Retrospectiva | As 10 melhores séries de animação adulta de 2024
Animes e super-heróis dominam a relação de destaques disponibilizados em streaming durante o ano
Retrospectiva | As 10 melhores séries brasileiras de 2024
Globo diminuiu sua influência na teledramaturgia em lista dominada por produções das plataformas internacionais
Elegemos as 10 melhores séries do mês
Relação destaca séries brasileiras como "Senna" e "Amor da Minha Vida"
Conheça as 10 melhores séries do mês
A relação mensal dos melhores lançamentos tem o objetivo de dar perspectiva à quantidade de séries disponibilizadas todas as semanas e atualizar os espectadores sobre as produções que podem estar perdendo. Como ninguém consegue acompanhar a centena de temporadas novas de cada mês, a seleção destaca as 10 estreias que merecem mais atenção. A lista nem sempre premia os títulos mais populares, por isso pode servir também como indicações do que ver. O maior exemplo é “Rivais”, lançada sem maior divulgação pela Disney+, que surpreende como uma das melhores comédias britânicas dos últimos tempos. A lista também se despede de “Evil”, após quatro temporadas impecáveis e inclui várias continuações. Confira abaixo os detalhes e trailers de cada destaque do Top 10. RIVAIS | DISNEY+ A dramédia britânica de época adapta o best-seller homônimo de Jilly Cooper sobre os excessos e escândalos da elite em busca de poder na Inglaterra dos anos 1980. A produção de Dominic Treadwell-Collins (“A Very English Scandal”) e Alexander Lamb (“EastEnders”) tem como pano de fundo o mundo implacável da televisão independente britânica de 1986 e reúne um grande elenco, encabeçado por David Tennant (o melhor “Doctor Who”), Alex Hassell (o Translúcido de “The Boys”), Aidan Turner (o “Poldark”), Nafessa Williams (“Raio Negro”), Katherine Parkinson (“The IT Crowd”) e Bella Maclean (“Sex Education”). No centro da trama está Rupert Campbell-Black (Hassell), um carismático ex-atleta olímpico que se tornou deputado. Enquanto navega entre ambições partidárias e intrigas pessoais, ele cruza com Declan O’Hara (Turner) e Lord Tony Baddingham (Tennant), duas figuras influentes que não hesitam em usar a manipulação para atingir os seus objetivos. Neste universo elitista, alianças românticas, rivalidades políticas e jogos de poder moldam a vida dos protagonistas. EVIL 4 | GLOBOPLAY A Globoplay disponibilizou os últimos capítulos da série de terror criada pelo casal Robert e Michelle King (criadores também de “The Good Wife”), que fez o escritor Stephen King (não é parente) protestar e pedir mais episódios em agosto passado nos Estados Unidos. Elogiadíssima, a série tem 96% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, com as duas últimas temporadas atingindo 100%. A trama acompanha um funcionário da Igreja Católica responsável por investigar possessões e milagres, que se alia a uma psicóloga forense para distinguir casos reais de surtos psicóticos, e a um empreiteiro encarregado de investigar tecnicamente os fenômenos. A cada episódio, eles são confrontados com casos sobrenaturais, demônios e tentações. Mike Colter (o “Luke Cage”) vive o homem da Igreja, a atriz holandesa Katja Herbers (a Emily de “Westworld”) interpreta a psicóloga e Aasif Mandvi (“The Brink”) é o investigador técnico dos fenômenos. O elenco ainda destaca Michael Emerson (“Person of Interest”) como um agente do Mal. Mesmo com o apoio da crítica e de fãs ilustres, a Paramount optou pelo cancelamento da série na 4ª temporada. O casal King conseguiu dar um final satisfatório para a trama, mas lamentou ter que se despedir dos personagens de forma precoce, devido à crise interna do estúdio, adquirido recentemente