“Ainda Estou Aqui” é premiado no Festival de Vancouver
Filme de Walter Salles conquista prêmio do público canadense em nova consagração internacional
Trailer de cinebiografia mostra Angelina Jolie como Maria Callas
Atriz interpreta uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos em produção do diretor de "Spencer"
“Maria”, cinebiografia de Maria Callas com Angelina Jolie, abrirá a Mostra de São Paulo
Filme dirigido por Pablo Larraín será exibido na cerimônia de abertura do evento em 16 de outubro
A Batalha da Rua Maria Antônia | Filme vencedor do Festival do Rio ganha trailer
A Paranoid divulgou o trailer de “A Batalha da Rua Maria Antônia”, filme vencedor do Festival do Rio, que narra um conflito de estudantes paulistas em 1968, durante a época da ditadura militar. A produção retrata os acontecimentos em torno da noite de outubro de 1968 que ficou conhecido como “Batalha da Rua Maria Antônia”, conflitos vividos por professores e estudantes no prédio da Faculdade de Filosofia da USP, que montaram uma vigília para garantir a votação no pleito do movimento estudantil em plena repressão da ditadura militar. Eles enfrentam os ataques do Comando de Caça aos Comunistas vindos do outro lado da rua, da Universidade Mackenzie. Quando o confronto explode, gritos, molotovs, pedras, paus e bombas caseiras são atiradas, e as 24 horas vividas com a paixão da juventude dos anos 1960, em defesa da democracia, se misturam com a iminência da invasão dos militares ao prédio da USP. O confronto resultou na morte do estudante secundarista José Carlos Guimarães, que estudava no Colégio Marina Cintra da Rua da Consolação, atingido na cabeça por um tiro vindo da Mackenzie, e no incêndio do prédio da USP pelos estudantes de direita. O acontecimento influenciou a transferência dos cursos da USP da rua Maria Antônia para a Cidade Universitária, no bairro do Butantã, cuja obra já estava em andamento. Primeiro longa dirigido por Vera Egito (da série “Todxs Nós”), “A Batalha da Rua Maria Antônia” foi filmado em preto e branco em 21 planos sequências, e inclui em seu elenco jovem os atores Pâmela Germano (“Dois Tempos”), Caio Horowicz (“Lov3”), Philipp Lavra (“Rotas do Ódio”), Gabriela Carneiro da Cunha (“Anna”), Isamara Castilho (“3%”), Juliana Gerais (“Dente por Dente”). Ainda sem previsão de estreia comercial, o filme terá sessões em 25, 28 e 29 de outubro na Mostra de São Paulo.
Estreias | Mostra de São Paulo exibe 362 filmes de 96 países
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta (19/10) sua 47ª edição em clima pré-pandêmico, com a exibição de 362 filmes de 96 países, numa programação estendida a 24 salas de cinema até o dia 1º de novembro. Seleção internacional A abertura fica por conta de “Anatomia de uma Queda”, suspense vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Dirigido pela francesa Justine Triet – a terceira mulher a ganhar a Palma de Ouro – , o longa acompanha a investigação da morte de um escritor, que pode ter sido suicídio ou homicídio. A seleção internacional também contará com a exibição inédita de “Maestro”, novo longa de Bradley Cooper, e “Evil Does Not Exist”, de Ryūsuke Hamaguchi, vencedor do Oscar por “Drive My Car”. Também serão exibidos “Afire”, de Christian Petzold, que ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, e “La Chimera”, com direção de Alice Rohrwacher e participação da brasileira Carol Duarte. Entre os destaques, ainda estão nada menos que 17 títulos que disputam vaga na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2023, incluindo o ucraniano “20 Dias em Mariupol”, em que o diretor e fotojornalista Mstyslav Chernov acompanha os esforços de um grupo de jornalistas ucranianos (os únicos repórteres na cidade do título) que tentam documentar a invasão russa, o turco “Ervas Secas”, de Kuru Otlar Üstüne, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz em Cannes para Merve Dizdar, o finlandês “Folhas de Outono”, de Kuolleet Lehdet, que recebeu o Prêmio do Júri em Cannes, e o britânico “Zona de Interesse”, de Jonathan Glazer, vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio da Crítica em Cannes. Filmes brasileiros A programação ainda inclui cerca de 60 longas brasileiros, que integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional, e além dos troféus da Mostra também disputam um prêmio da Netflix para exibição na plataforma em mais de 190 países. A lista inclui títulos prestigiados em festivais internacionais, como “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, premiado na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, e “Estranho Caminho”, de Guto Parente, consagrado após vencer todos os prêmios possíveis do Festival de Tribeca – a primeira vez que houve uma unanimidade no evento nova-iorquino. Além deles, “O Estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallon, foi exibido no Festival de Berlim, “Meu Casulo de Drywall”, de Caroline Fioratti, selecionado no SXSW, e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, elogiadíssimo no Festival de Veneza. A forte programação brasileira contempla também novos filmes dirigidos por cineastas como André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Clara