Jessica Chastain investiga extremistas no trailer de “A Informante”
Série da Apple TV+ acompanha investigadora secreta que se infiltra em grupos de ódio online para impedir ataques
Jessica Chastain vai enfrentar grupos de ódio em série da Apple TV+
A atriz Jessica Chastain (“George & Tammy”) vai estrelar e produzir a série “The Savant”, desenvolvida para a plataforma de streaming Apple TV+. A trama vai acompanhar uma mulher conhecida como Savant (Chastain) que se infiltra em grupos de ódio online para derrubar os homens mais violentos do país. A série de oito episódios será baseada em uma matéria escrita por Andrea Stanley e publicada na revista Cosmopolitan. Stanley será consultora da atração. “The Savant” foi criada por Melissa James Gibson (co-criadora de “Scandal”) e será dirigida por Matthew Heineman (“Afeganistão: A Retirada”). Ainda não há previsão de estreia. Jessica Chastain será vista a seguir num projeto ainda sem título do cineasta mexicano Michel Franco (“Depois de Lúcia”), sem data de lançamento definida.
Documentário da Amazônia disputa prêmio do Sindicato dos Produtores dos EUA
O Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA) divulgou a sua lista dos filmes indicados para o prêmio de Melhor Documentário. A lista contém algumas produções que ja vinham chamando atenção, além de guardar algumas surpresas. Ao todo, sete filmes foram indicados, incluindo “Nothing Compares” sobre a cantora irlandesa Sinéad O’Connor, primeiro longa-metragem da documentarista Kathryn Ferguson, e a co-produção brasileira “The Territory”, dirigido por Alex Pritz (“My Dear Kyrgyzstan”), sobre uma tribo amazônica. “The Territory” é coproduzido pela National Geographic, o diretor Darren Aronofsky (“Noé”) e cineastas indígenas brasileiros, e acompanha a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores que invadiram sua área protegida na floresta tropical. A obra foi duplamente premiada no Festival de Sundance deste ano, com o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do evento. A lista também destaca “All That Breathes”, documentário de Shaunak Sen (“Cities of Sleep”) sobre dois irmãos em Delhi, na Índia, que dedicaram suas vidas a reabilitar aves de rapina que foram vítimas dos céus poluídos da cidade. O filme já venceu o prêmio de Melhor Longa-Metragem no IDA Documentary Awards. Outro indicado forte é o novo filme do veterano Matthew Heineman (“A Primeira Onda”), “Afeganistão: A Retirada”, que lança um olhar visceral sobre os últimos meses da guerra dos EUA no Afeganistão e o que aconteceu com o Exército Nacional Afegão após a retirada dos EUA. As nomeações se completam com “Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft”, da diretora Sara Dosa (“The Seer and the Unseen”), sobre um casal francês cuja dedicação ao estudo dos vulcões lhes custou a vida; “O Último Navio Negreiro”, de Margaret Brown (“The Great Invisible”), filme muito falado a respeito dos descendentes de africanos escravizados que chegaram ao Alabama em 1860; e “Navalny”, dirigido por Daniel Roher (“Once Were Brothers: Robbie Robertson and The Band”), sobre o líder da oposição russa, Alexei Navalny, que quase foi morto em uma tentativa de envenenamento do Kremlin. A maior surpresa nessa lista foi a ausência de “All the Beauty and the Bloodshed”, documentário de Laura Poitras (“Cidadãoquatro”) sobre o artista Nan Goldin. O filme é um forte candidato ao Oscar e vem figurando em diversas listas de Melhores Ano. A inclusão do filme de Sinéad O’Connor também causou estranheza pela ausência notável de “Moonage Daydream”, filme de Brett Morgen sobre David Bowie, que é o documentário de maior bilheteria do ano e uma das produções mais elogiadas do gênero dos docs musicais em todos os tempos. Vale lembrar que os vencedores do PGA Awards normalmente se refletem no Oscar, como aconteceu com o vencedor mais recente, “Summer Of Soul (… Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada” (2021).
Trailer de documentário mostra altos e baixos da vida de Tiger Woods
A HBO divulgou o pôster e o trailer de “Tiger”, documentário sobre a vida e carreira do famoso jogador de golfe Tiger Woods, que será exibido em duas partes. O documentário vai abordar a infância de Tiger Woods, com direito à previsão de seu pai, Earl Woods, de que o filho iria “transcender o esporte”, sua ascensão fulminante à condição de maior jogador do golfe, mas também sua queda, com escândalos de sexo e vício, até terminar com sua volta por cima, após passar por desintoxicação, retornar ao circuito e atingir novas conquistas. Por curiosidade, os próprios bastidores da produção foram acompanhados por certa dose de polêmica, pelo fato de “Tiger” ser um projeto de homens brancos sobre um esportista negro. São dois diretores, ambos brancos, e um produtor branco bastante famoso, acompanhando a equipe branca da HBO. A série é dirigida por Matthew Heineman (“Uma Guerra Pessoal”) e Matthew Hamachek (editor de “A Guerra dos Consoles”), além de contar com produção do célebre documentarista Alex Gibney (vencedor do Oscar por “Um Táxi para a Escuridão”) e da equipe da HBO Esportes. A Parte I estreia em 10 de janeiro (21h ET), seguida pela Parte II em 17 de janeiro, nos EUA.
