Universal desiste do Dark Universe, seu universo cinematográfico de monstros clássicos
O Dark Universe da Universal Pictures acabou. Segundo o site The Hollywood Reporter, o universo cinematográfico compartilhado, que pretendia juntar os monstros clássicos do estúdio, desmoronou após o fracasso de “A Múmia” nos cinemas, e agora os responsáveis pelo projeto foram dispensados. O contrato de Alex Kurtzman expirou em setembro, e nem ele nem o estúdio se mostraram interessados em uma renovação. Kurtzman pretende se concentrar na produção de séries, como “Star Trek: Discovery”. Já Chris Morgan vai continuar na Universal, mas à frente de outro universo, desenvolvendo derivados da franquia “Velozes e Furiosos”, da qual ele é o principal roteirista. A implosão acontece apenas cinco meses após a Universal apresentar o projeto do Dark Universe, com uma foto de elenco que reunia Johnny Depp, Russell Crowe, Tom Cruise, Javier Bardem e Sofia Boutella. É a imagem acima. Cruise, Crowe e Boutella estrelaram “A Múmia”. Já Bardem estava contratado para interpretar o monstro de Frankenstein em “A Noiva de Frankenstein”. O filme chegou a entrar em pré-produção, mas acabou engavetado porque os executivos não gostaram do roteiro escrito pelo diretor Bill Condon. Além deste, “O Homem Invisível”, com Johnny Depp, também foi anunciado e não deve sair do papel. “A Múmia” custou US$ 125 milhões para ser produzido, mais um montante de despesas de marketing que, segundo o site Deadline, elevam seu orçamento total para mais de US$ 200 milhões. Entretanto, rendeu apenas US$ 80 milhões na América do Norte. Em todo o mundo, o filme somou US$ 409 milhões. O diretor de “A Múmia”, Alex Kurtzman, era o arquiteto do projeto do Dark Universe, comandando roteiristas e cineastas para criar filmes com tramas e personagens compartilhados, como a Marvel realiza em suas produções. Ele até encomendou logotipo para o plano vistoso, revelado em vídeo, com direito a contratação de astros de filmes – os mencionados Bardem e Depp – que posaram para a infame foto acima e participaram de eventos para badalar projetos que não serão realizados. O estúdio gastou fortunas no conceito e os atores comprometidos com os filmes precisarão ser compensados financeiramente por terem aberto mão de outros projetos. Tudo isso para perceber o óbvio: que filmes de terror são lucrativos porque são baratos e não superproduções repletas de efeitos caros e elenco milionário. “Aprendemos muitas lições ao longo do processo criativo no Dark Universe, e agora estamos vendo esses títulos como obras dirigidos por cineastas com suas próprias visões distintas”, disse o presidente de produção da Universal, Peter Cramer. “Não estamos correndo para marcar datas de lançamento e só avançaremos com esses filmes quando acharmos que eles são as melhores versões de si mesmos”. A declaração indica que, se o Dark Universe, como introduzido em “A Múmia”, está morto, algo sombrio ainda ocupa as mentes da Universal. Segundo apurou o THR, o estúdio abriu negociações com Jasom Blum para reformular o projeto. Blum é o produtor-proprietário da Blumhouse, empresa por trás de alguns dos maiores sucessos do terror dos últimos anos, como “Corra!”, “Fragmentado”, “A Morte Te Dá Parabéns” e “Ouija: Origem do Mal”. Suas produções também são conhecidas por terem baixo custo e renderem grandes lucros.
A Família Addams vai virar animação do diretor de A Festa da Salsicha
A Família Addams vai voltar ao cinema como um longa animado. Segundo o site The Hollywood Reporter, o projeto da MGM terá direção de Conrad Vernon (de “A Festa da Salsicha”). Outro detalhe da produção é que, ao contrário da série animada clássica dos anos 1970, os personagens serão criados por computação gráfica. Mas há uma boa notícia. O roteiro é de Pamela Pettler, que anteriormente escreveu duas ótimas animações de temática sobrenatural, “A Noiva Cadáver” (2005) e “A Casa Monstro” (2006). Ela assina a adaptação com Matt Lieberman, que está escrevendo o novo filme do “Scooby-Doo”. Criada por Charles Addams em 1938, como cartuns da revista “The New Yorker”, “A Família Addams” era uma crítica mordaz ao estilo de vida americana, mostrando o cotidiano de uma família formada por monstros. Tornou-se tão popular que virou uma série de TV nos anos 1960, animação na década seguinte e até filmes nos anos 1990.
