CBS oficializa o cancelamento de mais quatro séries
A rede CBS oficializou os cancelamentos das séries estreantes “9JKL”, “Me, Myself & I”, “Living Biblically” e “Wisdom of the Crowd”. Todas já se encontravam virtualmente canceladas, tendo sido retiradas da programação da estação. Metade teve sua exibição interrompida devido à baixa audiência. A outra metade simplesmente exibiu o que tinha em estoque, sem encomendas de capítulos adicionais – os chamados “back nine”, que completam uma temporada integral. Única atração dramática da lista, “Wisdom of the Crowd” tinha a maior audiência, com média de 6,9 milhões de telespectadores e 0,9 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Entretanto, teve contra si um escândalo sexual, após diversas denúncias contra seu astro, Jeremy Piven, por abusos cometidos na época da série “Entourage” (2004–2011), da HBO, trazidos à tona pelo movimento #MeToo. Três mulheres denunciaram comportamento inconveniente do ator. Duas delas afirmaram ter sido agredidas sexualmente quando figuraram em “Entourage”. A mais famosa, Cassidy Freeman (séries “Smallville” e Longmire”), ecoou as acusações em seu Instagram, sem dar maiores detalhes. Criada por Ted Humphrey (roteirista de “The Good Wife”), a série gira em torno de um empresário brilhante do ramo de tecnologia (Piven), que renuncia ao comando de sua empresa bilionária para se dedicar em tempo integral ao desenvolvimento de um aplicativo de resolução de crimes, na esperança de solucionar o assassinato de sua própria filha. Ou seja, seguia uma fórmula que vem se provando fracassada, em que um milionário decide solucionar os problemas do mundo. Entre as produções recentes que partiram dessa premissa e foram canceladas na 1ª temporada estão “APB”, “Pure Genius” e “Proof”. Dentre as comédias, “9JKL”, vista por cerca de 5,2 milhões de telespectadores por episódio, só perdeu para “Inhumans”, da Marvel, a disputa da pior avaliação da temporada, com apenas 13% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “9JKL” era baseada na vida real do comediante Mark Feuerstein (protagonista da série “Royal Pains”), que criou a série com Dana Klein (criadora de “Friends with Better Lives”). A trama girava em torno de um ator de TV desempregado, que após o divórcio aceita morar de favor num apartamento vazio do prédio de sua família, ao lado dos pais e do irmão casado. A situação acomoda seus problemas financeiros, mas acaba com qualquer vestígio de sua privacidade. O elenco também incluía Linda Lavin (“Um Senhor Estagiário”), Elliott Gould (série “Ray Donovan”), David Walton (série “About a Boy”), Liza Lapira (série “Super Fun Night”) e Matt Murray (série “Kevin from Work”). “Living Biblically” teve o pior desempenho do quarteto, com média de 4,2 milhões de telespectadores, e foi arrancada da programação do canal após a exibição de apenas oito episódios. Criada por Patrick Walsh (roteirista-produtor de “2 Broke Girls”), a série era uma adaptação do livro de não-ficção de AJ Jacobs, em que um homem (Jay R. Ferguson, de “The Real O’Neals”) tentava viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia numa cidade grande atual. Por fim, “Me, Myself & I” foi a que durou menos, saindo do ar após seis episódios e média de 4,9 milhões de telespectadores. Idealizada como um sitcom 3-em-1, sua trama era parte nostalgia, parte comédia familiar e parte história de recomeço. Para isso, acompanha a vida de um homem, Alex Riley, durante três fases diferentes de sua vida – a adolescência, a idade adulta e a terceira idade – , apresentadas de forma intercalada a cada episódio. A premissa era novidade na TV aberta americana. Geralmente, as produções do gênero se concentram nas memórias da infância de um narrador, como “Young Sheldon”, lançamento do mesmo canal, mas em “Me, Myself & I” o foco era bem mais abrangente. A prévia mostra uma relação de causa e efeito que perpassava as épocas abordadas, fazendo com que um evento de 1991 fosse relembrado em 2042 – sim, da nostalgia pulava para o futurismo sci-fi. Criada por Dan Kopelman (roteirista de “Malcolm” e “True Jackson”), a série era estrelada por Jack Dylan Grazer (do vindouro “It: A Coisa”), Bobby Moynihan (“Quando em Roma”) e John Larroquette (série “The Librarians”) como as versões jovem, adulta e idosa de Alex Riley.
Série de comédia 9JKL é cancelada ao final da 1ª temporada
A rede americana CBS cancelou “9JKL” ao final da sua 1ª temporada. A série era vista por cerca de 5 milhões de telespectadores por episódio, mas amargava as piores críticas da fall season, com apenas 13% de aprovação no site Rotten Tomatoes. E seu cancelamento quase passou batido, já que o anúncio veio misturado com a notícia da interrupção de “Living Biblically” e não mereceu um comunicado específico da emissora. “9JKL” era baseada na vida real do comediante Mark Feuerstein (protagonista da série “Royal Pains”), que criou a série com Dana Klein (criadora de “Friends with Better Lives”). A trama girava em torno de um ator de TV desempregado, que após o divórcio aceita morar de favor num apartamento vazio do prédio de sua família, ao lado dos pais e do irmão casado. A situação acomoda seus problemas financeiros, mas acaba com qualquer vestígio de sua privacidade. O elenco também incluía Linda Lavin (“Um Senhor Estagiário”), Elliott Gould (série “Ray Donovan”), David Walton (série “About a Boy”), Liza Lapira (série “Super Fun Night”) e Matt Murray (série “Kevin from Work”). Como a CBS já tinha cancelado anteriormente “Me, Myself & I”, três das quatro novas séries de comédia que a emissora levou ao ar no outono fracassaram e foram canceladas. Por coincidência, todas eram exibidas nas noites de segunda-feira nos Estados Unidos. Em compensação, a quarta série nova de comédia lançada pelo canal foi “The Young Sheldon”, maior sucesso recente da TV americana, que retornará em sua 2ª temporada.
