Elegemos as 10 melhores séries do começo de 2025
Relação destaca volta de "Ruptura" e a estreia da primeira novela da Max, além de animes, comédias e uma nova série médica
Estreias | Primeira novela da Max e as novidades da semana no streaming
Confira os principais lançamentos das plataformas Netflix, Prime Video, Max, Disney+, Apple TV+ e Paramount+ para assistir em casa
Série “Mo” é renovada para 2ª e última temporada
A Netflix renovou a série de comédia “Mo”, criada e estrelada pelo comediante Mohammed Amer (“Adão Negro”), para sua 2ª e última temporada. A série acompanha Mo Najjar (Amer), um palestino que vive no Texas em meio a imigrantes mexicanos e faz de tudo para sustentar a família. Em meio à sua rotina, Mo se vê em meio a três idiomas e culturas diferentes, enquanto espera por um pedido de asilo que não sai. “Sou grato por continuar a contar uma história universal de luta relacionada a tantos refugiados e milhões de humanos sub-representados, tentando ser vistos em todo o mundo, e por poder levar as pessoas que amaram e torceram por Mo Najjar por mais tempo nessa jornada, ao encerrarmos este capítulo de sua história”, disse Amer, em comunicado. “Mo” é uma produção do estúdio indie A24 e foi co-criada por Ramy Youssef (“Ramy”). A atração estreou em agosto de 2022 e recebeu muitos elogios da crítica, atingindo uma aprovação de 100% no site Rotten Tomatoes. O elenco ainda conta com Teresa Ruiz (“Luta pela Fé – A História do Padre Stu”), Farah Bseiso (“Halawet Elrouh”) e Omar Elba (“Limetown”). A 2ª e última temporada ainda não tem previsão de estreia. Confira abaixo o trailer de “Mo”.
Spirit Awards anuncia indicados das categorias televisivas
O Film Independent Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, anunciou as indicações de suas categorias televisivas nesta terça-feira (13/12). E as séries “Abbott Elementary”, “O Urso”, “Ruptura” e “Estação Onze” foram as campeãs, com três indicações cada. Vale destacar, porém, que dentre as quatro séries mais indicadas, apenas “Abbott Elementary” não figura na categoria principal de Melhor Série Nova – uma vez que a atração já está na sua 2ª temporada. Em seu lugar, entraram “The Porter” e “Pachinko”. Esta última já garantiu a primeira premiação do evento. Produção da Apple TV+, “Pachinko” vai receber o prêmio de Melhor Elenco, previamente definido pelos membros da associação Film Independent. A organização dos Spirit Awards também aboliu a divisão por gênero nas categorias de atuação, adotando, em vez disso, categorias únicas com mais indicados. Os vencedores receberão seus troféus em 6 de março, numa cerimônia na praia de Santa Mônica, na Califórnia, três semanas antes do Oscar. O evento também premiará os melhores trabalhos de cinema independente do ano. Anunciadas em novembro, as categorias cinematográficas destacaram a sci-fi “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, que obteve oito indicações. Confira abaixo a lista dos indicados televisivos dos Spirit Awards 2023. Melhor Série Nova “O Urso” “Pachinko” “The Porter” “Ruptura” “Estação Onze” Melhor Série Nova Documental “Infância Roubada” “Memórias de Um Assassinato” “Pepsi, Cadê Meu Avião?” “O Ensaio” “We Need to Talk About Cosby” Melhor Atuação em Série Aml Ameen, “The Porter” Mohammed Amer, “Mo” Quinta Brunson, “Abbott Elementary” Bridget Everett, “Alguém em Algum Lugar” KaMillion, “Maldito Rap” Melanie Lynskey, “Yellowjackets” Himesh Patel, “Estação Onze” Sue Ann Pien, “As We See It” Adam Scott, “Ruptura” Ben Whishaw, “This is Going to Hurt” Melhor Atuação Coadjuvante em Serie Danielle Deadwyler, “Estação Onze” Ayo Edebiri, “O Urso” Jeff Hiller, “Alguém em Algum Lugar” Gbemisola Ikumelo, “Uma Equipe Muito Especial” Janelle James, “Abbott Elementary” Ebon Moss-Bachrach, “O Urso” Frankie Quiñones, “Este Tonto” Sheryl Lee Ralph, “Abbott Elementary” Molly Shannon, “I Love That For You” Tramell Tillman, “Ruptura” Melhor Elenco de Serie “Pachinko”
