“Ainda Estou Aqui” já é a quinta maior bilheteria da história do cinema nacional
Indicado ao Oscar, filme arrecadou R$ 85,41 milhões e superou "Minha Vida em Marte" no ranking histórico
“Os Farofeiros 2” é terceiro filme brasileiro a bater 1 milhão de espectadores após a pandemia
Mercado renasce após sucesso de “Minha Irmã e Eu” e “Nosso Lar 2” nos cinemas do Brasil
“Minha Irmã e Eu” chega a 2 milhões de espectadores
A comédia “Minha Irmã e Eu”, estrelada por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, atingiu 2 milhões de espectadores nesta segunda-feira (5/2), aumentando seu sucesso como a maior bilheteria do cinema brasileiro desde a pandemia. Mesmo lançado no último fim de semana de 2023, o novo filme da diretora Susana Garcia também quebrou o recorde de maior bilheteria de estreia do ano passado. Fez mais que o dobro do filme que, até a véspera, detinha o título de maior abertura nacional do ano: “Mussum, O Filmis”, com cerca de R$ 2 milhões de faturamento. O longa ainda foi a primeira produção nacional a levar mais de 1 milhão de pessoas ao cinema desde “Minha Mãe é uma Peça 3”, lançado em 2019. No mesmo ano, Jair Bolsonaro assumiu o governo e criou diversos entraves para a produção e distribuição de filmes nacionais, incluindo omissão na renovação da “lei de cotas”, que tornava sucessos com mais de 1 milhão de ingressos vendidos comuns no período anterior. “Boicote” Vale lembrar que “Minha Irmã e Eu” foi alvo de “boicote” nos cinemas. Bolsonaristas miraram principalmente em Tatá Werneck para “tirar o sono dessa lulista”, conforme descrição de Samantha Cavalca num post sobre a atriz no X. Ela é a grande incentivadora nas redes sociais de todos os boicotes que fracassaram no ano passado. Os alvos são sempre artistas que apoiaram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O filme visado anteriormente, “Ó Pai, Ó 2”, com o “lulista” Lázaro Ramos, tornou-se a maior bilheteria de cinema do Nordeste em todos os tempos. Como Lázaro também faz participação na nova comédia, o boicote tinha “que ser forte”. Nosso Lar 2 No momento em que “Minha Irmã e Eu” atinge 2 milhões, “Nosso Lar 2 — Os Mensageiros” chega à marca 1 milhão de espectadores, atingida no final de semana com apenas 14 dias em cartaz. O filme espírita dirigido por Wagner de Assis liderou as bilheterias em sua estreia na semana passada, e em seus primeiros quatro dias superou o total de espectadores do filme brasileiro mais visto no ano passado, “Nosso Sonho”. Por coincidência, isso aconteceu logo após a notícia da promulgação da nova lei de cotas para filmes nacionais nos cinemas, pelo governo Lula. “Nosso Lar 2” também teve a 6ª maior abertura nacional desde 2002 – quando começou a contabilização da Comscore no Brasil. Entre os lançamentos nacionais, só foi superado por grandes sucessos como “Minha Mãe é uma Peça 3”, “Nada a Perder” e “Os Dez Mandamentos”, que lideram o ranking de maiores aberturas do país. O sucesso da nova adaptação da obra de Chico Xavier ecoa o legado de seu antecessor, que em 2010 levou 4 milhões de pessoas aos cinemas, ficando atrás apenas de “Tropa de Elite 2” em termos de audiência. A continuação agora se destaca não apenas pela sua recepção pelo público, mas também pelo seu impacto significativo no cenário cinematográfico nacional, marcando com “Minha Irmã e Eu” uma retomada expressiva para o cinema brasileiro. Neste final de semana, “Nosso Lar 2” ficou em 2º lugar, desbancado do topo do ranking pela comédia americana “Todos Menos Você”. O filme brasileiro teve renda de R$ 5,19 milhões e público de 231 mil espectadores. Mas “Minha Irmã e Eu” também segue no Top 5, ocupando a 5ª colocação entre os títulos mais assistidos do país.
