Jane the Virgin: 3ª temporada ganha trailer trágico
A rede americana CW divulgou o trailer completo da 3ª temporada de “Jane the Virgin”. A prévia destaca o romance entre Jane (Gina Rodriguez) e Michael (Brett Dier), retomando a história a partir da tragédia que aconteceu nos minutos finais da temporada anterior. Com a vida de Michael em Risco, Jane aparece aflita, jurando que aquele não será o fim da sua história. Desenvolvida pela roteirista Jennie Snyder Urman, criadora da série “Emily Owens, MD”, “Jane the Virgin” é uma adaptação da novela venezuelana “Juana La Virgen”, que fez grande sucesso na América Latina, inclusive no Brasil, exibida com o título “Joana, a Virgem” pela Record. A série retorna à televisão norte-americana no dia 17 de outubro.
Pequeno Segredo: Veja o trailer e 22 fotos do candidato brasileiro à vaga no Oscar 2017
A Diamond Filmes divulgou o trailer, o pôster oficial e as fotos de “Pequeno Segredo”, que vai representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira do Oscar 2017. A prévia chama atenção pela plasticidade da direção de fotografia do peruano Inti Briones, que já foi premiado no Festival de Veneza por seu trabalho em “Las Niñas Quispe” (2013), e também aponta um cuidado na apresentação da trama, evitando a manipulação habitual dos melodramas de doença. O filme é um projeto bastante pessoal do diretor David Schurmann, pois se baseia numa história verídica de sua família, conhecida por navegar o mundo. A trama gira em torno da garotinha Kat, filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann. Ao adotá-la, o casal convive com a delicada escolha de manter ou não um segredo que vai além da adoção. A história inspirou também o livro best-seller “Pequeno Segredo: A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann” (2012), escrito por Heloisa, a mãe do diretor. O diretor catarinense já tinha registrado as aventuras mundiais de sua família em dois documentários e numa série do “Fantástico”. Seu novo filme, porém, é um drama de ficção e possui um elenco internacional, formado por Julia Lemmertz (“Meu Nome não é Johnny”), Marcello Antony (“A Partilha”), Maria Flor (“360”), a irlandesa Fionnula Flanagan (“Divinos Segredos”) e o neozelandês Erroll Shand (“Meu Monstro de Estimação”), além de marcar a estreia da menina Mariana Goulart, no papel de Kat Schurmann. Já a equipe de produção traz, além de Briones, os premiados Antonio Pinto (que assinou a trilha do documentário vencedor do Oscar em 2016, “Amy”) na trilha sonora e Brigitte Broch (vencedora do Oscar por “Moulin Rouge”) na direção de arte. O roteiro é assinado por Victor Atherino (“Faroeste Caboclo”), Marcos Bernstein (“Central do Brasil”) e pelo próprio diretor. A estreia está marcada para 10 de novembro, mas terá que ser adiantada para no máximo 23 de setembro, visando cumprir as regras da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sob o risco de o filme ser desqualificado.
