Trailer legendado da continuação de Pai em Dose Dupla tem duas vezes mais pais
A Paramount divulgou o pôster e o novo trailer (legendado e dublado) de “Pai em Dose Dupla 2”. A prévia mostra que, como o conflito original foi resolvido no primeiro filme, a produção optou pela fórmula estabelecida em “Entrando Numa Fria” (2000), tornando-o “Maior Ainda” (2004) com a inclusão de mais parentes. Após se acertarem e ficarem amigos, o pai e o padrasto vividos por Mark Wahlberg e Will Ferrell terão que lidar com seus próprios pais, vividos, respectivamente, por Mel Gibson e John Lithgow. Claro que o primeiro é durão e o segundo amoroso em excesso, e todos terão que conviver durante um Natal em família. O elenco também volta a trazer Linda Cardellini como a mãe dos filhos de Wahlberg e esposa de Ferrell, além das crianças Scarlett Estevez, Owen Vaccaro e Didi Costine, que motivarão a disputa de atenção dos vovôs, sem esquecer da brasileira Alessandra Ambrósio e do lutador John Cena. A Paramount divulgou o pôster e o novo trailer (legendado e dublado) de “Pai em Dose Dupla 2”. A prévia mostra que, como o conflito original foi resolvido no primeiro filme, a produção optou pela fórmula estabelecida em “Entrando Numa Fria” (2000), tornando-o “Maior Ainda” (2004) com a inclusão de mais parentes. Após se acertarem e ficarem amigos, o pai e o padrasto vividos por Mark Wahlberg e Will Ferrell terão que lidar com seus próprios pais, vividos, respectivamente, por Mel Gibson e John Lithgow. Claro que o primeiro é durão e o segundo amoroso em excesso, e todos terão que conviver durante um Natal em família. O elenco também volta a trazer Linda Cardellini como a mãe dos filhos de Wahlberg e esposa de Ferrell, além das crianças Scarlett Estevez, Owen Vaccaro e Didi Costine, que motivarão a disputa de atenção dos vovôs, sem esquecer da brasileira Alessandra Ambrósio e do lutador John Cena. Novamente escrito e dirigido por Sean Anders, o filme estreia em 21 de dezembro no Brasil, mais de um mês após o lançamento nos Estados Unidos.
Diretor de O Contador filmará Esquadrão Suicida 2
A Warner definiu o diretor de “Esquadrão Suicida 2”. O escolhido para comandar a continuação do filme dos supervilões da DC Comics é Gavin O’Connor, que no ano passado dirigiu “O Contador”, estrelado por Ben Affleck (o Batman) para a própria Warner. A solução caseira foi acertada após o estúdio cortejar, sem entrar em acordo, com dois diretores de maior projeção: Mel Gibson (“Coração Valente”), que já venceu o Oscar, e o espanhol Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”), especialista em thrillers de ação. Além de dirigir, O’Connor vai reescrever o roteiro de “Esquadrão Suicida 2”, encaminhado por Adam Cozad (“A Lenda de Tarzan”). O primeiro “Esquadrão Suicida” não agradou à crítica, obtendo apenas 25% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas arrecadou US$ 745 milhões mundialmente. O filme foi escrito e dirigido por David Ayer, que foi contratado para assumir “Sereias de Gotham”, um spin-off centrado na Arlequina, personagem de Margot Robbie. Outro spin-off, “Arlequina vs. Coringa”, também está em desenvolvimento, com roteiro e direção da dupla Glenn Ficarra e John Requa (“Amor a Toda Prova”). Além disso, o estúdio estaria desenvolvendo um filme solo sobre a origem do Coringa, a ser escrito e dirigido por Todd Phillips (da trilogia “Se Beber Não Case”). Nenhum desses projetos tem previsão de estreia, mas, como Margot Robbie estaria em três deles, o estúdio precisará, em breve, organizar seu cronograma e priorizar algum dos lançamentos. Para complicar, O’Connor tem outro projeto na Warner: a continuação de “O Contador”.