Remake de A Noiva de Frankenstein é adiado, expondo crise no universo sombrio da Universal
A Universal congelou os planos do remake de “A Noiva de Frankenstein”. O estúdio tirou o filme de seu calendário de lançamentos e dispensou a equipe que já estava trabalhando na pré-produção, explicando em comunicado que se trata de um adiamento para reconsiderar o projeto. A situação revela o fiasco do planejamento do chamado Dark Universe (Universo Sombrio) do estúdio. Milhões foram gastos no desenvolvimento de um universo compartilhado entre os monstros clássicos da Universal, e a não realização desses filmes deve gerar mais milhões em multas para os atores que assinaram contrato para as produções, entre eles Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), que deveria viver o monstro de Frankenstein no filme arquivado, e até Johnny Depp, que estrelaria “O Homem-Invisível”, agora também invisível no calendário da companhia. Oficialmente, o congelamento do projeto visa dar tempo para o roteirista David Koepp (o mesmo de “A Múmia”) fazer mudanças no roteiro, além de outras considerações genéricas. “Após muitas considerações, a Universal Pictures e o diretor Bill Condon decidiram adiar ‘A Noiva de Frankenstein’. Nenhum de nós quer fazer algo apressado para manter uma data de lançamento, quando sabemos que esse filme especial necessita de tempo. Bill já provou seu talento diversas vezes e estamos ansiosos em continuar a trabalhar juntos”, diz a declaração oficial do estúdio. Estranhamente, um dia antes, Condon dera uma entrevista à revista Forbes em que se dizia “animado” para começar a trabalhar no longa, informando que as filmagens estavam programadas para fevereiro de 2018, visando um lançamento em 14 de fevereiro de 2019. O estúdio queria Angelina Jolie no papel principal, mas aparentemente não teve sucesso na negociação. A atriz preferiu fazer a continuação de “Malévola” na Disney. Especula-se que, além da indisponibilidade de Angelina, os planos de “A Noiva de Frankenstein” foram revistos após o desempenho horrível de “A Múmia”. Concebido como o primeiro filme do universo compartilhado, a produção deu um prejuízo estimado em cerca de US$ 95 milhões. Estrelado por Tom Cruise, “A Múmia” custou US$ 125 milhões apenas para ser produzido, mais um montante de despesas de marketing que, segundo o site Deadline, elevam seu orçamento total para mais de US$ 200 milhões. Entretanto, rendeu apenas US$ 80 milhões na América do Norte. Em todo o mundo, o filme somou US$ 409 milhões. O diretor de “A Múmia”, Alex Kurtzman, era o arquiteto do projeto do Dark Universe, comandando roteiristas e cineastas para criar filmes com tramas e personagens compartilhados, como a Marvel realiza em suas produções. Ele até encomendou logotipo para o plano vistoso, revelado em vídeo, com direito a contratação de astros de filmes – os mencionados Bardem e Depp – que posaram para fotos e participaram de eventos para badalar projetos que podem nem ser rodados. Durante o evento semestral da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA) em agosto, em que foi falar da série “Star Trek: Discovery”, Kurtzman foi perguntado sobre sua participação nos demais filmes que a Universal estaria planejando, e disse não saber o que vai fazer, nem se ainda continuava à frente do Dark Universe. Por sinal, o próprio nome Dark Universe é motivo de problemas para a Universal. O site The Hollywood Reporter apurou ter ouvido de uma fonte não identificada da Warner, que o estúdio pretende processar a empresa rival pelo uso do nome, já que se trata de marca registrada. Dark Universe é o título que a Warner pretende dar ao filme da Liga da Justiça Sombria.