Veneza: François Ozon visita o cinema europeu clássico com provocação à Hollywood
Rodado em preto e branco e passado nos anos 1930, “Frantz”, do diretor francês François Ozon (“Dentro da Casa”), evoca uma produção clássica europeia. E, de fato, a história já foi filmada antes, pelo mestre alemão Ernst Lubitsch em “Não Matarás”, de 1932. Mas “Frantz” também é uma provocação a Hollywood. Por isso, o diretor não gosta que o chamem de remake. Na entrevista coletiva do Festival de Veneza, Ozon garantiu que “Frantz” não é uma refilmagem, pois, ao decidir rodar a história original, baseada numa peça do francês Maurice Rostand, não conhecia a obra de Lubitsch. Além disso, ele promoveu mudanças significativas na estrutura narrativa, mudando o foco para a personagem feminina e a situação da Alemanha do pós-guerra. Ele também explicou que a escolha do preto e branco não se deu apenas como homenagem ao cinema da época em que se passa a trama. “Nossas memórias da guerra estão vinculadas a essas duas cores, preto e branco, os arquivos, filmes e filmagens… esse é um período de mágoa e perda então eu pensei que o preto e branco fossem as melhores cores para a história”, disse para a imprensa. “Cores são muito mais emotivas e fornecem uma ideia sobre o sentimento de alguém”, completou. E, curiosamente, algumas cenas coloridas pontuam a narrativa, para enfatizar quando os personagens finalmente voltam à vida. O cineasta lembrou ainda que há poucos filmes sobre a 1ª Guerra Mundial, porque o nazismo que levou à 2ª Guerra Mundial capturou a imaginação mundial de tal forma que tudo o que o precedeu parece pouco importante. Um dos poucos foi um clássico do próprio cinema francês, “A Grande Ilusão” (1937), de Jean Renoir. “Frantz” tem uma cena de batalha, mas não é exatamente um filme de guerra e sim sobre suas consequências. A começar por seu título, nome de um soldado alemão morto em batalha. O filme acompanha sua jovem viúva Anna, interpretada por Paula Beer (“O Vale Sombrio”), que, numa visita ao cemitério, conhece o tenente francês Adrien (Pierre Niney, de “Yves Saint Laurent”), quando este deixa flores no túmulo de Frantz. O filme se constrói em torno de sentimentos de culpa e da paixão latente entre Anna e Adrien, estabelecendo-se quase como um melodrama, mas com as marcas do cinema de Ozon, em sua obsessão por contar histórias, esconder segredos e visitar a dor. Além disso, Ozon continua a provocar o público com armadilhas narrativas, num jogo de aparências derivado do suspense, que leva a ponderar o que é realmente verdade e que rumos terá sua trama. Pela primeira vez filmando em alemão, o cineasta defendeu em Veneza a decisão de escalar atores que falassem os idiomas originais de seus personagens, em vez de usar intérpretes falando a mesma língua com diferentes sotaques, como é comum nos filmes americanos. E aí provocou. “Em Hollywood, há essa convenção de que todo mundo fala inglês, mas o público não quer mais isso, porque eles querem ver a verdade”, disse Ozon. “Foi muito importante usar as línguas nativas porque elas são parte da cultura de ambos os países”, continuou, acrescentando que isso fez com que Niney precisasse aprender alemão durante as filmagens, para se comunicar com Beer.
Veneza: Michael Fassbender e Alicia Vikander vivem romance dentro e fora das telas
Os atores Michael Fassbender (“Steve Jobs”) e Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”) vivem um casal dentro e fora das telas, e foram a Veneza divulgar o filme que iniciou seu romance, “A Luz Entre Oceanos”. Trata-se de um melodrama que arranca lágrimas do público, mas foi recebido com cinismo pela crítica. A imprensa presente no festival, porém, estava pouco se importando com a ficção, já que a melhor história de amor do filme aconteceu fora das câmeras. Apesar da diferença de idade, Fassbender, de 39 anos, admitiu que se sentiu intimidado quando conheceu Vikander, de 27 anos, vencedora do Oscar 2016 de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Garota Dinamarquesa”. “Fiquei com medo quando Alicia chegou, ela era tão feroz e ávida. Lembrei de como eu era quando estava começando. Eu realmente senti que tinha que fazer melhor minha parte, ser tão presente quanto ela”, ele contou, sobre sua primeira impressão da “garota”, que na verdade é sueca. Vikander retribuiu o elogio, confidenciando que ficou muito nervosa quando soube que atuaria junto a um “ator tão brilhante”, demonstrando que a lua de mel continua. O romance entre os dois nasceu por sugestão do diretor. Indiretamente, é verdade, mas o processo os aproximou. Para captar o espírito de seus personagens, que moram sozinhos num farol distante, o diretor Derek Cianfrance (“O Lugar Onde Tudo Termina”) propôs que Vikander e Fassbender se isolassem em uma ilha deserta para que se conhecessem melhor. No fim do período, veio a notícia de que eles estavam namorando. A ternura nascida do relacionamento transparece na sinceridade com que os atores interpretam seus papeis no filme. Mas isso não torna o enredo menos manipulativo. Baseado no best-seller homônimo de M.L. Stedman, o filme acompanha um casal traumatizado, que sofre com a perda do filho recém-nascido, quando um bebê surge num barco à deriva. Mas depois de cuidar da criança por vários anos, os dois descobrem o sofrimento da verdadeira mãe (Rachel Weisz, de “Oz, Mágico e Poderoso”), que acredita ter pedido a filha no mar. O trailer ainda explora o embate entre Fassbender, que se sente moralmente compelido a contar a verdade, e Vikander, para quem a criança é sua filha de verdade. “Este filme é uma batalha entre a verdade e o amor”, definiu o diretor Derek Cianfrance, que disse ter assumido a missão de “contar histórias familiares, os segredos em nossas casas”. Por isso, ele afirma que o livro do escritor australiano M.L. Stedman “parecia um filme que eu nasci para fazer”. “Mais que uma história de amor, ‘A Luz entre Oceanos’ quer ser uma lição de vida na qual o perdão e a compreensão ajudam a seguir adiante”, completou Fassbender.
