Telefilme recria briga do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real
O canal pago americano Lifetime divulgou o trailer de sua versão do “Megxit”, o rompimento do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real britânica. Intitulado “Harry & Meghan: Escaping the Palace”, o novo telefilme faz parte de uma trilogia dedicada ao casal, que começou com uma produção em clima romântico, “Harry & Meghan: Um Amor Real”, em 2018, e também inclui “Harry & Meghan: Becoming Royal”, sobre as dificuldades do primeiro ano de casamento, lançado em 2019. Escrito por Scarlett Lacey e dirigido por Menhaj Huda, que assinaram toda a trilogia, o longa vai retratar os acontecimentos que levaram o casal a trocar os palácios britânicos pela vida nos EUA, em meio a ataques da imprensa inglesa e vazamentos cruéis dos funcionários da realeza, com paralelos à história da Princesa Diana, mãe de Harry. A prévia mostra até uma recriação da famosa entrevista de Oprah Winfrey, em que a família real foi acusada de racismo. Todos os três filmes trazem atores diferentes nos papéis principais. Desta vez, o duque e a duquesa de Sussex são interpretados por Jordan Dean (“O Justiceiro”) e Sydney Morton (“Ela Quer Tudo”). A estreia está marcada para 6 de setembro.
Príncipe Harry e Meghan Markle rompem oficialmente com a família real britânica
Meghan Markle e o príncipe Harry renunciaram oficialmente nessa sexta-feira (19/2) a todos os títulos reais que mantinham e que os tornavam membros da família real do Reino Unido. A data encerrou o prazo de transição sinalizado em comum acordo entre o casal e a rainha para que cumprissem seus últimos deveres reais, acontecimento que a imprensa do Reino Unido batizou de “megxit” numa referência ao Brexit (a saída britânica da Europa). Agora, a duquesa e o duque de Sussex não terão mais obrigações a cumprir como representantes da rainha Elizabeth II, avó de Harry, conforme assinala um comunicado à imprensa emitido pelo Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha. “Depois de conversas com o duque, a rainha pode confirmar que ele e sua mulher não fazem mais parte da família real e portanto não podem mais acumular as funções públicas que acompanham a vida de serviço de todos aqueles que são parte da realeza”, disse o texto. “Apesar de estarmos todos tristes com essa decisão dele, tanto o duque quanto a duquesa continuam sendo integrantes muito amados de nossa família”, completou o comunicado, acrescentando que Harry também deverá devolver os títulos militares que acumulou em sua bem-sucedida carreira no exército britânico. O casal também abandonou as redes sociais denominadas Sussex Royal e passou a se manifestar como Arche Well – o nome de sua empresa de entretenimento – tanto nas redes sociais como na web. Os dois fecharam um grande contrato de vários anos com a Netflix em setembro, que lhes permitirá desenvolver documentários, filmes, programas de televisão e séries infantis. Eles também lançaram recentemente um podcast no Spotify, com o objetivo de construir uma “comunidade por meio de experiências, narrativas e valores compartilhados”. Mais detalhes sobre o que a separação oficial da família real britânica representa serão discutidos pelo casal numa entrevista exclusiva com a apresentadora e empresária americana Oprah Winfrey em março.
