Novo filme de Harry Styles é aplaudido de pé em Toronto
O drama “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay, foi aplaudido de pé no Festival de Toronto na noite de domingo (11/9). A reação só não foi maior porque Styles, o principal alvo da ovação, precisou sair logo em seguida para pegar um avião e continuar a sua turnê musical mundial. Antes disso, porém, Styles e o restante do elenco receberam um prêmio especial do Festival. O cantor/ator também teve a oportunidade de falar com a imprensa sobre o seu papel e sobre as temáticas abordadas no filme, como “amor e liberdade e a busca por essas coisas”. Na sessão de perguntas e respostas da première, Styles comentou que se sentiu “muito sortudo” por trabalhar com Emma Corrin (a princesa Diana de “The Crown”) e David Dawson (o rei Alfred de “The Last Kingdom”) nas sequências de intimidade e discussões. Ele revelou que os três se tornaram muito amigos fora das telas. “Ter uma base de amizade real fora dos personagens obviamente (ajuda) nas cenas de amizade: não requer muita atuação”, disse Styles. “E então, nas cenas mais intensas, há muita confiança e segurança. Tudo isso se beneficia de uma conexão real com as pessoas com quem você trabalha.” “Eu acho que a coisa mais bonita sobre essa história é que todos os personagens têm algumas qualidades muito boas, e eles também têm algumas falhas que esperamos não ter, mas, como humanos, todos nós temos”, disse ele. “E eu acho que, em diferentes pontos da história, você é capaz de ver pedaços de si mesmo e, às vezes, talvez não suas partes favoritas em diferentes personagens. E acho que é por isso que meio que ressoou tanto comigo.” Adaptação do romance homônimo de Bethan Roberts, o filme se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa do casal Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles interpreta a versão jovem de Tom, durante os flashbacks da narrativa. “Para mim, a razão pela qual a história é tão devastadora é que, em última análise, toda a história é sobre perda de tempo, e acho que perda de tempo é a coisa mais devastadora”, disse ele. “Porque é a única coisa que não podemos controlar”, continuou ele. “É a única coisa que você não pode ter de volta. E acho que a única coisa que eu acho que importa – qualquer que seja o tipo de vida que você viveu – no final, quando você pensa no tempo que passou com as pessoas que ama.” Por sua vez, o diretor Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”), ele próprio um homem gay que cresceu na época em que o filme se passa, expressou a sua gratidão pelo progresso feito na luta pelos direitos LGBTQIAP+, mas também disse que “ainda há espaço para mais debate”, numa alusão às recentes ameaças contra o casamento gay e à implementação de uma legislação anti-trans nos EUA. “Eu espero que [o filme] alerte as pessoas, que até eduque as pessoas e, certamente, que lembre as pessoas de que, se você deixar isso se tornar frágil e deixar que isso retroceda, esse é o resultado. Você chega em um lugar onde as pessoas não podem ser elas mesmas e não podem ser livres”, disse ele. O elenco do filme ainda conta com Linus Roache (“Homeland”), Gina McKee (“Os Bórgias”) e Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como as versões maduras dos protagonistas. “My Policeman” terá lançamento limitado nos cinemas dos EUA antes de chegar em todo mundo pela plataforma Prime Video, da Amazon, em 4 de novembro. Veja os aplausos para o elenco e equipe do filme no Festival de Toronto. Harry Styles being introduced at TIFF during the premier of My Policeman#TIFF22 pic.twitter.com/z0zpeIBt9f — HSFilms (@hsfiImography) September 11, 2022
Harry Styles vive triângulo bissexual no trailer de “My Policeman”
A Amazon Prime Video divulgou o trailer legendado de “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay. Além de Styles, a prévia também destaca Emma Corrin (a princesa Diana de “The Crown”) e David Dawson (o rei Alfred de “The Last Kingdom”), que formam o triângulo romântico da trama. Adaptação do romance homônimo de Bethan Roberts, o filme se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa do casal Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto Dawson interpreta Patrick. Curiosamente, o cantor é o mais experiente dos três em trabalhos de longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o ainda inédito “Não Se Preocupe, Querida”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”), a direção é de Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a equipe ainda inclui o produtor Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. O vídeo também revela a data de estreia da produção. “My Policeman” será lançado na plataforma Prime Video, da Amazon, em 4 de novembro.