AFI Awards: Filmes populares dominam lista de Melhores do Ano
O American Film Institute (AFI) divulgou sua já tradicional listagem com os 10 melhores filmes e as 10 melhores séries do ano. Entre os filmes, os destaques ficaram para produções de grande apelo popular, como “Avatar: O Caminho da Água”, “Não! Não Olhe!” e “Top Gun: Maverick” – este último também foi eleito o filme do ano pela National Board of Review. Obras que provavelmente vão marcar presença na temporada de premiações também apareceram, mas mesmo entre essas figuraram “Elvis”, “A Mulher Rei” e “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, que não são filmes típicos “de arte”, além do novo filme de Steven Spielberg, “Os Fabelmans”. Já a elogiada comédia dramática “Os Banshees de Inisherin” ficou de fora da lista principal, mas há uma explicação: não é uma produção americana. Mesmo assim, foi reconhecida com um Prêmio Especial AFI. Entre as séries, houve um equilíbrio entre produções voltadas para o streaming e para a exibição “convencional”. Mas a Netflix, acostumada a dominar listas anteriores, só emplacou uma série nesse ano, a comédia “Mo”. De forma habitual, o AFI priorizou séries novatas. Além de “Mo”, também também estão na lista “O Urso”, “Pachinko”, “Ruptura” e “Somebody Somewhere”. Entre as “veteranas”, o destaque ficou com “Abbott Elementary”, atualmente na sua 2ª temporada. A série de comédia também se destacou nas indicações ao Critics Choice Awards recentemente. “O AFI Awards ilumina a excelência na narrativa e os colaboradores que trazem essas histórias para a tela”, disse o presidente e CEO da AFI, Bob Gazzale. “Este ano, mais do que nunca, celebrar a comunidade de artistas que realizam esses sonhos é particularmente significativo – pois eles elevaram nosso espírito nos momentos mais desafiadores e provaram o poder dessa grande forma de arte.” A lista do AFI tende a espelhar a eventual lista dos indicados ao Oscar de Melhor Filme. No ano passado, por exemplo, oito dos 10 filmes que compunham a lista foram indicados na categoria, assim como “Belfast”, filme não americano vencedor do Prêmio Especial AFI na ocasião. Concedidos a “programas considerados cultural e artisticamente significativos”, as listas do AFI resultam de uma votação feita por curadores, acadêmicos, artistas e críticos de cinema ligados ao instituto sediado em Los Angeles. Os destaques serão homenageados num almoço marcado para 13 de janeiro no Four Seasons Hotel em Los Angeles. Veja abaixo a lista completa divulgada pelo AFI. AFI Awards 2022 | TOP 10 Filmes “Avatar: O Caminho da Água” “Elvis” “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” “Não! Não Olhe!” “Ela Disse” “Tár” “Top Gun: Maverick” “A Mulher Rei” “Entre Mulheres” AFI Awards 2022 | TOP 10 Séries “Abbott Elementary” “O Urso” “Better Call Saul” “Hacks” “Mo” “Pachinko” “Reservation Dogs” “Ruptura” “Somebody Somewhere” “The White Lotus” AFI Special Award “Os Banshees de Inisherin”
“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” vence o Gotham Awards
