Bilheteria | “Kraven, o Caçador” tem pior estreia da Marvel na Sony
Filme fatura apenas US$ 11 milhões e abre atrás de "Moana 2" e "Wicked" nos Estados Unidos
“Kraven, o Caçador” estreia com uma das piores avaliações do ano no Rotten Tomatoes
O filme estrelado por Aaron Taylor-Johnson foi pior avaliado que "Coringa: Delírio a Dois" pela crítica dos Estados Unidos
Sony cancela filmes paralelos do Homem-Aranha para focar em Tom Holland
Decisão impacta projetos derivados de vilões como Venom e Kraven, que terá seu primeiro longa lançado nesta quinta
“Coringa: Delírio a Dois” recebe pior CinemaScore de filme de quadrinhos da História
Sequência estrelada por Joaquin Phoenix e Lady Gaga teve nota pior que "Morbius" e "Madame Teia"
Bilheteria | Filme de Bob Marley supera “Madame Teia” na América do Norte
A cinebiografia da Paramount faturou o dobro da adaptação de quadrinhos da Sony durante semana prolongada por dois feriados nos Estados Unidos
“Blonde”, Tom Hanks e Jared Leto levam o Framboesa de Ouro de piores do ano
Como é tradição na véspera do Oscar, a organização do Framboesa de Ouro fez sua cerimônia anti-Oscar na madrugada deste sábado (11/3), quando elegeu os piores do ano no cinema. O grande vencedor (perdedor?) foi “Blonde”, biografia de Marilyn Monroe lançada pela Netflix, que recebeu o prêmio de Pior Filme e Roteiro. Curiosamente, a atriz Ana de Armas, que interpreta Marilyn no longa, disputa no domingo (11/3) o Oscar de Melhor Atriz. A lista também contemplou dois vencedores do Oscar: Jared Leto, o Pior Ator por “Morbius”, e Tom Hanks, Pior Coadjuvante por “Elvis”. Além disso, a parceira de Leto em “Morbius”, Adria Arjona, ficou com o troféu de Pior Atriz Coadjuvante. Já a categoria de Melhor Atriz rendeu polêmica. Após a indicação de Ryan Kiera Armstrong, de apenas 12 anos, pelo terror “Chamas da Vingança”, a organização do prêmio sofreu muitas críticas. Como forma de se desculpar pelo erro de sujeitar uma criança a algo que muitos adultos tem dificuldades de aceitar, o troféu da categoria foi entregue ao próprio Framboesa de Ouro pelo vacilo. Entre os diretores, Mod Sun e Colson Baker (o Machine Gun Kelly) se consagraram pela ruindade de “Tenha um Bom Luto”, enquanto “Pinóquio”, que também tem Tom Hanks num papel central, foi eleito o Pior Remake, Sequência ou Derivado. Para completar, Colin Farrell ganhou uma homenagem, recebendo o único prêmio positivo do Framboesa de Ouro, o de Redenção. Selecionado entre os piores atores por “Alexandre”, de 2004, ele agora se redimiu aos olhos da premiação por estar na disputa pelo Oscar de Melhor Ator, por “Os Banshees de Inisherin”. Confira abaixo a lista dos vencedores. Pior Filme “Blonde” Pior Ator Jared Leto, por “Morbius” Pior Atriz O próprio Framboesa de Ouro por indicar Ryan Kiera Armstrong, por “Chamas da Vingança” Pior Atriz Coadjuvante Adria Arjona, por “Morbius” Pior Ator Coadjuvante Tom Hanks, por “Elvis” Pior Casal, Dupla ou Combinação Tom Hanks e sua cara cheia de látex (e seu sotaque ridículo), em “Elvis” Pior Remake, Plágio ou Sequência “Pinóquio”, da Disney. Pior Direção Machine Gun Kelly e Mod Sun, por “Tenha um Bom Luto” Pior Roteiro Andrew Dominik, por “Blonde”
