Watson | Morris Chestnut será ex-parceiro de Sherlock Holmes em nova série
O canal americano CBS anunciou a produção de “Watson”, uma série baseada no parceiro de Sherlock Holmes, que além de aparecer solo pela primeira vez também sofrerá alteração racial, interpretado pelo ator Morris Chestnut (“Rosewood”). A trama vai acompanhar o Dr. John Watson após Sherlock Holmes morrer nas mãos do ardiloso vilão Moriarty. Desistindo da carreira de detetive, Watson retoma sua carreira médica e começa a trabalhar como chefe de uma clínica dedicada ao tratamento de doenças genéticas raras. Porém, uma vez lá dentro, ele descobre um segredo que o coloca na mira de Moriarty mais uma vez. A série é inspirada nos personagens de Arthur Conan Doyle e foi desenvolvida por Craig Sweeny, que já tem experiência com esse universo, uma vez que produziu a série “Elementary”, sobre um Sherlock contemporâneo. Esta série também alterou bastante o personagem de Watson, vivido pela atriz Lucy Liu. “Watson” só deve estrear entre o final deste e o início do próximo ano nos Estados Unidos.
NBC cancela todas as suas séries novatas da midseason
A rede NBC desceu a guilhotina sobre toda as suas séries novas desta midseason. A comédia “Abby’s”, o drama “The Village” e o thriller “The Enemy Within” foram cancelados. Estes cancelamentos se juntam ao corte da série de comédia “AP Bio”, em sua 2ª temporada, para zerar quase completamente a programação da emissora no período que equivale à primavera norte-americana (entre março e maio). Apenas “Good Girls” sobreviveu ao massacre, renovada para sua 3ª temporada – ao lado dos programas de competição “The Voice” e “World of Dance”. A decisão não é surpreendente, já que nenhuma dessas séries ganhou muitos elogios da crítica ou se provou um sucesso de público. “The Village” e “The Enemy Within” encerraram suas primeiras temporadas na semana passada, enquanto “Abby’s” ainda tem mais cinco episódios antes de seguir para o cemitério das séries. Todas eram produções da Universal. Criada por Mike Daniels (roteirista-produtor de “Shades of Blue” e “Sons of Anarchy”), “The Village” era um drama lacrimoso ao estilo de “This Is Us”. Girava em torno dos residentes de um prédio de Manhattan, diferentes em idade, raça, cultura e estilo de vida, que têm suas vidas entrelaçadas para provar o velho clichê de que os desafios da vida são melhores quando enfrentados junto a quem se ama. O elenco incluía Lorraine Toussaint (série “Orange Is the New Black”), Warren Christie (série “Chicago Fire”), Moran Atias (série “Tyrant”), Daren Kagasoff (série “The Secret Life of the American Teenager”), Grace Van Dien (série “Greenhouse Academy”), Dominic Chianese (série “The Sopranos”), Michaela McManus (série “Aquarius”), Jerod Haynes (“Benji”) e Frankie Faison (série “Banshee”). “The Enemy Within” era uma espécie de “The Blacklist” feminino. Criada por Ken Woodruff (produtor-roteirista de “The Mentalist” e “Gotham”), trazia Jennifer Carpenter (de “Dexter” e “Limitless”) como a protagonista Erica Shepherd, a maior traidora da história da CIA. A trama começa com ela saindo da prisão para trabalhar com o agente do FBI Will Keaton (Morris Chestnut, da série “Rosewood”) numa missão que lhe permitiria se vingar do homem responsável por sua situação. “Abby’s”, por sua vez, provou-se um raro fracasso do produtor Michael Schur (criador de “Brooklyn Nine-Nine” e “Parks and Recreation”). Desenvolvida por Josh Malmuth (roteirista-produtor de “New Girl” e “Superstore”), Abby’s é o nome de um bar improvisado no quintal da casa da personagem-título, vivida por Natalie Morales (das séries “Parks and Recreation” e “Santa Clarita Diet”), com o objetivo de ser o oposto de tudo que a incomoda nas noitadas de hoje em dia. Sim, lembra “Cheers”, a famosa série de bebuns dos anos 1980, com um diferencial do século 21. Agora, a principal personagem feminina não é garçonete, mas dona do bar. É fácil constatar que nenhuma das três atrações se destacava por sua originalidade. Mas, apesar da lógica comercial por trás dos cancelamentos, a opção radical de zerar a programação pode ter efeitos colaterais. Além de desapontar os anunciantes que apostaram nas séries – e todo ano são convidados a investir nas novidades do canal – , não há pesquisas sobre o impacto psicológico produzido por cancelamentos em massa nos hábitos do público televisivo. Sem final, as produções só podem ter decepcionado sua pequena, mas fiel audiência. O detalhe é que a radicalização da NBC representa apenas o pico de uma tendência que marcou o final da atual temporada, com vários cancelamentos de séries estreantes na ABC, CBS e Fox. O efeito disso é o oposto da fidelização da audiência. Sem garantia de continuidade, o público não tem estímulo para se dedicar a séries estreantes na TV aberta – o que, a longo prazo, tende a trazer consequências muito sérias para o setor. Vale apontar ainda que, exceção à regra, a rede The CW não cancelou nenhuma série novata em 2019. Todas as suas séries atuais, das estreantes às mais antigas, voltarão ao ar no outono norte-americano.
