Campanha de difamação contra Meryl Streep é ataque da direita americana
Os cartazes espalhados em Los Angeles contra Meryl Streep nesta semana foram um ataque de direita, sem nenhuma ligação com empoderamento feminino. O artista responsável pela façanha assumiu ter feito o ato em retaliação às declarações da atriz contra o presidente americano Donald Trump. “Ela nos atacou, agora nós a atacamos”, disse ele, em entrevista ao jornal The Guardian. Na última terça-feira (19/12), diversos pôsteres foram colocados em pontos estratégicos da cidade, trazendo uma foto da atriz ao lado do produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual gigantesco, acompanhada pela inscrição “Ela sabia” sobre seus olhos. A mensagem implícita era a de que Meryl tinha conhecimento sobre os casos de assédio sexual perpetrados pelo produtor, o que ela nega. O homem por trás da intervenção é um artista chamado Sabo, que o Guardian definiu como um “Banksy de direita”. Ele pegou carona nas alegações de Rose McGowan, uma das vítimas de Weinstein, que acusou Meryl de saber dos casos de abuso do produtor e não fazer nada. A atriz negou esta acusação na segunda (18/12). “É doloroso ter sido atacada por Rose McGowan nessa semana, mas eu gostaria que ela soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.
Continuação do musical Mamma Mia! ganha trailer com flashbacks dos anos 1970
A Universal divulgou o pôster, o primeiro trailer e um vídeo de bastidores da continuação do musical “Mamma Mia!”, novamente repletos de músicas do Abba. Chamado de “Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!”, o filme volta a reunir o elenco do primeiro filme no mesmo cenário idílico – uma ilha grega – , mas acrescenta várias novidades, graças a uma trama paralela de flashback – que revela que Maryl Streep costumava ser Lily James nos anos 1970. A premissa dos flashbacks é a gravidez da personagem de Amanda Seyfried, filha de Streep no musical. Enquanto o primeiro filme mostrou a jovem tentando descobrir qual dos ex-namorados da mãe era seu verdadeiro pai, o novo mostra como sua mãe lidou com a gravidez adolescente, revelando seu envolvimento com os três galãs de seu passado. O roteiro e a direção estão a cargo de Ol Parker (“O Exótico Hotel Marigold”) e praticamente todo o elenco do filme original retoma seus papéis – incluindo as já citadas Meryl Streep e Amanda Seyfried, mãe e filha da trama, mas também Julia Walters, Christine Baranski, Dominic Cooper, Pierce Bronsan, Stellan Skarsgård e Colin Firth. E se esse elenco não fosse de tirar o fôlego, as novidades incluem as versões jovens dos protagonistas: a citada Lily James (“Cinderela”), Alexa Davies (série “Harlots”), Jeremy Irvine (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”), Josh Dylan (“Aliados”) e Hugh Skinner (também de “Harlots”), além de Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”) e a cantora Cher (“Burlesque”) como “vovó”. A estreia está marcada para 19 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Cartazes denunciam Meryl Streep como cúmplice de Weinstein nas ruas de Los Angeles
Diversos cartazes com uma foto de Meryl Streep ao lado do produtor Harvey Weinstein, que enfrenta dezenas de acusações de assédio e estupro, começaram a aparecer nas ruas de Los Angeles desde terça-feira (19/12). As obras retratam a atriz com uma tarja vermelha nos olhos, onde aparece a frase “ela sabia”, uma crítica direta ao relacionamento da vencedora do Oscar com Weinstein. Um dos pôsteres (foto acima) foi colocado diante da sede do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG). Outro apareceu perto dos estúdios Fox, que distribui o novo filme da atriz. Os artistas responsáveis pelos cartazes não foram identificados, mas agiram rapidamente na carona das alegações de Rose McGowan, uma das vítimas, de que Meryl sabia dos casos de abuso cometidos por Weinstein e ainda assim não fez nada. A atriz já negou esta acusação. “Eu gostaria que ela [McGowan] soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou o presidente Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.
