Trailer de minissérie reúne elenco estrelado em trama de assalto
"Fight Night: The Million Dollar Heist" se passa em 1970 e conta com Kevin Hart, Samuel L. Jackson, Terrence Howard, Taraji P. Henson e Don Cheadle
Muhammad Ali vai ganhar série do roteirista de “Infiltrado na Klan”
No 52º aniversário da chamada luta do século entre Muhammad Ali e Joe Fraser, a plataforma Peacock anunciou que está desenvolvendo “Excellence: 8 Fights”, minissérie sobre a vida do campeão Muhammad Ali. A produção terá oito episódios e cada capítulo terá uma grande luta como gancho para contar a vida do boxeador. Apesar disso, a essência da série será a luta interna de Ali e o drama de sua vida fora do ringue, incluindo o preconceito e a perseguição política e social. A produção é baseada na biografia “Ali: A Life”, de Jonathan Eig, que participa da série como produtor. O projeto já vem sendo desenvolvido há bastante tempo pela produtora Revelations Entertainment, de Morgan Freeman, que adquiriu o livro de Eig logo após sua publicação, em outubro de 2017, em parceria com o CBS Studios. Uma versão diferente do projeto chegou a ser concebida pelo roteirista Dan Kay (“Invasão de Privacidade”) para a plataforma CBS All Access na primavera de 2018, mas o projeto atual esta a cargo de Kevin Willmott, roteirista vencedor do Oscar por “Infiltrado na Klan” (2019). Ele é conhecido por trabalhar com foco na experiência negra em filmes do diretor Spike Lee, como “Chi-Raq” (2015), “Infiltrado na Klan” e “Destacamento Blood” (2020). A série ainda não tem previsão de lançamento.
Leon Gast (1936 – 2021)
O documentarista Leon Gast, vencedor do Oscar por “Quando Éramos Reis” (1996), que capturou em detalhes a luta “Rumble in the Jungle” de 1974 entre Muhammad Ali e George Foreman, morreu nesta segunda-feira (8/3), aos 85 anos. A causa da morte não foi divulgada. Gast começou sua carreira como diretor de fotografia de “Blonde on a Bum Trip”, uma produção hippie-psicodélica de 1968. Em 1974, ele viajou a Kinshasa, no país então chamado de Zaire (o Congo atual), para filmar um festival de música, mas no meio do trabalho resolveu se concentrar na luta entre Ali e Foreman, que registrou o momento histórico em que Ali recuperou o título dos pesos pesados com um nocaute em oito assaltos contra o jovem e favorito Foreman. Com o material do festival, ele lançou o curta “B.B. King: Live in Africa”, mas voltou com 300 mil pés de filme da luta que pretendia transformar num longa-metragem. Mas enfrentou uma série de dificuldades e, pela falta de recursos para concluir e lançar o documentário, seguiu filmando outros projetos musicais, como “Salsa” (1976), “The Grateful Dead Movie” (1977), que co-dirigiu com Jerry Garcia, e “Celia Cruz: Guantanamera” (1989). Ele explicou os desafios jurídicos que impediam o lançamento do filme numa entrevista ao jornal The Jersey Journal em 2011: “[o promotor de boxe] Don King processou, [o distribuidor] Hank Schwarz processou, [o promotor de música] Lloyd Price processou”… O filme só pôde ser visto quando o produtor David Sonenberg pagou uma fortuna para garantir todos os direitos em 1996. Assim que recebeu permissão para existir, “Quando Éramos Reis” teve reconhecimento imediato em sua première no Festival de Sundance, vencendo o Prêmio Especial do Júri. O filme também venceu o Critics Choice e o Spirit Award (o Oscar indie) de Melhor Documentário, antes de ser consagrado na premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywoo. Cerca de duas décadas após sua filmagem original, o longa mudou a vida e a carreira de Gast. Seus projetos seguintes conseguiram apoios fartos financeiros, entre eles “Destrua essa Câmera” (2010), um retrato do pioneiro paparazzo Ron Galella, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Diretor de Documentário no Festival de Sundance. O cineasta também foi produtor executivo do documentário “The Trials of Muhammad Ali” (2013) da rede pública PBS, premiado com o Emmy.
