“Godzilla vs. Kong” bate recorde com maior estreia de Hollywood na pandemia
A estreia de “Godzilla vs. Kong” nos EUA e Canadá bateu o recorde de bilheteria da era da pandemia, faturando US$ 48,5 milhões em seus primeiros cinco dias de exibição. A estratégia da Warner de lançar o filme na quarta (31/3) deu certo e os elogios da crítica impulsionaram o longa a faturar US$ 32 milhões entre sexta de domingo (4/4), o maior desempenho de fim de semana na América do Norte desde que o público se afastou dos cinemas devido ao coronavírus. Os valores superaram as expectativas mais otimistas da indústria. Vale lembrar que, antes deste fim de semana, “Mulher Maravilha 1984” detinha o recorde da fase pandêmica, com um fim de semana inaugural de US$ 16,7 milhões em dezembro passado, seguido por “Tom e Jerry” com US$ 14 milhões em fevereiro. Curiosamente, todos, incluindo “Godzilla vs. Kong”, são produções da Warner Bros. Pictures e foram disponibilizados simultaneamente na plataforma de streaming HBO Max nos EUA. O lançamento de “Godzilla vs. Kong” em streaming também teria sido monstruoso. Sem fornecer estatísticas ou números específicos, a Warner informou em comunicado que a superprodução teve uma “audiência maior do que qualquer outro filme ou programa disponibilizado na HBO Max desde seu lançamento” em maio do ano passado. No Canadá, onde 80% do mercado ainda está fechado, “Godzilla vs. Kong” foi lançado simultaneamente em PVOD (vídeo premium sob demanda) e arrecadou US$ 3 milhões por meio de várias plataformas de locação digital. A luta dos monstros gigantes também fez estrago nas bilheterias internacionais, com US$ 76,1 milhões nos últimos três dias. Só a China rendeu US$ 44 milhões deste total. Como o lançamento no exterior aconteceu no fim de semana passado, o longa já tem um total de US$ 236 milhões fora da América do Norte. Somando EUA e Canadá, o resultado atinge parâmetros pré-pandemia, com um total mundial de US$ 285 milhões em 11 dias. O sucesso do filme é excepcional, especialmente considerando a concorrência contra si mesmo no streaming e o fato de que 45% das salas de cinema dos EUA ainda estão fechadas. Além disso, as que estão abertas operam com capacidade reduzida para cumprir os protocolos de segurança contra pandemia. A pandemia tem seu próprio ritmo, que, como se descobriu tragicamente, vem em ondas. Apostando contra uma reviravolta, os EUA têm avançado de forma decisiva na vacinação de sua população. Mais de 100 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose de imunizante no país, permitindo a volta lenta, mas firme e segura, à normalidade. A bilheteria de “Godzilla vs. Kong” é sinal de que o pior está ficando para trás. Infelizmente, por vários e óbvios motivos, o mesmo otimismo não se aplica ao Brasil.
Godzilla vs. Kong tem maior estreia nos cinemas americanos desde o começo da pandemia
“Godzilla vs. Kong” surpreendeu nas bilheterias dos EUA e Canadá, arrecadando US$ 9,6 milhões em seu primeiro dia de exibição, o que representa a melhor estreia na América do Norte desde o início da pandemia, em março de 2020. O recorde anterior pertencia à “Mulher-Maravilha 1984”, que abriu com US$ 7,5 milhões em dezembro. O desempenho chama atenção especial por refletir uma estreia em dia incomum: na quarta-feira, 31 de março. Além disso, o filme também foi disponibilizado simultaneamente em streaming, para os assinantes da HBO Max. Ao mesmo tempo, mais cinemas abriram nos EUA nos últimos dias, devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus. A ótima abertura é mais uma boa marca atingida pela coprodução da Warner e Legendary, que arrecadou US$ 121 milhões no mercado internacional em seu lançamento no exterior, no fim de semana passado. O sucesso se deve principalmente à China, onde rendeu impressionantes US$ 70,3 milhões em seus primeiros três dias de exibição. No Brasil, onde a HBO Max ainda não chegou, “Godzilla vs. Kong” deveria ter estreado na semana passada. Como os cinemas estão fechados, devido ao agravamento da pandemia, a produção teve seu lançamento adiado para o dia 29 de abril.