Príncipe Harry e Meghan Markle não vão mais usar o título de Alteza Real
O Palácio de Buckingham anunciou neste sábado (18/1) que o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle — duque e duquesa de Sussex — não vão mais utilizar o título de “Alteza Real”. Além disso, deixarão de receber dinheiro público para os chamados “deveres reais”. As mudanças começam a valer a partir do fim de março. Harry e Meghan ainda deverão reembolsar o governo britânico pelos custos da reforma da residência na qual viviam. As obras foram orçadas em 2,4 milhões de libras (cerca de R$ 11,6 milhões) e geraram protestos dos contribuintes britânicos. As reclamações aumentaram ainda mais quando o casal anunciou que iria morar no exterior. A nota possui um trecho assinado pela rainha Elizabeth, de 93 anos. Ela afirma que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da minha família”. A monarca ainda agradeceu “por todo o trabalho dedicado em todo o país, na Commonwealth e além dela”, e diz que está “particularmente orgulhosa de como Meghan se tornou tão rapidamente um membro da família.” O trecho assinado pelo Palácio de Buckingham reforça que “embora não possam mais representar formalmente a rainha, os Sussex deixaram claro que tudo o que fizerem continuará a defender os valores de Sua Majestade”, e que “são gratos à Sua Majestade e à família real por seu apoio contínuo enquanto embarcam no próximo capítulo de suas vidas”. A mudança de status foi iniciativa dos próprios duques de Sussex, que em 8 de janeiro anunciaram que iriam deixar a função de “membros seniores” da família real para buscar sua independência financeira. Após uma reunião na última segunda-feira (14/1), a rainha Elizabeth concordou em realizar um período de transição para que o casal possa abandonar gradualmente seu papel de primeiro plano na realeza. O casal alegou se sentir desconfortável com a pressão da mídia e disse que pretende dividir seu tempo entre Reino Unido e América do Norte e ser financeiramente independente. Segundo boatos, Meghan já teria até assinado contrato para dublar uma animação da Disney.
Rainha Elizabeth II se pronuncia sobre pedido de independência de “Harry e Meghan”
A rainha Elizabeth II, do Reino Unido, emitiu um comunicado real nesta segunda (13/1), após realizar uma reunião de família sobre o desejo de independência do príncipe Harry e de sua mulher, a atriz Meghan Markle. No comunicado, a monarca afirma “respeitar totalmente” a vontade do casal de abandonar suas posições como “membros sêniores” da família real e estabelece um “período de transição” para que se afaste de suas obrigações oficiais. “Minha família e eu respeitamos totalmente o desejo de Harry e Meghan de construir uma nova vida como uma jovem família. Embora nós preferíssemos que eles continuassem a trabalhar em tempo integral como membros da família real, respeitamos e entendemos seu desejo de viver uma vida mais independente como família, mantendo-se como uma parte valiosa da minha família”, disse a monarca de 93 anos, demonstrando uma certa relutância. A rainha disse que haverá um período de transição durante o qual o casal dividirá seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, abandonando, gradualmente, suas obrigações oficiais. O comunicado também chamou atenção pelo uso dos primeiros nomes de Harry e Meghan pela rainha britânica, em vez de seus títulos de duque e duquesa de Sussex, algo que, segundo a imprensa britânica, indica que o casal perderá seus títulos reais. Segundo a rainha Elizabeth II, Harry e Meghan “deixaram claro que não querem ser dependentes de fundos públicos em suas novas vidas”. Isto é, sua independência não será bancada por mesada do tesouro britânico. O comunicado, contudo, afirma que o afastamento completo do casal é um “assunto complexo” e ainda há detalhes pendentes que serão finalizados nos próximos dias.
