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    Retrospectiva | Os 15 melhores filmes brasileiros de 2023

    31 de dezembro de 2023 /

    O cinema brasileiro sofreu com a falta de regulamentação de cotas em 2023. A maioria dos lançamentos ficou só uma semana em cartaz e até as maiores bilheterias viram o número de salas desabar após a estreia. Mas se alguns dos melhores filmes foram pouco vistos, não faltaram produções de qualidade, premiadas em festivais nacionais e internacionais. O listão destaca thrillers de ação, dramas politizados, documentários e cinebiografias.   PEDÁGIO   Com apenas dois longas, a brasileira Carolina Markowicz já é uma diretora reconhecida no circuito internacional. Seu primeiro longa-metragem, “Carvão”, foi selecionado para festivais renomados como Toronto e San Sebastián, estabelecendo sua reputação como uma cineasta inovadora e corajosa, e “Pedágio” repetiu a dose, inclusive com direito a prêmio, o Tribute Award, no Festival de Toronto como talento emergente. A obra emerge como um poderoso drama repleto de angústia e embate familiar, centrado em Suellen, uma cobradora de pedágio na estrada de Cubatão, que busca fazer dinheiro para financiar a participação de seu filho, Tiquinho, em uma controversa terapia de “cura gay”. O elenco, liderado por Maeve Jinkings (“Os Outros”), traz uma performance notável, capturando a essência de uma mãe dilacerada pelo conflito entre o amor pelo filho e as pressões sociais. O novato Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), por outro lado, dá vida a Tiquinho com uma mistura de vulnerabilidade e força, representando a juventude LGBTQIAP+ que luta por aceitação e amor em uma sociedade hostil, dominada por dogmas religiosos. “Pedágio” se destaca também por sua abordagem técnica, com cenários que refletem a solidão dos personagens e uma trilha sonora que aprimora a experiência emocional do filme. O elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”).   O SEQUESTRO DO VOO 375   O filme de ação dirigido por Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”) é baseado em um caso real ocorrido no Brasil durante a década de 1980, marcada por instabilidades econômicas e políticas. A trama gira em torno de Nonato (interpretado por Jorge Paz), um homem humilde do Maranhão frustrado com a falta de oportunidades e decepcionado com as promessas políticas não cumpridas. Em um ato de desespero, Nonato decide sequestrar um avião e jogá-lo contra o Palácio do Planalto, em Brasília, com o objetivo de assassinar o presidente José Sarney. O filme retrata a jornada de Nonato, sua determinação em cumprir a ameaça nos céus e o embate com o comandante Murilo (vivido por Danilo Grangheia), que se destaca na trama por suas habilidades de pilotagem e ações heroicas para salvar os passageiros. As cenas se desenrolam principalmente dentro do espaço claustrofóbico do antigo avião da VASP, mantendo a tensão durante toda a narrativa. A cinematografia e a direção habilmente capturam a emoção e o desespero dos personagens, alternando entre as expressões de Nonato, o comandante Murilo e os passageiros ansiosos. Apesar de alguns momentos em que os efeitos especiais evidenciam se tratar de uma produção brasileira (isto é, sem orçamento hollywoodiano), o filme mantém o espectador engajado com a história e a ação. A abordagem de Baldini faz mais que resgatar um dos momentos mais dramáticos da aviação brasileira, que, apesar de sua magnitude, permaneceu relativamente desconhecido do grande público. A obra também oferece uma narrativa profunda e humana por meio da interação entre os personagens principais, Nonato e Murilo, mostrando o potencial do cinema brasileiro para produzir obras dramáticas com suspense de alta qualidade.   NOITES ALIENÍGENAS   O grande vencedor do Festival de Gramado de 2022 traz um tema bastante atual: o impacto das facções criminosas na Amazônia, ameaçando a vida local. A trama se passa na periferia de Rio Branco, Acre, onde as vidas de três jovens amigos de infância se entrelaçam e, por fim, encontram-se em uma tragédia comum, em uma sociedade em transformação e impactada de forma violenta com a chegada do crime organizado na região. O longa de estreia de Sérgio de Carvalho (da série “O Olhar que Vem de Dentro”) venceu seis Kikitos em Gramado, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis (“Segunda Chamada”).   