Amber Tamblyn reclama dos tuítes de Rose McGowan e reforça campanha de luto no Globo de Ouro
Meryl Streep não foi a única atriz a reclamar do ataque de Rose McGowan à iniciativa de usar preto no Globo de Ouro 2018, em protesto contra assédio sexual em Hollywood. Amber Tamblyn também não gostou da forma como McGowan decidiu chamar as colegas de hipócritas. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, Rose McGowan escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos seus tuítes. Tamblyn respondeu: “Rose McGowan é uma amiga e enquanto eu apoio o movimento dela, eu não apoio nenhuma mulher (ou homem) que tente envergonhar ou diminuir os movimentos de outras mulheres que estão tentando criar mudanças. Mandando a gente usar Marchesa? Isso está abaixo de você, Rose”. A atriz da franquia “Quatro Amigas e um Jeans Viajante” acrescentou que usar vestidos pretos é “apenas o começo”. Eles representam a escuridão que sentem as vítimas de ataques sexuais. “Nós estamos juntos nesta luta, ombro a ombro, arma à arma, mulher a mulher (e homem), corpo a corpo queimado. E nossos braços estão abertos. E nossos corações dobrados. E nosso fogo será um incêndio universal”. Rose McGowan acabou aceitando a crítica e se desculpou por dizer que as mulheres que participarem do protesto dos Globos de Ouro deveriam usar vestidos projetados pela ex-esposa de Harvey Weinstein. “A referência à Marchesa foi baixa e me desculpe por isso”, escreveu McGowan. “Ver uma foto de Alyssa Milano com [designer Georgina Chapman] inflamou algo em mim que não consegui articular”. Alyssa Milano, que trabalhou com McGowan na série “Charmed”, é amiga de Georgina Chapman, a ex de Weinstein, e tem apoiado a estilista durante o escândalo. McGowan considera isso uma traição. THREAD: Rose McGowan is a friend and while I support her kind of movement, I do not support any woman (or man) shaming or taunting the movements of other women who are trying to create change. Telling us to all wear Marchesa? This is beneath you, Rose. — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 Our movement is big. And a black dress is just the beginning of the darkness that will be drained from every industry across the country by the time we’re done. That’s a promise. — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 And we stand together in this fight, shoulder to shoulder, weapon to weapon, woman to woman (and man), body to burned body. And our arms are open. And our hearts two fold. And our fire will be a universal scorch. Heed the mantra: #ChangeIsComing — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 The Marchesa line was beneath me and I’m sorry for that. Seeing that picture of Alyssa Milano with GC has ignited something in me that I can’t quite articulate. There is no map for this road I’m on, I will fuck up. Peace be with you, go with Goddess. — rose mcgowan (@rosemcgowan) December 18, 2017
Meryl Streep responde ataque de Rose McGowan: “Lamento que me veja como adversária”
A atriz Meryl Streep respondeu às críticas feitas por Rose McGowan no fim de semana, após ser chamada de hipócrita por querer ir de preto ao Globo de Ouro, num protesto contra assédio sexual. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, Rose McGowan escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos seus tuítes. Meryl disse o ataque doeu, porque o seu silêncio não foi deliberado, pois nunca soube a verdade a respeito do produtor até o caso se tornar público nos últimos meses. Leia abaixo na íntegra o comunicado emitido pela atriz vencedora de três Oscars. “Doeu ser atacada por Rose McGowan nas manchetes deste fim de semana, mas eu quero deixá-la saber que eu não sabia sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo. Não sei onde mora Harvey, nem ele veio na minha casa. Eu nunca na minha vida fui convidada para o seu quarto de hotel. Estive no seu escritório uma vez, numa reunião com Wes Craven para “Música do Coração” em 1998. HW distribuiu filmes que fiz com outras pessoas. HW não era cineasta. Ele era muitas vezes um produtor, principalmente um comerciante de filmes feitos por outras pessoas – alguns deles excelentes, alguns nem tanto. Nem todos os atores, atrizes e diretores que fizeram filmes distribuídos por HW sabiam que ele abusava das mulheres, ou que ele estuprou Rose nos anos 1990, outras mulheres antes e outras depois, até que nos contaram. Nós não sabíamos que o silêncio das mulheres era comprado por ele e por quem o ajudava. HW precisava que não soubéssemos disso, porque foi através da sua ligação conosco que ele adquiriu credibilidade, a capacidade de atrair jovens mulheres e aspirantes a atrizes em circunstâncias em que elas ficariam feridas. Ele precisava muito mais