The Enemy Within: Série de ação estrelada por Jennifer Carpenter ganha primeiro trailer
A rede americana NBC divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Enemy Within”, nova série de ação estrelada por Jennifer Carpenter (de “Dexter” e “Limitless”). A prévia mostra como a protagonista Erica Shepherd (Carpenter) se torna a maior traidora da CIA, entregando a identidade de agentes secretos para salvar a vida de sua filha, e acaba condenada à prisão. Até que, sem ter a quem mais recorrer, o agente do FBI Will Keaton (Morris Chestnut, da série “Rosewood”) alista a prisioneira para uma última missão: localizar um perigoso criminoso que ela conhece muito bem, o homem responsável por sua situação. Criada por Ken Woodruff (produtor-roteirista de “The Mentalist” e “Gotham”), a premissa sugere uma espécie de “The Blacklist” com mudança de sexo em relação ao protagonista. O elenco coadjuvante ainda inclui Raza Jaffrey (série “Code Black”) e Kelli Garner (“A Garota Ideal”). “The Enemy Within” vai estrear em 25 de fevereiro nos Estados Unidos. America's most hated woman is now on our side. #TheEnemyWithin stars @J2thecarpenter and @Morris_Chestnut. Premieres Monday February 25 on @NBC. pic.twitter.com/PXet04V2VM — The Enemy Within (@nbcenemywithin) December 18, 2018
The Enemy Within: Série de espionagem estrelada por Jennifer Carpenter ganha primeira foto
A rede americana NBC divulgou a primeira foto de “The Enemy Within”, nova série de espionagem estrelada por Jennifer Carpenter (de “Dexter” e “Limitless”). Criada por Ken Woodruff (produtor-roteirista de “The Mentalist e Gotham”), a série acompanha Erica Shepherd (Carpenter), uma brilhante ex-agente da CIA, que, após ser considerada a mais notória traidora da história americana, serve pena em uma prisão de segurança máxima. Indo contra sua vontade, mas sem ter a quem mais recorrer, o agente do FBI Will Keaton (Morris Chestnut, da série “Rosewood”) pede a ajuda de Shepherd para localizar um perigoso criminoso que ela conhece muito bem – já que, para pegar um espião, ele precisa de alguém que pense como um. Assim, os dois se aliam para levar um inimigo comum à justiça. A foto é basicamente uma síntese dessa premissa, que, para falar a verdade, sugere uma combinação de “The Blacklist” com “O Silêncio dos Inocentes”, operada com uma mudança de sexo em relação ao protagonista. O elenco coadjuvante ainda inclui Raza Jaffrey (série “Code Black”) e Kelli Garner (“A Garota Ideal”). “The Enemy Within” vai estrear apenas na midseason, no começo de 2019.
Rosewood é cancelada na 2ª temporada
Após duas temporadas de críticas muito negativas, a rede Fox anunciou o cancelamento de “Rosewood”. A série tinha meros 9% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O drama criminal era estrelado por Morris Chestnut (série “V”), que vivia o personagem-título, um médico legista tão bom que não conseguia evitar a arrogância, apesar de seu coração defeituoso, que já lhe rendera duas cirurgias. Na trama, ele formava dupla com uma detetive esquentadinha, vivida por Jaina Lee Ortiz (série “The Shop”). Passada em Miami, em meio a praias, lanchas, palmeiras e salsa, “Rosewood” foi criada por Todd Harthan (roteirista da série “Psych”) e era mais uma do subgênero dos procedurais legistas, produções policiais que resolvem um crime por episódio, usando cadáveres como ponto de partida – filhotes de “CSI”. A diferenciação ficava por conta do elenco multirracial, liderado por um ator negro e uma atriz latina. O cancelamento foi anunciado por Chestnut e Jaina Lee Ortiz nas redes sociais, e a série não retorna devido à queda de sua audiência. “Rosewood” caiu de 4,7 milhões de telespectadores para 3 milhões na 2ª temporada, marcando apenas 0.66 pontos no espectro demográfico dos adultos (18 a 49 anos) cobiçados pelos anunciantes. O último episódio foi ao ar no dia 28 de abril. No Brasil, a série era exibida no canal pago Fox Life.