MEDUSA   O premiado filme de Anita Rocha da Silveira (“Mate-Me por Favor”) venceu o Festival de Rio e conquistou troféus em festivais internacionais importantes como San Sebastián, Sitges e Raindance. Num paralelo com a punição de Medusa pela deusa Atena, por não ser mais pura, a trama acompanha a jovem Mariana (Mari Oliveira, também de “Mate-Me por Favor”) numa cidade onde deve se esforçar ao máximo para manter a aparência de que é uma mulher perfeita. Para não cair em tentação, ela e suas amigas tentam controlar tudo e todas à sua volta. Num clima dominado pelo conservadorismo, a gangue de meninas “cristãs” assume para si a tarefa de punir as devassas, que fazem sexo fora do casamento, levando terror às ruas. O registro em tom de fábula neon do neoconservadorismo brasileiro conta com grande elenco global, incluindo Lara Tremouroux (“Rota 66: A Polícia que Mata”), Joana Medeiros (“Tropa de Elite”), Felipe Frazão (“Todxs Nós”), Bruna Linzmeyer (“O Grande Circo Místico”), Thiago Fragoso (“Travessia”) e João Oliveira (“Malhação”).   TIA VIRGINIA   O segundo longa de Fabio Meira (“As Duas Irenes”) venceu oito troféus no Festival de Gramado de 2023, incluindo o prêmio da Crítica e o de Melhor Atriz para Vera Holtz, que interpreta a personagem-título. A Tia Virgínia é uma senhora que, por não seguir os caminhos tradicionais de casamento e maternidade, assumiu o cuidado da mãe enferma. Sua rotina pacata é interrompida na véspera de Natal pela chegada de suas irmãs Vanda e Valquíria, interpretadas respectivamente por Arlete Salles e Louise Cardoso, além de familiares (Antônio Pitanga e outros), que se reúnem para festejar, mas desencadeiam uma série de conflitos e ressentimentos. Toda a história se desenrola num único dia, marcado pelos confrontos, tanto físicos quanto verbais, que destacam a disfuncionalidade da família e a maneira como essas relações moldaram a personagem principal. A casa, cheia de objetos e decorações que remetem a um passado que já não existe, simboliza o estado mental de Virgínia, que se recusa a aceitar o declínio de sua mãe e a realidade de sua situação​​. Para complicar, a casa e os pertences da matriarca são pontos de interesse para as irmãs, embora Virginia acredite que tenha mais direito por ter aberto mão da liberdade e de sonhos não realizados. A direção de arte premiada de Ana Mara Abreu confere à casa uma presença quase anímica, enriquecendo o cenário onde os dramas familiares se desenrolam. O roteiro premiado de Fabio Meira aborda de maneira sensível e crítica uma realidade comum na sociedade: o papel culturalmente imposto às mulheres como cuidadoras primárias no âmbito familiar, muitas vezes em detrimento de suas próprias vidas e aspirações. Virgínia reflete a figura de inúmeras mulheres que assumem a responsabilidade pelo cuidado de parentes enfermos ou idosos, um papel que frequentemente é esperado delas devido a normas de gênero enraizadas. Este aspecto do filme ressoa profundamente, evidenciando não só a dedicação e sacrifício da protagonista, mas também a complexidade e o peso emocional que acompanham essa escolha muitas vezes imposta, não escolhida. O filme também dá a Vera Holtz o melhor papel de sua carreira. Reconhecida por sua versatilidade e profundidade emocional em papéis anteriores, a atriz encarna a personagem-título com uma entrega que transita entre a força e a delicadeza, marcada por nuances que evidenciam não apenas o peso da responsabilidade que carrega como cuidadora, mas também suas camadas mais íntimas de frustração, amor e resiliência.   