de mim do que eu dele e certificou-se de que eu não saberia. Aparentemente, ele contratou ex-agentes da Mossad para impedir essa informação de se tornar pública. Rose e outras vítimas desses homens poderosos, cheios de dinheiro e implacáveis, enfrentaram um adversário para quem ganhar, a qualquer custo, é o único resultado aceitável. É por isso que está sendo criado atualmente um fundo para a defesa legal das vítimas, para que centenas de pessoas de bom coração contribuam para derrubar estes sacanas e ajudar as vítimas a combater este flagelo. Rose assumiu e transmitiu algo falso sobre mim, e eu queria deixá-la saber a verdade. Através de amigos que a conhecem, enviei o meu número de telefone para ela, mal li as manchetes. Eu sentei-me ao pé desse telefone o dia inteiro de ontem e esta manhã, esperando poder expressar o meu profundo respeito por ela e pela bravura das outras que expuseram os monstros que estão entre nós, e mostrar a minha simpatia pela dor incalculável que ela continua a sofrer. Ninguém pode trazer de volta o que Bill O’Reilly, Roger Ailes e HW tiraram das mulheres que sofreram ataques nos seus corpos e na sua forma de ganhar a vida… Eu esperava que ela me pudesse ouvir. Ela não ouviu, mas espero que ela leia isto. Lamento que ela me veja como adversária, porque estamos ambas, juntamente com todas as mulheres no nosso negócio, desafiando o mesmo inimigo implacável: um status quo que quer voltar aos velhos tempos, às velhas formas em que as mulheres eram usadas, abusadas e onde lhes recusavam a voz na tomada de decisões, nos mais altos níveis da indústria. É aí que os acobertamentos convergem. Esses quartos devem ser desinfetados e integrados, antes que qualquer coisa comece realmente a mudar.”
Rose McGowan ataca atrizes que querem se vestir de preto no Globo de Ouro
A atriz Rose McGowan disparou tuítes raivosos contra a iniciativa de algumas atrizes, que estariam planejando vestir preto no Globo de Ouro 2018, num “protesto silencioso” contra o assédio sexual. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, ela escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos tuítes de McGowan. A revista US Weekly apurou que ao menos 30 atrizes já haviam se comprometido a vestir preto na premiação como forma de protesto. Há poucos dias, McGowan já tinha criticado Meryl Streep por seus comentários sobre Harvey Weinstein. Na época, a atriz indicada ao Globo de Ouro por “The Post” disse que o escândalo sexual envolvendo o produtor “foi um gigantesco caso de desrespeito”. Em resposta, a estrela de “Planeta Terror” escreveu no Twitter: “Não, Meryl! Foi uma po**a de um crime! Você é uma mentira”. McGowan foi uma das vítimas de Harvey Weinstein que aceitou dinheiro e assinou um contrato para ficar em silêncio. E se manteve em silêncio por duas décadas, tendo se recusado a participar da reportagem que iniciou tudo, na qual Ashley Judd deu a cara a bater, ao se tornar a primeira atriz a denunciar o produtor. Procurada pelo New York Times quando ainda era arriscado falar, ela se recusou a se pronunciar. Tampouco se apresentou para uma segunda reportagem, publicada pelo New York Post, que denunciou Weinstein por estupro. Nesta ocasião, as corajosas também foram outras: Mira Sorvino, Rosanna Arquette e Asia Argento. Dez dias após a explosão do escândalo, ela foi ao Twitter revelar que tinha sido estuprada por Weinstein. Desde então, mantém o volume no máximo. Actresses, like Meryl Streep, who happily worked for The Pig Monster, are wearing black @GoldenGlobes in a silent protest. YOUR SILENCE is THE problem. You’ll accept a fake award breathlessly & affect no real change. I despise your hypocrisy. Maybe you should all wear Marchesa. — rose mcgowan (@rosemcgowan) December 16, 2017
Cartazes de The Post destacam Tom Hanks, Meryl Streep e prêmios da crítica
A Fox divulgou três novos pôsteres de “The Post”, que destacam as vitorias do drama dirigido por Steven Spielberg na votação do National Board of Review, a mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos. Além do prêmio de Melhor Filme do ano, os cartazes apresentam as conquistas individuais de Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”), eleitos melhores atores pela associação. Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do jornal, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o Washington Post na justiça. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da proprietária Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado por outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”, e o lançamento chega aos cinemas em 22 de dezembro nos EUA, a tempo de disputar indicação ao Oscar. Já a estreia no Brasil está marcada apenas para 1º de fevereiro.