pela produtora Skydance. Disponibilizada em duas partes, a temporada final finalmente está completa e disponível no streaming. O PODER E A LEI 3 | NETFLIX A série jurídica produzida por David E. Kelley (“Little Big Lies”) acompanha o advogado Mickey Haller, interpretado por Manuel Garcia-Rulfo (“Esquadrão 6”), resolvendo casos a partir de seu escritório móvel no banco de trás de seu automóvel Lincoln, enquanto enfrenta casos de grande impacto em Los Angeles. Após os acontecimentos intensos do final da 2ª temporada, Haller se vê pressionado a resolver o assassinato de sua antiga cliente Gloria (Fiona Rene) e a entender por que a melhor amiga dela está sendo incriminada. Assim como nas temporadas anteriores, a nova fase é baseada em um romance do autor Michael Connelly. Desta vez, a trama é inspirada no livro “Os Deuses da Culpa”, quinto volume da série de livros de Mickey Haller. Na obra, Haller descobre que a vítima de um recente assassinato foi sua ex-cliente, uma prostituta que ele acreditava ter ajudado a sair de uma vida perigosa, apenas para descobrir que talvez tenha sido ele quem a colocou em perigo. A 3ª temporada traz de volta personagens já familiares para os fãs, como Lorna (Becky Newton), Cisco (Angus Sampson) e Izzy (Jazz Raycole). Além disso, novos personagens são apresentados, o que promete agitar ainda mais a trama. O retorno de Andrea Freeman (Yaya DaCosta) é um dos destaques, e ela desafiará Mickey com novas questões legais e estratégicas no tribunal. Neve Campbell, entretanto, terá uma participação menor como ex-esposa de Haller. Estreia na quinta (17/10). FALANDO A REAL 2 | APPLE TV+ A série de comédia traz Jason Segel (“How I Met Your Mother”) como um terapeuta deprimido, que se encontra em luto pela morte da esposa, e durante um surto começa a quebrar as regras e a dizer a seus pacientes exatamente o que pensa. Ignorando seu treinamento e ética, ele se vê fazendo grandes mudanças na vida das pessoas – incluindo na sua – para preocupação de seu mentor, vivido por Harrison Ford (“Indiana Jones e a Relíquia do Destino”), que também enfrenta seus próprios problemas, tendo sido recentemente diagnosticado com Parkinson. O elenco ainda conta com Christa Miller (“Scrubs”), Jessica Williams (“Love Life”), Michael Urie (“Um Crush para o Natal”), Luke Tennie (“Players”) e Lukita Maxwell (“Generation”). A atração foi criada por Bill Lawrence e Brett Goldstein, produtores de “Ted Lasso”, e pelo próprio Segel, e a equipe ainda conta com o cineasta James Ponsoldt, que dirige episódios após comandar Segel no drama “O Fim da Turnê” (2015). Já disponível. HEARTSTOPPER 3 | NETFLIX A série acompanha o romance do doce e inseguro Charlie (Joe Locke) e do popular jogador de rugby Nick (Kit Connor), estudantes que se conhecem e se apaixonam no colégio. Diferente das muitas histórias trágicas de amor gay, a produção, que adapta quadrinhos de Alice Oseman, apresenta sua trama como uma comédia romântica light onde tudo dá certo, transmitindo conforto, ternura e reforço de positividade para a tão atacada comunidade LGBTQIA+. Entretanto, os novos episódios capricham no melodrama. Não só a luta de saúde mental de Charlie está cobrando seu preço, como a situação é totalmente devastadora para seu namorado Nick. Em outros desenvolvimentos, a tentativa de Tao (William Gao) e Elle (Yasmin Finney) de praticarem contatos físicos desencadeia disforia, Isaac (Tobie Donovan) parece ter sido escalado para o papel de vela e Tara (Corinna Brown) sente a pressão de basicamente decidir todo o seu futuro aos 16 anos. Embora o enredo teen pareça estar mais maduro e profundo do que nunca, os novos episódios não fogem à