Framboesa de Ouro: Tom Hanks, “Blonde” e Jared Leto disputam prêmio dos piores do ano
Um dos troféus mais aguardados da temporada de premiação, o Framboesa de Ouro, revelou seus indicados a piores filmes e artistas do ano. E “Blonde”, a polêmica cinebiografia de Marilyn Monroe estrelada por Ana de Armas, foi o grande destaque, com oito indicações. Ao anunciar os indicados, a organização do prêmio brincou que “Blonde” é um filme que “‘explora’ a exploração de Marilyn Monroe… ao continuar explorando-a depois da sua morte”, numa referência às cenas mais fortes do filme, envolvendo estupro e abortos forçados. “Blonde” foi indicado a Pior Filme, Pior Diretor e Pior Roteiro (ambos para Andrew Dominik), além de ter sido lembrado em outras categorias. Porém, Ana de Armas não recebeu nenhuma indicação, porque até os Razzies (apelido do prêmios) concordam que ela o que se salva do filme. A atuação da atriz tem sido elogiada há meses e ela é uma forte candidata ao Oscar. Outros destaques negativos foram o filme “Tenha um Bom Luto”, dirigido e estrelado pelo músico Machine Gun Kelly, mencionado em sete categorias, a versão live action de “Pinóquio”, que disputa seis “razzies”, e a adaptação de quadrinhos “Morbius”, com cinco indicações. Além disso, a lista chama atenção por conter alguns astros famosos, como Tom Hanks (por “Pinóquio” e “Elvis”), Jared Leto (por “Morbius”) e Sylvester Stallone (por “Samaritano”) na disputa do troféu de pior ator, e estrelas como Penelope Cruz (por “As Agentes 355”), Bryce Dallas Howard (por “Jurassic World: Domínio”), Kaya Scodelario (por “A Filha do Rei”), Diane Keaton (por “Mack & Rita”) e muitas outras nas categorias de interpretação. Por outro lado, a atriz Ryan Kiera Armstrong, selecionada pelo remake de “Chamas da Vingança”, tem apenas 12 anos de idade, e sua indicação virou polêmica nas redes sociais. Como já é tradição, a cerimônia do Framboesa de Ouro 2022 acontecerá em Los Angeles um dia antes do Oscar, em 11 de março. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Pior Filme “Blonde” “Pinóquio” “Tenha um Bom Luto” “A Filha do Rei” “Morbius” Pior Ator Colson Baker (Machine Gun Kelly), por “Tenha um Bom Luto” Pete Davidson, por “Marmaduke” Tom Hanks, por “Pinóquio” Jared Leto, por “Morbius” Sylvester Stallone, por “Samaritano” Pior Atriz Ryan Kiera Armstrong, por “Chamas da Vingança” Bryce Dallas Howard, por “Jurassic World: Domínio” Diane Keaton, por “Mack & Rita” Kaya Scodelario, por “A Filha do Rei” Alicia Silverstone, por “The Requin – À Deriva” Pior Atriz Coadjuvante Adria Arjona, por “Morbius” Lorraine Bracco, por “Pinóquio” Penelope Cruz, por “As Agentes 355” Bingbing Fan, por “As Agentes 355” e “A Filha do Rei” Mira Sorvino, por “Lamborghini: The Man Behind the Legend” Pior Ator Coadjuvante Pete Davidson, por “Tenha um Bom Luto” Tom Hanks, por “Elvis” Xavier Samuel, por “Blonde” Mod Sun, por “Tenha um Bom Luto” Evan Williams, por “Blonde” Pior Casal, Dupla ou Combinação Machine Gun Kelly e Mod Sun, em “Tenha um Bom Luto Os dois personagens reais da cena na Casa Branca, em “Blonde” Tom Hanks e sua cara cheia de látex (e seu sotaque ridículo), em “Elvis” Andrew Dominik e seus problemas com mulheres, em “Blonde” As duas sequências de “365 Dias” Pior Remake, Plágio ou Sequência “Blonde” “365 Dias: Hoje” e “365 Dias Finais” “Pinóquio” “Chamas da Vingança” “Jurassic World: Domínio” Pior Direção Judd Apatow, por “A Bolha” Machine Gun Kelly e Mod Sun, por “Tenha um Bom Luto” Andrew Dominik, por “Blonde” Daniel Espinosa, por “Morbius” Robert Zemeckis, por “Pinóquio” Pior Roteiro Andrew Dominik, por “Blonde” Robert Remeckis e Chris Weitz, por “Pinóquio” Machine Gun Kelly e Mod Sun, por “Tenha um Bom Luto” Emily Carmichael e Colin Trevorrow, por “Jurassic World: Domínio” Matt Sazama e Buck Sharpless, por “Morbius”
Dakota Johnson diz que começa a filmar “Madame Teia” em julho
A atriz Dakota Johnson revelou que as filmagens de “Madame Teia”, novo filme derivado do universo do Homem-Aranha, começarão em julho. Em entrevista à Vanity Fair, ela contou que anda malhando e pretende fazer ela mesma quantas cenas de ação deixarem. “Sinto que posso fazer umas coisas meio Tom Cruise”, disse sobre a produção. Ela não mencionou onde a produção será filmada. Mas a informação sobre cenas de ação é reveladora sobre seu papel. Afinal, há dúvidas sobre qual Madame Teia ela viver no cinema. Criada nos quadrinhos por Denny O’Neil (um dos melhores roteiristas/editores de Batman) e John Romita Jr. (filho de um dos maiores desenhistas do Homem-Aranha) em 1980, Madame Teia surgiu como uma mutante bastante idosa chamada Cassandra Webb, que sofria de uma doença neuromuscular que a deixou paralisada e cega, mas lhe deu poderes psíquicos de telepatia, clarividência e precognição, permitindo que ela previsse eventos futuros. Só que Dakota Johnson não tem mais de 60 anos de idade. Em vez de encher a atriz de maquiagem, é muito provável que ela não seja esta Madame Teia, que, paralisada numa cadeira de rodas, também não faria muitas cenas de ação. O detalhe mais importante, portanto, é lembrar que, ao “morrer” pela primeira vez, Cassandra passou seus poderes – e sua cegueira – para uma “herdeira”: Julia Carpenter, originalmente a segunda Mulher-Aranha, que também virou uma Madame Teia. Graças aos novos poderes, ela acabou se tornando importante para a conexão entre os personagens das diferentes dimensões do Aranhaverso. Pra completar, ela ainda é treinada em artes marciais por ninguém menos que Shang-Chi. Daí, o treinamento para lutas que Johnson estaria tendo. Outra informação relevante é que Cassandra Webb serviu de mentora não apenas para Julia Carpenter, para várias gerações de Mulheres-Aranhas, desde a primeira, Jessica Drew, até Mattie Franklin e sua neta Charlotte Witter. O filme, inclusive, deve se valer dessa conexão para introduzir outros personagens dos quadrinhos, o que explicaria a participação de várias atrizes no elenco: Sydney Sweeney (“Euphoria”), Celeste O’Connor (“Ghostbusters: Mais Além”) e Isabela Merced (“Dora e a Cidade Perdida”) – além de Tahar Rahim (“O Mauritano”), que deve viver o vilão. O roteiro foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis pelo fracassado filme de “Morbius”, também passado no universo do Homem-Aranha da Sony. A direção está a cargo de S.J. Clarkson (da série “Jessica Jones”) e ainda há data prevista para o lançamento.