Harry Styles comenta as cenas gays em seu novo filme
O cantor Harry Styles falou sobre as cenas de sexo gay, que filmou com David Dawson (“The Last Kingdom”) para “My Policeman”, em entrevista à revista Rolling Stone. Descrevendo as sequências como “ternas e amorosas”, ele revelou que foi atraído para o filme justamente pelo tema. “É muito absurdo pensar hoje: ‘Ah, naquela época ninguém podia ser gay. Era ilegal’. Eu acho que todo mundo, incluindo eu, tem sua própria jornada para entender a própria sexualidade, para se sentir mais confortável com isso. Esta não é uma história gay sobre dois caras gays, mas uma história sobre amor e tempo perdido”, comentou. Falando especificamente sobre as cenas quentes que o policial Tom (Styles) compartilha com o curador de museu Patrick (Dawson), Styles disse ter se mantido fiel à intenção do diretor Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”). “Muitas cenas de sexo gay em filmes são só dois caras se pegando, e isso tira a ternura do momento. Eu imagino que haverá pessoas assistindo ao filme que estavam vivas durante este tempo, em que era ilegal ser gay, e Michael queria mostrar essa ternura, esse amor, essa sensibilidade”, disse ele. Adaptação do romance homônimo de Bethan Roberts, o filme se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa do casal Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick na época em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Emma Corrin (“The Crown”) vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto Dawson interpreta Patrick. Curiosamente, o cantor é o mais experiente dos três em trabalhos de longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o ainda inédito “Não Se Preocupe, Querida”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”) e a equipe ainda inclui o produtor Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. “My Policeman” terá première mundial em setembro, no Festival de Toronto, e será lançado na plataforma Prime Video, da Amazon, em 4 de novembro.
My Policeman: Teaser apresenta papel gay de Harry Styles
A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o primeiro teaser legendado de “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay. Além de Styles, a prévia também destaca Emma Corrin (a princesa Diana de “The Crown”) e David Dawson (o rei Alfred de “The Last Kingdom”), que formam o triângulo romântico da trama. Adaptação do romance homônimo de Bethan Roberts, o filme se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa do casal Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto Dawson interpreta Patrick. Curiosamente, o cantor é o mais experiente dos três em trabalhos de longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o ainda inédito “Não Se Preocupe, Querida”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”), a direção é de Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a equipe ainda inclui o produtor Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. O vídeo também revela a data de estreia da produção. “My Policeman” será lançado na plataforma Prime Video, da Amazon, em 4 de novembro.
Primeiras fotos de “My Policeman” destacam Harry Styles e Emma Corrin
O Amazon Studios divulgou as duas primeiras fotos oficiais de “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay. Além de Styles, as imagens também destacam Emma Corrin (a Diana de “The Crown”) e David Dawson (o rei Alfred de “The Last Kingdom”), que formam o triângulo romântico da trama. Adaptação do romance homônimo de Bethan Roberts, o filme se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa do casal Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto Dawson interpreta Patrick. Curiosamente, o cantor é o mais experiente dos três em trabalhos de longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o ainda inédito “Não Se Preocupe, Querida”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”), a direção é de Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a equipe ainda inclui o produtor Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. “My Policeman” será lançado na plataforma Prime Video, da Amazon, ainda neste ano.
Terminam as filmagens do novo longa de Harry Styles
As filmagens de “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay no cinema, chegaram ao fim em Veneza, na Itália. Para marcar o encerramento dos trabalhos, o diretor diretor Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a atriz Emma Corrin (a princesa Diana de “The Crown”) divulgaram fotos com o elenco da produção. Adaptação do romance “My Policeman”, de Bethan Roberts, a produção do Amazon Studios se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa de Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto David Dawson (o Alfred de “The Last Kingdom”) interpreta Patrick. Os três atores tem pouca experiência em longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o trabalho ainda inédito em “Don’t Worry Darling”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”) e a produção é comandada por Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michael Grandage Company (@michaelgrandagecompany) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Emma Corrin (@emmalouisecorrin)
Harry Styles vai viver primeiro papel gay no cinema
O cantor transformado em ator Harry Styles (“Dunkirk”) vai viver seu primeiro papel homossexual no cinema. Ele fará par com Emma Corrin, recém-indicada ao Globo de Ouro e ao SAG Awards por seu desempenho como a Princesa Diana de “The Crown”. Mas embora sejam um casal na trama, o personagem de Harry é na verdade um gay enrustido, apaixonado por outro homem. Adaptação do romance “My Policeman”, de Bethan Roberts, a produção do Amazon Studios se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa de Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos sísmicos acumulados de 40 anos anteriores: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin viverão as versões jovens de Tom e Marion, respectivamente. Os dois atores tem pouca experiência em longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o trabalho ainda inédito em “Don’t Worry Darling”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Misbehaviour (2020). Vale observar que, durante a produção, Lily James (“Rebecca” da Netflix) chegou a ser considerada para o papel feminino. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”), a direção está a cargo de Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a produção é comandada por Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter da Berlanti-Schechter Films.