receita de sempre resolver tudo com positividade e terminar com um final feliz. A adaptação é escrita pela própria Alice Oseman e o terceiro ano acrescenta Hayley Atwell (“Missão Impossível: Acerto de Contas”) ao elenco, como tia de Nick. Estreia na quinta (3/10). GROTESQUERIE | DISNEY+ A nova série de terror de Ryan Murphy, responsável por produções como “American Horror Story” e “Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, acompanha a investigação de uma série de crimes hediondos, que perturbam uma pequena comunidade. A detetive encarregada, Lois Tryon, acredita que os crimes sejam ataques pessoais, como se alguém — ou algo — estivesse zombando dela. Em casa, Lois enfrenta um relacionamento conturbado com sua filha, um marido em tratamento de longo prazo no hospital e seus próprios demônios internos. Sem pistas e sem saber a quem recorrer, ela aceita a ajuda de uma freira/jornalista do Catholic Guardian. A Irmã Megan, com seu passado difícil, já viu o pior da humanidade, mas ainda acredita em sua capacidade de fazer o bem. Lois, por outro lado, teme que o mundo esteja sucumbindo ao mal. À medida que Lois e a Irmã Megan juntam as pistas, elas se veem presas em uma teia sinistra que parece levantar mais perguntas do que respostas. A atriz Niecy Nash-Betts (“The Rookie: Feds”) vive a detetive policial e Micaela Diamond (“tick, tick…BOOM!”) interpreta a jornalista católica. O elenco cheio de famosos ainda inclui Courtney B. Vance (“Lovecraft Country”), Lesley Manville (“Trama Fantasma”), Tessa Ferrer (“Grey’s Anatomy”) e o jogador de futebol americano Travis Kelce, namorado de Taylor Swift. CITADEL: DIANA | PRIME VIDEO A primeira série derivada de “Citadel”, superprodução dos irmãos Joe e Anthony Russo (diretores de “Vingadores: Ultimato”), é a série italiana mais cara já produzida pela Amazon. Ambientada em uma Milão do futuro próximo, a história de ação se passa oito anos após a destruição da agência de espionagem Citadel pela rival Manticore. Matilda De Angelis (“As Leis de Lidia Poët”) vive a protagonista Diana Cavalieri, uma agente secreta da Citadel, que se infiltrou na Manticore há muitos anos e agora se encontra sem apoio ou saída, atrás das linhas inimigas. Ao encontrar uma oportunidade de fuga, Diana precisa confiar em Edo Zani, herdeiro do poder da Manticore (como filho do chefe da unidade italiana da agência). O elenco da série ainda inclui Lorenzo Cervasio (“DOC – Uma Nova Vida”), Maurizio Lombardi (“Ripley”), Julia Piaton (“Que Mal Eu Fiz a Deus”), Thekla Reuten (“Warrior Nun”), Daniele Paoloni (“Os Olhos Negros de Marilyn”), Bernhard Schütz (“Sense8”) e Filippo Nigro (“Suburra – A Série”). A produção esta a cargo dos irmãos Russo, a direção é de Arnaldo Catinari (“Suburra – A Série”) e os roteiristas são comandados por Alessandro Fabbri (“O Processo”). Estreia na quinta (10/10). DISCLAIMER* | APPLE TV+ A minissérie de suspense, criada e dirigida pelo cineasta Alfonso Cuarón (vencedor do Oscar por “Gravidade” e “Roma”), traz Cate Blanchett (“Tár”) atormentada por um segredo de um verão italiano de muitos anos atrás, que volta à tona em uma vingança literária. O projeto adapta o livro homônimo de Renee Knight, que gira em torno de Catherine Ravenscroft, uma jornalista investigativa devotada a revelar as transgressões ocultas de instituições respeitadas. Quando um romance escrito por um viúvo aparece em sua mesa de cabeceira, ela fica horrorizada ao perceber que a personagem principal é baseada nela e em seu segredo mais sombrio. Além de Cate Blanchett no papel da jornalista, o elenco destaca Kevin Kline (“Regresso ao Amor”) como o viúvo e mais Sacha Baron Cohen (“Borat”), Kodi