Alvo de “boicote”, “Minha Irmã e Eu” vira maior sucesso nacional desde “Minha Mãe É uma Peça 3”
A comédia “Minha Irmã e Eu”, estrelada por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, conseguiu um feito nesta semana, ao ultrapassar a marca de 1 milhão de espectadores nas salas de cinema. Foi a primeira vez que uma produção brasileira atingiu essa marca desde o começo da pandemia de covid-19. Lançado no final de dezembro, o longa precisou de três semanas para atingir esse público, tornando-se a primeira produção desde “Minha Mãe é uma Peça 3”, lançado em 2019, a atingir esse número. Por coincidência, os dois filmes tem a mesma diretora: Susana Garcia. Vale lembrar que o filme estrelado por Paulo Gustavo foi visto ao todo por 11,8 milhões de espectadores, quando o cinema brasileiro tinha lei de cotas vigente e não era visto como algo a ser destruído por bolsonaristas. “Minha Irmã e Eu” chegou a 1 milhão de espectadores em meio a uma campanha de boicote de bolsonaristas, assim como “Mamonas Assassinas – O Filme”, “Ó Pai, Ó 2”, “Medida Provisória” e “Marighella”, todos sucessos de bilheteria. O motivo desses supostos boicotes é sempre o mesmo: o envolvimento de atores que apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições. Comemoração Susana Garcia, que também dirigiu “Minha Vida em Marte”, se disse orgulhosa pelo sucesso da obra. “Eu vejo com muita alegria porque depois de uma pandemia que mudou tanto os hábitos dos brasileiros. Sinto que ‘Minha Irmã e Eu’ lembra a todos nós como é gostoso ir ao cinema e como a cultura nos fortalece. E também lembra a gente que o cinema nacional tem folego para vencer qualquer preconceito de quem ainda acha que o que produzimos é ruim. A comédia, em especial, tem o dom do vencer preconceitos e, por meio do riso, tocar em assuntos sérios e envolver o espectador”, ela disse ao jornal O Globo. “Para mim é também a comprovação de que trabalho duro dá resultado, pois venho de uma trilogia de sucesso. Como diretora me sinto feliz, honrada e orgulhosa, me faz querer continuar e também me mostra que estou no caminho certo que é contar histórias engraçadas e emocionantes e que provocam questionamentos e reflexões na vida das pessoas”, completou. Além de “Minha Irmã e Eu”, o início de 2024 também destacou o sucesso de “Mamonas Assassinas – O filme”, que vem alcançando bons números em cartaz, com mais de 600 mil espectadores, audiência maior que a do filme brasileiro mais visto do ano passado, “Nosso Sonho”, com 521 mil espectadores.
Procura por filmes de Paulo Gustavo dispara em streaming
Um levantamento divulgado pela plataforma de vídeos on demand Telecine registrou um aumento considerável na procura por filmes do ator Paulo Gustavo. Segundo dados do serviço, já na quarta (5/7), dia seguinte à morte do humorista, os filmes “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016) e “Minha Mãe é uma Peça 3” (2019) tiveram crescimento de 710,27% e 513,89% na procura, respectivamente, em relação ao dia anterior. Mas o líder foi o longa “Minha Vida em Marte” (2018), em que Paulo Gustavo fez dupla com Mônica Martelli. A comédia teve aumento de 822,99% no consumo no streaming.
