indicados será divulgada na próxima terça, dia 24. Antigos campeões de bilheterias do país, os Trapalhões tem um retorno subestimado em 178 salas. “Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood” comemora várias marcas, como a retomada da parceria entre Renato Aragão e Dedé Santana no cinema, 18 anos após o último filme da dupla, o resgate da marca Trapalhões, no plural, depois de 26 anos e, claro, o fato de ser o 50º filme de Aragão. Espécie de remake/reboot/continuação do clássico “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), a produção de forte apelo nostálgico também é um musical, que adapta a recente versão teatral da trama, com músicas de Chico Buarque e uma homenagem simpática aos circos. Com tanta disputa de público, faltou cinemas para o circuito limitado, que exibirá apenas dois lançamentos. Um deles é o documentário “Axé: Canto do Povo de um Lugar”, que retraça a história da chamada “axé music” com depoimentos de diversos artistas baianos, como Daniela Mercury e Luiz Caldas. Chega em 23 salas. Curiosamente, a menor distribuição coube a outro longa cotadíssimo ao Oscar: o drama indie americano “Manchester à Beira-Mar”. O filme representa a consagração de Casey Affleck, que venceu o Globo de Ouro, o Gotham, o Critic’s Choice e a preferência de dezenas de associações críticas americanas como Melhor Ator do ano. Na trama, seu personagem retorna à sua cidade natal após a morte do irmão para cuidar de seu sobrinho, e é confrontado por expectativas e revisão de prioridades. Apesar de também aparecer em lista de melhores filmes do ano dos críticos americanos, vai estrear apenas em 19 salas e exclusivamente em seis capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Recife. Para o resto do país, não faltarão besteiróis e recordes de público a ser comemorados pela indústria de moagem cultural. Clique nos títulos dos filmes para ver os trailers de cada estreia.

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  • Filme

    A Bela e a Fera ganha dois novos pôsteres

    16 de janeiro de 2017 /

    A Disney divulgou dois novos pôsteres de “A Bela e a Fera”. Ambos destacam o casal do título – e um deles usa a mesma imagem que serviu de capa para uma edição da revista Entertainment Weekly, que por sinal pode ser vista acima sem os letreiros. O filme traz Emma Watson (franquia “Harry Potter”) como a Bela, Dan Stevens (série “Downton Abbey”) como a Fera, Luke Evans (“Drácula – A História Nunca Contada”) como o vilão Gaston e um elenco de coadjuvantes famosos, formado por Josh Gad (“Jobs”), Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”), Emma Thompson (“Walt nos Bastidores de Mary Poppins”), Kevin Kline (“Última Viagem a Vegas”), Ewan McGregor (“Jack, o Caçador de Gigantes”) e Ian McKellen (franquia “O Hobbit”). A direção é de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”), o roteiro de Stephen Chbosky (que dirigiu Emma Watson no drama adolescente “As Vantagens de Ser Invisível”) e a trilha de Alan Menken, que ganhou dois Oscars pelo clássico animado em 1991. Por sinal, o filme contará com regravações das canções originais, além de três músicas inéditas compostas por Menken e Tim Rice (que trabalharam juntos em “Aladdin”). A estreia está marcada para o dia 16 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Clique nas imagens para ampliá-las.

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  • Filme

    A Bela e a Fera ganha novas fotos

    13 de janeiro de 2017 /

    A revista Total Film divulgou quatro novas fotos de “A Bela e a Fera” – escuras, em baixa resolução e com logotipo sobre as imagens – , que voltam a destacar Emma Watson (franquia “Harry Potter”) como Bela, Dan Stevens (série “Downton Abbey”) como a Fera e Luke Evans (“Drácula – A História Nunca Contada”) como o vilão Gaston. A direção é de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”) e a estreia está marcada para o dia 16 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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  • Música

    John Legend e Ariana Grande vão regravar a premiada música tema de A Bela e a Fera