Fãs de “Liga da Justiça” atacam “Godzilla vs. Kong” na internet
O fandom negativo e abusivo voltou a se manifestar nos últimos dias com o lançamento de uma campanha de fãs de “Liga da Justiça” contra “Godzilla vs. Kong” na internet. A superprodução dos monstros gigantes, que estourou as bilheterias internacionais neste fim de semana, só estreia nos EUA na quarta-feira (31/3), mas já está recebendo várias avaliações negativas de fãs americanos do filme de Zack Snyder em fórums e plataformas de cinema abertas à participação do público. O IMDb, por exemplo, foi inundado por resenhas que não falam do filme, apenas lhe dão nota 1 (a mais baixa) e justificavam a classificação com menções à “Liga da Justiça”. “Eu nunca mais vou apoiar filmes da Warner até que eles restaurem o SnyderVerse”, diz uma crítica. “Nos dê o que queremos! Warner ouça seu público de uma vez e veja a satisfação em relação ao lucro”, reclama outro fã. “Por favor, Zack Snyder é um dos melhores diretores de todos os tempos … Zack SnyderCut é uma obra-prima”, exclamou um terceiro, sem mencionar o filme que estava resenhando. O detalhe é que o MonsterVerse, do qual “Godzilla vs. Kong” faz parte, também tem muitos fãs, que estão contra-atacando com diversas notas 10 (a máxima) no mesmo IMDb, o que está causando grande oscilação na avaliação do filme. A campanha de negativação de “Godzilla vs. Kong” vem acompanhada pela hashtag #RestoreTheSnyderVerse nas redes sociais. E também inclui a invasão de inúmeras páginas de propriedades da Warner, como “Vila Sésamo” e HBO, com o assunto “SnyderVerse”. Ironicamente, a ação negativa só acontece porque a Warner atendeu a uma campanha anterior dos fãs e lançou o “SnyderCut”, que oficialmente ganhou o título de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. O filme de quatro horas, atualmente disponível nas plataformas de locação digital, veio à luz após um esforço coletivo que durou anos, desde o lançamento da versão cinematográfica de “Liga da Justiça” em 2017, com refilmagens e reedição de Joss Whedon com aval do estúdio. A “Liga da Justiça” cinematográfica foi execrada pelos fãs da visão sombria do diretor original, Zack Snyder, que não descansaram, incentivados por revelações do próprio cineasta sobre cenas cortadas, até que a Warner percebesse que poderia lucrar com essa dedicação fervorosa, lançando o “SnyderCut”. O problema é que “Liga da Justiça de Zack Snyder” não conclui sua história, que deveria ser continuada em novo filme – ou filmes. E como os presidentes da DC Films e da Warner declararam com todas as letras que a ressurreição da visão de Snyder se resumia à edição do diretor, os fãs ficaram inconformados, exigindo a continuação que o filme sugere e a Warner diz que não vai entregar. Ilustrando um velho ditado popular, a Warner deu a mão e agora os fãs querem o braço inteiro.