Smit-McPhee (“Ataque dos Cães”), Louis Partridge (“Enola Holmes”), Lesley Manville (“The Crown”), Leila George (“Máquinas Mortais”) e a sul-coreana Hoyeon (“Round 6”). Estreia na sexta (11/8). TURMA DA MÔNICA: ORIGENS | GLOBOPLAY A nova série traz duas novidades para os fãs da Turma da Mônica: apresenta a origem dos personagens de Maurício de Sousa e ainda os mostra pela primeira vez na Terceira Idade. O gancho é uma reunião da Turma na casa da Mônica, que perdeu a memória devido a um acidente. No encontro, eles a ajudam a lembrar como se conheceram. A premissa cria muitas liberdades com os quadrinhos originais, forçando um primeiro encontro no hotel do bairro e a inclusão de Milena desde sempre na Turma, algo que nem os primeiros filmes fizeram. A versão veterana do grupo é interpretada por Malu Valle (Magali), Daniel Dantas (Cebolinha), Louise Cardoso (Mônica), Dhu Moraes (Milena) e Paulo Betti (Cascão), atores que, à exceção de Malu Valle, estão na faixa dos 70 anos de idade. Já a versão infantil traz intérpretes ainda mais novos que os integrantes dos primeiros filmes, a maioria com menos de 10 anos de idade. Giovanna Urbano vive Mônica, Felipe Rosa interpreta o Cebolinha, Manu Colombo dá vida a Magali, Bernardo Faria representa o Cascão e Sabrina Souza tem o papel da Milena. Além deles, o elenco também destaca Denise, a fofoqueira do bairro, interpretada por Mel Dutra. Adultos e crianças representam o terceiro e o quarto elenco da franquia. Além dos filmes “Laços” (2018), “Lições” (2021) e “Turma da Mônica: A Série” (2022), as adaptações de Mauricio de Sousa também introduziram intérpretes adolescentes em “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”, que estreou em janeiro passado. “Turma da Mônica: Origens” foi criada por Marina Maria Iório (criadora de “Turma...
Saiba quais foram as 10 melhores séries lançadas em setembro
Relação destaca séries da Marvel e DC, true crime, série documental, grandes astros e produções europeias e do Japão
Confira as 10 melhores séries lançadas no mês
Lista é encabeçada por "Industry", "Only Murders on the Building", "Pachinko" e "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder"
Confira as 10 melhores séries do mês
Seleção inclui "O Urso", "Entrevista com o Vampiro", "Vikings: Valhalla", "Cobra Kai" e "Impuros"
As 10 melhores séries do mês de junho
A programação de junho reuniu algumas das séries mais populares do streaming, com a estreia de episódios inéditos do principal título da Max, do líder de audiência da Netflix, do carro-chefe da Prime Video e da nova série “Star Wars” da Disney+. A lista de destaques do mês ainda incluiu o final de “Sweet Tooth”, uma premiada série de comédia, duas séries criminais brasileiras e duas novidades, que chegaram de surpresa na última semana do mês. A elaboração do Top 10 mensal é uma forma de lembrar aos leitores o que se destacou em meio à avalanche de lançamentos recentes das plataformas – já que alguns títulos podem passar batidos diante da quantidade de opções. Confira abaixo os títulos mais recentes que valem a pena acompanhar nas plataformas digitais. A CASA DO DRAGÃO 2 | MAX Um dos retornos mais aguardados do ano, a série derivada de “Game of Thrones” chegou à 2ª temporada em clima de antecipação de uma guerra incendiária. Com a família Targaryen dividida, os adversários se reforçam para enfrentar uma grande batalha com dragões pelo trono dos Sete Reinos. Um dos aliados mais buscados pelos dois exércitos é o do senhor de Winterfell, Cregan Stark (Tom Taylor, de “A Torre Negra”), novo personagem que ainda precisará se decidir de qual lado ficará neste conflito. “A Casa do Dragão” é baseada em “Fogo & Sangue”, livro que conta a história da família Targaryen – personagens da saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que deu origem a “Game of Thrones” – e acompanha a luta pelo poder em Westeros, travada entre os exércitos de dois irmãos, o jovem Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) e a preterida Rhaenyra (Emma D’Arcy), herdeira legítima do trono de ferro, que tem a seu lado o marido ambicioso, o Príncipe Daemon Targaryen (Matt Smith). Os novos episódios adaptam uma trama sangrenta do escritor George R.R. Martin, conhecida pelos leitores da saga como “Sangue e Queijo”. Na obra literária, os personagens apelidados de Sangue e Queijo são responsáveis por armar um plano de vingança contra a Rainha Alicent (Olivia Cooke), o Príncipe Aemond (Ewan Mitchell), o Rei Aegon II e seus aliados, em nome de Daemon, após o assassinato de seu filho Lucerys, por Aemond. O assassinato brutal do filho de Aegon alimenta ainda mais o ódio entre os parentes. A série foi criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da sci-fi “Colony”) com consultoria de George RR Martin (autor dos livros), e se tornou o maior sucesso da HBO em 2022. Em sua 2ª temporada, ela será mais curta, com apenas oito episódios, dois a menos do que a temporada anterior. A redução foi concebida como parte de um plano de longo prazo, com o objetivo de garantir antecipadamente a renovação para o 3º ano de produção. THE BOYS 4 | PRIME VIDEO A série mais popular da plataforma da Amazon retorna ainda mais politizada e sangrenta, com esguichos encarnados jorrando de forma farta e gratuita. A violência é incentivada pelo Capitão Pátria (Homelander em inglês, vivido por Antony Starr), que decide mudar a imagem dos super-heróis, de guardiões benevolentes para deuses irados da humanidade. Ecoando o momento nos Estados Unidos, a trama se passa durante uma eleição presidencial, o que torna as metáforas pouco sutis ainda mais claras, além de escancarar a exploração de temas políticos controversos, com aborto, racismo, feminismo, fake news e manipulação da mídia. Para não deixar dúvidas, o criador Eric Kripke (que também criou “Supernatural”) admitiu que se trata de uma crítica ao trumpismo. Diante da falta de limites dos super-heróis, o governo apela para os boys de Billy Bruto (Billy Butcher em inglês, vivido por Karl Urban). Com poucos meses de vida pelo uso indiscriminado de V sintético, uma droga que lhe dava poderes temporários, Billy precisa fazer o resto da equipe que traiu voltar a confiar nele, enquanto tenta se reaproximar do filho de Becca, que se aliou ao pai biológico, Capitão Pátria. A temporada ainda marca a estreia das atrizes Susan Heyward (“Orange Is the New Black”) e Valorie Curry (“The Lost Symbol”) como as super-heroínas Mana Sábia (Sister Sage) e Espoleta (Firecracker), novas integrantes dos Sete (que agora voltam a ser seis) e aliadas do Capitão Pátria, além de Jeffrey Dean Morgan (o Negan de “The Walking Dead”) como um antigo parceiro de Billy Bruto, que quer jogar mais sujo com os poderosos. BRIDGERTON 3 – PARTE 2 | NETFLIX O final da 3ª temporada de “Bridgerton” se passa após Penelope Featherington (Nicola Coughlan) conquistar o coração de Colin Bridgerton (Luke Newton). Entretanto, seu segredo como Lady Whistledown, autora dos folhetos de fofocas que agitam a sociedade, ameaça colocar seu relacionamento em risco. O pior se desenha quando Eloise (Claudia Jessie), irmã de Colin, promete revelar sua identidade secreta, o que abalaria os círculos sociais e o romance entre o casal. A história da temporada é uma adaptação de “Os Segredos de Colin Bridgerton”, o quarto livro de Julia Quinn. Depois de adaptar “O