    13 de janeiro de 2017 /

    A canção que os cantores John Legend e Ariana Grande vão gravar em parceria para o filme “A Bela e a Fera” foi revelada. A Disney informou que se trata justamente da premiada música-tema da produção. Composta por Alan Menken e Howard Ashman, a música “The Beauty and the Beast” venceu o Oscar de Melhor Canção Original em 1992, assim como o Grammy de Melhor Dueto do ano. Na animação, a canção foi entoada Angela Lansbury. Mas a versão mais conhecida é a que entrou no disco, gravada por Celine Dion e Peabo Byson. Esta versão foi lançada na trilha sonora oficial da animação, que venceu o Grammy. A nova filmagem de “A Bela e a Fera”, agora com atores, contará com regravações das principais canções originais da animação de 1991, além de três músicas inéditas compostas por Alan Menken, que trabalhou nas novas canções com Tim Rice, reeditando a parceria de “Aladdin” (1992). Um dos comerciais mais recentes da produção chegou, inclusive, a destacar uma canção entoada pela atriz Emma Watson, intérprete da Bela. A direção de “A Bela e a Fera” é de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”) e o roteiro de Stephen Chbosky (que dirigiu Emma Watson no drama adolescente “As Vantagens de Ser Invisível”). A estreia do filme está marcada para o dia 16 de março no Brasil e a trilha sonora chegará nas lojas no dia 10 de março. Por sinal, o disco já está em pré-venda nos EUA.

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  • Música

    Mais que um musical, La La Land é um milagre que inspira sonhar

    12 de janeiro de 2017 /

    Numa das cenas mais belas de “La La Land”, Ryan Gosling vagueia ao longo de um píer, olha para o skyline de Los Angeles e entoa uma canção que começa assim: “Cidade das estrelas, / você está brilhando apenas para mim?”. Leva uns segundos pra gente entrar no clima, mas o entusiasmo do personagem é tão grande, que pouco importa se a voz de Gosling é pequena. O mesmo espírito toma a maravilhosa abertura, num viaduto engarrafado. Primeiro, temos numa panorâmica vertiginosa sob os carros apinhados, a mistura dissonante de ritmos, cada um ouvindo um tipo de música, num arremedo que deveria soar histérico e sufocante. As máquinas gritam, as buzinas ressoam, e de repente uma indiana desce do carro cantando, e todo o operariado em volta (latinos, asiáticos, africanos), e também ciclistas, skatistas e tantos outros “istas”, entram no clima, escalando os capô e os telhados de seus veículos, para entoar “Another Day of Sun”. O número coreográfico é de uma sensibilidade e uma graça quase surreais. Em vez da massacrante rotina de dirigir para o trabalho, é como se todos estivessem rumando contentes para as férias num desbunde cinematográfico grandioso. A câmera alça vôo para mostrar um quilômetro de alegria onde não devia haver. Damien Chazelle, o diretor que antes nos deu “Whiplash”, aquele drama sobre o jovem baterista obcecado em ser maior que a vida, aqui parece o próprio músico ambicioso, só que, no lugar da bateria, seu instrumento é todo um gênero: o musical. E ele não se intimida frente à comparação com os clássicos. Ama tanto os musicais icônicos que lhes extrai toda a seiva possível. De “Sinfonia de Paris” (1951) a “Amor, Sublime Amor” (1961), passando por “Cantando na Chuva” (1952) e “A Roda da Fortuna” (1953), transita pelo vocabulário com maestria, e ainda pisca o olho para as experiências francesas de Jacques Demy, reverenciando “Os Guarda Chuvas do Amor” (1964) e “Duas Garotas Românticas” (1967). Claro, não é preciso conhecer a tradição para entender ou gostar do filme. “La La Land” é uma reinvenção do musical tentando colorir de alegria esse miserável futurismo distópico e corrupto que não larga a mão do cidadão do século 21. Chazelle sabe que são outros tempos, outra indústria, outra mentalidade e ele jamais alcançaria o requinte dos tempos dourados. Naqueles clássicos estrelados por Fred Astaire, Gene Kelly, Debbie Reynolds, Cyd Charisse e tantos outros, cada passo, cada toque de mãos, cada repique de sapateado, buscava uma harmonia, uma classe, que não existe mais, e a sincronicidade falava não só de almas gêmeas, mas de um ideal que transcendia o simples entretenimento. Este era o ideal platônico de Hollywood, sugerindo uma perfeição formal negada ao resto de nós, em nossos desajeitados tropeços. Era uma outra fase, um outro sonho. Nostalgia inocente? Não. “La La Land” não cai nesta armadilha saudosista. Propõe, sim, uma nova suposição: com o que dois artistas, uma aspirante a atriz (vivida por Emma Stone) e um pianista (Ryan Gosling) podem almejar na Los Angeles de hoje? Com muito pouco, já que o significado de arte mudou extremamente do que era há 50 anos. Arte hoje é a celebração do mundo da mercadoria. Jazz, samba, música regional, clássica, de vanguarda não são o que interessam a indústria. Busca-se, sim, a massificação do gosto. E tudo que vai ao contrário do movimento é deglutido ou isolado. Mas no meio das prateleiras e passarelas para o consumo, é possível trombar com resistentes. O casal de protagonistas de “La La Land”, Mia (Stone) e especialmente Sebastian (Gosling) são os desajeitados remanescentes deste grupo. Ambos lutam para não serem contaminados pela rotina da música de supermercado. Sebastian ama o jazz e leva Mia para um bar completamente fora de moda, para que ela sinta como funciona uma jam-session como uma tradicional banda de veteranos. “Observa como os instrumentos dialogam”, ele explica, “o lindo disso tudo é que eles tocam toda noite e cada vez é uma emoção diferente”. Em seguida, o casal sai a rua e, tomado pela poesia do jazz, cantam e dançam entusiasmados. Pouco importa se um canta pequeno e o outro dança melhor. O cativante em “La La Land” reside no fato de que se percebe que os protagonistas não são peritos na arte, e isso, no fundo, é o de menos. Eles humanizam o número musical, olhando para a platéia e convidando-nos para fugir do óbvio e procurar a magia nas emoções simples. A história do filme, aliás convida a observar a essência das coisas. Dos sentimentos, das ideologias, das fragilidades, dos desejos e de suas contradições. Mia persegue o sonho de se tornar atriz, mas, em cada teste, ela sofre um tipo de humilhação ou desdém. O plano de Sebastian é mais ambicioso: ele sonha em ser o dono de um bar de jazz, um lugar onde poderá trazer todos os mestres do riscado, cultivando um gênero que ele não quer que se extingua. Isso funciona num mundo idealizado, mas no real, Sebastian se sujeita a tocar nas piores espeluncas. Enfim, Mia e Sebastian não fazem o que pregam. Os dois vendem-se ao sistema. Ah, mas como isso tudo podia ser diferente. Então os dois são sugados para o escapismo de uma sessão num velho cinema, o lendário Rialto (uma sala que não existe mais) para assistir a uma sessão de “Juventude Transviada” (1955). E, de repente, quando o filme enrosca e a sessão é interrompida, eles se recusam a deixar o reino de faz de conta. Os dois saem do cinema direto para o Observatório de Griffith, uma das locações de “Juventude” para viver, na realidade, o que só se pode viver no cinema. Planetas e galáxias rodam, enquanto eles levitam e dançam no ar. Nesse momento, corre-se o risco do academicismo, do olhar complacente, do encerramento num sistema autista ou pretensioso. Acontece o contrário. Quanto mais Chazelle refaz os caminhos já percorridos pelo cinema, mais cada plano parece novo, inesperado, de um frescor vivo e ainda mais fecundo. É uma espécie de milagre que um filme como “La La Land” ainda exista, e meu conselho seria ignorar os cínicos e os críticos, como eu, que buscam falhas num trabalho como esse. Pegue o filme na maior tela que você puder encontrar, com um sistema de som correspondente. Quem nunca conheceu um musical legitimo no cinema pode se surpreender ao descobrir que emoções podem florescer sem que um filme precise recorrer a explosões e violência.