NOSSO SONHO   Maior bilheteria nacional do ano, o filme biográfico narra a história de Claudinho e Buchecha, interpretados pelos atores Lucas Penteado (“BBB 21”) e Juan Paiva (“Um Lugar ao Sol”). A produção conta como uma amizade de infância se tornou icônica, apresentando os desafios pessoais de Claudinho (Penteado) e Buchecha (Paiva), dos bastidores da fama às dificuldades enfrentadas rumo ao sucesso, antes do final trágico da dupla, com a morte de Claudinho num acidente de trânsito em 2001. A história é contada sob visão de Buchecha, que insistiu para que Claudinho aceitasse formar uma dupla. O destino dos artistas começa a ser traçado quando sua primeira música toca numa rádio local e eles assinam contrato nos anos 1990. A história dirigida por Eduardo Albergaria (“Happy Hour”) ainda é marcada por hits que marcaram época, como “Só Love”, “Coisa de Cinema” e a homônima “Nosso Sonho”, que embalam a trama. O elenco também conta com Tatiana Tiburcio (“Terra e Paixão”), Nando Cunha (“Os Suburbanos”), Clara Moneke (“Vai na Fé”), Antônio Pitanga (“Amor Perfeito”) e Isabela Garcia (“Anos Dourados”) entre outros. Há algumas simplificações narrativas, mas “Bohemian Rhapsody” cometeu os mesmos pecados. “Nosso Sonho” ainda compartilha os mesmos acertos do filme sobre Freddie Mercury, ao enfatizar a emoção de seus personagens, que de forma catártica também emociona o público.   PROPRIEDADE   Suspense em um contexto de tensão social, o filme brasileiro acompanha Teresa (interpretada por Malu Galli, de “Desalma”), cuja vida se transforma após um assalto traumático. Buscando tranquilidade, seu marido a leva para a fazenda da família em um carro blindado. Lá, eles enfrentam uma revolta dos trabalhadores, que reagem à perda iminente de seus empregos. A situação se agrava quando Teresa fica isolada dentro do veículo blindado, enquanto os trabalhadores protestam contra a decisão de transformar a fazenda em um resort. O início do filme, marcado por uma cena violenta gravada em vídeo de celular, estabelece o tom e aprofunda o trauma de Teresa. Este evento define seu caráter e suas ações subsequentes. O diretor Daniel Bandeira (“Amigos de Risco”) explora a dinâmica entre a proprietária e os trabalhadores da fazenda, destacando a crescente desesperança e a espiral de violência. Os trabalhadores, embora retratados em sua maioria como um grupo enfurecido, também têm seus momentos de dor e aspirações por um futuro melhor. A produção é eficaz como um thriller de sobrevivência, criando cenas de tensão e desconforto, especialmente em torno do carro blindado, que se torna tanto um refúgio quanto uma prisão para Teresa. Mas também é um filme de gênero que desafia o espectador a contemplar as nuances da luta de classes e suas implicações em uma sociedade fragmentada.   CASA VAZIA   O drama gaúcho oferece uma visão diferente dos pampas, ao acompanhar a vida de Raúl, um peão desempregado e pai de família que vive em uma casa isolada na imensidão solitária dos campos do Rio Grande do Sul. Assolado pela pobreza e a falta de trabalho, ele se junta a outros peões para roubar gado durante a escuridão. Mas uma noite, ao retornar da atividade criminosa, encontra sua casa vazia: sua mulher e filhos desapareceram. Com uma narrativa marcada por silêncios e uma sensação de isolamento, o filme oferece uma reflexão sobre a incomunicabilidade masculina e a impossibilidade de exteriorizar sentimentos e afetos – com Raúl constantemente olhando de forma melancólica para o nada. A trama também aborda a questão latifundiária, mostrando Raúl vivendo os dois lados da disputa. Estudo de personagem, a obra mostra a relação do peão com o ambiente ao seu redor, sendo engolido pelas vastas terras gaúchas. E para apresentar o universo regional de maneira muito autêntica, o ator principal, Hugo Nogueira, é um morador da região, escolhido pelo diretor Giovani Borba (“Banca Forte”) para fazer sua estreia como ator. Nogueira acabou premiado no Festival de Gramado, assim como o roteiro e a fotografia do longa.   MUSSUM, O FILMIS   Vencedora do Festival de Gramado de 2023, a cinebiografia retrata a vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes (1941-1994), o eterno Mussum. A narrativa é segmentada em três fases da vida do humorista: infância, onde é vivido por Thawan Lucas (“Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”), juventude, por Yuri Marçal (“Barba, Cabelo e Bigode”), e a fase de sucesso, por Aílton Graça (“Galeria do Futuro”). Dirigido por Sílvio...