Madame Teia: Emma Roberts entra no novo filme derivado do Homem-Aranha
A atriz Emma Roberts, presença recorrente na série “American Horror Story”, é a mais recente adição ao elenco de “Madame Teia”, novo filme do universo cinematográfico do Homem-Aranha em desenvolvimento na Sony. Ela se junta a Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”), Sydney Sweeney (“Euphoria”), Celeste O’Connor (“Ghostbusters: Mais Além”), Isabela Merced (“Dora e a Cidade Perdida”) e Tahar Rahim (“O Mauritano”). Mas apenas Johnson teve seu papel (meio que) confirmado até o momento. Ela viverá a Madame Teia do título. Só não se sabe qual das versões da personagem. Criada por Denny O’Neil (um dos melhores roteiristas/editores de Batman) e John Romita Jr. (filho de um dos maiores desenhistas do Homem-Aranha) em 1980, Madame Teia era Cassandra Webb, uma mutante bastante idosa, que sofria de uma doença neuromuscular que a deixava paralisada e cega. A perda dos movimentos era compensada pelo desenvolvimento de poderes psíquicos de telepatia, clarividência e precognição, permitindo que ela previsse eventos futuros. Cassandra Webb também serviu de mentora para diferentes gerações de Mulheres-Aranhas, ajudando Jessica Drew, Julia Carpenter, Mattie Franklin e sua neta Charlotte Witter. O filme, inclusive, deve se valer dessa conexão para introduzir outros personagens dos quadrinhos, o que tende a ser o caso dos papéis das atrizes anunciadas. Só que Dakota Johnson não tem mais de 60 anos de idade. Em vez de encher a atriz de maquiagem, é muito provável que ela não seja esta Madame Teia. Afinal, ao “morrer” pela primeira vez, Cassandra passou seus poderes – e sua cegueira – para uma “herdeira”: Julia Carpenter, a segunda Mulher-Aranha da Marvel. Nos quadrinhos, Julia também virou uma Madame Teia e, graças aos novos poderes, acabou se tornando importante para a conexão entre os personagens das diferentes dimensões do Aranhaverso. Pra completar, ela ainda é treinada em artes marciais por ninguém menos que Shang-Chi. O detalhe é que o roteiro foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis por vários desastres cinematográficos, incluindo o fracassado filme de “Morbius”, também passado no universo do Homem-Aranha da Sony. A direção está a cargo de S.J. Clarkson (da série “Jessica Jones”) e ainda há cronograma conhecido da produção, que está em desenvolvimento desde 2019.
Estrela de “Dora e a Cidade Perdida” fará filme do universo do Homem-Aranha
A atriz Isabela Merced, que estrelou “Dora e a Cidade Perdida”, entrou em “Madame Teia”, nova produção da Sony baseada em personagens do Homem-Aranha. Ela é a quarta estrela confirmada no filme, que até agora não teve nenhum ator masculino anunciado no elenco. Merced se junta a Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”), Sydney Sweeney (“Euphoria”) e Celeste O’Connor (“Ghostbusters: Mais Além”). Mas apenas o papel de Johnson é conhecido: ela viverá a Madame Teia. Só não se sabe qual das versões da personagem. Criada por Denny O’Neil (um dos melhores roteiristas/editores de Batman) e John Romita Jr. (filho de um dos maiores desenhistas do Homem-Aranha) em 1980, Madame Teia era Cassandra Webb, uma mutante bastante idosa, que sofria de uma doença neuromuscular que a deixava paralisada e cega. A perda dos movimentos era compensada pelo desenvolvimento de poderes psíquicos de telepatia, clarividência e precognição, permitindo que ela previsse eventos futuros. Cassandra Webb também serviu de mentora para diferentes gerações de Mulheres-Aranhas, ajudando Jessica Drew, Julia Carpenter, Mattie Franklin e sua neta Charlotte Witter. O filme, inclusive, pode se valer dessa conexão para introduzir outros personagens dos quadrinhos, o que tende a ser o caso dos papéis das atrizes anunciadas. Só que Dakota Johnson não tem mais de 60 anos de idade. Em vez de encher a atriz de maquiagem, é muito provável que ela não seja esta Madame Teia. Afinal, ao “morrer” pela primeira vez, Cassandra passou seus poderes – e sua cegueira – para uma “herdeira”: Julia Carpenter, a segunda Mulher-Aranha da Marvel. Nos quadrinhos, Julia também virou uma Madame Teia e, graças aos novos poderes, acabou se tornando importante para a conexão entre os personagens das diferentes dimensões do Aranhaverso. Pra completar, ela ainda é treinada em artes marciais por ninguém menos que Shang-Chi. Agora, a má notícia para quem ficou com expectativas pela produção. O roteiro foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis por vários desastres cinematográficos, incluindo o fracassado filme de “Morbius”, também passado no universo do Homem-Aranha da Sony. A direção está a cargo de S.J. Clarkson (da série “Jessica Jones”) e ainda há cronograma conhecido da produção, que está em desenvolvimento desde 2019.