Megxit: Imprensa britânica culpa Meghan Markle por ruptura na família real
A imprensa britânica batizou a recente ruptura na família real de “Megxit”, uma mistura do nome de Meghan Markle com a Brexit (a saída da Grã-Bretanha da União Europeia). A ex-atriz da série “Suits”, que virou Duquesa de Sussex ao se casar com o príncipe Harry, está sendo responsabilizada por criar uma crise na monarquia, em artigos que lembram a abdicação do Rei Eduardo VIII do trono britânico devido a seu casamento com outra “plebeia” americana, Wallis Simpson. A crise foi anunciada pelas redes sociais, onde Harry e Meghan declararam em conjunto que não vão mais representar a família real britânica em compromissos públicos. Mais do que isso: disseram que vão buscar meios de se tornar “financeiramente independentes” da realeza. Publicado no Instagram na quarta (8/1), o post rendeu 1,7 milhão de curtidas e mais de 135 mil comentários. O anúncio caiu como uma bomba na imprensa do Reino Unido, tornando-se mais comentado que o Brexit e a crise entre Irã e EUA. Segundo especialistas em fofocas reais, a declaração surpreendeu até a Rainha Elizabeth II. E está gerando mais ódio que apoio entre os súditos britânicos. Meghan foi rapidamente escalada como vilã, enquanto as redes sociais passaram a acumular ataques contra os duques, exigindo a devolução do equivalente a R$ 12,8 milhões em impostos, usados para pagar a reforma da mansão onde o casal vive em Windsor, a pedido de Harry e Meghan para seu conforto. Muitos ainda exigem que eles abram mão de seus títulos de nobreza, já que estão decididos a morar no Canadá. Mas a maior parte apenas lamenta a decisão, culpando a própria imprensa sensacionalista do país por acuar o casal, que prefere deixar os holofotes para cuidar de suas vidas — e da criação do pequeno Archie, nascido em maio de 2019. Os tabloides, porém, viram na decisão uma oportunidade de destilar ainda mais comentários negativos contra Meghan e Harry. Na quinta, o Daily Mail acusou o casal de abandonar “dramaticamente a linha de frente real sem avisar a rainha Elizabeth, o príncipe Charles ou o príncipe William”. Em tom sensacionalista, a manchete exclama: “Rainha em fúria após Harry e Meghan dizerem: ‘Estamos fora'”. Mas foi o jornal The Sun que cunhou o termo “Megxit”, rapidamente popularizado a ponto de cruzar o oceano e ir parar no New York Post. Por coincidência, o tabloide inglês já enfrenta um processo do príncipe Harry por supostos grampos telefônicos e invasão de privacidade. Na ação de outubro passado, o príncipe Harry diz que o Sun participou de uma suposta intercepção ilegal de mensagens provadas de correio de voz. Apesar do trocadilho, até os apoiadores do Brexit se posicionaram contra a ex-atriz — e de maneira agressiva. Meghan é acusada de tudo. A nova Yoko Ono teria afastado os irmãos William e Harry, e arruinado as chances de seu marido de assumir o trono britânico, caso a posição se tornasse disponível – ele é apenas o sexto na linha de sucessão, após o pai, o irmão mais velho e os três sobrinhos. Nos Estados Unidos, a escritora Afua Hirsch, colunista do New York Times, respondeu às críticas centradas em Meghan, dizendo que elas podem ser explicadas com uma palavra: “racismo”. Para ela, “o aparente projeto da imprensa britânica de perseguir Meghan foi bem sucedido — mas a parte que talvez não fosse esperada foi a perda do príncipe Harry junto com ela”. Na avaliação da colunista, a imprensa e a opinião pública foram muito mais duros com Meghan, de origem negra, do que com Kate Middleton, esposa do príncipe William, que é branca. A polêmica levou uma usuária do Twitter a escrever que está com “vergonha de ser britânica” por causa do “tratamento à primeira pessoa não-branca a entrar na família real”. Há poucos meses, o jornalista da BBC Andrey Kozenko fez um balanço sobre o tratamento destinado a Meghan na imprensa do Reino Unido. “Os tabloides britânicos receberam Meghan há dois anos com simpatia, e agora a atacam a todo o momento”, disse. “Julgam-na por tudo”, ela acrescenta, “desde as reformas caras feitas em sua casa, até sua aparência, seu comportamento em eventos sociais e suas declarações públicas”. Nos últimos meses, ambos fizeram diversas críticas à forma como a imprensa se referiu a suas vidas pessoais. Ao falar da morte inesperada de sua mãe, a princesa Diana, em 1997, Harry disse: “Já vi o que acontece quando alguém que amo é tão mercantilizado ao ponto de não ser tratado ou visto como uma pessoa de verdade.” Ver essa foto no Instagram “After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as ‘senior’ members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support.” – The Duke and Duchess of Sussex For more information, please visit sussexroyal.com (link in bio) Image © PA Uma publicação compartilhada por The Duke and Duchess of Sussex (@sussexroyal) em 8 de Jan, 2020 às 10:33 PST