O Gotham Awards deu início à temporada de premiações do cinema americano na noite de segunda-feira (28/11) com a consagração de “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. A produção do estúdio indie A24 levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Atuação Coadjuvante (para o ator Ke Huy Quan). Ao aceitar o prêmio principal, o co-diretor de “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, Daniel Kwan, falou sobre a experiência de lançar o filme. “Uma das maiores coisas que aprendi sobre este ano é o trauma com o qual as pessoas em todo o nosso país e em todo o mundo estão lidando agora. Todo mundo está lidando com algum tipo de trauma”, disse Kwan. “Conheci tantas pessoas após as exibições que revelaram esse trauma para mim por causa da natureza do nosso filme, e uma das coisas que estou percebendo agora é que o trauma [é]… a coisa mais importante para lidarmos agora porque encolhe a imaginação e ficamos presos no passado”, continuou ele. “Agora, se vamos suportar os próximos 20, 30, 40, 50 anos juntos, teremos que curar esse trauma coletivamente. Teremos que descobrir como abrir a imaginação coletiva e como ser pessoas completas, emocionalmente talentosas, gentis e resilientes”. O drama “Tár”, dirigido por Todd Field, que havia liderado as indicações ao prêmio, acabou levando apenas um troféu: Melhor Roteiro. A diretora Charlotte Wells foi eleita a cineasta revelação por seu trabalho em “Aftersun” e o prêmio de Melhor Atuação ficou com Danielle Deadwyler, por “Till”. Entre as premiações televisivas, o destaque foi para “Pachinko”, eleita Série Revelação, enquanto Ben Whishaw venceu o Prêmio de Melhor Atuação em Série por “This Is Going To Hurt”. Além da entrega dos troféus, a cerimônia contou com homenagens aos atores Adam Sandler (“Joias Brutas”) e Michelle Williams (“Venom: Tempo de Carnificina”) e um tributo póstumo a Sidney Poitier (“No Calor da Noite”). O prêmio de Poitier foi apresentado pelo ator Jonathan Majors (“Lovecraft Country”), que anunciou a criação da Iniciativa Gotham Sidney Poitier, que ele chamou de “um conjunto ambicioso de programas” que visa expandir o legado de Poitier para apoiar a próxima geração de cineastas negros, por meio de bolsa de estudos, financiamento de projetos e incentivos para a progressão de carreiras. Confira abaixo o anúncio do prêmio principal, entregue por Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”), e a lista completa dos vencedores. MELHOR FILME “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” MELHOR DOCUMENTÁRIO “All That Breathes” MELHOR FILME INTERNACIONAL “Happening” PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Charlotte Wells (“Aftersun”) MELHOR ROTEIRO Todd Field (“Tár”) MELHOR ATUAÇÃO Danielle Deadwyler (“Till”) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) ATUAÇÃO REVELAÇÃO Gracija Flipovic (“Murina”) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) “Pachinko” (Apple+) SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) “Mo” (Netflix) SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL “We Need to Talk About Cosby” ATUAÇÃO EM SÉRIE Ben Whishaw (“This Is Going To Hurt”)
“Tár”, com Cate Blanchett, lidera indicações ao Gotham Awards
O Gotham Awards, troféu nova-iorquino dedicado a produções independentes, que tradicionalmente marca o começo da temporada anual de premiações de cinema nos EUA, divulgou os indicados de sua edição de 2022 nesta terça (25/10). E o filme “Tár”, dirigido por Todd Field, liderou a lista com cinco indicações, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. Bastante elogiado, “Tár” atingiu 96% de aprovação no Rotten Tomatoes e rendeu o troféu de Melhor Atriz para Cate Blanchett no recente Festival de Veneza. Blanchett, por sinal, também foi indicada na categoria de Melhor Atuação (o Gotham Awards não faz distinção entre Melhor Ator e Melhor Atriz). O filme “Aftersun”, de Charlotte Wells, foi o segundo mais indicado, concorrendo em quatro categorias, seguido pela surpreendente lembrança da sci-fi “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”, de