Mais antiga associação de críticos dos EUA elege novo filme de Spielberg como Melhor do Ano
O National Board of Review deu a largada na temporada de premiações por parte da crítica americana. A mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos, que em 1930 inaugurou o hoje tradicional costume de criar listas de melhores do ano, divulgou os eleitos de 2017, destacando o drama “The Post – A Guerra Secreta”, de Steven Spielberg. Além de ser considerado o Melhor Filme, “The Post” liderou em número de vitórias, conquistando também a votação de Melhor Ator (Tom Hanks) e Atriz (Meryl Streep). A produção foi o primeiro trabalho conjunto dos dois, que na trama interpretam o editor e a dona do jornal The Washington Post. A consagração sugere que Streep possa ampliar ainda mais seu recorde como a atriz que mais vezes foi indicada ao Oscar. O filme gira em torno do dilema sofrido pela dona do jornal, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal pelo direito de publicar documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o jornal na justiça, mas mesmo assim foi em frente na publicação de uma reportagem avassaladora sobre segredos da ofensiva americana no Vietnã. Graças às denúncias, o então Presidente Nixon desistiu dos planos de ampliar a participação dos EUA no conflito. Três anos depois, Nixon renunciou, envolvido em outro escândalo: Watergate, também revelado pelo Washington Post. E em 1975 os Estados Unidos saíram do Vietnã. O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado de outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. “The Post” chega ao Brasil no dia 25 de janeiro. Spielberg acabou não vencendo o prêmio de Melhor Direção. Perdeu para uma iniciante, a atriz Greta Gerwig, que vem encantando com seu primeiro filme como diretora, “Lady Bird”. E, curiosamente, o eleito como Melhor Diretor Estreante foi outro: Jordan Peele, de “Corra!”. Esta é a segunda premiação importante da temporada, após os Gotham Awards, que teve seu evento na noite de segunda (27/11). As duas premiações só tiveram um resultado em comum: a vitória de Timothée Chalamet como Ator Revelação por “Me Chame pelo Seu Nome”. Os vencedores do NBR receberão seus prêmios numa cerimônia que será realizada em janeiro, em Nova York. Além dos prêmios individuais, a eleição do NBR também revelou suas tradicionais listas com os Melhores Filmes do ano. Confira a relação completa abaixo. Premiados pelo National Board of Review Melhor Filme: “The Post – A Guerra Secreta”, de Steven Spielberg Melhor Direção: Greta Gerwig, por “Lady Bird” Melhor Ator: Tom Hanks, por “The Post” Melhor Atriz: Meryl Streep, por “The Post” Melhor Ator Coadjuvante: Willem Dafoe, por “Projeto Florida” Melhor Atriz Coadjuvante: Laurie Metcalf, por “Lady Bird” Melhor Roteiro Original: Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma” Melhor Roteiro Adaptado: Scott Neustadter e Michael H. Weber, por “Artista do Desastre” Melhor Animação: “Viva – A Vida É uma Festa” Melhor Filme