Duque e Eu”, o primeiro livro da saga literária, com foco em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família Bridgerton, e “O Visconde que Me Amava”, em que o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey), a série pulou o terceiro livro para colocar seu foco em um novo par romântico. A decisão de pular um livro faz sentido no contexto da série, já que a relação de Penelope e Colin teve mais desenvolvimento nas duas primeiras temporadas do que o arco de Benedict (Luke Thompson), foco do terceiro volume, “Um Perfeito Cavaleiro”. A trama agora se aprofunda no relacionamento de Penélope com seu melhor amigo e paixão de longa data. As novas adições ao elenco incluem Daniel Francis (“Fique Comigo”), Sam Phillips (“The Crown”), James Phoon (“Wreck”), Hannah Dodd (“O Jardim dos Esquecidos: A Origem”), nova intérprete da personagem Francesca Bridgerton, e Hannah New (“Black Sails”). Mas a maior surpresa é Masali Baduza (“A Mulher Rei”), introduzida no final da temporada como uma personagem importante para o futuro da série – e que originalmente era um homem, abrindo caminho para um romance lésbico que não existe nos livros da franquia. ABBOTT ELEMENTARY 3 | DISNEY+ Todas as temporadas da série premiada foram disponibilizadas na Disney+ com a chegada do conteúdo da Star+ na plataforma, incluindo os episódios inéditos do terceiro ano de produção. A produção que traz Tyler James Williams (o Cris de “Todo Mundo Odeia o Chris”) de volta ao mundo das sitcoms é uma comédia de local de trabalho que usa o recurso narrativo do falso documentário de “The Office”. Não por acaso, o piloto foi dirigido por Randall Einhorn, um veterano de “The Office”. A diferença entre as duas séries é que, em vez de um escritório, o local de trabalho de “Abbott Elementary” é uma escola de Ensino Fundamental. Além disso, a conversa com a câmera também possibilita comentários sociais sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores numa escola para crianças de baixa renda e com poucos recursos. Na trama, Tyler James Williams interpreta Gregory, um professor recém-chegado na instituição, que descobre como o improviso marca o cotidiano da escola. Mas ele não é o astro principal. A honra cabe à criadora da trama, Quinta Brunson (“A Black Lady Sketch Show”), que vive Janine, uma professora do primário dedicada e entusiasmada, apesar dos inúmeros problemas que a escola enfrenta. Um dos pontos altos da 3ª temporada é justamente o desenvolvimento de um romance mais sério entre os dois. O elenco também inclui Janelle James (“Black Monday”), Chris Perfetti (“The Night of”), Lisa Ann Walter (“A Última Noite”) e Sheryl Lee Ralph (“Ray Donovan”), e os novos episódios ainda contam com participações especiais do músico Questlove (da banda de rap The Roots), Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”), Taraji P. Henson (“Empire”) e ninguém menos que Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”). Elogiadíssima pela crítica, a produção tem 99% de aprovação no Rotten Tomatoes e ganhou quatro Emmys, incluindo Melhor Atriz e Roteiro de Série de Comédia, ambos conquistados por Quinta Brunson. THE ACOLYTE | DISNEY+ A nova atração do universo “Star Wars” explora a mitologia dos Sith, os grandes vilões de “Star Wars”, mostrando como eles operam nas sombras e manipulam eventos para desestabilizar a Ordem Jedi. A trama se passa durante a era da Alta República, um período de paz e prosperidade na galáxia distante, muitos séculos antes dos eventos de “A Ameaça Fantasma”, o Capítulo 1 da franquia. A história começa com um mistério sombrio, centrado em uma série de assassinatos de mestres Jedi e eventos perturbadores que