Dan Kwan e Daniel Scheinert, e “The Inspection”, dirigido por Elegance Bratton, que acumularam três indicações cada. Outras indicações de destaque incluem o ator Brendan Fraser, que concorre por seu papel em “The Whale”, o cineasta James Gray, indicado pelo roteiro de “Armageddon Time”, e Beth de Araújo, diretora americana filha de um brasileiro, que concorre por seu longa de estreia, o elogiado terror “Soft & Quiet”. Além disso, o Gotham Awards vai homenagear o ator Adam Sandler (“Joias Brutas”) e a atriz Michelle Williams (“Venom: Tempo de Carnificina”). A premiação vai acontecer no dia 28 de novembro, em Nova York. Confira abaixo a lista completa dos indicados. MELHOR FILME “Aftersun” “The Cathedral” “Dos Estaciones” “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Tár” MELHOR DOCUMENTÁRIO “All That Breathes” “All the Beauty and the Bloodshed” “I Didn’t See You There” “The Territory” “What We Leave Behind” MELHOR FILME INTERNACIONAL “Athena” “Os Banshees de Inisherin” “Corsage” “Decision to Leave” “Happening” “Saint Omer” PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Charlotte Wells (“Aftersun”) Owen Kline (“Funny Pages”) Elegance Bratton (“The Inspection”) Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”) Beth de Araújo (“Soft & Quiet”) Jane Schoenbrun (“We’re All Going to the World’s Fair”) MELHOR ROTEIRO Kogonada (“After Yang”) James Gray (“Armageddon Time”) Lena Dunham (“Catherine Called Birdy”) Todd Field (“Tár”) Sarah Polley (“Women Talking”) MELHOR ATUAÇÃO Cate Blanchett (“Tár”) Danielle Deadwyler (“Till”) Dale Dickey (“A Love Song”) Colin Farrell (“After Yang”) Brendan Fraser (“The Whale”) Paul Mescal (“Aftersun”) Thandiwe Newton (“God’s Country”) Aubrey Plaza (“Emily the Criminal”) Taylor Russell (“Até Os Ossos”) Michelle Yeoh (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Mark Rylance (“Até Os Ossos”) Brian Tyree Henry (“Causeway”) Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) Raúl Castillo (“The Inspection”) Gabrielle Union (“The Inspection”) Nina Hoss (“Tár”) Noémie Merlant (“Tár”) Hong Chau (“The Whale”) ATUAÇÃO REVELAÇÃO Frankie Corio (“Aftersun”) Kali Reis (“Catch the Fair One”) Gracija Flipovic (“Murina”) Anna Diop (“Nanny”) Anna Cobb (“We’re All Going to the World’s Fair”) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) “Pachinko” (Apple+) “Severance” (Apple+) “Station Eleven” (HBO Max) “This Is Going To Hurt” (AMC+) “Yellowjackets” (Showtime) SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) “Abbott Elementary” (ABC) “As We See It” (Amazon Prime Video) “Mo” (Netflix) “Rap Sh!t” (HBO Max) “Somebody, Somewhere” (HBO) SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL “The Andy Warhol Diaries” “The Last Movie Stars” “Mind Over Murder” “The Rehearsal” “We Need to Talk About Cosby” ATUAÇÃO EM SÉRIE Bilal Baig (“Sort Of”) Ayo Edebiri (“The Bear”) Janelle James (“Abbott Elementary”) Matilda Lawler (“Station Eleven”) Britt Lower (“Severance”) Melanie Lynskey (“Yellowjackets”) Sue Ann Pien (“As We See It”) Minha Kim (“Pachinko”) Zahn McClarnon (“Dark Winds”) Ben Whishaw (“This Is Going To Hurt”)
Novas temporadas: “Arcanjo Renegado” e “Cine Holliúdy” estreiam em streaming