Círculo de Fogo: A Revolta ganha fotos, sinopse e trailer épico legendado
A Universal divulgou a sinopse oficial, novas fotos (via Entertaiment Weekly) e o primeiro trailer legendado da sequência de “Círculo de Fogo” (2013), que ganhou o subtítulo de “A Revolta” no Brasil. A prévia destaca John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”) num discurso assertivo, de tom similar ao de Idris Elba, que cancelou o apocalipse no primeiro filme, enquanto imagens épicas e espetaculares preenchem a tela. Na continuação, Boyega é filho do personagem de Elba. Outra justaposição se dá na cena inicial, que retrata a cantora teen australiana Cailee Spaeny em meio a uma briga de monstros colossais, como aconteceu com a jovem personagem de Rinko Kikuchi no filme original. Além disso, há mais e maiores criaturas e também conflitos entre os robôs gigantes, que o trailer não explica. O longa vai se passar alguns anos após os eventos de “Círculo de Fogo” e também inclui em seu elenco Scott Eastwood (“Velozes e Furiosos 8”), Adria Arjona (série “Emerald City”) e Tian Jing (“A Grande Muralha”), além de trazer de volta alguns integrantes do filme original, como Charlie Day, Burn Gorman e a mencionada Rinko Kikuchi, ausente no material de divulgação, mas explicitamente citada na sinopse. Segundo a descrição oficial do filme, Jake Pendergast (John Boyega), filho de Stacker Pentecost, responsável pelo comando da resistência Jaeger, era um promissor piloto do programa de defesa, mas abandonou o treinamento e entrou no mundo do crime. Quando uma nova ameaça aparece, Mako Mori (Rinko Kikuchi) assume o lugar que era de Stacker no comando do grupo Jaeger e precisa reunir uma nova geração de pilotos. Ela procura Jake e decide lhe oferecer uma segunda chance para ajudar no combate e provar seu valor. O filme marcará a estreia de Steven S. DeKnight como diretor de cinema, após uma longa carreira como roteirista e produtor de séries cultuadas, como “Buffy”, “Spartacus” e “Demolidor”, mas quem escreveu a sequência foram os criadores da franquia, Travis Beacham e Guillermo Del Toro, com auxílio de feras da sci-fi, como Derek Connolly (“Jurassic World”) e Jon Spaihts (“Prometheus”). A estreia está marcada para 22 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Remake da série clássica infantil Sigmund e os Monstrinhos do Mar ganha trailer
Os monstros de borracha espumosa voltaram! A Amazon divulgou o pôster e o trailer do remake da série clássica “Sigmund e os Monstrinhos do Mar” (Sigmund and the Sea Monsters), grande sucesso infantil dos anos 1970. O original era uma produção de Sid & Marty Kroftt, que, na linha de outras séries da dupla (“A Flauta Mágica” e “Boogaloos”), caracterizava-se pelas cores vibrantes, surf music e um certo psicodelismo, além de tramas fantasiosas que misturavam atores e bonecos. A nova série conta a mesma história, em que o monstro Sigmund sofre bullying da família por ser bonzinho e, forçado a assustar humanos, acaba se atrapalhando e ficando amigo de dois irmãos surfistas adolescentes que encontra na praia. Sid e Marty Krofft estão entre os produtores executivos da nova versão, que preserva o nostálgico visual emborrachado de Sigmund. O elenco destaca os jovens Solomon Stewart (série “The Goldbergs”) e Kyle Breitkopf (série “The Whispers”) como os irmãos, que desta vez contam com a ajuda da prima vivida por Rebecca Bloom (a voz inglesa da protagonista de “Masha e o Urso”) para esconder Sigmund do vilão vivido por David Arquette, obcecado em provar que os monstros do mar são reais. A nova versão estreia em 13 de outubro na plataforma de streaming Amazon Prime Video. Aproveite e relembre a abertura original abaixo.