Linhart (“Eu Sou Maria”), Cristiane Oliveira (“Até que a Música Pare”), Fábio Meira (“Tia Virgínia”), Helena Ignez (“A Alegria É a Prova dos Nove”), Lúcia Murat (“O Mensageiro”), Luiz Fernando Carvalho (“A Paixão Segundo G.H.”) e Petrus Cariry (“Mais Pesado É o Céu”). Homenagens Junto das estreias, a Mostra prestará uma homenagem ao cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que assina a arte do pôster da edição. Serão exibidos alguns de seus principais trabalhos, como “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, “O Deserto Vermelho” e a Trilogia da Incomunicabilidade, composta por “A Aventura”, “A Noite” e “O Eclipse”, além de uma exposição com seus trabalhos como artista plástico. Além disso, a Mostra homenageará dois documentaristas com o prêmio Humanidades: o francês Sylvain George e o americano Errol Morris, que terão sete filmes exibidos na programação, incluindo o mais recente, “O Túnel dos Pombos”. Para completar, o Prêmio Leon Cakoff será dedicado a dois cineastas: Júlio Bressane e o sérvio Emir Kusturica. Bressane terá dois filmes recentes exibidos, o documentário “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo”, que tem sete horas de duração, e “Leme do Destino”, história de amor de apenas 27 minutos. A programação completa da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com horários e locais de exibição, pode ser conferida no site oficial do evento: https://47.mostra.org/.
Netflix cria prêmio para filmes brasileiros em parceria com a Mostra de São Paulo
A Netflix anunciou neste sábado (7/10) uma parceria com a 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo para a criação do Prêmio Netflix. O objetivo é selecionar e adquirir os direitos de distribuição de um filme brasileiro de ficção que participe do evento e ainda não tenha contrato com nenhuma plataforma de streaming. O vencedor será revelado no encerramento da Mostra, em 1 de novembro. Seleção e alcance global O filme escolhido para o Prêmio Netflix será exibido pela plataforma em mais de 190 países, ampliando significativamente o alcance da produção nacional. A iniciativa surge em um momento em que o cinema brasileiro busca maior visibilidade internacional, e a parceria com a gigante do streaming pode ser um passo importante nesse sentido. “Celebramos essa nova parceria com a Netflix e o estímulo que este prêmio traz à produção brasileira de cinema. Entre nossas missões, está apoiar e promover a produção cinematográfica brasileira, exibindo filmes nacionais e proporcionando visibilidade a novos talentos, e o prêmio reforça isso”, disse Renata de Almeida, diretora da Mostra, em comunicado. “A criação desse prêmio representa um marco em nosso compromisso de mais de uma década com o audiovisual brasileiro, e, mais que nunca, com o cinema nacional autoral. É mais um passo em nossa jornada de colaboração com criadores e profissionais do cinema”, acrescentou Gabriel Gurman, diretor de filmes da Netflix no Brasil. Filmes brasileiros A programação deste ano inclui cerca de 60 longas brasileiros, que integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. Os filmes das duas últimas são inéditos em São Paulo. No caso dos novos diretores, são títulos de cineastas que têm até dois títulos no catálogo. Todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público da Mostra, que também inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro. A lista inclui títulos prestigiados em festivais internacionais, como “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, premiado na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, e “Estranho Caminho”, de Guto Parente, consagrado após vencer todos os prêmios possíveis do Festival de Tribeca – a primeira vez que houve uma unanimidade no evento nova-iorquino. Além deles, “O Estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallon, foi exibido no Festival de Berlim, “Meu Casulo de Drywall”, de Caroline Fioratti, selecionado no SXSW, e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, elogiadíssimo no Festival de Veneza. A forte programação brasileira contempla ainda novos filmes dirigidos por cineastas como André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Clara Linhart (“Eu Sou Maria”), Cristiane Oliveira (“Até que a Música Pare”), Fábio Meira (“Tia Virgínia”), Helena Ignez (“A Alegria É a Prova dos Nove”), Lúcia Murat (“O Mensageiro”), Luiz Fernando Carvalho (“A Paixão Segundo G.H.”) e Petrus Cariry (“Mais Pesado É o Céu”). Seleção internacional Ao todo a Mostra exibirá 360 filmes, com destaque para a seleção internacional, que contará com a exibição inédita de “Maestro”, novo longa de Bradley Cooper, e “Evil Does Not Exist”, de Ryūsuke Hamaguchi, vencedor do Oscar por “Drive My Car”. Também serão exibidos “Afire”, de Christian Petzold, que ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, e “La Chimera”, com direção de Alice Rohrwacher e participação da brasileira Carol Duarte. Homenagens Junto das estreias, a Mostra prestará uma homenagem ao cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que assina a arte do pôster da edição. Serão exibidos alguns de seus principais trabalhos, como “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, “O Deserto Vermelho” e a Trilogia da Incomunicabilidade, composta por “A Aventura”, “A Noite” e “O Eclipse”. A Mostra também homenageará dois documentaristas com o prêmio Humanidades: o francês Sylvain George e o americano Errol Morris, que terão sete filmes exibidos na mostra, incluindo o mais recente, “The Pigeon Tunnel”. Para completar, o Prêmio Leon Cakoff será dedicado a dois cineastas: Júlio Bressane e o sérvio Emir Kusturica. Bressane terá dois filmes recentes exibidos, o documentário “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo”, que tem sete horas de duração, e “Leme do Destino”, história de amor de apenas 27 minutos. A 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ocorrerá entre os dias 19 de outubro e 1 de novembro na capital paulista.
Mostra de São Paulo terá “Maestro”, novo filme de Bradley Cooper
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo revelou o pôster e os primeiros destaques de sua 47ª edição. Novos filmes O título mais esperado é “Maestro”, segundo longa dirigido por Bradley Cooper após estrear com “Nasce uma Estrela”. A obra é uma cinebiografia do compositor americano Leonard Bernstein, responsável pela trilha do musical “Amor, Sublime Amor”, e traz o próprio Cooper no papel-título, além de Carey Mulligan (“Bela Vingança”). Produção da Netflix, o filme teve première mundial no recente Festival de Veneza. Outro destaque é “Evil Does Not Exist”, do cineasta japonês Ryûsuke Hamaguchi, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional com “Drive My Car”, no ano passado. Seu novo filme também já é premiado. Venceu o Grande Prêmio do Júri do Festival de Veneza. A trama se passa num vilarejo na periferia de Tóquio, que tem seus costumes ameaçados por planos de construção de luxo. A relação ainda inclui “About Dry Grasses”, do turco Nuri Bilge Ceylan, que rendeu a Merve Dizdar o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, e “Afire”, do alemão Christian Petzold, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Berlim, além de “La Chimera”, parceira da italiana Alice Rohrwacher com a brasileira Carol Duarte, e “Cerrar los Ojos”, do espanhol Víctor Erice. Filmes clássicos Já o pôster psicodélico da edição tem assinatura do cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que será homenageado em uma retrospectiva com 23 títulos e leitura de um roteiro inédito na programação da Mostra deste ano. A ilustração do pôster foi feita pelo diretor de “Blow Up” nos anos 1960. Outros clássicos foram confirmados na programação, com a exibição de versões restauradas. Uma delas é “Le Retour à la Raison” (1923), primeiro trabalho do americano Man Ray, que será apresentado numa coletânea com outros três curtas-metragens do cineasta, com uma nova trilha sonora criada pela banda Sqürl, de Jim Jarmusch. “Amor Louco” (1969), do francês Jacques Rivette, “O Sangue” (1989) e “Vale Abraão” (1993), dirigidos, respectivamente, pelos portugueses Pedro Costa e Manoel de Oliveira, o brasileiro “Corisco & Dadá (1996)”, do diretor cearense Rosemberg Cariry, e “Underground: Mentiras de Guerra” (1995), do sérvio Emir Kusturica, completam a lista. Para completar as novidades, a Petrobras está de volta como patrocinadora, juntando-se ao Itaú após o governo Bolsonaro proibir a estatal de apoiar eventos culturais. A Mostra desta ano vai acontecer entre os dias 19 de outubro de 1º de novembro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @mostrasp Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @mostrasp Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @mostrasp
Mostra de São Paulo começa com seleção de filmes premiados
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta-feira (20/10) com filmes que foram premiados pelos principais festivais do mundo. Depois de uma edição totalmente online em 2020 e de uma híbrida no ano passado, a 46ª edição volta a ocupar os cinemas e espaços culturais da capital paulista até o dia 2 de novembro com a exibição de 206 títulos – e mais 17 obras em plataformas de streaming parceiras do evento. A seleção traz 13 filmes que disputam vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional, 61 títulos brasileiros e títulos consagrados nos festivais de Cannes, Veneza, Berlim, San Sebastián e Locarno. Entre os vários destaques é possível citar os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista também inclui “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina, que será homenageada com o Prêmio Humanidade, ganha uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam, e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. A Mostra vai acontecer por toda a cidade de São Paulo, com exibições na Cinemateca Brasileira, Espaço Itaú de Cinema, CineSesc, MIS, Circuito SPCine e outros cinemas da cidade. Os horários, programação completa e local podem ser vistos no site oficial (https://46.mostra.org/). Mas enquanto os paulistas respiram cinema, sempre é bom lembrar que, além da pandemia, a Mostra também enfrentou o flagelo do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, o evento deixou de receber verba via Lei Rouanet, e só está sendo realizada graças à muita luta e resistência.