A programação de séries da semana destaca produções brasileiras – e bem diferentes entre si. As novas temporadas de “Arcanjo Renegado” e “Cine Hólliudy” chegam completas na Globoplay, embora a segunda mal tenha começado a ser exibida de forma semanal na TV aberta. Mas não faltam títulos americanos, incluindo a conclusão de duas atrações, uma minissérie biográfica sobre Mike Tyson e uma série completa da Marvel para maratonar. Confira abaixo os 10 destaques do streaming. | ARCANJO RENEGADO 2 | GLOBOPLAY Criada por José Junior (fundador do grupo cultural AfroReggae e autor também de “A Divisão”), “Arcanjo Renegado” gira em torno de policiais do Bope, batalhão carioca celebrizado no filme “Tropa de Elite”. Arcanjo é o nome da equipe tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão. Porém, um atentado ao vice-governador (Gutti Fraga) do Rio de Janeiro muda a vida de seu líder, o primeiro-sargento Mikhael (vivido por Marcello Melo Jr., que por sinal participou de “Tropa de Elite”). Na 2ª temporada, ele volta à cidade para provar sua inocência do assassinato de que é acusado, depois de passar dois anos e meio no exterior como mercenário. Quem também muda radicalmente de vida é Sarah Afonso (Erika Januza), irmã de Mikhael. O desejo por vingar a morte de seu marido, o policial Rafael (Alex Nader), e a luta diária para cuidar do filho, fazem com que ela decida entrar para a carreira policial. Os novos episódios também marcam a estreia da cantora Ludmilla na trama, como a policial Diana, que cria uma forte parceria com Sarah. O papel foi um convite da produção após a cantora comentar nas redes ter adorado a primeira leva de episódios. Além dela, as novidades incluem o funkeiro Tonzão Chagas, o músico e apresentador Jimmy London e o ator costa-riquenho Leynar Gómez (que contracenou com Wagner Moura em “Narcos”), o comediante Bruno Mazzeo e até duas policiais de verdade, que se juntam a Alamo Facó, Flávio Bauraqui e outros nomes do elenco da atração. | CINE HOLLIÚDY 2 | GLOBOPLAY A comédia brasileira retrô evoca a TV dos anos 1970, em particular “Os Trapalhões”, “Chico City” e “O Bem Amado”, para, ironicamente, transformar a TV em vilã da história – um detalhe que compartilha com “Bye Bye Brasil”. Se na 1ª temporada Francisgleydisson (Edmilson Filho) tinha seu cinema como a única atração cultural de Pitombas, agora ele precisa concorrer com a chegada da televisão. Mas ele tem um plano infalível para voltar a atrair o público: fazer filmes exclusivos em “cearensês”. Só que para isso precisa de uma nova musa, já que Marylin (Leticia Colin) decidiu virar atriz no Sul. Sem estrela nem amor, ele se depara com a chegada de Francisca (Luisa Arraes) na rodoviária. E assim tenta perseverar, apesar de enfrentar ciúmes e uma cidade em eterna polvorosa política, por causa das falcatruas do ex-prefeito Olegário (Matheus Narchtergaele). A série é baseada no filme homônimo do diretor Halder Gomes, sucesso de bilheteria de 2013, e conta com roteiros de Cláudio Paiva e Marcio Wilson, e direção artística de Patricia Pedrosa (todos os três de “A Grande Família”). | SEE 3 | APPLE TV+ A sci-fi pós-apocalíptica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) chega ao fim com novas batalhas épicas e explosivas. Na ausência do vilão vivido por Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), a trama segue a descoberta, por um de seus homens, da capacidade de construir explosivos, explorando a reintrodução das bombas após 500 anos, numa sociedade que já tinha esquecido o que significava a guerra de destruição total. “See” é uma criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e se passa vários anos no futuro, quando toda a população do planeta encontra-se cega e acostumada a conviver com a deficiência. Entretanto, esse equilíbrio é rompido quando os filhos do protagonista nascem com visão normal e passam a ser disputados como armas capazes de garantir o domínio do mundo. O elenco também inclui Alfre Woodard (“Luke Cage”), Hera Hilmar (“Máquinas Mortais”), Sylvia Hoeks (“Blade Runner 2049”), Christian Carmago (“Dexter”), Archie Madekwe (“Midsommar”), Nesta Cooper (“Travelers”), Yadira Guevara-Prip (“Supernatural”), Eden