John Boyega e Scott Eastwood ilustram novos pôsteres da sequência de Círculo de Fogo
A Legendary divulgou três novos pôsteres da sequência de “Círculo de Fogo (2013), que ganhou o subtítulo de “A Revolta” no Brasil. Os cartazes destacam John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Scott Eastwood (“Velozes e Furiosos 8”) No filme, Boyega vive Jake Pentecost, que é filho de Stacker Pentecost, papel de Idris Elba na produção de 2013. O longa vai se passar alguns anos após os eventos de “Círculo de Fogo” e também inclui em seu elenco Adria Arjona (série “Emerald City”) e Tian Jing (“A Grande Muralha”), além de trazer de volta alguns integrantes do filme original, como Charlie Day, Burn Gorman e Rinko Kikuchi. A sequência foi escrita pelos criadores da franquia, Travis Beacham e Guillermo Del Toro, com auxílio de feras da sci-fi, como Derek Connolly (“Jurassic World”) e Jon Spaihts (“Prometheus”). O filme marcará a estreia de Steven S. DeKnight como diretor de cinema, após uma longa carreira como roteirista e produtor de séries cultuadas, como “Buffy”, “Spartacus” e “Demolidor”. A estreia está marcada para 22 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Vídeo destaca dublagem de Juliana Paes na animação Uma Família Feliz
A Paris Filmes divulgou um vídeo de bastidores da animação alemã “Uma Família Feliz”, que destaca o trabalho de dublagem da atriz brasileira Juliana Paes (novela “A Força do Querer”). A tática é similar à adotada pela California Filmes para a franquia russa “O Reino Gelado”, com Larissa Manoela. Ao incluir dublagem de artistas brasileiros conhecidos, as distribuidoras nacionais tentam atrair maior público para lançamentos que não contam com o mesmo apelo das grandes animações americanas. No filme, Juliana Paes dubla a mãezona Emma, que é transformada em monstro, junto com o marido e o casal de filhos, por uma bruxa malvada. “Os dubladores profissionais têm o meu aplauso, porque é uma tarefa muito difícil, mas muito estimulante. É um exercício para o ator também”, diz a atriz no vídeo, afirmando também ter se identificado com o papel. “Eu me vi na Emma. Ela é uma mãe que preza pelos filhos, pelo marido, pela família e tem uma energia que me cativou”, ressalta Juliana. O filme narra a história dos Wishbones, uma família que está longe de ser feliz. A mãe, Emma, possui uma loja de livros e está profundamente endividada. Papai Frank trabalha demais e sofre sob o comando de seu chefe tirano. A filha, Fay, é uma adolescente autoconsciente e apaixonada por sua primeira paixão no Ensino Médio. Já o garotinho, Max, está sofrendo bullying na escola. Mas o que realmente lhes inferniza é a maldição da bruxa malvada Baba Yaga, que transforma toda família em monstros. Com o feitiço, Emma se torna uma vampira, Frank se transforma no monstro Frankenstein, Fay vira uma múmia e Max um lobisomem. Por coincidência, são basicamente os mesmos personagens de uma família de monstros mais famosa, “Os Monstros”. A diferença é que o casal da série dos anos 1960, formada pela vampira Lily e o monstro de Frankenstein Hermann, não tinha uma filha, apenas Eddie, o lobisomem-mirim. Dirigida por Holger Tappe (“Animais Unidos Jamais Serão Vencidos”), a animação estreia nesta quinta (17/8) nos cinemas brasileiros.
Série clássica Os Monstros pode voltar à TV em nova versão
A NBC vai tentar novamente emplacar um remake da série clássica “Os Monstros”, grande sucesso da época da TV em preto e branco. A atração original de 1964 era estrelada por Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”), Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”) e Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”) e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha que envergonhava a família pela feiura, Marilyn (na verdade, uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, a segunda versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Segundo o site Deadline, o piloto em desenvolvimento vai girar em torno de uma família não convencional que tenta manter seus valores, enquanto busca se adaptar à vida moderna em meio aos hipsters do Brooklyn nova-iorquino. A nova versão está sendo desenvolvida pelo comediante Seth Meyers, que além de apresentador de talk show é o criador da série animada “The Awesomes”, e por Jill Kargman, criadora da sitcom “Odd Mom Out”. Por enquanto, a produção está em fase de roteiro. Apenas se o texto agradar, um elenco será definido para a gravação de um piloto, que ainda precisará ser aprovado para o projeto virar série. Vale lembrar que, em 2012, a NBC recusou o piloto de um remake intitulado “Mockingbird Lane” (o nome da rua em que moravam os Monstros), escrito por Bryan Fuller (“Deuses Americanos/American Gods”) e dirigido por Bryan Singer (“X-Men”). Na ocasião, os executivos da rede afirmaram que tentariam uma nova abordagem em outra oportunidade.