Harry Styles negocia estrelar romance gay da Amazon
O Amazon Studios encomendou a produção da adaptação do livro “My Policeman”, de Bethan Roberts. Segundo o site Deadline, o cantor Harry Styles (“Dunkirk”) e a atriz Lily James (“Em Ritmo de Fuga”) estariam negociando com o estúdio para protagonizar o longa. O ex-One Direction foi, inclusive, fotografado por fãs carregando o livro a tiracolo. Apesar da presença de Lily James na produção, a história foca uma relação gay. “My Policeman” explora a relação de Patrick e Tom, dois homens que se envolveram em uma época em que a homossexualidade era considerada crime e que, 40 anos depois, se reencontram e se veem relembrando seu passado. O filme é uma produção de Greg Berlanti (criador do “Arrowverse” e diretor de “Com Amor, Simon”) e será dirigido por Michael Grandage (de “O Mestre dos Gênios”). As filmagens estão marcadas para começar no meio de 2021.
O Mestre dos Gênios destaca o pouco incensado trabalho do editor literário
Em cinebiografias voltadas a grandes nomes da literatura, a singularidade de um escritor está sempre atrelada ao seu estilo de vida um tanto conturbado, geralmente encontrando em seus reveses a inspiração para a concepção de um novo livro. No entanto, há um agente intermediário sempre esquecido, aquele que desempenha uma função definitiva para a forma que uma obra literária toma antes de chegar ao público: o editor. A memória pode nos enganar, mas “O Mestre dos Gênios” deve ser o único filme em que um editor tem um nível de importância maior que a de um notável escritor. E esse personagem vem a ser uma figura real: Maxwell Evarts Perkins (Colin Firth), britânico que apostou em nomes como Ernest Hemingway (Dominic West) e F. Scott Fitzgerald (Guy Pearce). Os autores de “Adeus às Armas” e “O Grande Gatsby” seriam escolhas óbvias para assumirem o protagonismo de “O Mestre dos Gênios” ao lado de Maxwell, mas o diretor estreante Michael Grandage (de vasta experiência teatral) preferiu, junto com o roteirista John Logan (dos últimos “007”), se basear em um livro de A. Scott Berg que relata a relação do editor da Scribner com Thomas Wolfe (Jude Law) iniciada em 1929, ano em que entrega a ele centenas de páginas que se transformariam no best-seller “Look Homeward, Angel”. Os biógrafos de ambos afirmam que o convívio foi além do profissional, partindo para uma amizade quase obsessiva. Não se tratava de paixão mútua, mas de admiração por mentes igualmente brilhantes, com Maxwell sabendo exatamente como agir para organizar o tumulto intelectual de Thomas Wolfe. Uma dinâmica na qual “O Mestre dos Gênios” sugere ter quase arruinado o casamento de Maxwell com Louise Perkins (Laura Linney) e de Wolfe com a figurinista Aline Bernstein (Nicole Kidman, em parceria com Grandage continuada em “Photograph 51”, peça apresentada em Londres no ano passado sobre a cientista Rosalind Franklin). Com 43 anos, Jude Law é velho demais para dar vida a um Thomas Wolfe apresentado inicialmente aos 27 anos. Ainda assim, a efervescência que traz ao papel contrabalanceia perfeitamente a discrição a qual Colin Firth se notabilizou ao viver os seus melhores personagens. Essa sintonia, somada ao diferencial de conferir maior importância a alguém sempre eclipsado quando se discute a genialidade de um escritor, favorece o registro de Michael Grandage, que foi sábio ao dar ao seu filme um caráter mais afetuoso e menos deslumbrado.
