Terror brasileiro Motorrad vai ganhar remake australiano
O terror brasileiro “Motorrad” teve seus direitos adquiridos pelos produtores Scott Cornfield, Leanne Tonkes e Harriet Spalding, que planejam realizar um remake, passado na Austrália, com filmagens estimadas para 2020. O filme original tem direção de Vicente Amorim (“Corações Sujos”) e adapta uma história de Danilo Beyruth, colaborador da editora americana de quadrinhos Marvel. A trama acompanha um grupo de jovens que faz motocross numa trilha remota e desconhecida, e acaba entrando em território proibido, passando a ser caçado por um grupo de motoqueiros assassinos. O elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”, como Carla Salle, Guilherme Prates e Juliana Lohmann. A ironia do acordo é que “Motorrad” foi obviamente influenciado por, entre outros, “Mad Max”, um clássico australiano.
Último candidato ao Oscar 2018 enfrenta Maldição nas estreias de cinema
Abusando da metáfora, é possível dizer que existe uma maldição que impede bons filmes de ter melhor distribuição no Brasil, condenando-os a vagar pelo país sem serem vistos até sumir em salas escuras. O fato é que, em pleno fim de semana do Oscar 2018, o lançamento mais amplo no Brasil é um terror com maldição explícita no título. Um horror em mais de um sentido. A lista de estreias medíocres também ajuda a explicar porque Jennifer Lawrence decidiu dar uma pausa na carreira. Não falta nem sequer um desenho desanimado para crianças, que se divertiriam mais com um game no celular. Enquanto isso, um dos melhores filmes sobre a infância já feitos, indicado ao Oscar e que chega tardiamente junto da disputa ao prêmio, é enterrado-vivo no circuito limitado, entre documentários, filme francês-uruguaio e lançamentos nacionais. Leia sobre cada lançamento abaixo e clique nos títulos para ver os trailers de todas as estreias. “A Maldição da Casa Winchester” é o primeiro terror estrelado por Helen Mirren (“A Rainha”) e um dos piores filmes de sua carreira cinquentenária, com apenas 14% de aprovação no Rotten Tomatoes. Ela vive a herdeira do fabricante dos famosos rifles Winchester, populares no Velho Oeste, que acredita ser perseguida pelos fantasmas de todas as vítimas da arma e se tranca em uma mansão enorme e labiríntica para manter os espíritos distantes. O detalhe interessante é que a mansão tortuosa de Winchester existe de verdade, em San Jose, na Califórnia. Sua construção durou continuamente de 1884 a 1922, resultando na casa mais incomum do mundo, em forma de labirinto, com 160 quartos, 2 mil portas, 10 mil janelas, 9 cozinhas, 13 banheiros e 47 escadas, muitas das quais não levam a lugar algum. Entretanto, essa curiosidade chega ao cinema com vários clichês de casa mal-assombrada, fantasmas e possessão, que só assustam crianças que acreditam em gnomos. “Duda e os Gnomos” também se passa numa mansão mal-assombrada, em que gnomos (anões de jardim) enfrentam figurantes rejeitados de “Monstros S.A.” (2001). Sim, Gnomeu e Julieta viram Caça-Fantasmas e enfrentam os primos rejeitados de Mike Wazowski. As animações canadenses parecem apostar na reciclagem para emplacar no mercado internacional. Já tinha sido assim com o filme anterior de Peter Lepeniotis, “O Que Será de Nozes?” (2014), que tinha premissa similar a “Os Sem-Floresta” e designs de personagens já vistos em “Ratatouille” (2007) e diversos outros longas mais bem cotados. Derivativo, este filme nem sequer tem previsão de lançamento nos cinemas dos Estados Unidos. “Operação Red Sparrow” segue o padrão das premissas genéricas, reciclando a origem da heroína Viúva Negra que a Marvel esqueceu de filmar. Treinada desde jovem nas artes marciais e da sedução, a personagem de Jennifer Lawrence (“Mãe!”) faz parte de um programa considerado lenda na comunidade de inteligência. Mas ao receber a missão de conquistar um agente da CIA (papel de Joel Edgerton, de “Ao Cair da Noite”), ela é tentada a trair seu país. O jogo de sedução e cooptação segue um roteiro previsível, que apenas a interpretação de Lawrence torna atraente. A produção volta a reunir a atriz com o diretor Francis Lawrence, após trabalharem juntos em três filmes da franquia “Jogos Vorazes”, e também com o roteirista Eric Warren Singer, que assinou “Trapaça” (2013). Tem 61% de aprovação no site Rotten Tomatoes – mas somente 50% dos críticos de mídia impressa. Último