Série baseada no filme Máquina Mortífera será exibida na Globo em setembro
A rede Globo anunciou a transmissão da série “Lethal Weapon”, baseada na franquia de filmes “Máquina Mortífera”, a partir de setembro. O programa será exibido em horário nobre, às sextas-feiras, após o “Globo Repórter”. A emissora prevê a transmissão dos 18 episódios da 1ª temporada entre os dias 22 de setembro de 2017 e 2 de fevereiro de 2018 – mais ou menos a mesma época em que a 2ª temporada irá ao ar nos Estados Unicos. Os personagens centrais e seu relacionamento volátil são os mesmos dos filmes. Clayne Crawford (série “Rectify”) vive Martin Riggs, que chega a Los Angeles buscando um recomeço, após a morte da mulher, mas age impulsivamente, colocando-se em perigo como reflexo de sua depressão. Damon Wayans (série “Eu, a Patroa e as Crianças”) vive seu parceiro Roger Murtaugh, que sofreu uma ataque cardíaco e deve evitar qualquer tipo de estresse. Os dois não poderiam ser mais diferentes. E esta é a graça da produção – e também do longa original de 1987, escrito por Shane Black, o diretor de “Homem de Ferro 3”. O elenco também conta com Kevin Rahm (série “Bates Motel”) como o Capitão Avery, chefe da dupla, Golden Brooks (série “Hart of Dixie”) como Trish Murtaugh, esposa do personagem de Wayans, Chandler Kinney (“Gortimer Gibbon’s Life on Normal Street”) e Dante Brown (série “Mr. Robinson”) como seu filhos adolescentes, e Jordana Brewster (uma das estrelas da franquia “Velozes e Furiosos”) no papel de uma personagem que não existia no filme, a Dra. Maureen “Mo” Cahill, negociadora de sequestros e terapeuta da polícia de Los Angeles. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Matt Miller, criador da cancelada “Forever”, e teve seu piloto dirigido pelo cineasta McG (“3 Dias Para Matar”).
Mel Gibson processo coprodutora de seu novo filme
O filme “The Professor and the Madman”, que tem Mel Gibson (“Herança de Sangue”) e Sean Penn (“O Franco-Atirador”) nos papéis principais, foi parar nos tribunais. Com roteiro e direção de Farhad Safinia (roteirista de “Apocalypto”, filme dirigido por Gibson), o longa foi filmado em 2016 e, por conta da briga judicial, não tem previsão para chegar aos cinemas. “The Professor and the Madman” é uma adaptação do best-seller homônimo de Simon Winchester, lançado no Brasil como “O Professor e o Louco”, e conta como o professor James Murray (papel de Gibson) começou o ambicioso projeto do dicionário Oxford em 1857, tendo como colaborador o Dr. W.C. Minor (Penn), que cuidou de mais de 10 mil verbetes, a despeito de sua condição de interno de um hospício para criminosos. Segundo o Deadline, Gibson e o produtor Bruce Davey entraram com uma ação, em nome de sua produtora Icon, contra a Voltage Pictures, alegando violação de contrato e dever fiduciário, fraude promissória e muito mais. Descrevendo o projeto como um “trabalho de amor de Mel Gibson”, a ação descreve como o ator e produtor passou 20 anos desenvolvendo o projeto – ele comprou os direitos da adaptação nos anos 1990 – , até fechar um contrato em 2015 com a Voltage visando dividir os custos da produção. “Os acordos exigem que coisas como mudanças no roteiro, mudança de diretor, orçamento final de produção e cronograma, e seleção de locais de filmagem sejam aceitos pela Icon e pelo Sr. Gibson”, diz o texto do processo. “Além disso, como seguro extra para que sua visão do filme seja protegida, o Sr. Gibson tem o direito, se necessário, de selecionar a edição final do filme que entre uma montagem preparada pelo Sr. Safinia e uma montagem preparada pela Voltage”. Entretanto, ainda de acordo com a ação, a Voltage exibiu uma versão não aprovada para distribuidores no Festival de Cannes. Além disso, não honrou sua parte nas despesas, como o pagamento de locações “críticas” em Oxford, o orçamento apresentado, o contrato de direção da Safinia e a taxa de produção da Icon. A ação pede uma indenização por danos e a recuperação dos direitos plenos sobre o filme, para a Icon realizar sua própria edição, filmar cenas extras que forem necessárias e fechar novos acordos de distribuição para lançar o trabalho nos cinemas.