Atriz de “Ghostbusters: Mais Além” entra em “Madame Teia”
A atriz Celeste O’Connor, que interpretou a personagem Lucky em “Ghostbusters: Mais Além”, entrou no elenco de “Madame Teia”, um dos filmes com personagens secundários dos quadrinhos do Homem-Aranha atualmente em produção na Sony. O’Connor está se juntando à Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Sydney Sweeney (“Euphoria”) na produção. Apenas o papel de Johnson é conhecido: ela viverá a Madame Teia. Só não se sabe qual das versões da personagem. Criada por Denny O’Neil (um dos melhores roteiristas/editores de Batman) e John Romita Jr. em 1980, Madame Teia era Cassandra Webb, uma mutante bastante idosa, que sofria de uma doença neuromuscular que a deixava paralisada e cega. A perda dos movimentos era compensada pelo desenvolvimento de poderes psíquicos de telepatia, clarividência e precognição, permitindo que ela previsse eventos futuros. Cassandra Webb também serviu de mentora para diferentes gerações de Mulheres-Aranhas, ajudando Jessica Drew, Julia Carpenter, Mattie Franklin e sua neta Charlotte Witter. O filme, inclusive, pode se valer dessa conexão para introduzir outros personagens dos quadrinhos, o que tende a ser o caso dos papéis das atrizes anunciadas. Só que Dakota Johnson não tem mais de 60 anos de idade. Em vez de encher a atriz de maquiagem, é muito provável que ela não seja esta Madame Teia. Afinal, ao “morrer” pela primeira vez, Cassandra passou seus poderes – e sua cegueira – para uma “herdeira”: Julia Carpenter, a segunda Mulher-Aranha da Marvel. Nos quadrinhos, Julia também virou uma Madame Teia e, graças aos novos poderes, acabou se tornando importante para a conexão entre os personagens das diferentes dimensões do Aranhaverso. Pra completar, ela ainda é treinada em artes marciais por ninguém menos que Shang-Chi. Agora, a má notícia para quem estava com expectativas pela produção. O roteiro foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis por vários desastres cinematográficos, incluindo o fracassado filme de “Morbius”, também passado no universo do Homem-Aranha da Sony. Já a direção está a cargo de S.J. Clarkson (da série “Jessica Jones”). Ainda não há previsão de estreia para o projeto, que está em desenvolvimento desde 2019. Nos quadrinhos, a Madame Teia foi apresentada em 1980 como o alter ego de Cassandra Webb, uma mulher mais velha com poderes mutantes de vidência, acometida de uma doença neuromuscular que a obriga a usar um equipamento de suporte de vida parecido com uma teia de aranha. Mais tarde, o alter-ego Madame Teia também foi usado por Julia Carpenter, a quem Cassandra passou os seus poderes logo antes de morrer. Não se sabe qual encarnação da personagem será vista no filme. Matt Sazama e Burk Sharpless (Morbius) desenvolveram o roteiro, e S.J. Clarkson (Os Defensores) deve dirigir. Madame Teia segue sem data de estreia definida.