Uma Noite em Miami: Sam Cooke, Malcolm X e Cassius Clay se encontram em trailer legendado
A Amazon divulgou uma coleção de pôsteres de personagens e um novo trailer legendado de “Uma Noite em Miami”, primeiro filme dirigido por Regina King, atriz vencedora de um Oscar (por “Se a Rua Beale Falasse”) e de quatro Emmys (o mais recente por “Watchmen”). Após assinar vários episódios de séries, ela estreia em longa-metragem com uma trama hipotética, que considera o encontro de quatro lendas americanas numa noite de 1964, na cidade de Miami. “Uma Noite em Miami” é a adaptação cinematográfica da aclamada peça de teatro “One Night in Miami”, de Kemp Powers, supostamente baseada em fatos reais, que narra eventos que podem ter acontecido na noite em que a lenda do boxe Cassius Clay venceu sua luta pelo título dos pesos pesados contra Sonny Liston em Miami Beach, tornando-se pela primeira vez campeão mundial. Segundo a trama, Clay passou aquela noite celebrando com três outras grandes figuras da história americana: o líder do movimento dos direitos civis Malcolm X, o astro do futebol americano (e futuro astro do cinema) Jim Brown e o famoso cantor de soul Sam Cooke. Este encontro, inclusive, teria inspirado a conversão do atleta ao Islã e sua mudança de nome para Muhammad Ali, fato que realmente aconteceu dias depois. Mas embora inclua detalhes verídicos, o filme é principalmente uma ficção, desenvolvida com muita licença poética. O ator Eli Goree (que vive um boxeador em “Riverdale”) tem o papel de Cassius Clay, Kingsley Ben-Adir (“Peaky Blinders”) interpreta Malcolm X, Aldis Hodge (“Straight Outta Compton”) vive Jim Brown e Leslie Odom Jr. (“Hamilton”) é Sam Cooke. O elenco de apoio ainda inclui Lance Reddick, Nicolette Robinson, Michael Imperioli, Beau Bridges, Marisa Miller e Lawrence Gilliard Jr. O filme já foi exibido nos festivais de Veneza, Toronto e Londres sob aplausos da crítica e teve uma estreia limitada nos cinemas americanos durante o Natal, com 97% de aprovação – na média registrada pelo site Rotten Tomatoes. O lançamento mundial em streaming vai acontecer na próxima sexta-feira (15/1).
Trailer revela noite em que Sam Cooke, Malcolm X e Cassius Clay farrearam em Miami
A Amazon divulgou o pôster, fotos e o trailer de “One Night in Miami”, primeiro filme dirigido por Regina King, atriz vencedora de um Oscar (por “Se a Rua Beale Falasse”) e de quatro Emmys (o mais recente por “Watchmen”). Após assinar vários episódios de séries, ela estreia em longa-metragem com uma trama hipotética, que considera o encontro de quatro lendas americanas numa noite de 1964, na cidade de Miami. “One Night in Miami” é a adaptação cinematográfica da aclamada peça de teatro de Kemp Powers, supostamente baseada em fatos reais, que narra eventos que podem ter acontecido na noite em que a lenda do boxe Cassius Clay venceu sua luta pelo título dos pesos pesados contra Sonny Liston em Miami Beach, tornando-se pela primeira vez campeão mundial. Segundo a trama, Clay passou aquela noite celebrando com três outras grandes figuras da história americana: o líder do movimento dos direitos civis Malcolm X, o astro do futebol americano (e futuro astro do cinema) Jim Brown e o famoso cantor de soul Sam Cooke. Este encontro, inclusive, teria inspirado a conversão do atleta ao Islã e sua mudança de nome para Muhammad Ali, fato que aconteceu dias depois. Mas embora inclua detalhes verídicos, o filme é principalmente uma ficção, desenvolvida com muita licença poética. O ator Eli Goree, que vive um boxeador em “Riverdale”, impressiona no trailer no papel de Cassius Clay, enquanto o ator Kingsley Ben-Adir (“Peaky Blinders”) interpreta Malcolm X, Aldis Hodge (“Straight Outta Compton”) vive Jim Brown e Leslie Odom Jr. (“Hamilton”) é Sam Cooke. O elenco de apoio também inclui Lance Reddick, Nicolette Robinson, Michael Imperioli, Beau Bridges, Marisa Miller e Lawrence Gilliard Jr. “One Night in Miami” foi exibido nos festivais de Veneza, Toronto e Londres sob aplausos da crítica, que lhe deu 97% de aprovação – na média registrada pelo site Rotten Tomatoes. O filme tem previsão de exibição limitada nos cinemas americanos a partir de 25 de dezembro e um lançamento mundial em streaming logo em seguida, em 15 de janeiro de 2021.