Rosamund Pike arrisca a vida como correspondente de guerra em trailer de drama baseado em fatos reais
A Aviron Pictures divulgou o pôster e o trailer de “A Private War”, que traz Rosamund Pike, indicada ao Oscar pela performance em “Garota Exemplar” (2014), como a jornalista Marie Colvin, correspondente de guerra que enfrentou situações de risco de vida durante sua carreira premiada. A prévia é repleta de explosões e tiroteios, centrando-se em dois momentos trágicos: o ataque em Sri Lanka, que fez com que ela perdesse o olho direito, e a destruição da cidade de Homs, na Síria, que custou sua vida. Ela morreu em 2012 enquanto cobria o conflito na Síria para o jornal britânico The Times. No filme, Pike contracena com Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”) e Tom Hollander (“Piratas do Caribe”). O roteiro foi escrito por Arash Amel, que repetiu a sina de “Grace de Mônaco” (2014) ao ter sua história considerada fantasiosa pela família da personagem real. Diante da polêmica, Pike precisou ressaltar, em entrevista à revista Entertainment Weekly, que o filme não é uma versão “fraudulenta” da vida de Colvin, mas que “captura a verdade sem ser um documentário”. Já a direção tenta o contrário, visto que a prévia apresenta um tom quase documental nas cenas de guerra. O diretor Matthew Heineman foi indicado ao Oscar e venceu o Emmy pelo documentário “Cartel Land” (2015). “A Private War” é seu primeiro filme de ficção, que tem estreia marcada para 2 de novembro nos Estados Unidos. Não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Festival É Tudo Verdade apresenta documentários inéditos no Rio e em São Paulo
A organização do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade começou sua 22ª edição, com a exibição do filme “Eu, Meu pai e Os Cariocas”, da atriz Lúcia Veríssimo, no Rio, e com “Cidade de Fantasmas”, de Matthew Heineman, em São Paulo. O festival termina no dia 30 nas duas cidades. Destaque nacional na abertura, “Eu, Meu pai e Os Cariocas” aborda a história do grupo musical Os Cariocas, que ficou conhecido pelos arranjos vocais refinados, que marcaram desde a era do rádio até a bossa nova. Lúcia Veríssimo é filha de um de seus integrantes originais, o maestro Severino Filho (1928-2016). E “Cidade de Fantasmas” acompanha o trabalho de um grupo de jornalistas que se arrisca diariamente para registrar as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico na Síria. A programação prevê a exibição de 82 títulos de 30 países, dos quais 16 são estreias mundiais. As mostras competitivas trazem uma boa seleção de filmes aguardados. Sete filmes nacionais concorrem na Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens. Outras nove obras, seis inéditas, compõem a Competição Brasileira de Curtas-Metragens. As mostras competitivas internacionais só apresentam documentários inéditos; serão 12 na categoria longas e médias-metragens e 9 dentre os longas-metragens. A edição deste ano também terá homenagens aos cineastas Alexandre O. Philippe, Andrea Tonacci, Bill Morrison, Jean Rouch e João Moreira Salles. Após passar por Rio e São Paulo, a 22ª edição do Festival É Tudo Verdade chegará ainda a outras duas capitais: Porto Alegre, de 3 a 7 de maio; e Brasília, de 4 a 7 de maio. Todas as sessões são gratuitas. Confira a programação completa no site oficial do evento.
Filme de Lúcia Veríssimo sobre Os Cariocas e documentário da guerra na Síria abrem o festival É Tudo Verdade 2017
A organização do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade anunciou os filmes de abertura de sua 22ª, que acontecerá, como nos últimos anos, simultaneamente no Rio e em São Paulo. O filme “Eu, Meu pai e Os Cariocas”, da atriz Lúcia Veríssimo, vai abrir a edição carioca do É Tudo Verdade no dia 19 de abril. Em São Paulo, a abertura será no dia 20, com “Cidade de Fantasmas”, de Matthew Heineman. O festival termina no dia 30 nas duas cidades. “Eu, Meu pai e Os Cariocas” aborda a história do grupo musical Os Cariocas, que ficou conhecido pelos arranjos vocais refinados, que marcaram desde a era do rádio até a bossa nova. Lúcia Veríssimo é filha de um de seus integrantes originais, o maestro Severino Filho (1928-2016). E “Cidade de Fantasmas” acompanha o trabalho de um grupo de jornalistas que se arrisca diariamente para registrar as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico na Síria. A edição deste ano também terá homenagens aos cineastas Alexandre O. Philippe, Andrea Tonacci, Bill Morrison, Jean Rouch e João Moreira Salles. A programação prevê a exibição de 82 títulos de 30 países, dos quais 16 são estreias mundiais. Além disso, o festival terá uma novidade: uma nova competição para longas latino-americanos.