“Godzilla vs Kong” fatura US$ 121 milhões com maior estreia internacional da pandemia
Ainda inédito nos EUA (e no Brasil), “Godzilla vs Kong” fez sua estreia internacional em 39 países neste fim de semana. E a Warner ficou feliz. O filme teve um desempenho monstruoso e gigante, com o melhor faturamento de uma produção americana desde que os primeiros cinemas foram fechados devido à pandemia de coronavírus – há um ano. Ao todo, o lançamento rendeu US$ 121,8 milhões de bilheteria mundial, dando a Hollywood a esperança de que as grandes arrecadações voltarão com a reabertura dos cinemas. Para dar noção de como a abertura foi forte, o filme americano que detinha o recorde anterior de maior estreia durante a pandemia era “Tenet”, também da Warner, que faturou US$ 53 milhões em agosto passado. Os monstros brigaram com mais força no mercado chinês, onde a estreia atingiu a marca de US$ 70,3 milhões, representando 82% de toda a arrecadação do país entre sexta e este domingo (28/3). Mas apesar da felicidade da Warner, sua parceira comercial na produção, a produtora Legendary, é quem realmente está comemorando, porque ficou com os direitos exclusivos sobre o mercado chinês na divisão comercial, enquanto a Warner manteve os direitos sobre os lucros do resto do mundo. “Godzilla vs Kong” ainda teve bons lançamentos no México (US$ 6,3 milhões), Austrália (US$ 6,3 milhões), Rússia (US$ 5,8 milhões) e Taiwan (US$ 5,2 milhões), onde marcou a segunda maior abertura da Warner Bros., atrás apenas de “Aquaman”. Já a estreia na Índia (US$ 4,8 milhões) perdeu apenas para “Batman vs Superman” e “A Freira”. Na média, o desempenho tem sido melhor que o sucesso de “Kong: Ilha da Caveira” (2017) e muito superior à decepção de “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019). Os cinemas do circuito Imax também celebraram uma receita de US$ 12,4 milhões em vendas de ingressos, sua melhor arrecadação de estreia desde dezembro de 2019. O filme chega nos EUA e Canadá na quarta-feira (31/3), mas num lançamento simultâneo com sua disponibilização em streaming, na plataforma HBO Max, o que pode impactar sua venda de ingressos. No Brasil, a estreia está marcada para a semana seguinte (8/4), mas esse cronograma deve sofrer alteração, pois a maioria dos cinemas do país se encontram fechados. Em São Paulo, maior mercado cinematográfico nacional, o fechamento está mantido pelo menos até 11 de abril.
Godzilla vs. Kong: Novos trailers revelam Mechagodzilla
A Warner divulgou vários pôsteres e trailers internacionais de “Godzilla vs. Kong”. Além de destacar as cenas de luta entre os monstros gigantes do título, uma das prévias também apresenta pela primeira vez a participação de Mechagodzilla na produção – o robô gigante inspirado em Godzilla, que apareceu pela primeira vez no cinema em 1974. Quarto lançamento do MonsterVerse da produtora Legendary, que começou com “Godzilla” (2014), foi seguido por “Kong: A Ilha da Caveira” (2017) e quase acabou após o desempenho abaixo do esperado de “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019), o novo lançamento acompanha a agência Monarch, vista em todos os longas, em uma nova missão perigosa, que encontra pistas sobre a origem dos Titãs (denominação dada aos monstros) e esbarra numa conspiração para varrer as criaturas, boas e ruins, da face da Terra para sempre. O elenco inclui os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”), Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) e a família remanescente do filme anterior, formada por Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) e Kyle Chandler (“Bloodline”). “Godzilla vs. Kong” deveria ter estreado em maio passado, mas foi adiado em quase um ano devido à pandemia. Após os últimos remanejamentos, o longa será lançado em 31 de março nos EUA, tanto nos cinemas quanto na plataforma HBO Max. Apesar da volta do fechamento do comércio no Brasil, pelo agravamento da contaminação, a Warner espera fazer a estreia nacional em 8 de abril, apenas nos cinemas.