História real do lutador que inspirou o filme Rocky ganha trailer legendado
A California Filmes divulgou o trailer legendado de “Punhos de Sangue” (Chuck). Com direção do canadense Philippe Falardeau (“O que Traz Boas Novas”), o drama indie traz Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) como Chuck Wepner, boxeador amador de Nova Jersey que aguentou 15 assaltos em uma luta de pesos-pesados contra Muhammad Ali em 1975, derrubando o campeão uma vez antes de ser derrotado. A luta inspirou Sylvester Stallone a escrever “Rocky” (1976). “Rocky” se tornou icônico, ganhou continuações e foi entronizado na cultura pop, mas a vida de Chuck não teve direito a revanche vitoriosa. Sua façanha acabou esquecida. Apesar do tom melancólico, a prévia também inclui momentos doces e engraçados. A história é real e Stallone admitiu a inspiração, inclusive precisou entrar em um acordo judicial com o lutador, que o processou por não ter cumprido as promessas de pagamento feitas pelos direitos de sua trajetória. Além de estrelar o filme, Schreiber escreveu o roteiro. O elenco também inclui Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), Ron Perlman (“Círculo de Fogo”), Elisabeth Moss (série “Mad Men”) e Morgan Spector (série “Pessoa de Interesse”) como Stallone. “Punhos de Sangue” terá première mundial na sexta (28/4), no Festival de Tribeca, e estreia comercialmente na próxima semana nos EUA. No Brasil, o lançamento está marcado para 25 de maio.
História real do lutador que inspirou o filme Rocky ganha fotos e primeiro trailer
A IFC divulgou as fotos e o trailer de “Chuck”, que vai virar “Punhos de Sangue” em “tradução” brasileira. Com direção do canadense Philippe Falardeau (“O que Traz Boas Novas”), o drama indie traz Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) como Chuck Wepner, boxeador de Nova Jersey que aguentou 15 assaltos em uma luta de pesos-pesados contra Muhammad Ali em 1975, derrubando o campeão uma vez antes de ser derrotado. A luta inspirou Sylvester Stallone a criar Rocky. A história é real e Stallone admitiu a inspiração, mas precisou entrar em um acordo judicial com o lutador, que o processou por não ter cumprido as promessas de pagamento feitas antes do lançamento de “Rocky”. O Chuck do título original, entretanto, acabou esquecido, vivendo à sombra do lutador da ficção. A história é melancólica, mas a prévia também inclui momentos doces e engraçados. Além de Schreiber, que inclusive escreveu o roteiro, o elenco inclui Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), Ron Perlman (“Círculo de Fogo”), Elisabeth Moss (série “Mad Men”) e Morgan Spector (série “Pessoa de Interesse”) como Stallone. O filme terá première no Festival de Tribeca, em 28 de abril, e estreia na semana seguinte nos EUA. No Brasil, o lançamento está marcado para 25 de maio.