Diretor de Sem Escalas e Água Rasas é favorito para dirigir Esquadrão Suicida 2
O cineasta espanhol Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”) é o favorito para dirigir a continuação de “Esquadrão Suicida” (2016). Segundo o site The Hollywood Reporter, seu nome despontou após os atrasos no roteiro fazerem com que Mel Gibson, a primeira opção, tivesse conflito em sua agenda, tornando necessária a definição de um novo diretor. Collet-Serra é especializado em filmes de ação. Ele rodou três thrillers consecutivos com o ator Liam Neeson entre 2011 e 2015 e no ano passado eletrizou o público com o filme de tubarão “Águas Rasas”. Atualmente, está dando os retoques finais em “The Commuter”, seu quarto longa com Neeson, previsto para janeiro. A Warner pretende começar a filmar “Esquadrão Suicida 2” na metade de 2018. A demora se deve justamente ao fato de um novo roteiro estar sendo escrito. O lado positivo é que isso dará tempo para Collet-Serra realizar seu próximo projeto, “Waco”, que tem previsão de filmagem no final deste ano.
Mel Gibson e John Lithgow chegam para o Natal no trailer de Pai em Dose Dupla 2
As continuações parecem vir cada vez mais rápido nos dias de hoje. Pouco mais de um ano após a estreia de “Pai em Dose Dupla”, chegam as primeiras fotos e o trailer legendado de “Pai em Dose Dupla 2”. A prévia mostra que, como o conflito original foi resolvido no primeiro filme, a produção da Paramount Pictures optou pela fórmula estabelecida em “Entrando Numa Fria” (2000), tornando-o “Maior Ainda” (2004) com a inclusão de mais parentes. Após se acertarem e ficarem amigos, o pai e o padrasto vividos por Mark Wahlberg e Will Ferrell terão que lidar com seus próprios pais, vividos, respectivamente, por Mel Gibson e John Lithgow. Claro que o primeiro é durão e o segundo amoroso em excesso, e ambos terão que conviver durante um Natal em família. O elenco também volta a trazer Linda Cardellini como a mãe dos filhos de Wahlberg e esposa de Ferrell, além das crianças Scarlett Estevez, Owen Vaccaro e Didi Costine, que motivarão a disputa de atenção dos vovôs, sem esquecer da brasileira Alessandra Ambrósio e do lutador John Cena. Novamente escrito e dirigido por Sean Anders, o filme estreia em 21 de dezembro no Brasil, mais de um mês após o lançamento nos Estados Unidos.
Alessandra Ambrosio terá papel maior na continuação de Pai em Dose Dupla
Depois de aparecer brevemente na comédia “Pai em Dose Dupla” (2015), a supermodelo brasileira Alessandra Ambrosio vai voltar na continuação. Segundo o site Deadline, desta vez ela terá um papel mais proeminente, graças a seu envolvimento com o personagem de Mark Wahlberg. A trama vai se passar durante as festas de fim de ano, após pai e padrasto, Dusty (Wahlberg) e Brad (Will Ferrell), fazerem as pazes e trabalharem juntos para dar aos seus filhos um Natal perfeito. No entanto, após a chegada dos pais da dupla, os velhos conflitos familiares voltam à tona. As maiores novidades da sequência são justamente os intérpretes dos pais, que serão vividos por Mel Gibson e John Lithgow. Sean Anders também retorna à cadeira de diretor e assina o roteiro em parceria com John Morris. Os dois trabalharam juntos anteriormente em “Quero Matar Meu Chefe 2” (2014).
Série baseada em Máquina Mortífera é renovada para sua 2ª temporada
A série baseada no filme “Máquina Mortífera” foi renovada para a sua 2ª temporada pela rede americana Fox. Intitulada em inglês “Lethal Weapon”, como o título original da franquia cinematográfica, a série acompanha a improvável dupla policial formada pelo veterano sargento Roger Murtaugh (Damon Wayans Sr.) e o impulsivo detetive Martin Riggs (Clayne Crawford), que trabalham juntos no Departamento de Polícia de Los Angeles, e precisam aprender a conciliar seus estilos opostos de trabalho. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Matt Miller (criador de “Forever”) e teve seu piloto dirigido pelo cineasta McG (“3 Dias Para Matar”). O elenco também conta com Kevin Rahm (série “Desperate Housewives”) como o Capitão Avery, chefe da dupla, Golden Brooks (série “Hart of Dixie”) como Trish Murtaugh, esposa do personagem de Wayans, e Jordana Brewster (uma das estrelas da franquia “Velozes e Furiosos”) no papel de uma personagem que não existia no filme, a Dra. Maureen “Mo” Cahill, negociadora de sequestros e terapeuta da polícia de Los Angeles. A 2ª temporada teve encomenda de mais 22 episódios, resultado da boa audiência conquistada em seus primeiros episódios – uma média de 6,6 milhões de telespectadores ao vivo. “Toda semana, a série entrega uma jornada divertida, mas também mantém uma ligação humana e genuinamente emocional, e isso é graças à química que foi desenvolvida não apenas entre Damon Wayans e Clayne Crawford, mas entre todo o elenco”, comentou o diretor de programação da Fox, David Madden. No Brasil, a atração é exibida no canal pago Warner.