lançamento de indicado ao Oscar 2018 antes da cerimônia, “Projeto Flórida” está na disputa da estatueta de Melhor Ator Coadjuvante com Williem DaFoe (“Meu Amigo Hindu”). Ele interpreta o gerente do hotel Magic Castle, que recebe turistas dos parques temáticos da Disney e precisa lidar com diversas crianças hiperativas durante as férias de verão, envolvidas em suas próprias aventuras, enquanto os adultos enfrentam seus problemas de gente grande. O filme teve première na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, ocasião em que encantou a crítica internacional, atingiu 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes e venceu diversos prêmios. Mas foi menosprezado pela Academia com apenas uma indicação, possivelmente devido ao escândalo sexual que levou ao afastamento de seu produtor. A seleção estrangeira ainda inclui “O Filho Uruguaio”, drama francês sobre mãe que procura o filho pequeno, sequestrado pelo próprio pai. Após quatro anos do divórcio, sem que a polícia francesa o tenha localizado, a mãe resolve procurar o filho por conta própria, planejando um reencontro no Uruguai. A realidade, porém, não acontece como em seus sonhos. O que não é nada de novo. Quatro filmes brasileiros completam a programação. Dois são trabalhos de ficção. A opção mais popular é o terror “Motorrad”, inspirado no gênero slasher, mania dos anos 1970, a ponto de evocar a encenação de “Quadrilha de Sádicos” (1977). A produção se esmera na fotografia de motocross, até os protagonistas encontrarem uma segunda turma de motoqueiros, que não tira os capacetes negros enquanto saca seus facões ensanguentados para cometer assassinatos brutais. A história simplinha e carregada de clichês do gênero foi concebida por Danilo Beyruth, que atualmente desenha o “Motoqueiro Fantasma” nos quadrinhos da Marvel, e roteirizada por LG Bayão, que escreveu coisas tão distintas quanto “Irmã Dulce” (2014) e o besteirol “O Último Virgem” (2016). A direção é de Vicente Amorim (de “Corações Sujos” e também “Irmã Dulce”). Para completar, o elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”. Mas o verdadeiro massacre ficou fora da tela. Veio da crítica norte-americana, que eviscerou o filme após sua exibição no Festival de Toronto. Já os críticos brasileiros devem ter gosto diverso, pelo que se pode notar. “Todas as Razões para Esquecer” evoca outro tipo de filme americano. A trama compartilha angústias do cinema indie e chega a compartilhar o tema de “Homens, Mulheres e Filhos” (2014), sobre a contradição de um mundo extremamente conectado que gera pessoas extremamente solitárias. Diante de um arsenal de possibilidades tecnológicas para encontrar um novo amor, o protagonista vivido por Johnny Massaro não consegue esquecer a antiga namorada. Nem com terapia. Os dois documentários tem histórias mais originais. “Cartas para um Ladrão de Livros” conta a história do maior ladrão de livros raros do Brasil, ao mesmo tempo em que questiona valores culturais. O tema é desenvolvido de forma bastante instigante. Mas o grande destaque nacional da programação desta quinta (1/3) é disparado “Piripkura”. Vencedor do Festival do Rio e premiado no Festival de Roterdã, na Holanda, o filme de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge mergulha na floresta amazônica em busca dos últimos sobreviventes do povo indígena Piripkura, após anos de enfrentamento contra madeireiros. As câmeras dos cineastas fazem sua jornada ao lado de Jair Candor, um funcionário da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), e de dois índios nômades do povo Piripkura, conhecidos como o “povo borboleta”. Praticamente extintos, os Piripkura sobrevivem cercados por fazendas e madeireiros numa área ainda protegida no meio da floresta amazônica. Candor os conhece desde 1989, e realiza expedições periódicas, monitorando vestígios que comprovem a presença deles na floresta, a fim de manter a preservação da área. Mas eles tem a cabeça a prêmio, pois o genocídio virou o negócio mais lucrativo dos empresários rurais brasileiros. A produção é importante diante da atual política indígena do Brasil. “O agronegócio está mais forte do que nunca. O governo impôs cortes significativos à administração da FUNAI. Uma das consequências dessa atitude foi o aumento de invasores nas terras indígenas”, explicou Mariana Oliva em entrevista à revista americana Variety.