Estrangeiro: “Foxtrot” (Israel), de Samuel Maoz Melhor Documentário: “Jane”, de Brett Morgen Melhor Elenco: “Corra!” Melhor Diretor Estreante: Jordan Peele, por “Corra!” Revelação: Timothée Chalamet, por “Me Chame pelo Seu Nome” Menção Honrosa: Patty Jenkins e Gal Gadot, por “Mulher-Maravilha” Melhores Filmes de 2017: “Em Ritmo de Fuga” “Me Chame por Seu Nome” “O Artista do Desastre” “Pequena Grande Vida” “Projeto Flórida” “Corra!” “Dunkirk” “Lady Bird” “Logan” “Trama Fantasma” “The Post – A Guerra Secreta” Melhores Filmes Independentes de 2017: “Beatriz at Dinner” “Brigsby Bear” “A Ghost Story” “Lady Macbeth” “Logan Lucky – Roubo em Família” “Com Amor, Vincent” “Menashe” “Norman: Confie em Mim” “Patti Cake$” “Terra Selvagem” Melhores Filmes Estrangeiros de 2017: “Foxtrot” (Israel) “Uma Mulher Fantástica” (Chile) “Frantz” (França) “Loveless” (Rússia”) “The Square” (Suécia) “Verão 1993” (Espanha) Melhores Documentários de 2017: “Abacus: Small Enough to Jail” “Brimstone & Glory” “Eric Clapton: Life in 12 Bars” “Faces Places” “Hell on Earth: The Fall of Syria and the Rise of Isis” “Jane”
Trailer do novo filme de Steven Spielberg revela primeira parceria de Meryl Streep e Tom Hanks
A Fox divulgou as primeiras fotos, o pôster e o trailer de “The Post”, novo drama de época dirigido por Steven Spielberg, que reúne os vencedores do Oscar Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”), e chega de surpresa para tentar indicações na premiação da Academia. Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da dona do jornal Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do Washington Post, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o jornal na justiça. Inicialmente revelados pelo New York Times, os documentos trouxeram à tona revelações embaraçosas sobre a ofensiva americana no Vietnã, que tinham sido omitidas pelo governo até do Congresso americano, desmascarando mentiras deslavadas e afetando a opinião publica. O governo conseguiu impedir o Times de aprofundar a investigação, mas o Post não se intimidou e foi em frente. Graças às denúncias, o então Presidente Nixon desistiu dos planos de ampliar a participação dos EUA no conflito. Três anos depois, Nixon renunciou, envolvido em outro escândalo: Watergate, também revelado pelo Washington Post. Até que, em 1975, as tropas americanas foram retiradas do Vietnã, numa derrota humilhante. O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado de outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg gostou tanto do projeto que lhe deu prioridade, embora estivesse pronto para filmar “The Kidnapping of Edgardo Mortara”. Mais que isso: rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”. “The Post” será lançado em 22 de dezembro nos EUA, a tempo de disputar indicação ao Oscar, enquanto “Jogador Nº 1”, que ele filmou antes, só vai chegar aos cinemas em abril. A estreia de “The Post” no Brasil está marcada para 1º de fevereiro de 2018.
Cher entra na continuação do musical Mamma Mia!