Projeto do universo de monstros da Universal implode e diretor de A Múmia não sabe o que fazer
Depois de Akiva Goldsman nos “Transformers”, outro gênio dos blockbusters balançou. Alex Kurtzman, que responde pelo prejuízo causado por “A Múmia” na Universal, disse não saber o que vai fazer, nem se ainda continua à frente do Dark Universe, o projeto do universo compartilhado de monstros do estúdio, que “A Múmia” supostamente deveria inaugurar. Durante o evento semestral da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA), do qual participou para falar da série “Star Trek: Discovery”, Kurtzman foi perguntado sobre sua participação nos demais filmes que a Universal estaria planejando. “Sabe, a verdade é que não sei. Ainda não decidi. É a resposta honesta”, ele disse. “A Múmia” foi um dos maiores fracassos do ano. Com uma produção orçada em US$ 125 milhões, chegou aos cinemas no começo de junho e arrecadou apenas US$ 79,8 milhões na bilheteria norte-americana. Os chineses impediram o pior, respondendo pela maior parte do faturamento. Graças ao mercado internacional, o filme atingiu US$ 397,7 milhões em bilheteria mundial. Entretanto, a arrecadação estrangeira é bastante taxada, o que diminui consideravelmente o que de fato retorna para o estúdio – em alguns casos, apenas 25% do total. Projeções avaliam o prejuízo da Universal em US$ 95 milhões. Kurtzman era o arquiteto do projeto, comandando roteiristas e cineastas para criar um universo compartilhado entre os filmes de monstros do catálogo da Universal, como a Marvel realiza em suas produções. Ele até encomendou logotipo para o plano vistoso, revelado em vídeo, com direito a contratação de astros de filmes que pode nem ser rodados – como Johnny Depp, o futuro (?) Homem-Invisível. Cheio de planos grandiosos, Kurtzman queria Angelina Jolie em “A Noiva de Frankenstein”, Scarlett Johansson em “A Criatura da Lagoa Negra”… “Amaria ter Michael Fassbender, trazer também Jennifer Lawrence, Charlize Theron, quem sabe Angelina Jolie”, ele declarou ao site Fandom, antes de enumerar os remakes em andamento. “Nós sabemos que vamos fazer ‘Frankenstein’, ‘A Noiva de Frankenstein’, ‘Drácula’, ‘O Monstro da Lagoa Negra’, ‘O Fantasma da Ópera’, ‘O Corcunda de Notre-Dame’ e ‘O Homem Invisível’”, completou, dois dias antes da estreia de “A Múmia”. Agora, ele não sabe mais nada. Não decidiu. Mas a Warner, sim, decidiu. Está pressionando a Universal, via ameaça de processo, a desistir do nome Dark Universe, que é marca registrada da DC Comics e deverá ser título de um filme planejado pelo estúdio. Antes de dirigir “A Múmia”, Kurtzman escreveu “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro” (2014), que encerrou a franquia, “Além da Escuridão: Star Trek” (2013), que balançou a franquia, e “Cowboys & Aliens” (2011), que deveria, mas não virou franquia. Por enquanto, há apenas mais um filme do universo de monstros programado pela Universal: “A Noiva de Frankenstein” tem lançamento previsto para fevereiro de 2019. A nova versão do clássico de 1935 será dirigida por Bill Condon (“A Bela e a Fera”), que já tem um vínculo com esta história, tendo vencido o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “Deuses e Monstros” (1998), sobre os últimos anos da vida de James Whale, o diretor original de “Frankenstein” (1931) e “A Noiva de Frankenstein”. Entretanto, Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) é o único confirmado no elenco, como o monstro de Frankenstein. Ele foi anunciado antes da estreia de “A Múmia”…
Imagem da continuação de Godzilla revela Mothra, a mariposa gigante