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  • Música

    Ariana Grande e John Legend estão trabalhando numa música para a trilha de A Bela e a Fera

    12 de janeiro de 2017 /

    Ariana Grande e John Legend estão trabalhando juntos numa música para a trilha sonora do filme “A Bela e a Fera”. A novidade veio à tona após a cantora divulgar uma foto em estúdio nas redes sociais, e em seguida a mesma imagem aparecer no perfil oficial do filme no Instagram. Clicando na imagem, é possível ler os nomes de John Legend e Beauty and the Beast (o título original do longa em inglês). Veja abaixo. “A Bela e a Fera” será um musical como a animação original dos anos 1990. Um dos comerciais mais recentes da produção chegou, inclusive, a destacar uma canção entoada pela atriz Emma Watson, intérprete da Bela. O filme contará com regravações das canções originais da animação de 1991, além de três músicas inéditas compostas por Alan Menken, que ganhou dois Oscars pelo clássico animado há 25 anos. Menken trabalhou nas novas canções com Tim Rice, reeditando a parceria premiada de “Aladdin” (1992). Até o momento, não há outras informações sobre como a parceria de Ariana Grande e John Legend entrará na história, mas, como o filme já se encontra em pós-produção, é bem provável que a canção seja usada na abertura ou apenas durante os créditos finais. A direção de “A Bela e a Fera” é de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”) e o roteiro de Stephen Chbosky (que dirigiu Emma Watson no drama adolescente “As Vantagens de Ser Invisível”). A estreia está marcada para o dia 16 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. ? Uma foto publicada por Ariana Grande (@arianagrande) em Jan 10, 2017 às 2:50 PST #Repost @arianagrande ・・・ ? Uma foto publicada por Beauty and The Beast (@beautyandthebeast) em Jan 10, 2017 às 3:06 PST

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