Nanda Costa mostra vídeo dos bastidores de Monster Hunter
A atriz Nanda Costa divulgou em suas redes sociais um vídeo dos bastidores de sua participação em “Monster Hunter”, filme baseado no game de mesmo nome, que marcou sua estreia internacional. O longa, que chegou na quinta-feira (25/2) aos cinemas brasileiros, é repleto de efeitos visuais, e a atriz aproveita o vídeo para mostrar como foi filmar algumas dessas cenas em clima de deserto no estúdio da produção, localizado na Cidade do Cabo, na África do Sul. A brasileira revelou ainda como foi sua caracterização para viver a personagem Lea e sua reação de fã diante de Ron Perlman, “cara, o Hellboy”, e de Milla Jovovich, “muito linda pessoalmente”. Durante sua participação na versão virtual da Comic Con Experience (CCXP), ela deu outros detalhes da experiência, contando que aprendeu muai thay, se dedicou a um puxado treinamento físico e até dispensou dublês para as cenas de ação. Esta dedicação impressionou o diretor Paul W.S. Anderson, que acabou aumentando um pouco o seu pequeno papel, dando-lhe uma cena extra no filme, que não estava no roteiro original. Com orçamento de US$ 60 milhões, “Monster Hunter” foi a segunda franquia de game estrelada por Milla Jovovich, depois dos filmes de “Resident Evil”, em que também trabalhou com o marido, o diretor Paul W.S. Anderson. A Sony lançou o filme em plena pandemia e por conta disso ainda não definiu se irá investir numa continuação. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nanda Costa (@nandacosta)
Godzilla vs Kong ganha primeiro trailer legendado
A Warner divulgou o esperado trailer legendado completo de “Godzilla vs. Kong”. A prévia destaca cenas de luta eletrizantes entre os monstros gigantes, que deveriam lotar os cinemas em uma situação normal. Mas a pandemia faz com que o lançamento aconteça simultaneamente em streaming, na plataforma HBO Max. O vídeo dá maior ênfase para Kong. O macaco gigante e seus protetores empreendem uma jornada perigosa para encontrar seu verdadeiro lar, e com eles está Jia (Kaylee Hottle), uma jovem órfã com quem ele formou um vínculo único e poderoso. Mas a viagem marítima é inesperadamente interrompida pelo ataque de um Godzilla enfurecido, abrindo uma trilha de destruição em todo o mundo. O trailer também sugere e a sinopse oficial confirma que o confronto épico entre os dois titãs – instigado por forças desconhecidas – faz parte de um mistério maior, envolvendo outras criaturas. Quarto lançamento do MonsterVerse da produtora Legendary, que começou com “Godzilla” (2014), foi seguido por “Kong: A Ilha da Caveira” (2017) e quase acabou após o desempenho abaixo do esperado de “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019), o novo lançamento ainda acompanha a agência Monarch, vista em todos os longas, em uma nova missão perigosa, que encontra pistas sobre a origem dos Titãs, além de uma conspiração dos humanos para varrer as criaturas, boas e ruins, da face da Terra para sempre. O elenco inclui os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”), Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) e a família remanescente do filme anterior, formada por Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) e Kyle Chandler (“Bloodline”). Pronto há meses, “Godzilla vs. Kong” deveria ter estreado em maio passado, mas foi adiado em quase um ano devido à pandemia. Após os últimos remanejamentos, o longa chegará aos cinemas em 26 de março, junto com sua disponibilização para os assinantes da HBO Max. Embora a WarnerMedia não tenha feito um anúncio oficial, a data é próxima da estimativa feita no passado para o lançamento da HBO Max na América Latina.