A cantora Cher vai cantar e dançar na continuação do musical “Mamma Mia!”. Ela compartilhou a informação em seu Twitter, revelando já ter passado por ensaios de duas canções e citando nominalmente “Fernando”. Além disso, compartilhou uma foto de um sapato de plataforma, ao estilo da banda Abba, cujas músicas servem de base para a produção. Chamado de “Mamma Mia Here We Go Again”, o filme ainda não teve maiores detalhes antecipados, além do fato de novamente usar músicas da banda Abba para contar sua história e incluir flashbacks, para contar como as relações da trama se iniciaram. A direção está a cargo de Ol Parker (“O Exótico Hotel Marigold”) e praticamente todo o elenco do filme original vai retomar seus papéis – incluindo Meryl Streep, Amanda Seyfried, Julia Walters, Christine Baranski, Dominic Cooper, Pierce Bronsan, Stellan Skarsgård e Colin Firth. Entre as novidades, incluem-se Andy Garcia (“Caça-Fantasmas”), Lily James (“Cinderela”), Alexa Davies (série “Harlots”), Jeremy Irvine (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”), Josh Dylan (“Aliados”) e Hugh Skinner (também de “Harlots”). ? pic.twitter.com/CMqHKnLeAO — Cher (@cher) October 15, 2017 FERNANDO ? — Cher (@cher) October 16, 2017 THE ROAR OF GUNS & CANNONS ALMOST MADE ME CRY? — Cher (@cher) October 16, 2017
Lily James compartilha primeira foto de bastidores da continuação de Mamma Mia!
A atriz Lily James (“Cinderela”) divulgou a primeira foto dos bastidores da sequência de “Mamma Mia!” (2008). A imagem destaca apenas os pés de um grupo usando botas douradas, identificando o trio como The Dynamos. Para quem não lembra, The Dynamos era o grupo musical que Donna, a personagem de Meryl Streep, liderou na juventude. Lily James vai viver a versão mais jovem de Donna em flashbacks da continuação. Os outros dois pares de botas pertencem a Rosie e Tanya, melhores amigas de Donna, que foram vividas por Julie Walters e Christine Baranski no longa de 2008. A versão jovem de Rose será interpretada por Alexa Davies (série “Harlots”), mas ainda não há confirmação sobre quem ficou com o papel de Tanya. Chamado de “Mamma Mia Here We Go Again”, o filme ainda não teve maiores detalhes antecipados, além do fato de novamente usar músicas da banda Abba para contar sua história. A direção está a cargo de Ol Parker (“O Exótico Hotel Marigold”) e praticamente todo o elenco do filme original vai retomar seus papéis – incluindo Meryl Streep, Pierce Brosnan, Amanda Seyfried, Christine Baranski e Colin Firth. A estreia vai acontecer em julho de 2018. It's happening.. #TheDynamos #MammaMia2 Uma publicação compartilhada por @lilyjamesofficial em Ago 12, 2017 às 12:27 PDT
Emily Blunt vive Mary Poppins em nova foto e pôster animado da continuação do musical clássico
A Disney divulgou, durante a D23, uma nova foto (veja acima) e um pôster animado (abaixo) da volta de Mary Poppins ao cinema. As imagens registram Emily Blunt (“A Garota no Trem”) na pele da babá mágica, que foi vivido por Julie Andrews no clássico musical de 1964. “O Retorno de Mary Poppins” acontece em Londres, durante os anos 1930, e encontra Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), as crianças de quem Mary foi babá há muitos anos, já adultos. Michael mora com seus três filhos e sua governanta (Julie Walters) e, depois de uma tragédia pessoal, vê a mágica Mary Poppins retornar para ajudar novamente sua família. Só que, dessa vez, ela vem acompanhada de um amigo muito especial, Jack (Lin-Manuel Miranda), responsável por acender as luzes da cidade. Juntos, eles ajudam os Banks a recuperarem a alegria que tinham antes. A trama terá ainda Meryl Streep no papel de Topsy, a excêntrica prima de Mary Poppins, além de Colin Firth e até Dick Van Dyke, intérprete do simpático limpador de chaminés Bert no filme de 1964, numa aparição especial. Com direção de Rob Marshall (“Caminhos da Floresta”), o longa chegará aos cinemas norte-americanos no Natal de 2018, mas apenas após o Ano Novo de 2019 no Brasil. Emily Blunt is Mary Poppins in the upcoming sequel, #MaryPoppinsReturns. The brand new film opens in theatres December 2018. #D23Expo pic.twitter.com/egxozrpRbr — Walt Disney Studios (@DisneyStudios) July 15, 2017