Paulo Gustavo morreu com contrato assinado para virar estrela da Amazon
Humorista de maior sucesso no Brasil, Paulo Gustavo morreu no momento em que pretendia fazer decolar sua carreira internacional. Falecido na terça (4/5), em decorrência de complicações da covid-19, ele tinha assinado um contrato de longo prazo com a Amazon para ser a principal estrela brasileira da plataforma. O contrato iria começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2022, com duração de cinco anos. Até lá, Paulo Gustavo iria cumprir seus compromissos profissionais no Grupo Globo – entre eles o lançamento de uma série baseada na peça e nos filmes de “Minha Mãe é uma Peça”. Roteiro, cenário e figurinos estavam prontos, mas, na véspera do início das gravações, Paulo Gustavo foi internado com covid-19. Segundo apurou a revista Piauí, a negociação entre Paulo Gustavo e a Amazon levou mais de dois anos e só foi fechada pela promessa de internacionalização de sua carreira e a chance de assinar como produtor-executivo de seus projetos. A proposta era fazer séries, filmes e especiais de fim de ano. O contrato previa exclusividade e participação nos lucros, com uma cláusula segundo a qual receberia, além de um valor fixo anual, um complemento de acordo com a performance de cada obra. Ainda conforme a Piauí, só as luvas do contrato, para tê-lo no casting da Amazon, foram de R$ 1,8 milhão. E a estimativa do negócio era para que ele ganhasse R$ 5 milhões por ano – valor que poderia ser maior a depender do sucesso de cada produto. O acordo também previa que seus próximos filmes poderiam estrear no cinema, para só depois migrarem para o catálogo do streaming. Com o negócio, a Amazon passaria a contar com o artista mais popular do país, que só em seu último filme, “Minha Mãe é uma Peça 3”, levou 11,5 milhões de brasileiros ao cinema e rendeu R$ 143,9 milhões de bilheteria – o maior faturamento de um filme nacional em todos os tempos. Ele também tinha um dos maiores cachês do mercado publicitário brasileiro, mas devolvia parte do que arrecadava em obras sociais. O padre Julio Lancellotti contou que o artista doou 1,5 milhão de reais só para o projeto Obras Sociais Irmã Dulce. Paulo Gustavo também doou R$ 500 mil para a compra de oxigênio durante a crise deste ano em Manaus. E durante o auge da pandemia no ano passado, depositou R$ 1 mil ao longo de três meses para 120 pessoas que trabalharam em seus filmes – que empregavam direta e indiretamente 150 pessoas.
Paulo Gustavo (1978-2021)
O ator Paulo Gustavo, um dos maiores nomes da nova safra do humor brasileiro, morreu aos 42 anos por complicações relacionadas à covid-19. Internado com sintomas da doença desde o dia 13 de março, ele foi entubado oito dias depois e continuou a apresentar piora do quadro respiratório, precisando sofrer intervenções cirúrgicas e broncoscópicas e ser submetido à terapia por ECMO, uma técnica também conhecida como pulmão artificial que auxilia na oxigenação do sangue. Seu estado de saúde se agravou definitivamente no domingo passado (2/5), em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa (uma abertura entre os pulmões e as veias), permitindo a passagem de bolhas de ar na corrente sanguínea. Isto causou uma embolia, que atingiu seu sistema nervoso central, tornando o quadro irreversível. O falecimento foi anunciado no começo da noite desta terça (4/5). “Às 21h12 desta terça-feira, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento”, disse a equipe do ator, em nota enviada à imprensa. “A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”, completou o comunicado. Natural de Niterói, Paulo usou a cidade como cenário dos filmes de “Minha Mãe é uma Peça” e encontrava inspiração em várias histórias de sua vida, baseando-se em sua mãe para criar sua personagem mais conhecida, Dona Hermínia, protagonista da mais famosa trilogia cinematográfica do Brasil. Dona Hermínia surgiu pela primeira vez em 2004 na peça “Surto”, que Paulo estrelou ao lado de Samatha Schmütz. “A primeira vez que minha mãe viu, ela brincou: ‘quero 10% da bilheteria, sou eu que estou ali!”, o ator contou no “Programa do Jô” em 2007. A personagem ganhou ainda mais destaque em 2006, com a estreia de “Minha Mãe é uma Peça”, com a qual Paulo Gustavo ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator. Dona Hermínia entrou para a História do teatro num grande