A Garota da Moto: Série brasileira é renovada para a 2ª temporada
Surpresa e sucesso inesperado na rede SBT, a série “A Garota da Mota” foi renovada para a 2ª temporada. A informação foi compartilhada por Fernando Pelegio, diretor artístico do SBT, para o site da revista Veja. Primeira série brasileira exibida no horário nobre do SBT, “A Garota da Moto” tem direção de João Daniel Tikhomiroff (série “O Negócio”) e produção feita em parceria com a produtora Mixer e o canal pago Fox Life. O último episódio da 1ª temporada vai ao ar nesta quarta-feira (17/8), concluindo seus 26 capítulos na condição de líder de audiência da emissora, com 11 pontos no Ibope em São Paulo. Na trama, Chris Ubach interpreta a personagem do título, uma jovem mãe solteira, que se muda do Rio para São Paulo em fuga da ricaça psicopata que viuvou do pai de seu filho. Nas ruas paulistanas, vira motogirl e passa a trabalhar no complicado trânsito da capital paulista, enquanto se vale das artes marciais para nocautear os capangas a serviço da vilã Bernarda (Daniela Escobar), que não quer dividir sua herança com a criança. É este embate entre mocinha e vilã que parece ter agradado o público do canal, acostumado às novelas latinas repletas de heroínas puras e malvadas dignas de contos de fadas. Tanto que Pelegio descreve “A Garota da Moda” como “uma Branca de Neve moderna”. Além disso, há núcleos cômicos, como a agência em que Joana trabalha, aproximando a linguagem da série do contexto das novelas. Para completar, a exibição foi diária, exatamente como um novela.
This Is Us: Nova série melodramática tem encontro marcado com o destino em oito comerciais
A rede americana NBC divulgou oito comerciais de “This Is Us”, série dramática que reúne um elenco numeroso em várias tramas paralelas. As prévias mostram os personagens felizes, mas prestes a verem seus mundinhos sacudidos, num encontro marcado com destinos melodramáticos. O único elemento de ligação entre eles é o fato de terem nascido no mesmo dia. O grande elenco inclui Mandy Moore (série “Red Band Society”), Milo Ventimiglia (“The Whispers”), Sterling K. Brown (“American Crime Story: The People v. O.J. Simpson”), Justin Hartley (“Smallville”), Chrissy Metz (“American Horror Story”), Susan Kelechi Watson (“Louie”), Chris Sullivan (“The Knick”) e Ron Cephas Jones (“Mr. Robot”). Com título de documentário de boy band, “This Is Us” é uma criação de Dan Fogelman (criador de “Galavant” e “The Neighbors”), que também emplacou o drama esportivo “Pitch” na próxima temporada. A estreia acontece em 20 de setembro nos EUA.