Mel Gibson negocia dirigir Esquadrão Suicida 2
A Warner Bros. Pictures convidou Mel Gibson para dirigir “Esquadrão Suicida 2”. Segundo o site Deadline, o estúdio e Gibson estão em negociações iniciais para que ele assuma o projeto. Ao buscar conferir com suas fontes, o site The Hollywood Reporter descobriu que o cineasta estaria buscando se familiarizar com os personagens e o projeto antes de decidir. O maior entrave é que Gibson nunca dirigiu um trabalho sob encomenda. Todos os seus projetos foram autorais. Por isso, caso Gibson não deseje assinar, o estúdio tem como Plano B o diretor Daniel Espinosa (“Protegendo o Inimigo”) Gibson venceu o Oscar 1996 de Melhor Diretor por “Coração Valente” e está de volta à disputa, concorrendo ao Oscar 2017 por “Até o Último Homem”. David Ayer não vai retornar na continuação, mas foi contratado para assumir “Sereias de Gotham”, um spin-off centrado na Arlequina, personagem de Margot Robbie. “Esquadrão Suicida” não agradou a crítica, mas arrecadou US$ 745 milhões mundialmente.
Mel Gibson e John Lithgow podem virar pais de Mark Wahlberg e Will Ferrell em Pai em Dose Dupla 2
A Paramount Pictures pode trazer Mel Gibson e John Lithgow para a sequência de “Pai em Dose Dupla”. Segundo o site Deadline, a continuação da comédia estrelada por Will Ferrell e Mark Wahlberg mostraria os pais dos protagonistas, que seriam vividos pelos dois atores. Lançado no final de 2015, “Pai em Dose Dupla” se tornou um dos maiores sucessos mundiais de Will Ferrell, com mais de US$ 390 milhões arrecadados. O filme conta a história de Brad (Will Ferrell), um executivo de rádio que se esforça para se tornar o melhor padrasto para os dois filhos de sua esposa. As complicações começam quando Dusty (Mark Wahlberg), o charmoso pai verdadeiro, aparece, forçando-o a competir pela afeição das crianças. Ferrell e Mark Wahlberg estão confirmados na sequência do filme, que voltará a ser escrito por John Morris e Sean Anders, com direção do segundo. As filmagens deverão começar em breve, já que a estreia está agendada para novembro. O mais provável, porém, é que o estúdio anuncie um adiamento.
Mel Gibson será policial violento em novo thriller
Após a consagração em “Até o Último Homem”, Mel Gibson vai retomar a carreira de ator num thriller criminal intitulado “Dragged Across Concrete”. Segundo o site da revista Variety, o filme será dirigido por S. Craig Zahler (“Rastro de Maldade”) e também terá no elenco o ator Vince Vaughn, que, por coincidência, Gibson acaba de dirigir em “Até o Último Homem”. “Dragged Across Concrete” vai trazer Gibson e Vaughn como dois policiais violentos, que acabam suspensos quando um vídeo registrando uma abordagem deles chega à mídia. Sem dinheiro, os dois decidem entrar no mundo do crime para sobreviver e se afundam cada vez mais. O mais recente filme dirigido por Gibson, “Até o Último Homem”, foi indicada ao Oscar 2017 em seis categorias. Do mesmo modo, o último trabalho de Zahler, o western “Rastro de Maldade” (2015), também foi bastante reconhecido no circuito dos festivais e elogiado pela crítica. O lançamento de “Dragged Across Concrete” ainda não tem data prevista.