10 estreias digitais para programar o cinema em casa
A seleção de estreias digitais dessa semana abre com uma animação com personagens clássicos da Disney e fecha com uma adaptação dos quadrinhos da Marvel. Entre as duas produções, há um thriller de vingança premiado, vários dramas e comédias, mas principalmente uma diferença de qualidade chocante. Na verdade, o que chama a atenção é que o filme de Tico e Teco é exclusivo do streaming, enquanto Morbius sugou o público nas bilheterias de cinema, antes de chegar morto-vivo às plataformas de VOD. Quem já viu em tela grande, não deve querer passar pelo trauma de novo. Mas como não é possível ignorar nada com a grife Marvel nos dias atuais, lá está Jared Leto, vencedor do Framboesa de Ouro de Pior Ator Coadjuvante (por “Casa Gucci”), puxando o pé da lista abaixo. Confira a seguir os 10 títulos que se destacam entre os novos lançamentos nas plataformas de assinatura e locação. | TICO E TECO: DEFENSORES DA LEI | DISNEY+ A amada dupla de esquilos Tico e Teco volta à animação num filme que é metalinguagem ambulante. Com referências a perder de vista, a trama conta com a participação de vários personagens da Disney, além de zoar a evolução da animação nas últimas décadas. De fato, a produção chama atenção pela mistura de todo o tipo de animação existente (da convencional à computadorizada, sem esquecer massinhas), que, como se não bastasse, ainda convivem com atores de carne e osso. São ecos pós-modernos de “Uma Cilada para Roger Rabbit” (1988), mas em tom de sátira assumida. A trama encontra os esquilos muito tempo depois de sua famosa série dos anos 1980 ser cancelada. Desde então, Tico se rendeu a uma vida doméstica suburbana como um vendedor de seguros, enquanto Teco passou por uma harmonização facial em CGI (computação gráfica) e vive no circuito de convenções nostálgicas, desesperado para resgatar seus dias de glória. Quando um ex-colega de elenco desaparece misteriosamente, eles decidem consertar a amizade rompida e assumir mais uma vez suas personalidades de Defensores da Lei num caso que parece envolver o sumiço de vários personagens da Disney. Sem falar que, 30 anos depois, os executivos do estúdio veem que chegou a hora de um reboot. Escrita pelos roteiristas de “Dolittle” (Dan Gregor e Doug Mand), a animação destaca as vozes originais dos comediantes John Mulaney (“Saturday Night Live”) e Andy Samberg (“Brooklyn Nine-Nine”) e conta com direção de Akiva Schaffer (“Popstar: Sem Parar, Sem Limites”), parceiro de Samberg na trupe de humor Lonely Island. | O CONTADOR DE CARTAS | NOW, VIVO PLAY, VOD* O novo filme de Paul Schrader (“Fé Corrompida”) traz Oscar Isaac (“Cavaleiro da Lua”) como um jogador de pôquer de passado complicado. Ex-interrogador militar implicado num crime, ele aprendeu a contar cartas na prisão e tenta esquecer seus traumas nos cassinos. Mas o destino coloca em seu caminho um jovem (Tye Sheridan, de “X-Men: Fênix Negra”) com vingança em mente, que tenta convencê-lo a se juntar a um plano contra seu ex-comandante, interpretado por Willem Dafoe (“Aquaman”). A produção também traz Tiffany Hadish (“Sócias em Guerra”) como amante do protagonista, além de marcar a retomada da parceria entre Schrader e Martin Scorsese, interrompida após “A Última Tentação de Cristo”, em 1988. O diretor de “O Contador de Cartas” escreveu alguns dos títulos mais famosos de Scorsese, como “Taxi Driver”, “Touro Indomável” e o filme da crucificação, e agora reata as colaborações com o veterano cineasta assumindo a função de produtor do novo filme. Exibido no Festival de Veneza e indicado ao Gotham Awards de Melhor Roteiro e Ator, o longa agradou a crítica internacional, com 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. | O PACTO | NOW, VIVO PLAY, VOD* O célebre diretor dinamarquês Bille August (“Trem Noturno para Lisboa”) examina o final da vida de Karen