monólogo, escrito e interpretado pelo comediante, representando a personalidade de uma típica dona de casa brasileira, sempre à beira de um ataque de nervos. Antes de adaptar a peça para os cinemas, o ator começou a fazer pequenas participações na TV, aparecendo na novela “Prova de Amor”, da Record, e nas séries “Minha Nada Mole Vida” e “A Diarista”, da Globo. Ele integrou até o “Sítio do Picapau Amarelo”, num longo arco de 2007 como delegado de polícia, ocasião em que começou a chamar atenção por sua capacidade de se conectar com o público infantil. Conexão que também foi explorada no cinema, em “Xuxa em O Mistério de Feiurinha” (2007). Seu primeiro destaque nas telas foi o cabeleireiro Renée do filme “Divã”, de 2009, que voltou a aparecer na série homônima da Globo de 2011, roubando as cenas da protagonista, vivida por Lilia Cabral. No mesmo ano, a personalidade expansiva e divertida fez a Globo apostar em Paulo Gustavo para encabeçar vários projetos, visando uma guinada do canal pago Multishow rumo ao humor. O primeiro sucesso foi o humorístico “220 Volts”, seguido, dois anos depois, por “Vai que Cola” e, mais adiante, “A Vila”. Ele levou a divertida e resmungona Dona Hermínia para o cinema em 2013, no primeiro “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”, que foi seguido por “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!” (2014) e “Vai que Cola – O Filme” (2015), todos campeões de bilheteria. Depois do sucesso de “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016), que arrecadou surpreendentes R$ 123,8 milhões, Paulo Gustavo tornou-se tão conhecido que apareceu como ele mesmo pela primeira vez no cinema, na comédia teen “Fala Sério, Mãe” (2017), com Larissa Manoela. O ator soube equilibrar o sucesso comercial com o sucesso pessoal. Em meio ao estouro de seus filmes, ele se casou com o médico Thales Bretas, com quem teve dois filhos, Gael e Romeu, através de uma barriga de aluguel. Os meninos nasceram em agosto de 2019. Entre as festividades, Paulo Gustavo estrelou as continuações “Minha Vida em Marte” (2018) e “Minha Mãe é uma Peça 3” (2019), quebrando recordes de bilheteria. Em 2020, seu terceiro filme da Dona Hermínia se tornou a maior bilheteria do cinema brasileiro de todos os tempos, com faturamento de R$ 143,9 milhões. Prestigiado como fenômeno cinematográfico, ele passou a ser tratado como grande estrela da Globo, que resolveu exibir um especial de fim de ano de “220 Volts” em sua programação, permitindo a Paulo Gustavo apresentar aos espectadores do canal seus vários personagens, incluindo Senhora dos Absurdos, Maria Enfisema, o Palyboy, e outros, no final de 2020. O canal também trouxe as primeiras temporadas de “Vai que Cola” para a TV aberta e planejava produzir uma série inédita em torno de Dona Hermínia. Ao mesmo tempo, o ator não escondia sua preocupação com o coronavírus. Em maio do ano passado, chegou a se definir “paranoico” com a pandemia. “Estou porque tenho problema respiratório. A medicina não sabe como esse vírus reage dentro de cada pessoa”. Ele contou que estava cumprindo à risca o isolamento por pavor de se contaminar. “Tenho medo de pegar isso, a pessoa não saber o que usar em mim e eu morrer. Tenho medo”, explicou, em entrevista a Ingrid Guimarães, no canal de YouTube do programa “Além da Conta”. Apesar de todos os cuidados, ele acabou contraindo o vírus e mesmo lutando muito não conseguiu resistir. Um boletim médico divulgado na segunda (3/5) revelou que ele chegou a readquirir consciência no fim de semana e interagir com a equipe e com seu marido, conseguindo se despedir.
Minha Mãe É uma Peça 3 antecipa lançamento digital no Telecine e Now
“Minha Mãe É uma Peça 3”, filme de maior bilheteria da história do cinema nacional, seguiu a tendência de Hollywood e antecipou seu lançamento digital. A comédia estrelada por Paulo Gustavo já está disponível como VOD (video on demand) nas plataformas do Telecine e do Now. O próprio Paulo Gustavo anunciou a novidade em suas redes sociais, citando a quarentena de prevenção contra a pandemia do coronavírus. “Pra vocês que estão em casa de quarentena, está passando no Now, Telecine… o ‘Minha Mãe É uma Peça 3’! Divirtam-se!”, escreveu o ator. A produção da Migdal Filmes ainda estava no Top 5 dos filmes mais vistos do Brasil na quinta passada (19/3), quando o ocorreu o fechamento da maioria dos cinemas brasileiros, devido à crise sanitária. Até então, “Minha Mãe É uma Peça 3” já tinha faturado mais de R$ 140 milhões nas bilheterias. Ver essa foto no Instagram Pra vocês que estão em casa de quarentena, esta passando no NOW , telecine…o “ Minha mãe é uma peça 3 “ ! Divirtam-se! ❤️ Uma publicação compartilhada por paulogustavo31 (@paulogustavo31) em 22 de Mar, 2020 às 7:12 PDT