Celebridades que morreram em 2016 ganham tributo no estilo da arte de Sgt. Pepper’s
Infelizmente, uma das montagens mais populares deste fim de ano é também uma das mais tristes, e um trabalho inacabado em constante atualização. O artista britânico Christhebarker criou um memorial para as celebridades mortas em 2016, no estilo da capa do disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, que se tornou viral. Mas desde que a primeira versão foi divulgada em novembro, ele não pára de atualizar a imagem (veja acima, três versões diferentes). Só nesta semana, foram acrescentadas mais duas personalidades: Carrie Fisher e Debbie Reynolds. São inúmeros rostos famosos, que incluem David Bowie, Prince, Gene Wilder, Alan Rickman, Muhammad Ali, Leonard Cohen, Anton Yelchin, George Kennedy, George Michael, Keith Emerson, Greg Lake, Maurice White, Fidel Castro, o astronauta John Glenn, até o robô R2D2, que perdeu o engenheiro que o criou e seu intérprete original, a boneca da Lady Penélope, em referência à sua criadora, Sylvia Anderson, e o logotipo do time da Chapecoense. Também há alusões a outros fatos marcantes do ano, como o Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia, a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos e o Samsung Galaxy Note 7, recolhido pela fábrica por suas “qualidades” explosivas. Fã de Motörhead, ele ainda incluiu a imagem de Lemmy, que morreu na última semana de dezembro de 2015. Confira abaixo um dos primeiros guias das referências da produção, que acabou ficando desatualizado.
Sia lança novo clipe com participação de Maddie Ziegler
A cantora e compositora Sia lançou um novo clipe, “The Greatest”, que destaca a quinta participação consecutiva da dançarina mirim Maddie Ziegler. Após três anos (desde o vídeo de “Chandelier”), a menina já está entronizada como avatar videográfico de Sia, mas continua surpreendendo por sua expressividade. Detalhe: Sia vai estrear como diretora de cinema com um drama chamado “Sister”, que será estrelado por Ziegler no papel-título. Além de Ziegler, “The Greatest” marca os retornos do diretor Daniel Askill e do coreógrafo americano Ryan Heffington, que também colaboram com as produções visuais da cantora australiana desde “Chandelier”. A crítica americana encontrou paralelos entre a encenação visual e uma homenagem às vítimas do atentado à boate gay de Orlando – a partir da contagem de dançarinos, das paredes com buracos de bala e dos corpos caídos. Mas nada disso está na letra, que recicla diversas frases de auto-ajuda da cartilha de Muhammad Ali (todas as palavras da letra vem de frases famosas de Ali, a começar pelas mais repetidas, “The greatest”, título de sua biografia, e “Don’t give up”, ao ser diagnosticado com Parkinson). A música em si vai um pouco além do pop genérico que Sia tem ajudado a disseminar – via composições similares para Rihanna, Britney Spears e Beyoncé – graças a uma pontinha de inspiração dos anos 1980. Em particular, os ecos evidentes de “Don’t Give Up”, música de Peter Gabriel com vocais de Kate Bush. A gravação original de Sia tem participação do rapper Kendrick Lamar, que curiosamente foi limada do clipe. Lançado como download digital, “The Greatest” é o primeiro single do oitavo álbum da cantora, intitulado “We Are Your Children”, que ainda não tem previsão de lançamento.
David Oyelowo será o campeão Joe Frazier em drama de boxe de Ang Lee
O ator inglês David Oyelowo, consagrado em “Selma” por sua interpretação como o ícone da luta pelos direitos civis americanos Martin Luther King, vai viver outra personalidade famosa dos EUA, o campeão de boxe Joe Frazier, no novo longa do cineasta Ang Lee (“As Aventuras de Pi”). Segundo o site Variety, Lee pretende reencenar as lutas clássicas entre Frazier e Muhammad Ali, que entraram para a história como as mais célebres do boxe em todos os tempos, graças ao fato de ambos estarem no apogeu de suas carreiras e nunca terem sido derrotados antes. Não por acaso, o primeiro dos confrontos, em 1971, foi batizado de “luta do século” e levou ao Madison Square Garden celebridades como Woody Allen, Frank Sinatra, Diana Ross, Dustin Hoffman e Burt Reynolds. Ao final da terceira luta, o desempate realizado em Manilla em 1975, Ali declarou que foi o mais próximo que já esteve da morte. A trama foi escrita por Peter Morgan (“A Rainha”, “Frost/Nixon”) e Lee deve começar a desenvolver o projeto assim que encerrar a pós-produção do drama de guerra “Billy Lynn’s Long Halftime Walk”, que tem estreia marcada para 10 de novembro no Brasil.