Godzilla vs Kong tem estreia antecipada para março
Com a definição da estratégia de lançar seus filmes de 2021 simultaneamente no cinema e na HBO Max, a Warner decidiu mexer em seu calendário novamente para antecipar a estreia de “Godzilla vs. Kong”. O filme já está pronto. Deveria ter estreado em maio passado, mas foi adiado em um ano devido à pandemia de coronavírus, para maio de 2021. Só que o estúdio tem um buraco em sua programação de março. A falta de previsão para um filme no período poderia afetar seus planos de atrair assinantes para a HBO Max com títulos de cinema. Assim, “Godzilla vs Kong” teve sua estreia adiantada para 26 de março de 2021 – e chegará aos cinemas no mesmo dia em que será disponibilizado na HBO Max, serviço disponível apenas nos EUA por enquanto. A antecipação também mostra uma reaproximação entre a Warner, distribuidora do filme, e a Legendary Pictures, produtora responsável pelo título, que vinha protestando contra a estratégia do estúdio de lançar todos os seus filmes de 2021 diretamente no streaming. Quarto lançamento do MonsterVerse da produtora Legendary, que começou com “Godzilla” (2014), foi seguido por “Kong: A Ilha da Caveira” (2017) e quase acabou após o desempenho abaixo do esperado de “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019), o novo filme juntará os dois gigantes principais desse universo compartilhado. Além da briga dos monstros, o filme vai acompanhar a agência Monarch em uma missão perigosa, que descobre pistas sobre a origem dos Titãs, além de uma conspiração dos humanos para varrer as criaturas, boas e ruins, da face da Terra para sempre. O elenco inclui os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”), Jessica Henwick (“Punho de Ferro”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”), além do trio remanescente Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), que apareceram em “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Monster Hunter perde aposta contra pandemia nas bilheterias dos EUA
A Sony fez uma aposta de risco em “Monster Hunter” e deve perder uma fortuna. O filme de monstros gigantes, orçado em US$ 60 milhões e estrelado por Milla Jovovich (“Resident Evil”), teve um desempenho muito pior que o esperado em sua estreia nos EUA e Canadá neste fim de semana. Com uma arrecadação de somente US$ 2,2 milhões entre sexta e domingo (20/12), ficou abaixo da média de US$ 3 milhões que vinha marcando as estreias dos últimos meses, durante a pandemia. O valor é reflexo da diminuição crescente dos salas de exibição em atividade. Apenas 2,3 mil cinemas estão abertos na América do Norte, dos quais 1,7 mil receberam a produção de efeitos visuais monstruosos. O estúdio não negociou um lançamento simultâneo ou antecipado em streaming com o parque exibidor, porque acreditava poder compensar o esperado prejuízo norte-americano com um grande sucesso asiático. A franquia “Resident Evil”, também estrelada por Jovovich, teve seu maior desempenho na China. Mas a estreia chinesa de “Monster Hunter” acabou prejudicada por uma cena que o público entendeu como racista, levando as autoridades do país a ordenarem a retirada do filme de cartaz. Para completar, a crítica não aprovou a nova adaptação de videogame, considerada medíocre, com 48% de notas positivas na média compilada pelo site Rotten Tomatoes. De todo modo, essa nota é bem maior que a média dos filmes de “Resident Evil”, qualificados como lixo, em aprovações que variaram de 22% a 38% em toda a franquia. Os US$ 2,2 milhões de “Monster Hunter” se tornam ainda mais abissais quando comparados à estreia que ocupou o fim de semana antes do Natal em 2019. Neste período do ano passado, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” abriu com nada menos que US$ 177,3 milhões no mercado norte-americano. Graças ao desastre da Sony, devem diminuir muito as críticas feitas contra a Warner por decidir lançar seus filmes, a partir de “Mulher-Maravilha 1984”, simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max para os assinantes do serviço de streaming, que por enquanto só é comercializado na América do Norte. Um bom parâmetro pode ser traçado pelo desempenho de “Croods 2: Uma Nova Era”, da Universal e DreamWorks Animation. Cumprindo seu cronograma de apenas três fins de semana exclusivos nos cinemas, o filme foi lançado na sexta (18/12) em PVOD (locação digital premium) e, mesmo assim, ocupou o 2º lugar no ranking das bilheterias de cinema, com uma arrecadação muito próxima da atingida pelo líder estreante: US$ 2 milhões. A sequência de “Os Croods” rendeu até agora US$ 27 milhões nos cinemas norte-americanos, mas já soma US$ 84,5 milhões mundiais, com cerca de 60% desse valor vindo da China, onde o filme faturou US$ 50 milhões. Tanto “Monster Hunter” quanto “Os Croods 2” sofreram adiamentos em suas previsões de estreia para o Brasil. Os dois filmes foram remanejados para janeiro, respectivamente nos dias 14 e 21. Mas, com isso, correm o risco de encontrarem os cinemas fechados devido à disparada de casos de covid-19 no país.