A Luz entre os Oceanos: Melodrama com Michael Fassbender e Alicia Vikander ganha comercial estendido
A DreamWorks divulgou um novo pôster e o comercial estendido do melodrama “A Luz entre os Oceanos”, estrelado por Michael Fassbender (“Steve Jobs”) e Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”). A prévia é de partir o coração, mas também digna de telenovela. Resumindo o dilema central, mostra como o casal, que mora num farol isolado, encontra um bebê num barco à deriva. E depois de cuidar da menina por vários anos, descobrem a verdadeira mãe (Rachel Weisz, de “Oz, Mágico e Poderoso”), que acredita ter pedido a filha no mar. Segue-se então o embate entre Fassbender, que se sente moralmente compelido a contar a verdade, e Vikander, para quem a criança é sua filha de verdade. O filme é uma adaptação do livro homônimo escrito por M.L. Stedman e tem direção e roteiro de Derek Cianfrance (“O Lugar Onde Tudo Termina”). A estreia está marcada para 8 de setembro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
Karim Aïnouz vai filmar livro feminista rejeitado por todas as grandes editoras brasileiras
O cineasta Karim Aïnouz, responsável por sucessos como “O Céu de Suely” (2006) e “Praia do Futuro” (2014), prepara a adaptação literária de “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, livro que chamou atenção por ser rejeitado por todas as grandes editoras brasileiras, antes de ser disputado por diversos publishers estrangeiros e virar sensação, até se lançado pela arrependida Companhia das Letras no país. “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” acompanha duas irmãs durante três décadas, dos anos 1940 a 1970. Mais extrovertida, Guida abandona a casa dos pais, enquanto Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. A primeira precisa criar os filhos sozinha após ser deixada pelo marido e a segunda deseja escrever um livro de culinária, mas, é impedida pelo marido. A proposta da obra visa mostrar as dificuldades encontradas por ambas as mulheres na sociedade machista e patriarcal do Brasil. Em entrevista para a revista Variety, Karim Aïnouz afirmou que deseja fazer um melodrama clássico, ao estilo de Douglas Sirk. “O livro toca em uma ferida. Acho que seria muito importante adaptar algo do passado, mas relevante para nós, fazendo essa ligação com os dias contemporâneos”, declarou o cineasta sobre o debate feminista que tende a ser suscitado pelo filme. Com produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” deve começar a ser rodado em 2017, com roteiro escrito pelo próprio Aïnouz em parceria com o curta-metragista Murilo Hauser (“Meu Medo”).
A Luz entre os Oceanos: Melodrama estrelado por Michael Fassbender e Alicia Vikander ganha trailer legendado
A Paris Filmes divulgou o trailer legendado do drama “A Luz entre os Oceanos”, estrelado por Michael Fassbender (“Steve Jobs”) e Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”). A prévia é de partir o coração. Em tom melodramático, amplificado pela trilha de Alexandre Desplat, o vídeo resume como o casal se apaixona, vai morar junto num farol isolado e perde seu bebê, para logo em seguida encontrar outro bebê chorando num barco à deriva. Mas depois de cuidar da menina por vários anos, os dois descobrem o sofrimento da verdadeira mãe (Rachel Weisz, de “Oz, Mágico e Poderoso”), que acredita ter pedido a filha no mar. O trailer ainda explora o embate entre Fassbender, que se sente moralmente compelido a contar a verdade, e Vikander, para quem a criança é sua filha de verdade. Adaptação do best-seller homônimo escrito por M.L. Stedman, “A Luz entre os Oceanos” tem direção e roteiro de Derek Cianfrance (“O Lugar Onde Tudo Termina”) e estreia em setembro no Brasil e nos EUA.
A Garota da Moto: Vídeos apresentam a primeira série de ação do SBT
A rede SBT divulgou três vídeos de sua nova série, “A Garota da Moto”. Apesar da baixa definição dos vídeos (oficiais!), as prévias transmitem uma ideia da trama, que combina ação e melodrama, ao acompanhar a rotina perigosa de uma motogirl nas ruas paulistanas. A trama gira em torno de Joana (Chris Ubach, de “Malhação”), mãe de Nico (Enzo Barone), de 8 anos, fruto de um relacionamento com um milionário casado, que acaba morrendo. Perseguida pela viúva do homem, Joana acaba se mudando do Rio para São Paulo. A vilã, que tem ares de psicopata, não admite dividir a herança. “A Garota da Moto” será a primeira série brasileira exibida em horário nobre pela emissora. Com 26 episódios diários, a atração foi gravada ao longo de sete meses nas ruas de São Paulo, com produção da Mixer e direção de João Daniel Tikhomiroff (série “O Negócio”). A estreia está marcada para quarta (13/7), às 21h30.