Motorrad: Terror brasileiro com motoqueiros assassinos ganha trailer sangrento
A Filmland divulgou o trailer de “Motorrad”, suspense radical brasileiro que estreia em 2018. A nova prévia ajuda a encerrar os clichês precipitados. Esqueça o chamariz batido do “Mad Max brasileiro” – no caso, “Reza a Lenda 2”? As cenas de motos disparando entre montanhas e cenários áridos não demoram a ser substituídas por imagens de motoqueiros mascarados, facões ensanguentados e assassinatos brutais das vítimas que se aventuram em locais afastados – ou seja, uma iconografia típica de slasher americano. O clima é de filme de terror, estilo “Viagem Maldita” (2006). A sinopse oficial descreve “Motorrad” como “um thriller de alta voltagem”: “Um grupo de motoqueiros entra em território proibido e é seduzido a fazer uma trilha onde a beleza da paisagem vai sendo rapidamente substituída pelo medo e pela morte. Enfrentar o que os está caçando vai ser tão difícil quanto a convivência entre eles, marcada por sedução, violência e transformações”. A história foi concebida por Danilo Beyruth, um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais (que atualmente desenha para a Marvel, justamente a nova série do “Motoqueiro Fantasma”), roteirizada por LG Bayão (que escreveu coisas tão distintas quanto “Irmã Dulce” e o besteirol “O Último Virgem”) e filmada pelo diretor Vicente Amorim (de “Corações Sujos” e também “Irmã Dulce”). O elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”, como Carla Salle, Guilherme Prates e Juliana Lohmann. O verdadeiro massacre, porém, veio da crítica norte-americana, que eviscerou o filme após sua exibição no Festival de Toronto. A estreia nacional está marcada para 1 de março.
Terror brasileiro Motorrad é selecionado para o Festival de Toronto
O novo filme do diretor Vicente Amorim (de “Corações Sujos” e também “Irmã Dulce”), o longa brasileiro de terror “Motorrad” terá première mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontece de 7 a 17 de setembro no Canadá. Ele foi selecionado para a seção Contemporary World Cinema. O filme adapta para o cinema uma história de Danilo Beyruth, colaborador da editora americana de quadrinhos Marvel. A trama acompanha um grupo de jovens que faz motocross numa trilha remota e desconhecida, e acaba entrando em território proibido, passando a ser caçado por um grupo de motoqueiros assassinos. O elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”, como Carla Salle, Guilherme Prates e Juliana Lohmann. A data de estreia nos cinemas brasileiros ainda não foi definida.