Milla Jovovich enfrenta monstro gigante em cena inédita de Monster Hunter
A Sony divulgou uma nova cena inédita de “Monster Hunter” que dispensa legendas, pois como boa parte do filme não tem diálogos. A cena é pura ação, mostrando o confronto de Mila Jovovich (“Resident Evil”) e Tony Jaa (“xXx: Reativado”) contra um monstro gigante. Com orçamento de US$ 60 milhões, a segunda franquia de games estrelada por Milla Jovovich e dirigida por seu marido, o diretor Paul WS Anderson, após “Resident Evil”, também inclui em seu elenco T.I. Harris (“Homem-Formiga e a Vespa”), Meagan Good (“Shazam!”), Ron Perlman (“Hellboy”), Josh Helman (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jannik Schümann (“Submersão”), Hirona Yamazaki (“Startup Girls”), Diego Boneta (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”) e a brasileira Nanda Costa (“Entre Irmãs”), que estreia numa produção internacional. “Monster Hunter” acompanha a tenente Artemis (Jovovich) e seus fieis soldados, que são transportados de forma inesperada para outro mundo e “têm o choque da suas vidas”, quando se veem em uma “desesperada batalha de sobrevivência contra inimigos poderosos, enormes e imparáveis”. O filme, que estreou na sexta (18/12) nos EUA, foi novamente adiado no Brasil. A previsão atual é para 14 de janeiro. Mas a data aumenta as chances de encontrar os cinemas fechados pela segunda onda da pandemia.
Monster Hunter: Vídeo destaca cena de Nanda Costa, que dispensou dublê
A Sony divulgou uma cena inédita e legendada de “Monster Hunter”, que destaca a participação de Nanda Costa na produção. O vídeo fez parte do painel do filme na CCXP Worlds, versão virtual da Comic Con Experience (CCXP), que reuniu por videoconferência a atriz brasileira com a estrela Milla Jovovich, o ator Diego Boneta e o diretor Paul WS Anderson. Empolgada com sua estreia internacional no cinema, Nanda Costa detalhou sua participação, revelando ter treinado bastante para encarar as filmagens. E chegou até a dispensar dublês para cenas como a do vídeo. “Fiz muai thay, comecei a fazer um treinamento físico, porque eu sabia que era um filme de ação, de game. Eu ia matar monstros, eu nunca tinha feito isso”, contou. A dedicação lhe rendeu uma cena extra no filme, baseada no game homônimo. Nanda diz que assim que encontrou o diretor ele questionou se ela estava à vontade para gravar pendurada em cabos de aço. Apesar de ter a opção de usar dublê, ela preferiu encarar e impressionou Anderson, que acabou aumentando um pouco o seu pequeno papel. “Tinha um guindaste gigante e um cabo de aço de sei lá quantos metros. Senti um frio na barriga e minha boca secou. Estava morrendo de medo, mas não ia perder a oportunidade. Me joguei e ganhei até mais uma cena que não tinha”, ela descreveu. Milla Jovovich acrescentou que mesmo as cenas sem tanto esforço físico exigiram dedicação e sofrimento. “Sofremos demais. Estávamos no deserto, era tipo 3 da manhã, e eles trouxeram aquelas máquinas de chuva. Lembro de olhar a Nanda ensopada e todo mundo tremendo no set”, comentou Milla. A cena citada é justamente a do vídeo, em que elas enfrentam o monstro Rathalos. A gravação rolou durante toda a fria madrugada da África do Sul, sob chuva artificial e com a personagem de Nanda se comunicando com a militar vivida por Milla no idioma esperanto. A atriz ucraniana também aproveitou para elogiar a brasileira, descrevendo o momento em que elas se encontraram no set. Assim que Nanda chegou, Anderson quis apresentá-la à sua esposa. Milla estava terminando uma cena dentro de uma caverna e disse que, mesmo exausta, ficou encantada com a brasileira, que mandou beijinhos. Nanda incluiu essa declaração em