Genius: Jude Law vive o escritor Thomas Wolfe em trailer de cinebiografia
A Roadside Attractions divulgou o primeiro trailer de “Genius”, filme que narra a complicada relação de trabalho entre o escritor Thomas Wolfe (vivido por Jude Law, de “A Espiã que Sabia de Menos”) e seu primeiro editor, Max Perkins (Colin Firth, de “Kingsman – Serviço Secreto”). A prévia mostra como Perkins, que lançou escritores icônicos como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, percebeu o talento bruto no autor que ninguém queria publicar, mas precisou contornar a difícil personalidade de Wolfe e sua falta de disciplina para realizar um trabalho insano de edição e transformá-lo num escritor referenciado. Tudo isso a um enorme custo pessoal. A obsessão dos dois pelo trabalho se prova demais para quem os acompanha, mas forja uma amizade complexa, celebrada pela literatura. Apesar de Perkins ter revelado Wolfe para o mundo, há quem sustente que ele sufocou seu talento cru, a ponto de a versão recuperada, sem edições, de seu manuscrito original ser considerada superior ao texto editado em “Look Homeward, Angel” (1929). Seja como for, o próprio Wolfe teve dúvidas a este respeito, mudando de editor em seus livros finais. O roteiro de “Genius” foi escrito por John Logan (“007 Contra Spectre”), com base no livro “Max Perkins – Um Editor de Gênios”, de A. Scott Berg, e a direção ficou a cargo de Michael Grandage, diretor de teatro que faz sua estreia no cinema. O elenco ainda conta com Nicole Kidman (“Segredos de Sangue”), Dominic West (série “The Affair”), Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”), Laura Linney (“Sr. Sherlock Holmes”) e Vanessa Kirby (“Questão de Tempo”). “Genius” chega aos cinemas americanos em 29 de julho e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Conheça os cartazes do Festival de Berlim 2016
A organização do Festival de Berlim divulgou os pôsteres de sua 66ª edição. As belas artes mostram ursos soltos na capital da Alemanha, fazendo bom uso do mascote da competição. Confira abaixo. O evento, que acontece de 11 a 21 de fevereiro, será aberto pela exibição de nova comédia dos irmãos Coen, “Ave, César!”, passada na Era de Ouro de Hollywood e com um elenco repleto de estrelas, como George Clooney, Scarlett Johansson, Josh Brolin, Channing Tatum, Jonah Hill, Tilda Swinton e Ralph Fiennes. A competição pelo Urso de Ouro destaca em sua seleção o drama britânico “Genius”, de Michael Grandage, centrado na história do editor literário Max Perkins (1884-1947), e “Midnight Special”, primeira sci-fi do diretor Jeff Nichols (“Amor Bandido”), que traz Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como um pai em fuga com seu filho, após o governo americano descobrir que o menino tem poderes especiais. Entre os filmes já divulgados, também se encontram “Alone in Berlin”, do ator e diretor francês Vincent Perez (“O Segredo”), “Boris sans Béatrice”, do canadense Denis Côté (“Vic+Flo Viram um Urso”), e “Zero Days”, novo documentário de Alex Gibney (vencedor do Oscar por “Taxi to the Dark Side”), sobre a origem dos hackers e as ameaças cibernéticas para economia mundial. Outros três documentários também foram anunciados em apresentação especial, fora de competição. Dois deles reverenciam artistas: “The Music of Strangers: Yo-Yo Ma and the Silk Road Ensemble” e “The Seasons in Quincy: Four Portraits of John Berger”, codirigido pela atriz Tilda Swinton (“O Grande Hotel Budapeste”). O terceiro é “Where to Invade Next”, de Michael Moore (“Fahrenheit 11 de Setembro”), já exibido no Festival de Toronto.
Festival de Berlim anuncia competição com drama estrelado por Colin Firth e Jude Law e a primeira sci-fi de Jeff Nichols
A organização do Festival de Berlim anunciou os cinco primeiros filmes da competição pelo Urso de Ouro em 2016. O evento, que acontece de 11 a 21 de fevereiro na capital alemã, selecionou duas produções com astros de Hollywood. A maior garantia de tapete vermelho concorrido vem do drama britânico “Genius”, de Michael Grandage. Centrado na história de Max Perkins (1884-1947), editor de clássicos literários de Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald e Thomas Wolfe, o filme reúne Colin Firth (“Kingsman – Serviço Secreto”), Jude Law (“A Espiã Que Sabia de Menos”), Nicole Kidman (“Olhos da Justiça”), Laura Linney (“O Quinto Poder”), Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”) e Dominic West (série “The Affair”). Outro concorrente popular é “Midnight Special”, primeira sci-fi do diretor Jeff Nichols (“Amor Bandido”), que traz Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como um pai em fuga com seu filho, após o governo americano descobrir que o menino tem poderes especiais. O elenco ainda inclui Kirsten Dunst (“Melancolia”), Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Sam Shepard (“Álbum de Família”). Os demais filmes são “Alone in Berlin”, do ator e diretor francês Vincent Perez (“O Segredo”), “Boris sans Béatrice”, do canadense Denis Côté (“Vic+Flo Viram um Urso”) e “Zero Days”, novo documentário de Alex Gibney (vencedor do Oscar por “Taxi to the Dark Side”), sobre a origem dos hackers e as ameaças cibernéticas para economia mundial. Outros três documentários também foram anunciados em apresentação especial, fora de competição. Dois deles reverenciam artistas: “The Music of Strangers: Yo-Yo Ma and the Silk Road Ensemble” e “The Seasons in Quincy: Four Portraits of John Berger”, codirigido pela atriz Tilda Swinton (“O Grande Hotel Budapeste”). O terceiro é “Where to Invade Next”, de Michael Moore (“Fahrenheit 11 de Setembro”), já exibido no Festival de Toronto.