Filme brasileiro de suspense radical Motorrad ganha primeiro teaser
A Filmland divulgou o primeiro teaser de “Motorrad”, suspense radical brasileiro que estreia em 2018. A prévia tinha sido antecipada no fim de semana, durante a Comic-Con Experience (CCXP), e não revela muito sobre a trama. O vídeo se concentra em mostrar cenas de motos disparando entre montanhas, areia sendo levantada e corpos caindo. Aparentemente, há dois grupos de motoqueiros, um que perde os capacetes, ao ser perseguido, e outro que nunca tira os capacetes, armados com facões sujos de sangue. O clima é de filme de terror, estilo “Viagem Maldita” (2006). A sinopse oficial descreve “Motorrad” como “um thriller de alta voltagem”: “Um grupo de motoqueiros entra em território proibido e é seduzido a fazer uma trilha onde a beleza da paisagem vai sendo rapidamente substituída pelo medo e pela morte. Enfrentar o que os está caçando vai ser tão difícil quanto a convivência entre eles, marcada por sedução, violência e transformações”. Ao contrário do que circulava extraoficialmente, o filme não é uma adaptação de quadrinhos, mas uma história original concebida por Danilo Beyruth, um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais, que atualmente desenha para a Marvel – justamente a nova série do “Motoqueiro Fantasma”. A história foi roteirizada por LG Bayão (que escreveu coisas tão distintas quanto “Irmã Dulce” e o besteirol “O Último Virgem”, atualmente em cartaz) e filmada pelo diretor Vicente Amorim (de “Corações Sujos” e também “Irmã Dulce”), que rodou as cenas na Serra da Canastra (MG) ao longo de quase dois meses. O elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”, como Carla Salle, Guilherme Prates e Juliana Lohmann. A data de estreia ainda não foi definida.
Motorrad: Terror brasileiro baseado em quadrinhos de desenhista da Marvel ganha primeiras fotos
A Filmland divulgou as primeiras fotos oficiais de “Motorrad”, novo filme do diretor Vicente Amorim (“Corações Sujos” e “Irmã Dulce”), que encerrou as filmagens nesta semana em Minas Gerais. O longa traz personagens criados pelo quadrinista Danilo Beyruth, um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais, que atualmente desenha para a Marvel (“Gwenpool”, “Deadpool vs. Gambit” e a nova série do “Motoqueiro Fantasma”) e também assinou as graphic novels “Bando de Dois”, sobre cangaceiros, “Necronauta”, de terror, e “Astronauta – Magnetar”, dedicada ao personagem espacial de Mauricio de Sousa. Sem revelar qual obra será adaptada, o filme tem roteiro de LG Bayão (“Ponte Aérea”, “O Vendedor de Sonhos”) e acompanha um grupo de motoqueiros, que entra em território proibido ao fazer uma trilha onde a beleza da paisagem é rapidamente substituída pelo medo da morte. Segundo a sinopse, enfrentar o que caça o grupo será tão difícil quanto a convivência entre eles. As filmagens duraram cinco semanas na Serra da Canastra, em Minas Gerais, com os atores Guilherme Prates (“Confissões de Adolescente”), Carla Salle (novela “Totalmente Demais”) e Emilio Dantas (“Em Nome da Lei”) no elenco. Ainda não há previsão para a estreia nos cinemas.
Diretor de Irmã Dulce vai filmar personagens de desenhista brasileiro da Marvel
O diretor Vicente Amorim (“Corações Sujos” e “Irmã Dulce”) está começando a filmar seu novo projeto, “Motorrad”, baseado em personagens criados por Danilo Beyruth, desenhista brasileiro da Marvel (“Gwenpool”, “Deadpool vs. Gambit” e a vindoura nova série do “Motoqueiro Fantasma”), que também assinou as graphic novels “Bando de Dois”, sobre cangaceiros, “Necronauta”, de terror, e “Astronauta – Magnetar”, dedicada ao personagem espacial de Mauricio de Sousa. Sem revelar qual obra será adaptada, o filme vai acompanhar um grupo de motoqueiros forçados a enfrentar a ameaça de algo que os caça numa trilha misteriosa. Vale observar que sinopse tem gancho para a estreia cinematográfica do Necronauta, o super-herói dos mortos (veja a imagem acima). Com produção da Filmland, as filmagens vão começar nesta semana na Serra da Canastra, com os atores Guilherme Prates (“Confissões de Adolescente”), Carla Salle (novela “Totalmente Demais”) e Emilio Dantas (“Em Nome da Lei”) no elenco.