Epstein (“Sweetbitter”), Tom Mison (“Sleepy Hollow”), Hoon Lee (“Warrior”), Olivia Cheng (“Warrior”), David Hewlett (“A Forma da Água”) e Tamara Tunie (“Flight”). | ATLANTA 4 | STAR+ A série premiada de Donald Glover se encerra na 4ª temporada com a volta dos protagonistas Earn (Glover), seu primo rapper Paper Boy (Brian Tyree Henry) e os amigos Darius (Lakeith Stanfield) e Van (Zazie Beetz) para a cidade do título, encontrando velhos problemas após sua turnê maluca pela Europa. Os novos episódios chegam em tempo recorde, apenas três meses depois da 3ª temporada, compensando o hiato de quatro anos criado após a 2ª temporada. É que os capítulos finais foram rodados assim que a fase europeia do terceiro ano foi encerrada, sem período de espera entre eles. | MIKE: ALÉM DE TYSON | STAR+ A minissérie biográfica sobre a vida e a carreira do campeão mundial do boxe Mike Tyson pinça diversos momentos da vida do lutador, com destaque para o temperamento violento que o tornou campeão, mas também o fez passar um tempo na prisão. Prevendo possíveis polêmicas, o próprio Tyson tentou impedir a produção, mas nem precisava se preocupar: a série é praticamente chapa branca, evitando provocações. O elenco destaca Trevante Rhodes (“Moonlight”) como a versão adulta do esportista e também inclui o veterano Harvey Keitel (“Cães de Aluguel”) na pele do técnico de boxe Cus D’Amato, Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) como a atriz Robin Givens, que foi a primeira mulher do boxeador, e Li Eubanks (“All Rise”) como Desiree Washington, a modelo que acusou Tyson de estupro. A produção foi escrita por Steven Rogers, dirigida por Craig Gillespie e produzida por Margot Robbie – que são, respectivamente, o roteirista, o diretor e a protagonista-produtora de “Eu, Tonya”, filme premiado sobre outra estrela malvada dos esportes norte-americanos, Tonya Harding. Além deles, Karin Gist (produtora-roteirista de “Star” e “Mixed-ish”) integra a equipe como showrunner. | MO | NETFLIX Em sua nova comédia, Mohammed Amer (“Ramy”) vive um imigrante palestino no Texas, EUA, frequentemente confundido com mexicano, que precisa navegar entre diferentes culturas, idiomas e uma boa dose de obstáculos em sua busca por uma vida melhor. A série é inspirada na própria experiência de vida de Amer, que cocriou a atração com seu amigo Ramy Youssef (o “Ramy”). | MANTO & ADAGA | DISNEY+ A adaptação dos quadrinhos da Marvel chega com suas duas temporadas completas ao streaming. Vítima de brigas corporativas, ela acabou cancelada em 2019 após atingir 87% de aprovação da crítica e registrar a maior audiência do canal pago americano Freeform. Mas Kevin Feige, chefão do Marvel Studios, queria controlar todas as séries e, para isso, precisou inviabilizar a Marvel Television, que teve todas as suas atrações interrompidas. Os quadrinhos originais acompanhavam dois jovens capturados por traficantes após fugirem de casa, que, ao ser submetidos à experiências com uma nova droga, desenvolviam superpoderes – sim, Luc Besson tirou a ideia de “Lucy” da criação de Bill Mantlo e Ed Hannigan de 1982. Mas a série contou uma história diferente, concebida por Joe Pokaski (criador da série “Underground” e roteirista de “Demolidor”) e a diretora Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”). Os dois adolescentes, um jovem negro de família e uma branca delinquente sem teto, conectam-se ao serem contaminados pela poluição por elementos químicos em sua cidade. Estrelada por Aubrey Joseph (da minissérie “The Night Of”) e Olivia Holt (da série “Os Guerreiros Wasabi”) respectivamente como Manto, herói com poderes da escuridão, e Adaga, heroína da luz, a série também reúne Emma