Mostra de São Paulo terá vencedores dos festivais de Cannes, Berlim e Locarno
Os organizadores da Mostra de Cinema de São Paulo anunciaram os destaques da 46ª edição do evento, que terá os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista de mais de 200 títulos do evento, que vai acontecer entre os dias 20 de outubro e 2 de novembro, é repleta de destaques de festivais internacionais, incluindo “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá no evento o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina receberá o Prêmio Humanidade e ganhará uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. Com cartaz criado pelo artista Eduardo Kobra, o pôster mostra uma menina tentando alcançar a lua, numa referência ao filme “A Viagem à Lua”, de Georges Méliès, feito 120 anos atrás, e tendo a imagem da cidade de São Paulo no fundo. O título da obra indica seu significado potente: “Volte a Sonhar”. Apesar dessa mensagem positiva, o evento volta a ser presencial num momento delicado para sua organização, vítima da política anticultural do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, a Mostra também deixou de receber verba via Lei Rouanet, e será realizada graças à muita luta e resistência. Os ingressos para a 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começam a ser vendidos pelo aplicativo do evento e no portal Velox Tickets a partir do dia 15.
Critics Choice: “Summer of Soul” é eleito Melhor Documentário do Ano
A associação Critics Choice, que reúne críticos de cinema dos EUA, consagrou “Summer of Soul (…Ou Quando a Revolução Não Pode ser Televisionada)” como o Melhor Documentário do ano. O filme dirigido por Ahmir “Questlove” Thompson, baterista da banda de hip-hop The Roots, fez um verdadeiro rapa na 6ª edição do Critics Choice Documentary Awards, vencendo as seis categorias a que foi indicado, incluindo Melhor Documentário de Estreia, Documentário com Imagens de Arquivo, Documentário Musical, Fotografia e Trilha Sonora, além de dar ao cineasta-baterista o prêmio de Melhor Direção, em empate com a dupla Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, de “The Rescue”. “Summer of Soul” resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, que ficou conhecido como “black Woodstock” ao reunir grandes astros do soul em Nova York, no mesmo verão e a apenas 100 milhas de distância do famoso evento roqueiro. Anteriormente, o longa já tinha vencido em dose dupla o Festival de Sundance, como Melhor Documentário na votação do Júri e do Público, e até a categoria de Documentário da recente Mostra de São Paulo. O lançamento comercial no Brasil vai acontecer em breve na plataforma Star+, em data ainda não divulgada. O Critics Choice Documentary Awards também entregou o prêmio DA Pennebaker, de realizações da carreira, ao documentarista RJ Cutler, cuja obra mais recente foi outro documentário musical: “Billie Eilish: The World a Little Blurry”.