Mistura de fé e carnificina de Até o Último Homem é a cara de Mel Gibson
Nos filmes de “Mad Max” (1979-1985), “Máquina Mortífera” (1987-1998), “Coração Valente” (1995) e “Sinais” (2002), Mel Gibson incorporava o herói enfrentando desafios impossíveis. E ainda que ele não esteja em nenhuma cena de “Até o Último Homem”, sua presença atrás das câmeras confere a esse drama de guerra a sua cara. Truculento, reacionário e movido por uma contraditória fé religiosa. Hollywood adora emoldurar histórias de reabilitação, e depois de todos os revezes que o velho Mad Max passou, porque não abraçá-lo novamente? E “Até o Último Homem” funciona perfeitamente como peça de redenção. O filme está longe de ser ótimo, mas é feito por um sujeito que entende como poucos a ala conservadora da meca do cinema norte-americano (o que explica, e muito, as seis indicações ao Oscar – inclusive de Melhor Filme e Direção – que acaba de conquistar). Em cena, há uma história verídica, a proeza de um certo Desmond T. Doss, um pacifista americano temente a Deus, que serviu como um médico de combate durante a 2ª Guerra Mundial e, pessoalmente, salvou 75 soldados feridos da batalha de Okinawa, tornando-se finalmente o primeiro adventista do sétimo dia a receber a Medalha de Honra do Exército. Como fez em “Coração Valente” e “A Paixão do Cristo” (2004), Mel Gibson equipara virtude espiritual com um infernal teste de resistência corpórea. Seu assunto favorito é o teste e a purificação do temperamento moral de um homem – uma meta que só pode ser alcançada através do sofrimento e de uma brutalidade repugnante e intransigente. O que difere esse herói de outros que Gibson promoveu, é o fato de Desmond entrar na guerra de mãos limpas. Ele não pega em armas, nem mesmo quando seu pelotão é vencido e centenas de soldados japoneses ameaçam acuá-lo. O filme sugere que os buracos mágicos que nessas horas aparecem para o personagem se esconder, talvez tenham mais a ver com uma benção divina do que propriamente com sorte. O melhor em cena é a ironia que o diretor enxerga no compromisso de não-violência de Doss. Tudo começa depois que o ainda jovem e animado religioso (interpretado na infância pelo estreante Darcy Bryce) quase mata o irmão com um tijolo. Esse acidente leva Desmond a um momento messiânico, que Gibson dramatiza com close angustiados, música inchada e uma referência pesada a Caim e Abel. Então a ação salta uma década e vemos um Doss crescido em 1942, com o esforço de guerra americano em pleno andamento. Ele é um homem mudado – literalmente, interpretado por aquele bom moço que já foi “O Espetacular Homem Aranha”, Andrew Garfield. Um adventista do sétimo dia que se recusa a carregar armas, Doss, no entanto, anseia por servir ao seu país e se alista no exército – embora não antes de se apaixonar por uma bela enfermeira, Dorothy (Teresa Palmer, de “Meu Namorado É um Zumbi”), que ele persegue com a mesma alegre teimosia que caracteriza cada uma de suas decisões. Sem dúvida, ele herdou parte da vontade de ferro de seu pai, Tom (Hugo Weaving, da trilogia “O Hobbit”), um veterano da 1ª Guerra Mundial, com cicatrizes e amarguras, que irrompe regularmente em ataques de abuso de bebedeiras. Uma vez levantado o esqueleto da trama, Gibson não ousa pisar fora das fronteiras do maniqueísmo. É tudo muito preto ou muito branco. Os homens que Doss encontra no campo de treinamento são uma mistura previsível de caras duros e de arquétipos cômicos, mas todos eles, num momento, ou em outro, são malvados com o recruta. Entre eles estão Vince Vaughn (“Os Estagiários”), como um sargento bonachão, e Sam Worthington (“Evereste”) como um capitão intransigente. Depois, na segunda parte, transfere-se a malvadeza para os japoneses. Nenhum inimigo é tratado com profundidade. São todos caricatos. E então, na hora de mostrar a batalha, Gibson mal se segura. Dá pra sentir o prazer com que ele encena a carnificina. Não há nenhuma eficiência limpa e cauterizada que caracterize as cenas de guerra. É um festival de balas rasgando a carne, de corpos sendo explodidos em dois, de membros sendo arrancados ou sendo queimados. Em nome de mais realismo, o diretor exerce seu gosto pelo virtuosismo sádico. Mas não é o que mais incomoda em “Até o Último Homem”. Há algo mais desconfortável no centro desse projeto. Uma ênfase de que foi a pureza da fé de Doss que salvou o dia, o que implica em dizer que os mortos e os derrotados não eram suficientemente puros. O Doss real, que morreu em 2006, aparece em uma breve e emocionante entrevista pouco antes do rolo de créditos, acrescentando mais um pouco de veracidade à interpretação de Gibson dos eventos. E uma das coisas mais ressonantes que ele diz é que ele ainda acredita que “ninguém deve ser forçado a agir contra suas convicções”. Mas esse conto de heroísmo na vida real parece menos uma celebração das convicções humanistas e mais uma declaração da superioridade moral dos fiéis sobre os infiéis.