Blixen (a autora do livro que virou o filme “Entre Dois Amores”) na década de 1940, 17 anos após desistir de sua aventura na África e voltar para a Dinamarca. Destruída pela sífilis e arrasada por ter perdido sua fazenda e o amor de sua vida, ela se reinventa como uma superestrela literária, tornando-se mundialmente famosa, mas extremamente solitária aos 63 anos. Até conhecer o poeta Thorkild Bjørnvig, de 30 anos. Juntos, eles fazem um pacto: ela promete torná-lo um grande artista, em troca dele obedecê-la incondicionalmente – independentemente do preço. Intérpretes do casal central, Birthe Neumann (“Festa de Família”) e Simon Bennebjerg (“Lover”) venceram o Robert (o Oscar dinamarquês) de Melhor Atriz e Ator do ano. | SPACEWALKER – RUMO AO DESCONHECIDO | NOW, VOD* Espécie de “Os Eleitos” (1983) e “Apolo 13” (1995) soviético, o filme de Dmitriy Kiselev (“Trovão Negro”) acompanha a seleção, a preparação e o voo dos cosmonautas responsáveis pela primeira caminhada no espaço. Pouco conhecida no Ocidente, devido à Cortina de Ferro, a história é real e apresentada com uma fotografia e efeitos de realismo impressionante, ao estilo de “Gravidade” (2013), que reforçam a narrativa épica, com vários elementos dramáticos e cenas de suspense eletrizante, especialmente após a missão começar a dar errado. | VALE NIGHT | STAR+ Gabriela Dias (“Cidade Proibida”) e Pedro Ottoni (“Pai em Dobro”) vivem um casal da periferia de São Paulo nesta comédia divertida, que conta com participação de Linn da Quebrada, do “BBB 22”. Cansada de lidar com as responsabilidades do primeiro filho, Daiana (Dias) resolve pegar um “vale night” para passar a noite com as amigas, mas para isso precisa deixar o filho com o pai irresponsável da criança. Sem a menor noção, Vini (Ottoni) também decide sair na noite, levando o bebê para um baile funk. Só que a criança some enquanto ele dança, fazendo com que mobilize os amigos (entre eles, Linn) numa busca por toda a comunidade, enquanto enrola Daiana para ela não perceber nada. Além de entreter, o filme dirigido por Luis Pinheiro (“Mulheres Alteradas”) também mostra que as histórias de favela podem ser muito mais variadas que as tramas insistentes de crime e violência. O elenco ainda inclui Yuri Marçal (“Desjuntados”), Jonathan Haagensen (“Onisciente”), Maíra Azevedo (a Tia Má, de “Medida Provisória”), Neusa Borges (“Juntos e Enrolados”), Sol Menezes (“Irmandade”), Natallia Rodrigues (“O Doutrinador”) e Iara Jamra (“O Signo da Cidade”), entre outros. | CASAL DE FACHADA | STAR+ O comediante mexicano Eugenio Derbez (“No Ritmo do Coração”) acaba no lugar e na hora errados para tudo dar certo, quando um paparazzi flagra uma estrela de cinema famosa com seu amante casado. Vendo a carreira da atriz em jogo, seu agente procura o segundo homem na foto com uma proposta: fingir ser amante da beldade para encobrir o escândalo. Só que o personagem de Derbez é um mero manobrista, que topa prontamente por achar que é pegadinha. A situação se complica quando ele desperta o interesse dos paparazzi, o que também lhe transforma em celebridade e força a atriz a desempenhar melhor seu papel de namorada. Essa trama de Sessão da Tarde já foi reciclada várias vezes, mas continua simpática. E embora a premissa lembre muitos filmes, esta versão específica é remake da comédia francesa “Contratado para Amar” (2006), com direção de Richard Wong (da premiada comédia indie “Come As You Are”), a atriz Samara Weaving (do terrir “Casamento Sangrento”) no papel da estrela e o ator Max Greenfield (de “New Girl”) como o amante. | NOSSA INFÂNCIA EM TBILISI | FILMICCA Passado na capital da Georgia no início dos anos 1990, o primeiro longa do casal Thierry e Téona Grenade acompanha Giorgi, um adolescente de 16 anos que descobre outro mundo ao conhecer os filmes americanos proibidos antes da queda da União Soviética. Inspirado pelos gângsteres