Lahana (série “Haven”), Gloria Reuben (“Mr. Robot”), Miles Mussenden (“Max: O Cão Herói”), J.D. Evermore (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), Andrea Roth (“Lugares Escuros”), Carl Lundstedt (visto em “Grey’s Anatomy”) e Jaime Zevallos (“The Summoning”). | OLLIE, O COELHINHO PERDIDO | NETFLIX Combinação de animação e atores reais, a série infantil criada por Shannon Tindle (animador e roteirista de “Kubo e as Cordas Mágicas”) tem clima de “Toy Story”. Ollie é o brinquedo perdido de um menino, que considerava o coelhinho de pano mais que um boneco. Indo parar numa loja de penhores por acidente, o coelhinho inicia uma jornada desesperada, enfrentando inúmeros obstáculos para tentar reencontrar seu melhor amigo. Baseado no livro infantil “Ollie’s Odissey”, de William Joyce, a produção conta com um grande elenco, com destaque para Jonathan Groff (“Mindhunter”) como a voz de Ollie, o menino Kesler Talbot (“Nancy Drew”) como seu dono, Gina Rodriguez (“Jane the Virgin) e Jake Johnson (“New Girl”) como os pais do garoto, e Tim Blake Nelson (“Watchmen”) e Mary J. Blige (“The Umbrella Academy”) como brinquedos da loja de penhores. | PAIS POR ACIDENTE | DISNEY+ Com uma trama que combina “Três Solteirões e uma Pequena Dama” (1990) com “Não Aceitamos Devoluções” (2013), mas numa versão de road movie musical, a nova série infantil apresenta uma viagem pelas estradas do México numa van, na qual três pais adotivos levam uma garota de 13 anos em busca da mãe, que desapareceu misteriosamente há muito tempo no interior do México. Protagonizada por Jorge Blanco (“Violetta”), Michael Ronda (“Sou Luna”) e Lalo Brito (“Buscando a Timbiriche: La Nueva Banda”), junto com a jovem Farah Justiniani (“La Voz Kids”), a produção tem no mínimo boas intenções: celebrar a família em toda a sua diversidade, além de destacar o valor da identidade cultural. | STAR TREK: LOWER DECKS 3 | PARAMOUNT+ Desenvolvida e criada pelo vencedor do Emmy Mike McMahan (roteirista de “Rick and Morty”), a atração é uma comédia animada que explora a vida dos oficiais menos importantes da Federação, que realizam trabalhos sem glamour nas espaçonaves pouco prestigiadas da saga espacial televisiva. O destaque do terceiro ano da produção é um encontro entre os tripulantes subalternos da nave Cerritos – com dublagem de Jack Quaid (“The Boys”), Tawny Newsome (“Space Force”), Noël Wells (“Master of None”) e Jerry O’Connell (“Carter”), entre outros – com a célebre estação especial Deep Space 9, da série homônima dos anos 1990.
Clipe de Yann reúne Britney Spears, Demi Lovato e Lana Wachowski contra homofobia no Brasil
O cantor brasileiro Yann lançou um clipe-manifesto contra a homofobia que transforma o Brasil no país que mais mata homossexuais. “Igual” inclui participações de diversas celebridades, inclusive artistas internacionais, como as cantoras Britney Spears, Céline Dion, Lorde e Demi Lovato, e os cineastas John Waters (“Hairspray”) e Lana Wachowski (“Matrix”, série “Sense8”), que aparecem rapidamente em cena para reforçar a mensagem do protesto. “Este vídeo é dedicado às 343 pessoas LGBTI+ mortas por crimes de ódio no Brasil em 2016”, diz um texto no começo do clipe. Além dos citados, o clipe inclui ainda Alfonso Herrera, Boy George, Bruno Gagliasso, Chelsea Handler, Claudia Alencar, Diplo, Dita Von Teese, Fernanda Lima, Jason Mraz, Jesuíta Barbosa, John Waters, Laerte, Luba, Melanie C, MØ, Nico Tortorella, Sonia Braga, Tegan Quinn (da dupla Tegan & Sara) e a banda Chainsmokers. A direção do clipe ficou a cargo do próprio Yann. Toda a renda obtida com a venda digital e streaming de “Igual” será revertida para entidades de apoio à comunidade LGBT+.