O Homem Invisível não tira Sonic: O filme do topo das bilheterias do Brasil
Ao contrário do que aconteceu nos EUA, a estreia do terror “O Homem Invisível” não conseguiu tirar “Sonic: O filme” do topo das bilheterias brasileiras. O filme infantil foi o mais visto no Brasil de quinta (27/2) a domingo (1/3) passados, com público de 376 mil pessoas e R$ 6,1 milhões em ingressos vendidos. Em três semanas em cartaz, a adaptação do videogame já arrecadou R$ 36,9 milhões no mercado nacional. “O Homem Invisível” teve o segundo maior público do fim de semana. Foram 197 mil espectadores e R$ 3,6 milhões em bilheteria para a reimaginação do monstro clássico da Universal no país. O título que completa o Top 3 é “Dolittle”. Grande fracasso mundial de público e crítica, a produção infantil conseguiu atrair 170 mil espectadores e faturar R$ 3 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz. Nas demais posições, destaca-se “Parasita”, que se mantém no ranking há 16 semanas e recebeu novo impulso comercial após vencer o Oscar 2020. Atualmente em 6º lugar, vendeu 70 mil ingressos no fim de semana, com uma arrecadação R$ 1,5 milhão. Desde a estreia, o filme sul-coreano já acumula R$ 17 milhões em bilheteria e público de 893 mil pessoas, um ótimo desempenho para uma produção asiática no Brasil. Também com participação longeva no ranking, “Minha Mãe é Uma Peça 3” completou 9 semanas em cartaz, ampliando sua arrecadação para R$ 180 milhões e atingindo quase 11,5 milhões de espectadores. O filme bateu o recorde de bilheteria do cinema brasileiro em janeiro e continua a ampliá-lo. Além disso, tornou-se nesse fim de semana o segundo filme nacional mais visto de todos os tempos, superando “Os Dez Mandamentos”. Saiba mais sobre os recordes de “Minha Mãe é Uma Peça 3” aqui. E veja abaixo o Top 10 dos filmes mais vistos no Brasil no fim de semana passado, segundo apuração da consultoria Comscore. #Top10 #bilheteria #filmes Final Semana 27/02-01/03:1. Sonic – O Filme2. O Homem Invisível3. Dolittle4. Maria e João – O Conto das Bruxas5. Aves de Rapina6. Parasita7. A Hora da Sua Morte8. Minha Mãe é Uma Peça 39. 191710. Luta por Justiça — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) March 2, 2020
Minha Mãe É um Peça 3 supera Os Dez Mandamentos e vira 2º filme brasileiro mais visto de todos os tempos
“Minha Mãe É uma Peça 3” continua lotando os cinemas e no fim de semana passado atingiu 11,4 milhões de espectadores, superando os 11,3 milhões de ingressos vendidos de “Os Dez Mandamentos” (2016) para se tornar o segundo filme brasileiro mais visto de todos os tempos. A comédia de Paulo Gustavo só vendeu menos ingressos que “Nada a Perder” (2018), cinebiografia do bispo Edir Macedo, que comercializou 12,1 milhões de tickets, mas tem seu público questionado, por conta da estratégia da Igreja Universal de comprar as sessões sem preencher todos os assentos dos cinemas com espectadores. Lançado em 26 de dezembro, o terceiro filme da Dona Hermínia já tem um faturamento de R$ 180 milhões, que representa a maior bilheteria do cinema brasileiro em todos os tempos – recorde superado em janeiro passado, cerca de 45 milhões atrás. O valor se tornou, inclusive, maior que a soma da arrecadação conjunta dos dois primeiros filmes da franquia. A franquia “Minha Mãe É Uma Peça” é baseada na peça homônima, criada e estrelada por Paulo Gustavo como Dona Hermínia. Os dois primeiros filmes, lançados em 2013 e 2016, atingiram juntos o público de 13 milhões de espectadores e uma arrecadação total de R$ 173,7 milhões. O imenso sucesso e alcance de “Minha Mãe É Uma Peça 3” também coloca em cheque a definição do presidente Jair Bolsonaro sobre filmes que só agradam “uma minoria”, já que se trata de uma produção assumidamente LGBTQIA+. Sua trama é estrelada por um homem vestido de mulher (que na vida real é casado com outro homem), tem como tema um casamento homossexual e gira em torno de uma família que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada.