Como Eu Era Antes de Você transforma tema polêmico em romance
Um dos problemas de “Como Eu Era Antes de Você” é aceitar os protagonistas como eles são apresentados. Emilia Clarke (série “Game of Thrones”) aparece em cena excessivamente boba com suas roupas bregas e Sam Claflin (franquia “Jogos Vorazes”) atua de forma exageradamente arrogante na figura do milionário tetraplégico amargurado. E há sim vários momentos-clichê que incomodam um bocado. Mas temos que dar um desconto inicialmente, por se tratar da adaptação de um best-seller popular e por esses personagens serem assim no livro de Jojo Moyes. Mas é possível se afeiçoar aos personagens e perceber o quanto a narrativa é bem amarradinha. Mal dá para sentir o tempo passar. A edição fluida, curiosamente, é de John Wilson, que já foi associado ao cinema de arte de Peter Greenaway, no auge da popularidade do autor. Claro que ver Emilia Clarke deixando de ser a poderosa Daenerys de “Game of Thrones” causa estranhamento, mas é interessante que a atriz busque personagens diferentes, por mais que não acerte em alguns – a sexy Sarah Connor no pouco amado “O Exterminador do Futuro: Gênesis”, por exemplo. Por outro lado, outro integrante de “Game of Thrones” está muito bem no filme: Charles Dance, no papel do pai de Will, o personagem de Claflin. Com a evolução dos personagens, algumas más impressões se dissipam. A bobinha Louisa Clark (Emilia Clarke) vai ganhando maturidade ao aprender um pouco de arte e se afeiçoar a Will. E Will vai deixando de ser o chato de galocha e passa a dizer coisas românticas, como “Você é a única razão de eu querer acordar de manhã” ou “Vamos ficar aqui no carro por um tempo. Eu só quero me sentir como o cara que saiu com a garota de vermelho”. São coisas simples, mas que tocam os corações de muitos. Há algo no filme que a maioria dos espectadores já sabe ao entrar na sessão: o fato de que Will planeja sua própria morte. Assim, trata-se de um filme sobre despedida também, sobre os momentos finais da vida e a descoberta de momentos felizes desse rapaz que acredita que a vida não deve ser vivida se não for plenamente, de corpo inteiro, um corpo que ele não tem mais. É um tema polêmico, na verdade. Há muita gente que tem raiva de filmes como “Amor” (2012), de Michael Haneke, ou “Mar Adentro” (2004), de Alejandro Amenábar, justamente por pregar essa escolha do direito à morte. Mas é curioso como a diretora Thea Sharrock, vindo do teatro, transforma esse tema espinhoso em um filme relativamente leve, feito para plateias jovens. Assim, o que interessa mais não é a decisão de Will, mas a vida junto a Louisa e o quanto ambos são transformados a partir do momento em que se conhecem, mesmo sendo tão diferentes. Isso acaba valendo para qualquer encontro a dois que tenha uma natureza mais especial. Por isso, o filme tem apelo tão forte entre casais que, mesmo sabendo que um dia deixarão de se ver, lembrarão da relação como algo bonito, válido, rico e pra sempre.
The Space Between Us: Trailer disfarça romance juvenil de doença como sci-fi
E se “Perdido em Marte” fosse um melodrama romântico adolescente de doença? O primeiro trailer de “The Space Between Us”, divulgada pela STX Entertainment, junto com duas fotos e o pôster, responde a essa excruciante questão existencial, ao acompanhar como o primeiro bebê nascido no espaço se torna o único adolescente de Marte, que se apaixona por uma jovem da Terra, com quem se correspondia do espaço. Claro que isso cobra um preço alto em sua saúde – mas não devido à atmosfera repleta de bactérias e poluentes, que matou os alienígenas de “Guerra dos Mundos”, e sequer afeta o rapaz que nunca a respirou. A culpa, neste caso, não é das estrelas, mas de outro título de filme: Gravidade. E, claro, da tendência mórbida tão em voga dos romances juvenis de doença. Ainda sem título em português, o filme traz Asa Butterfield (“Ender’s Game”) como protagonista, Britt Robertson (“Tomorrowland”) como o interesse romântico, além de Carla Gugino (série “Wayward Pines”) e Gary Oldman (“Mentes Criminosas”) como os adultos benevolentes. O roteiro é assinado por Allan Loeb (“Esposa de Mentirinha”) e a direção é de Peter Chelsom (“Hannah Montana – O Filme”), mais acostumados a trabalhar com comédias e sem nenhuma experiência no gênero da ficção científica. A estreia está marcada para 8 de setembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos EUA.