Mostra de São Paulo retoma festivais de cinema no Brasil
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quarta (20/10), a partir das 20h, sua edição de número 45 com uma abertura diferenciada. Pela primeira vez, o evento não terá uma cerimônia oficial num local fixo, optando em vez disso por exibir 12 filmes diferentes em dez salas da capital paulista numa celebração pela volta aos cinemas. O evento é o primeiro grande festival de cinema presencial no Brasil desde o começo da pandemia. A programação dessa noite inaugural traz alguns dos filmes mais populares da Mostra, como “Noite Passada em Soho”, de Edgar Wright, e “A Crônica Francesa”, de Wes Anderson, além de “Bergman Island”, da francesa Mia Hansen-Love, e o vencedor do Festival de Berlim, “Má Sorte no Sexo ou Pornô Amador”, do romeno Radu Jude. São ao todo nove longas e um programa com três curtas-metragens (incluindo “A Voz Humana”, de Pedro Almodóvar, e “Ato”, de Bárbara Paz), antecedidos pela projeção virtual da cerimônia de inauguração, com a diretora da Mostra, Renata de Almeida, além da participação de convidados. Veja abaixo a lista dos locais e filmes confirmados. O evento vai se estender até 3 de novembro no tradicional circuito alternativo da capital paulista – o maior do país para produções de arte – , que inclui os cinemas do Espaço Itaú (Augusta, Frei Caneca e Pompeia), Petra Belas Artes, Cinesesc, Reserva Cultural, Cinesala e o novo Cine Marquise (ex-Cinearte). Também receberão sessões a preços populares o Centro Cultural São Paulo, o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e o Museu da Imigração, na Zona Leste da cidade. Além disso, o vão-livre do Masp promoverá exibições gratuitas ao ar livre. Mas para assistir às sessões, o público precisará comprovar que se encontra imunizado contra a covid, para que as pessoas “se sintam mais seguras numa sala de cinema em que elas saibam que todo mundo está vacinado”, de acordo com o anúncio oficial. As salas terão só 50% da ocupação e o uso de máscara será obrigatório. Quem não estiver com a vacinação em dia deverá se contentar com os títulos que serão disponibilizados em plataformas digitais – não serão todos. Dos 265 filmes de mais de 50 países que compõem a programação completa, 157 poderão ser vistos online – ou seja, quase 60% do total. A maior parte dos títulos online estará disponível na Mostra Play: 131 filmes ao todo. Eles poderão ser vistos por meio da aquisição de ingressos virtuais, que custam de R$ 12 para aquisição individual até R$ 150,00 em pacotes com 15 ingressos. Os serviços parceiros Sesc Digital e Itaú Cultural Play também terão uma programação da Mostra. Mas alguns dos filmes mais aguardados não terão sessões virtuais. Para ver “Titane”, terror de Julia Ducournau que venceu a Palma de Ouro, “A Conexão Francesa”, de Wes Anderson, e “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, por exemplo, só indo ao cinema. Entre os filmes confirmados na programação completa estão destaques dos festivais europeus deste ano. Além dos vencedores da Palma e do Urso de Ouro, há vários títulos premiados de Cannes como “Annette”, do francês Leos Carax, “Noche de Fuego”, da salvadorenha Tatiana Huezo, “Memoria”, do tailandês Apichatpong Weerasethakul, e “Murina”, da croata Antoneta Alamat Kusijanovi O cinema nacional também estará bem representado com obras de trajetória internacional, como “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, premiado no Festival de Veneza e escolhido para representar o Brasil no Oscar, “Marinheiro das Montanhas”, de Karim Aïnouz, exibido em Cannes, “Bob Cuspe”, de Cesar Cabral, premiado no festival de animação de Ottawa, “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, premiado em San Sebastián e Sitges, além da première mundial de “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, a exibição de dois documentários sobre o cartunista Ziraldo, que assina a arte do cartaz