Séries Young Sheldon e The Good Doctor têm estreias fenomenais nos Estados Unidos
A temporada de outono entrou com força total na programação da TV americana, e já há duas séries estreantesque chamam atenção por sua audiência fenomenal na noite de segunda (25/9). A rede ABC conquistou um sucesso estrondoso com “The Good Doctor”, novo drama médico de David Shore (o criador de “House”), em que Freddie Highmore (o Norman Bates da série “Bates Motel”) interpreta um médico com autismo. O primeiro episódio foi assistido por 11,2M (milhões) de telespectadores. Isto representa a maior audiência de um programa de ficção exibido às segundas na ABC desde “Dangerous Minds”… em 1996! Ou seja, uma audiência não experimentada pelo canal em 21 anos. Spin-off de “The Big Bang Theory” centrado na juventude de Sheldon Cooper, “Young Sheldon” foi um fenômeno ainda maior na CBS, visto simplesmente por 17,2M (milhões) de telespectadores. O número é tão absurdo que não era igualado por uma série de comédia estreante desde a estreia de “2 Broke Girls” em 2011. Trata-se, portanto, do maior lançamento de comédia da TV americana dos últimos seis anos. “Young Sheldon” foi desenvolvida pelo criador e um dos roteiristas principais de “The Big Bang Theory”, respectivamente Chuck Lorre e Steven Molaro, e o piloto dirigido pelo cineasta Jon Favreau (de “Homem de Ferro” e “Mogli, o Menino Lobo”). O detalhe é que a exibição do primeiro capítulo foi só um aperitivo. A rede exibiu apenas o piloto de forma adiantada, e só vai retomar a transmissão dos demais episódios em novembro. A segunda comédia nova da CBS não impressionou tanto. O primeiro episódio de “Me, Myself & I” foi visto por 7,5M. Criada por Dan Kopelman (roteirista de “Malcolm” e “True Jackson”), sua premissa é inovadora para uma comédia televisiva: acompanha a vida de um homem, Alex Riley, durante três fases diferentes – a adolescência, a idade adulta e a terceira idade – , apresentadas de forma intercalada a cada episódio. Jack Dylan Grazer (“It: A Coisa”), Bobby Moynihan (“Quando em Roma”) e John Larroquette (série “The Librarians”) vivem as versões jovem, adulta e idosa do mesmo personagem. Por fim, a rede NBC lançou “The Brave”, a primeira de três séries militares produzidas por diferentes canais nesta temporada. E foi a estreia mais fraca da noite, com 6M de telespectadores. Criada por Dean Georgaris (roteirista de “Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida” e do remake de “Sob o Domínio do Mal”), a série usa a premissa da guerra ao terror para apresentar uma unidade militar de elite dos Estados Unidos que age em missões arriscadas em território estrangeiro. O elenco inclui Anne Heche (série “Aftermath”) e Mike Vogel (série “Under the Dome”).
Trailer da série Me, Myself & I revela premissa inovadora de sitcom
A rede CBS divulgou as fotos e o trailer de cinco minutos da série “Me, Myself & I”, um sitcom 3-em-1, que é parte nostalgia, parte comédia familiar e parte história de recomeço. A ideia é inovadora para uma comédia televisiva: acompanha a vida de um homem, Alex Riley, durante três fases diferentes – a adolescência, a idade adulta e a terceira idade – , apresentadas de forma intercalada a cada episódio. Geralmente, as produções do gênero se concentram nas memórias da infância de um narrador, como “Young Sheldon”, lançamento do mesmo canal, mas em “Me, Myself & I” o foco é bem mais abrangente. A prévia mostra uma relação de causa e efeito que perpassa as épocas abordadas, fazendo com que um evento de 1991 seja relembrado em 2042. Criada por Dan Kopelman (roteirista de “Malcolm” e “True Jackson”), a série é estrelada por Jack Dylan Grazer (do vindouro “It: A Coisa”), Bobby Moynihan (“Quando em Roma”) e John Larroquette (série “The Librarians”) como as versões jovem, adulta e idosa de Alex Riley. O elenco ainda inclui Brian Unger (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), Jaleel White (“Buck – Meu Adorável Cão Selvagem”), Kelen Coleman (série “Big Little Lies”), Skylar Grey (série “Married”), Christopher Paul Richards (série “Billions”), Mandell Maughan (série “Bajillion Dollar Propertie$”), Reylynn Caster (série “Think. Create. Repeat.”) e Sharon Lawrence (série “Rizzoli & Isles”). O piloto foi dirigido por Randall Einhorn (séries “Wilfred” e “The Mick”) e a exibição vai acontecer às segundas, na temporada de outono dos Estados Unidos. Watch Alex Riley's past inform his future when #MeMyselfAndI comes to CBS this fall. pic.twitter.com/VacghgdesT — ME, MYSELF & I (@MeMyselfAndICBS) May 17, 2017