seu Instagram, acompanhando a cena inédita liberada pela Sony. Veja abaixo. Com orçamento de US$ 60 milhões, a segunda franquia de games estrelada por Milla Jovovich e dirigida por seu marido, após “Resident Evil”, também inclui em seu elenco Tony Jaa (“xXx: Reativado”), T.I. Harris (“Homem-Formiga e a Vespa”), Meagan Good (“Shazam!”), Ron Perlman (“Hellboy”), Josh Helman (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jannik Schümann (“Submersão”) e Hirona Yamazaki (“Startup Girls”) O filme acompanha a tenente Artemis (Jovovich) e seus fieis soldados, que são transportados de forma inesperada para outro mundo e “têm o choque da suas vidas”, quando se veem em uma “desesperada batalha de sobrevivência contra inimigos poderosos, enormes e imparáveis”. Após um leve adiamento, a estreia encontra-se marcada para 18 de dezembro nos EUA e no dia 31 de dezembro no Brasil. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nanda Costa (@nandacosta)
Godzilla vs. Kong pode sair direto em streaming
Está forte na internet o rumor de que “Godzilla vs. Kong”, o próximo filme do monstros da Legendary Pictures, trocaria o cinema por um lançamento em um serviço de streaming. O boato foi motivado por um artigo da revista The Hollywood Reporter, que revelou que a Netflix ofereceu US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) pelo direito de exibir o filme. Apesar de parecer elevado, o valor é baixo para o potencial do longa e teria sido recusado. A Warner, que é coprodutora e responsável pela distribuição de “Godzilla vs. Kong”, também teria outros planos para o título. Mas qualquer decisão só seria tomada após observar o desempenho de “Mulher-Maravilha 1984”. Uma das ideias do estúdio, ainda segundo o THR, seria realizar um lançamento simultâneo nos cinemas e em streaming, como o novo filme da super-heroína da DC Comics. As decisões sobre o destino da obra ficarão a cargo do novo CEO da WarnerMedia, Jason Kilar, e da presidente da Warner Bros., Ann Sarnoff. De um lado, há sinais claros de que as bilheterias vão continuar baixas enquanto não começar a vacinação contra o coronavírus. Isto explica os adiamentos em série feitos pela indústria, que aguardam boas notícias da Medicina para retomar a distribuição de seus blockbusters nos cinemas. De outro, a pandemia está consolidando em ritmo acelerado o hábito do consumo de streaming, mas a HBO Max tem pouco conteúdo inédito e, por isso, seus números estão abaixo do desejado na disputa com a Netflix, a Amazon e principalmente, por ser novata, a Disney+ (Disney Plus). Além disso, “Godzilla vs. Kong” já enfrentava ceticismo antes da pandemia. A produção começou a ser filmada antes da estreia de “Godzilla II: O Rei dos Monstros”, que, contrariando todas as apostas da Warner, fracassou nas bilheterias – arrecadação de US$ 385,9 milhões mundiais para um orçamento de US$ 170 milhões. Dirigido por Adam Wingard (“Bruxa de Blair”), “Godzilla vs. Kong” é uma continuação direta daquele filme, trazendo de volta Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), vistos na obra anterior. Além deles, seu elenco grandioso também inclui os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”), Jessica Henwick (“Punho de Ferro”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”). A produção não teve sinopse nem descrição de personagens divulgadas. Quarto lançamento do MonsterVerse da Legendary, que começou com “Godzilla” (2014), foi seguido por “Kong: A Ilha da Caveira” (2017) e quase acabou após o desempenho abaixo do esperado de “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019), o novo filme tem, por enquanto, estreia marcada para os cinemas em maio de 2021.