indicam a presença de uma ameaça oculta. A narrativa segue uma jovem aprendiz da Força, que é perseguida após ser identificada por testemunhas dos assassinatos. Os personagens centrais são a padawan vivida por Amandla Stenberg (“Morte Morte Morte”) e seu antigo mestre, interpretado por Lee Jung-jae (“Round 6”), que precisam confiar um no outro, contra todas as aparências e ordens, após serem colocados em lados opostos. O elenco ainda conta com Dafne Keen (“Logan”), Manny Jacinto (“The Good Place”), Jodie Turner-Smith (“Queen & Slim”), Rebecca Henderson (“Inventando Anna”), Charlie Barnett (“Boneca Russa”), Dean-Charles Chapman (“1917”) e Carrie-Anne Moss (“Matrix”). Cada personagem traz uma perspectiva única sobre a crescente ameaça e os desafios da história. Criada por Leslye Headland (a criadora de “Boneca Russa” na Netflix), a série chama atenção por sua combinação de mistério noir com a ação característica de “Star Wars”, além de lutas longas e coreografadas, que lembram filmes clássicos de artes marciais. Entretanto, muitos nerds preferiram expressar sua avaliação em ataques racistas e misóginos, porque a série é estrelada por uma mulher negra – algo que, infelizmente, virou corriqueiro no fandom tóxico da franquia. SWEET TOOTH 3 | NETFLIX A saga do menino veado chegou ao fim preservando seu tom de fábula distópica. Baseada nos quadrinhos de mesmo nome da DC Comics, a série acompanha Gus (Christian Convery), um menino com chifres de veado, que faz parte de uma nova raça de crianças híbridas humano-animais nascidas após uma epidemia fatal, todas imunes à infecção. Perseguido por milícias, caçadores de recompensas e seitas apocalípticas, ele tenta chegar num refúgio distante com ajuda de Jeep (Nonso Anozie), um andarilho pouco amistoso que acaba se transformando em uma figura paterna. Ao descobrir pistas do paradeiro da mãe de Gus no Alasca, no final da 2ª temporada, os protagonistas agora embarcam numa viagem rumo ao norte, acompanhados pela humana conhecida como Ursa (Stefania LaVie Owen) e sua irmã híbrida Wendy (Naledi Murray). Mas são acompanhados de perto pelo cientista obcecado Dr. Singh (Adeel Akhtar), a vilã Rosalind Chao (Helen Zhang) e sua filha sanguinária Rose (personagem nova vivida por Kelly Marie Tran, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”). Mas nem todos querem matar Gus. As novidades incluem novas aliadas, vividas por Cara Gee (“The Expanse”) e a estreante Ayazhan Dalabayeva, que se unem àqueles que querem evitar o fim da humanidade. Criada pelo cineasta Jim Mickle (“Somos o que Somos”), o desfecho faz justiça à trama, concluindo todas as histórias e ainda revelando o que acontece com as crianças protagonistas, muitos anos depois. MINHA LADY JANE | PRIME VIDEO A comédia de fantasia histórica reimagina a história de Lady Jane Grey, uma nobre Tudor que, na vida real, foi rainha da Inglaterra por apenas nove dias após a morte do frágil rei Eduardo VI, antes de ser deposta e executada. A série, no entanto, oferece uma versão alternativa e completamente reimaginada desses eventos, dando um final diferente para a nobre interpretada por Emily Bader (“Atividade Paranormal: Ente Próximo”). Diferente dos eventos históricos, a série retrata um cenário onde o rei Eduardo VI não morre jovem e nem Lady Jane é executada. Em vez disso, a narrativa combina elementos de romance, aventura e fantasia, mostrando como as conspirações políticas atuam em seu favor e não contra a protagonista, e como ela decide tomar seu destino nas próprias...
As 10 melhores séries lançadas em maio
"Entrevista com o Vampiro", "Bridgerton", "Hacks" e "Doctor Who" estão na lista de destaques do mês