A Legendary divulgou no Twitter da conta Monarch a descoberta arqueológica de uma escultura que retrata Mothra, a mariposa gigante que aparecerá na continuação de “Godzilla” (2014) ao lado de outras criaturas colossais. A imagem inclui ovo (acima) e estágios larvais (nos cantos). Intitulado em inglês “Godzilla – King of the Monsters”, o filme vai seguir, segundo a sinopse oficial, “os esforços heroicos da agência cripto-zoológica Monarch, enquanto seus membros enfrentam uma bateria de monstros, incluindo o poderoso Godzilla, que colide com Mothra, Rodan e seu inimigo final, o rei de três cabeças Ghidorah. Essas criaturas antigas, que se acreditava serem meros mitos, ressurgem para lutar pela supremacia, deixando a própria existência da humanidade em risco.” Todos os novos inimigos gigantes de Godzilla já tiveram filmes individuais no Japão: “Mothra, a Deusa Selvagem” (1961), “Rodan!… O Monstro do Espaço” (1956) e “Ghidrah, O Monstro Tricéfalo” (1964), dirigidos pelo mestre Ishirô Honda, o verdadeiro rei dos monstros. A trama vai trazer de volta os personagens de Sally Hawkins (“Blue Jasmine”) e Ken Watanabe (“A Origem”), representantes da Monarch em “Godzilla” (2014). Além deles, o elenco terá uma família vivida por Kyle Chandler (série “Bloodline”, “Manchester à Beira-Mar”), Vera Farmiga (série “Bates Motel”) e Millie Bobby Brown (a Eleven de “Stranger Things”). O roteiro é de Zach Shields e direção de Michael Dougherty, ambos de “Krampus: O Terror do Natal” (2015), e a estreia está marcada para março de 2019. Unlocked: Monarch Classified File #63061 – Temple of the Moth, Yucca Province – E. Russell #MonarchSighting pic.twitter.com/bCSAomvpCM — [MONARCH] (@MonarchSciences) July 22, 2017
Fox decide “repensar” continuações de Alien: Covenant
A Fox vai “repensar” as sequências de “Alien: Covenant” planejadas por Ridley Scott. O verbo foi cuidadosamente escolhido pelo site The Hollywood Reporter para revelar que o estúdio não gostou do desempenho do filme. “Alien: Covenant” foi planejado para juntar as histórias de “Prometheus” (2012) e “Alien” (1979), mas durante a produção o diretor afirmou que queria fazer mais dois, três ou quatro filmes do prelúdio, sendo que o próximo começaria a produção em 2018. Entretanto, apesar de um bom começo no mercado internacional, onde teve seu lançamento antecipado, “Alien: Covenant” decepcionou nos Estados Unidos. O THR chega a citar a queda brusca da arrecadação do longa em sua segunda semana – 71% – e a bilheteria final de US$ 232 milhões em todo o mundo como motivos para a interrupção dos planos. Caso a Fox cancele a produção da continuação, a história ficará sem fim, já que Scott resolveu deixar o desfecho aberto para explorar em outro filme. A ambição do diretor também impediu o estúdio de ir adiante no projeto de “Alien 5”, que retomaria a história de Ripley, a personagem de Sigourney Weaver, com o resgate de personagens do clássico “Aliens” (1986), de James Cameron. Ridley Scott já trabalha em seu próximo longa: “All The Money In The World”, sobre o sequestro do neto de John Paul Getty, o homem mais rico do mundo nos anos 1970. Mas uma série de Danny Boyle (“Trainspotting”) sobre o mesmo tema deve estrear antes na TV.
Teasers de Stranger Things revelam que “a porta ainda está aberta”
A Netflix divulgou dois teasers da 2ª temporada de “Stranger Things” no Twitter. Um deles mostra um corredor com luzes piscando, acompanhado da legenda “A porta ainda está aberta”. Outro traz a fatídica piscina da 1ª temporada, numa cena noturna, lembrando que “Nada jamais voltou ao normal”. Os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores da série, adiantaram que a nova temporada terá monstros maiores e mais assustadores. “Stranger Things” estará de volta em 27 de outubro, véspera do Halloween. The door is still open. pic.twitter.com/U5jx2pGlpQ — Stranger Things (@Stranger_Things) July 20, 2017 Nothing ever went back to normal. pic.twitter.com/0yDJUOPpY8 — Stranger Things (@Stranger_Things) July 19, 2017