Parasita dispara nas bilheterias brasileiras após vencer o Oscar
O suspense sul-coreano “Parasita” disparou nas bilheterias brasileiras após conquistar quatro Oscars, incluindo o de Melhor Filme do ano. Refletindo a estratégia da distribuidora, que dobrou a quantidade de cópias disponíveis, o longa foi o 3º mais visto no Brasil no último fim de semana, aumentando seu público em 364%. Com projeção em 316 salas, “Parasita” teve 158 mil espectadores e arrecadou R$ 3,3 milhões em ingressos vendidos de quinta a domingo (16/2). No mesmo período da semana anterior, tinha sido exibido em 102 salas, com público de apenas 32,8 mil pessoas e faturamento de R$ 607 mil. Há 15 semanas em cartaz nos cinemas brasileiros, o único filme a vencer tanto o Festival de Cannes quanto o Oscar já acumula público de 563 mil espectadores e renda de R$ 10,6 milhões em ingressos vendidos no país. A premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também teve efeito na bilheteria dos Estados Unidos, onde “Parasita” teve sua arrecadação ampliada 234%. Atualmente, a obra-prima do diretor Bong Joon-ho soma US$ 175 milhões de faturamento mundial. Acima da produção sul-coreana no ranking nacional, só ficaram dois blockbusters americanos, “Sonic: O Filme” e “Aves de Rapina”, em 1º e 2º lugar, respectivamente. O adaptação do videogame levou 708 mil pessoas aos cinemas e obteve R$ 11,6 milhões, enquanto o filme baseado em quadrinhos teve 306 mil espectadores e R$ 5,1 milhões em ingressos vendidos. Veja abaixo o Top 10 das bilheterias brasileiras, em levantamento da empresa Comscore. #Top10 #filmes #bilheteria Final Semana 13 a 16 FEV:1. Sonic – O Filme2. Aves de Rapina3. Parasita4. Bad Boys Para Sempre5. 9176. Minha Mãe É Uma Peça 37. O Grito8. Jumanji – Próxima Fase9. Jojo Rabbit10. Frozen 2 — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) February 17, 2020
Minha Mãe É uma Peça 3 já é terceiro filme brasileiro mais visto em todos os tempos
O público do filme “Minha Mãe É uma Peça 3” não pára de crescer. Nesta quinta (13/2), a comédia de Paulo Gustavo atingiu 11,2 milhões de espectadores, superando os 11,1 milhões de ingressos vendidos de “Tropa de Elite 2”. Com isso, transformou-se no terceiro filme mais visto da história da indústria cinematográfica nacional, atrás apenas dos dramas “Nada a Perder” (2018) e “Os Dez Mandamentos” (2016), justamente os filmes que têm seu público questionado, por conta de uma estratégia da Igreja Universal, que esgotou os ingressos das sessões sem preencher os assentos dos cinemas com espectadores. Como a diferença é pequena, os números polêmicos do 2º colocado devem ser superados em breve. A diferença para “Os Dez Mandamentos” é de apenas 100 mil ingressos, enquanto “Nada a Perder” tem cerca de 900 mil de vantagem. Atualmente em 3º lugar no ranking nacional, “Minha Mãe É uma Peça 3” ainda continua lotando suas sessões. No fim de semana passado, levou 209 mil espectadores aos cinemas. Basta atingir metade desse número até domingo para superar o recorde de “Os Dez Mandamentos”. Há oito semanas em cartaz, a comédia da Dona Hermínia já tem um faturamento de R$ 175 milhões, que representa a maior bilheteria do cinema brasileiro em todos os tempos – recorde superado em janeiro passado, cerca de 40 milhões atrás. O valor se tornou, inclusive, maior que a soma da arrecadação conjunta dos dois primeiros filmes da franquia. A franquia “Minha Mãe É Uma Peça” é baseada na peça homônima, criada e estrelada por Paulo Gustavo como Dona Hermínia. Os dois primeiros filmes, lançados em 2013 e 2016, atingiram juntos o público de 13 milhões de espectadores e uma arrecadação total de R$ 173,7 milhões. O imenso sucesso e alcance de “Minha Mãe É Uma Peça 3” também coloca em cheque a definição do presidente Jair Bolsonaro sobre filmes que só agradam “uma minoria”, já que se trata de uma produção assumidamente LGBTQIA+. Sua trama é estrelada por um homem vestido de mulher (que na vida real é casado com outro homem), tem como tema um casamento homossexual e gira em torno de uma família que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada.