da Mostra deste ano, e o lançamento de um documentário sobre a tragédia epidêmica brasileira, “SARS-CoV-2 / O Tempo da Pandemia”, dirigido pelos irmãos Eduardo e Lauro Escorel. Como faz tradicionalmente, a Mostra terá homenagens a realizadores importantes. Este ano, o diretor português Paulo Rocha terá uma retrospectiva com seus filmes e a atriz e diretora brasileira Helena Ignez receberá o prêmio Leon Cakoff. O número de títulos é maior que o disponibilizado no ano passado, quando a Mostra foi 100% online, mas bem menor que no período anterior à pandemia e de forma até mais significativa, como era antes do governo Bolsonaro. A lista completa pode ser conferida no site oficial do evento: 45.mostra.org. Confira abaixo a programação da abertura. Cine Marquise | sala 1: “Noite Passada em Soho”, de Edgar Wright Cinesesc: “Bergman Island”, de Mia Hansen-Love Cinesala: “Compartment Nº 6”, de Juho Kuosmanen Espaço Itaú – Augusta | sala 3: programa de curtas com “A Voz Humana”, de Pedro Almodóvar, “A Noite”, de Tsai Ming Liang e “Ato”, de Bárbara Paz. Espaço Itaú – Frei Caneca | sala 1: “A Crônica Francesa”, de Wes Anderson Espaço Itaú – Frei Caneca | sala 2: “Um Herói”, de Asghar Farhadi Espaço Itaú – Frei Caneca | sala 3: “A Caixa”, de Lorenzo Vigas Petra Belas Artes | sala Leon Cakoff: “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi Reserva Cultural | sala 1: “Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental”, de Radu Jude Centro Cultural São Paulo | sala Paulo Emílio: “Lua Azul”, de Alina Grigore
Mostra de São Paulo exibirá 157 filmes online
A Mostra de São Paulo anunciou os filmes que exibirá nas plataformas digitais em sua 45ª edição. A novidade foi implementada no ano passado, quando, por causa da pandemia, o evento foi totalmente online. Neste ano, porém, a Mostra terá programação híbrida, com a exibição de todos os filmes nos cinemas parceiros do festival e apenas uma parcela disponibilizada em plataformas digitais. De acordo com a lista anunciada, a parcela é grande. Dos 265 filmes de mais de 50 países que compõem a programação completa, 157 poderão ser vistos online – ou seja, quase 60% do total. A maior parte dos títulos online estará disponível na Mostra Play: 131 filmes ao todo. Eles poderão ser vistos por meio da aquisição de ingressos virtuais, que custam de R$ 12 para aquisição individual até R$ 150,00 em pacotes com 15 ingressos. Os serviços parceiros Sesc Digital e Itaú Cultural Play também terão uma programação da Mostra. Mas alguns dos filmes mais aguardados não terão sessões virtuais. Para ver “Titane”, terror de Julia Ducournau que venceu a Palma de Ouro, “A Conexão Francesa”, de Wes Anderson, e “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, por exemplo, só indo ao cinema. Conheça, abaixo, a lista de filmes da Mostra Play. “18 KHZ” (18 Kiloherz) , de Farkhat Sharipov (Cazaquistão) “18½”, de Dan Mirvish (EUA) “66 Questões da Lua” (Moon, 66 Questions), de Jacqueline Lentzou (Grécia, França) “A Colheita do Trigo” (The Wheat), de Yu-Qiang Tang (China) “A Felicidade Das Coisas”, de Thais Fujinaga (Brasil) “A Garota e a Aranha” (The Girl and the Spider), de Ramon Zurcher e Silvan Zurcher (Suíça) “A Lei”, de Amadeo Canônico (Brasil) “A Noite do Fogo” (Noche De Fuego), de Tatiana Huezo (México, Alemanha, Brasil, Catar) “A Taça Partida” (La Taza Rota), de Esteban Cabezas (Chile) “A Terra de Frente”, de Thiago Cóstackz (Brasil) “Absence”, de Ali Mosaffa (República Tcheca, Eslováquia) “Ahed’s Knee” (Ha`berech), de Nadav Lapid (França, Alemanha, Israel) “Ailey”, de Jamila Wignot (EUA) “Alta Demanda – A Vida e a Obra de Dani Karavan” (High Maintenance – The Life and Work of Dani Karavan), de Barak Heymann (Israel, Polônia) “Amor Fati”, de Cláudia Varejão (Portugal, Suíça, França) “Anatomia”, de Ola Jankowska (Polônia, França) “Ao Oriente” (Al Oriente), de José María Avilés (Equador, Argentina) “Armugan” (Armugán), de Jo Sol (Espanha) “As Bruxas do Oriente” (The Witches of the Orient), de Julien Faraut (França) “As Faces do Mao”, de Dellani Lima, Lucas Barbi (Brasil) “Assim Como no Céu” (As In Heaven), de Tea Lindeburg (Dinamarca) “Assim Queimamos” (We Burn Like This), de Alana Waksman (EUA) “At the End of Evin”, de Mohammad Torab Beigi, Mehdi Torab Beigi (Irã) “Atlântida” (Atlantide), de Yuri Ancarani (Itália, França, EUA, Catar) “Atlas”, de Niccolò Castelli (Suíça, Bélgica, Itália) “Aurora”, de Paz Fabrega (Costa Rica, México) “Ayar”, de Floyd Russ (EUA) “Azor”, de Andreas Fontana (Suíça, Argentina, França) “Bantú Mama”, de Ivan Herrera (República Dominicana) “Bergman Island”, de Mia Hansen-Løve (França, Alemanha, Suécia) “Bi Aban” (Without Aban), de Mehrdad Koroushnia (Irã) “Branco Puro” (Pure White), de Necip Çaghan Özdemir (Turquia) “Brighton 4th”, de Levan Koguashvili (Geórgia, Rússia, Bulgária, Mônaco, EUA) “Camila Sairá Esta Noite” (Camila Saldrá Esta Noche), de Ines Barrionuevo (Argentina) “Capitães de Zaatari” (Captains of Zaatari), de Ali El Arabi (Egito) “Coisas Verdadeiras” (True Things), de Harry Wootliff (Reino Unido) “Curtas Jornadas Noite Adentro”, de Thiago B. Mendonça (Brasil) “Dançarino Cubano” (Cuban Dancer), de Roberto Salinas (Itália, Canadá, Chile) “Diários de Otsoga”, de Miguel Gomes, Maureen Fazendeiro (Portugal) “Distrito Terminal” (District Terminal), de Bardia Yadegari, Ehsan Mirhosseini (Irã, Alemanha) “Domando o Jardim” (Taming the Garden), de Salomé Jashi (Suíça, Alemanha, Geórgia) “Eles Transportam a Morte” (They Carry Death), de Helena Girón e Samuel M. Delgado (Espanha, França) “Entre Dois Crepúsculos” (Between Two Downs), de Selman Nacar (Turquia, França, Romênia, Espanha) “Espírito Sagrado” (The Sacred Spirit), de Chema García Ibarra (Espanha, França, Turquia) “Eu Era Um Homem Comum” (I Was A Simple Man), de Christopher Makoto Yogi (EUA) “Eu Quero Falar sobre Duras” (I Want To Talk About Duras), de Claire Simon (França) “Eu Vejo Você em Todos os Lugares” (Forest: I See You Everywhere), de Bence Fliegauf (Hungria) “Fantasmas de Bergman” (Bergman`s Ghosts), de Gabe Klinger “Fatores Humanos” (Human Factors), de Ronny Trocker (Alemanha, Itália, Dinamarca) “Filho das Monarcas” (Son of Monarchs), De Alexis Gambis (México, EUA) “Fim da Primavera” (End of Spring) , de Jaicheng Zxai Dohutia (Índia, Alemanha) “Fogo nas Montanhas” (Fire in the Mountains), de Ajitpal Singh (Índia) “Grand Cancan”, de Mikhail Kosyrev-Nesterov (Rússia) “Higiene Social” (Hygiène Sociale), de Denis Côté (Canadá) “Holgut”, de Liesbeth de Ceulaer (Bélgica) “I Comete – Um Verão Na Córsega” (I Comete – A Corsican Summer), de Pascal Tagnati (França) “Ilhas” (Islands), de Martin Edralin (Canadá) “Imaculada” (Imaculat), De Monica Stan, George Chiper-Lillemark (Romênia) “Intregalde” (Întregalde), de Radu Muntean (Romênia) “Irmandade” (Sisterhood), de Dina Duma (Macedõnia Do Norte, Kosovo, Montenegro) “Já que Ninguém me Tira pra Dançar”, de Ana Maria Magalhães / BRASIL “Jane por Charlotte” (Jane By Charlotte), de Charlotte Gainsbourg (França) “Laranjas Sangrentas” (Oranges Sanguines), de Jean-Christophe Meurisse (França) “Lidando com a Morte” (Dealing With Death), de Paul Sin Nam Rigter (Holanda) “Listen”, de Ana Rocha de Souza (Portugal, Reino Unido) “Lua Azul” (Blue Moon), de Alina Grigore (Romênia) “Luz Natural” (Natural Light), de Dénes Nagy (Hungria, Letônia, França, Alemanha) “Madalena”, de Madiano Marcheti (Brasil) “Madeira e Água” (Wood and Water), de Jonas Bak (Alemanha, França) “Mar Infinito”, de Carlos Amaral (Portugal) “Mares do Desterro”, de Sandra Alves (Brasil) “Mateína” – A Erva Perdida, de Joaquín Peñagaricano, Pablo Abdala (Uruguai, Brasil) “Minha Noite” (My Night), de Antoinette Boulat (França) “Molodi”, de Alexander Seliverstov (Rússia) “Momentum”, de Edwin Charmillot (Suíça) “Mundo Novo”, de Álvaro Campos (Brasil) “Murina”, de Antoneta Alamat Kusijanovic (Croácia, Brasil, EUA, Eslovênia) “Ninguém ao Norte” (No One in the North) , de Zebin Zhang (China) “No Limite do Destino” (Two on the Edge), de Yusuke Kitaguchi (Japão) “No Táxi do Jack”, de Susana Nobre (Portugal) “Nostromo”, de Fisnik Maxville (Suíça) “O Atlas dos Pássaros” (Bird Atlas), de Olmo Omerzu (República Tcheca) “O Cão que Não se Cala” (The Dog who Wouldn’t Be Quiet), de Ana Katz (Argentina) “O Cego que Não Queria Ver o Titanic” (The Blind Man who Did Not Want To See Titanic), de Teemu Nikki (Finlândia) “O Compromisso de Hasan” (Commitment Hasan), de Semih Kaplanoglu (Turquia) “O Garoto Mais Bonito do Mundo” (The Most Beautiful Boy in The World), de Kristina Lindström e Kristian Petri (Suécia) “O Gravador de Haruhara-san” (Haruhara-san`s Recorder), de Kyoshi Sugita (Japão) “O Leopardo das Neves” (The Velvet Queen), de Marie Amiguet (França) “O Mar à Frente” (The Sea Ahead), de Ely Dagher (França, Líbano, Bélgica) “O Outro Tom” (El Otro Tom), de Rodrigo Plá, Laura Santullo (México, EUA) “O Perfeito David” (El Perfecto David), de Felipe Gómez Aparicio (Argentina, Uruguai) “O Planeta” (El Planeta), de Amalia Ulman (Espanha) “O Ruído dos Motores” (The Noise of Engines), de Philippe Gregoire (Canadá) “O Uivo das Romãs” (When the Pomegranates Howl), de Granaz Moussavi (Austrália, Afeganistão) “Olga”, de Elie Grappe (Suíça, Ucrânia, França) “Os Anos 20” (Roaring 20’s), de Elisabeth Vogler (França) “Os Cães Não Dormiram Ontem à Noite” (The Dogs Didn’t Sleep Last Night), de Ramin Rasouli (Afeganistão, Irã) “Os Donos da Casa”, de Carla Dauden (Brasil) “Os Intranquilos” (The Restless), de Joachim Lafosse (Bélgica, Luxemburgo, França) “Os Inventados” (Los Inventados), de Leo Basilico, Nicolás Longinotti, Pablo Rodríguez Pandolfi (Argentina) “Os Últimos Sobreviventes” (The Last Ones), de Veiko Õunpuu (Finlândia, Estônia) “Pedregulhos” (Pebbles), de P.S. Vinothraj (Índia) “Pegando a Estrada” (Hit the Road) , de Panah Panahi (Irã) “Pequena Palestina, Diário de um Cerco (Little Palestine, Diary of a Siege), de Abdallah Al-Khatib (Líbano, França, Catar) “Poropopó”, de Luís Igreja (Brasil) “Primeiro Encontro” (First Date), de Manuel Crosby, Darren Knapp (EUA) “Procurando por Venera” (Looking for Venera), de Norika Sefa “Quando uma Fazenda se Incendeia” (When a Farm Goes Aflame), de Jide Tom Akinleminu (Alemanha) “Quem Fomos” (Who We Were), de Marc Bauder (Alemanha) “Radiografia de uma Família” ( Radiograph Of A Family), de Firouzeh Khosrovani (Noruega, Irã, Suíça) “Regina”, de Alessandro Grande (Itália) “Regresso a Reims” (Fragmentos) (Retour à Reims (Fragments) ) , de Jean-Gabriel Périot (França) “Sanguessugas” – Uma Comédia Marxista sobre Vampiros (Bloodsuckers – A Marxist Vampire Comedy), de Julian Radlmaier (Alemanha) “Second Thoughts”, de Zora Rux (Alemanha) “Sexplicação” (A Sexplanation), de Alex Liu (EUA) “Simon Chama”, de Marta Sousa Ribeiro (Portugal) “Souad”, de Ayten Amin (Egito, Tunísia, Alemanha) “Sr. Bachmann e Seus Alunos” (Mr Bachmann And His Class) , de Maria Speth (Alemanha) “Superior”, de Erin Vassilopoulos (EUA) “Tempo Ruy”, de Adilson Mendes (Brasil) “Transversais” (Transversals), de Émerson Maranhão (Brasil) “Três Irmão”s (Brotherhood), de Francesco Montagner (República Tcheca, Itália) “Truman & Tennessee: Uma Conversa Pessoal” (Truman & Tennessee: An Intimate Conversation), de Lisa Immordino Vreeland (EUA) “Um Forte Clarão” (Destello Bravío), de Ainhoa Rodríguez / ESPANHA “Urubus” (Vultures), de Claudio Borrelli (Brasil) “Vera Sonha com o Mar” (Vera Dreams of the Sea), de Kaltrina Krasniqi (Kosovo, Macedônia do Norte, Albânia) “Visões do Império” (Visions of Empire), de Joana Pontes (Portugal) “Yuni”, de Kamila Andini (Indonésia, Singapura, França, Austrália) “Zahorí”, de Marí Alessandrini (Suíça, Argentina, Chile, França) “Zere”, de Dauren Kamshibayev (Cazaquistão) “Ziraldo – Uma Obra que Pede Socorro”, de Guga Dannemann (Brasil)