de Hollywood, Giorgi acredita que pode ter sucesso seguindo o caminho de seus ídolos: Tony Montana e Vito Corleone. Entretanto, nessa jornada violenta, ele começa a virar má influência para seu irmãozinho talentoso de 12 anos, caindo num dilema: o que fazer para impedir o menino de seguí-lo, já que ele poderia facilmente se tornar um pianista famoso? Cenas comoventes do dia a dia dos irmãos transformam o filme num grande drama sobre fraternidade numa sociedade implacável. | DECEPTION | MUBI O premiado cineasta francês Arnaud Desplechin (vencedor do César por “Três Lembranças da Minha Juventude”) adapta a obra autoficcional do premiado escritor americano Philip Roth (vencedor do Pulitzer por “Pastoral Americana”) num drama sobre sexo e literatura, onde o maior fetiche são as palavras. Denis Podalydès (“O Oficial e o Espião”) vive o alter-ego de Philip Roth, enquanto escreve, tem conversas com sua esposa, encontra sua amante e convive com outras mulheres, que podem ser sonhos ou personagens de ficção. Eles transam, brigam, fazem as pazes e conversam por horas, enquanto “Philip” assume que seu verdadeiro prazer é ouvir palavras. O resultado é muito falatório e teatralidade – o equivalente visual das longas prosas literárias – , ao menos até a tela se encher com a arrebatadora presença de Léa Seydoux. Como a amante fogosa, a estrela francesa de “007 – Sem Tempo para Morrer” incendeia as cenas, transformando cada gesto, olhar e as mencionadas palavras em frisson sexual, numa prévia do que vai ser a sua versão de “Emmanuelle”. | MIRADOR | NOW Premiado no Festival Ibero-Americano de Miami, o filme de estreia de Bruno Costa acompanha um boxeador amador (Edilson Silva, de “Bacurau”) que treina para retornar aos ringues, enquanto divide seu tempo com dois subempregos em Curitiba. Pai de uma menina pequena, fruto de uma relação casual, ele vê sua vida colocada de cabeça para baixo quando precisa cuidar sozinho da filha. A obra chama atenção por elementos autorais, como a opção de transformar as dificuldades em problemas físicos – a rotina exaustiva de treinos e bicos para sobreviver. A captação de sons externos bastante limitada ainda reflete a falta de amigos, lazer e expectativas do personagem central, servindo para ampliar sua solidão. E o fato de ser uma obra aberta, sem desfechos para os problemas, acaba simbolizando a falta de controle do protagonista sobre a própria existência. Muito intertexto e um diretor para acompanhar com atenção. | MORBIUS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Lançado logo após o fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, a nova produção da Sony baseada nos quadrinhos da Marvel é um anticlímax completo. Fracasso de público e crítica, o longa rendeu US$ 163 milhões em todo o mundo – 8,6% do que fez o mais recente “Homem-Aranha” – e ainda foi considerado podre pela crítica internacional, com apenas 18% de aprovação no Rotten Tomatoes. O pior é que a premissa era promissora. Interpretado por Jared Leto (o Coringa do “Esquadrão Suicida”), Michael Morbius é introduzido como um bioquímico vencedor do Prêmio Nobel que, ao tentar descobrir a cura para um doença terminal, transforma-se acidentalmente num vampiro. Embora tenha ficado superpoderoso como efeito colateral, ele precisa lutar contra o desejo de matar e se alimentar de sangue humano. O que deu errado? Bom, o roteiro é da dupla Burk Sharpless e Matt Sazama (do infame “Os Deuses do Egito”), enquanto a direção ficou a cargo do sueco Daniel Espinosa (do insonso “Vida”). O elenco inclui ainda Tyrese Gibson (“Velozes e Furiosos 8”), Jared Harris (“Chernobyl”), Adria Arjona (“Círculo de Fogo 2: A Revolta”) e Matt Smith (de “Doctor Who” e “The Crown”), rostos conhecidos que podem levar o público a querer conferir a produção com a “grife” da Marvel. * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.