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    É 10: As melhores estreias de filmes para ver em casa

    23 de junho de 2023 /

    A lista de filmes novos para ver em casa vai do terror sangrento à comédia rasgada. Depois de passar nos cinemas e nas locadoras digitais (VOD), “A Morte do Demônio – A Ascenção” é o destaque entre os lançamentos de streaming, entre outros longas lançados recentemente nas salas de exibição. Uma curiosidade dos títulos é que quatro são obras brasileiras. O Top 10 da semana pode ser conferido abaixo com mais detalhes.   | A MORTE DO DEMÔNIO – A ASCENSÃO | HBO MAX   O resgate da franquia dos anos 1980 surpreende ao se mostrar um dos melhores filmes de toda a saga. Visceral e sangrento, o longa mostra a assustadora possessão demoníaca de uma mulher, que tenta matar a irmã e os próprios filhos. A trama tira em torno de duas irmãs distantes, vividas por Alyssa Sutherland (“Vikings”) e Lily Sullivan (“Mental”), que decidem reatar após longo afastamento, apenas para ter sua reunião atrapalhada por uma possessão, que coloca a vida de seus entes queridos em risco. Além de novos personagens, o filme também inova em relação à premissa original. Em vez de se passar numa cabana no meio da floresta, desta vez os ataques demoníacos acontecem num apartamento comum. Rodado na Nova Zelândia, o terrorzão é o segundo longa do diretor irlandês Lee Cronin, selecionado pessoalmente por Sam Raimi, produtor e criador da franquia, após sua estreia com o horror indie “The Hole in the Ground” – premiado em 2019 no Fant, festival de cinema fantástico de Bilbao, na Espanha. E atingiu nada menos que 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA | HBO MAX   A ficção científica traz Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) como um astronauta que sofre um acidente espacial e cai na Terra de 65 milhões de anos atrás, dominada por dinossauros. Lá, ele e a única outra sobrevivente da nave (a menina Ariana Greenblatt, de “Awake”) precisam atravessar um terreno desconhecido e repleto de criaturas pré-históricas para conseguir sobreviver. Só que, com menos dinossauros que a premissa sugere, o filme acaba não entregando o que sua premissa promete. Produzido pelo cineasta Sam Raimi (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”), o longa tem roteiro e direção da dupla Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas do primeiro “Um Lugar Silencioso”).   | ANÔNIMO | STAR+   O thriller de ação do criador de “John Wick” traz Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) como um pai de família que, ao ter a casa invadida por assaltantes, começa um processo de transformação, até finalmente revelar suas habilidades secretas como matador profissional. Por 12 anos, o aparente homem comum trabalhou para pessoas perigosas, mas deixou tudo para trás ao se casar. Entretanto, inimigos à espreita aguardavam apenas um sinal de seu paradeiro para cobrar uma antiga pendência. Com a família ameaçada, ele demonstra porque era melhor que o deixassem permanecer anônimo. A história do personagem chega a lembrar a trajetória original de John Wick nos filmes estrelados por Keanu Reeves. Não por acaso, o roteirista de “Anônimo” é justamente o responsável pela trilogia de “John Wick”, Derek Kolstad. A direção, por sua vez, está a cargo do russo Ilya Naishuller (“Hardcore: Missão Extrema”) e o elenco ainda inclui Connie Nielsen (“Mulher-Maravilha”), Gage Munroe (“A Cabana”), Aleksey Serebryakov (“Leviatã”), RZA (“Os Mortos Não Morrem”) e Christopher Lloyd (“De Volta para o Futuro”).   | BEAU TEM MEDO | VOD*   O novo filme do cineasta Ari Aster (diretor dos terrores “Hereditário” e “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”) é uma odisseia neurótica de três horas estrelada por Joaquin Phoenix (“Coringa”). Longe de ser um lançamento acessível como as obras anteriores do diretor, é puro surrealismo, apesar da premissa enganosamente simples. Na trama, Beau (Phoenix) precisa viajar para o funeral de sua mãe, mas memórias da infância, encontros bizarros, invasões de mendigos, um serial killer em sua casa, um veterano traumatizado de guerra na floresta e pesadelos sobre um futuro distópico surgem em seu caminho. Tudo ao som de “Goodbye Stranger”, sucesso de 1979 da banda Supertramp. O filme se assume como um grande surto psicótico com referências freudianas e mais cenas inesperadas/inusitadas que a expectativa mais louca de qualquer espectador. O elenco também conta com Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Amy Ryan (“Medo da Verdade”), Nathan Lane (“Only Murders in the Building”), Michael Gandolfini (“Os Muitos Santos de Newark”) e Kylie Rogers (“Yellowstone”).   | THE PAINTED BIRD | MUBI   Inédito nos cinemas brasileiros, o drama em preto e branco da República Tcheca foi classificado pela revista americana Variety como a “experiência mais excruciante” de 2020. Filme de jornada, a obra do cineasta Václav Marhoul (“Tobruk”) segue um menino judeu que busca refúgio durante a perseguição nazista na 2ª Guerra Mundial e acaba encontrando muitos personagens diferentes ao longo do caminho, além de abuso e dificuldades extremas. Venceu 18 prêmios internacionais, inclusive o Czech Lion de Melhor Filme (o Oscar tcheco) e um prêmio da UNICEF no Festival de Veneza, e ainda foi indicado ao troféu de Melhor Filme Europeu do ano. O elenco multinacional inclui o alemão Udo Kier (“Bacurau”), o dinamarquês Stellan Skarsgård (“Duna”), o americano Harvey Keitel (“O Irlandês”) e o inglês recentemente desaparecido Julian Sands (“Warlock: O Demônio”).   | UM ANO INESQUECÍVEL – PRIMAVERA | AMAZON PRIME VIDEO   O quarto e último filme da quadrilogia romântica “Um Ano Inesquecível” acompanha Jasmine, uma garota sonhadora que está concluindo o Ensino Médio. Ela tem alma de artista, mas sofre com matemática. Para não repetir de ano, passa a estudar com o melhor aluno da classe, Davi, que acaba se revelando mais que um bom colega ao apoiar seu sonho de estudar belas artes e não administração como quer sua família. Os filmes de “Um Ano Inesquecível” adaptam uma antologia de contos com o mesmo nome, escritos por Thalita Rebouças, Paula Pimenta, Bruna Vieira e Babi Dewet. A adaptação da história de Bruna Vieira tem direção de Bruno Garotti (“Confissões de uma Garota Excluída”) e Jamile Marinho (assistente de Garotti em “Ricos de Amor 2”), e é estrelada por Lívia Silva (“Todos os Mortos”) e Ronald Sotto (“Tudo Igual… SQN”).   | ATRAVÉS DA MINHA JANELA: ALÉM-MAR | NETFLIX   A continuação do romance espanhol acompanha o casal Raquel e Ares na expectativa de um reencontro quente de verão, depois de um longo período namorando à distância. Os protagonistas Clara Galle e Julio Peña retornam às telas nos papéis principais e ainda são acompanhados por uma nova dupla, interpretado por Andrea Chaparro e Ivan Lapadula, numa tentativa de apimentar o enredo ou, no mínimo, criar situações de ciúmes. A franquia é baseada nos livros da autora Ariana Godoy.   | O RIO DO DESEJO | GLOBOPLAY   O diretor Sergio Machado retoma os temas de “Cidade Baixa” (2005), filme que o projetou, com essa nova história de ribeirinhos apaixonados pela mesma mulher. A diferença é que, agora, trata-se de um triângulo/quadrilátero entre irmãos. Na trama, Dalberto abandona seu trabalho na polícia e se torna comandante de um barco ao se apaixonar pela bela e misteriosa Anaíra. Mas quando o casal passa a viver na casa que Dalberto divide com os dois irmãos, às margens do Rio Negro, desejos proibidos vêm à tona. Enquanto o irmão mais velho luta para controlar a atração que sente pela cunhada, o caçula se lança perigosamente, criando uma situação insustentável. O elenco destaca Sophie Charlotte (“Todas as Flores”) como a desejada e Daniel de Oliveira (“Daniel de Oliveira”), Gabriel Leone (“Dom”) e Rômulo Braga (“Rota 66: A Polícia que Mata”) como os irmãos. A estreia em streaming vai acontecer no sábado (24/6).   | MATO SECO EM CHAMAS | VOD*   Passada na Ceilândia, em Brasília, o filme de Adirley Queirós (“Branco Sai, Preto Fica”) e Joana Pimenta acompanha três mulheres que recolhem petróleo de oleodutos subterrâneos e o refinam para transformá-lo em gasolina no mercado negro. A ação é um ato de resistência para sua comunidade em Sol Nascente, uma das maiores favelas da América do Sul. A filmagem combina ficção e documentário, imersão e observação, para fornecer uma personificação multifacetada da feminilidade marginalizada no Brasil contemporâneo. O filme venceu o Festival de Cinema de Vanguarda de Atenas, na Grécia, foi o mais premiado no último Festival de Brasília, com sete Troféus Candangos, incluindo Melhor Direção e Atriz (um empate entre Lea Alves e Joana Darc), e ainda levou o Troféu Redentor de Melhor Fotografia e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio passado.   | BARRACO DE FAMÍLIA | VOD*   A comédia traz Cacau Protásio como mãe de fukeira, que junta a vizinhança para salvar a filha de um cancelamento, após a jovem ser gravada maltratando fãs. A disposição para o melodrama e a determinação da matriarca de fazer tudo pela filha chega a lembrar a Dona Hermínia do saudoso Paulo Gustavo. A direção é de Maurício Eça (“A Menina que Matou os Pais”) e o elenco majoritariamente negro é formado também por Lellê (“Malhação”), Jeniffer Nascimento (“Cara e Coragem”), Robson Nunes (“Quatro Amigas numa Fria”), Yuri Marçal (“Barga, Cabelo e Bigode”), Nany People (“Quem Vai Ficar com Mário”) e os cantores Sandra de Sá (“Antônia”) e Péricles.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Indicado ao Oscar, “A Baleia” é principal estreia de cinema

    23 de fevereiro de 2023 /

    Com “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” ocupando a maior parte dos cinemas brasileiros desde a semana passada, o circuito recebe apenas cinco títulos novos nesta quinta (23/2), todos com lançamentos limitados, inclusive uma animação para as crianças e um candidato ao Oscar 2023. O destaque é justamente “A Baleia”, que disputa três Oscars e pode dar o troféu de Melhor Ator a Brendan Fraser. Confirma todas as estreias.   | A BALEIA |   Conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, Brendan Fraser surge completamente transformado neste filme, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, como um homem recluso e com obesidade mórbida, que tenta se reconectar tardiamente com a filha. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, porém perdeu a Coppa Volpi para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Mas venceu o Critics Choice. Seu personagem é um professor que ganhou o apelido de baleia ao atingir o peso de 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades e rejeições, inclusive da filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”).   | AS MÚMIAS E O ANEL PERDIDO |   A animação espanhola acompanha um casal de múmias, uma criança e seu pet mumificado, atrás dos ladrões de seu anel de noivado, numa aventura que os leva de sua tumba até Londres. Curiosamente, a equipe de criação, incluindo os roteiristas e o diretor estreante Juan Jesús García Galocha, trabalharam na bem-sucedida franquia animada “As Aventuras de Tadeo”, que gira em torno de um arqueólogo em aventuras com múmias de tumbas egípcias.   | 13 EXORCISMOS |   O terror espanhol acompanha o exorcismo de uma adolescente (María Romanillos, da série “Paraíso”), após os pais ficarem preocupados com seu comportamento. Mas a possessão é tão forte que, para salvá-la, o padre terá que realizar diversas sessões de exorcismos, cada uma com mais clichês do gênero que a outra. É o primeiro longa de Jacobo Martínez, diretor de fotografia das séries “As Telefonistas” e “Alto Mar”, da Netflix.   | CASAMENTO EM FAMÍLIA |   A comédia americana conta uma história farsesca sobre um casal jovem (Emma Roberts e Luke Bracey) que decide que é hora de reunir suas famílias, sem saber que seus parentes, na verdade, já se conhecem muito bem – os pais de um são amantes dos pais da outra. A crítica norte-americana achou o filme de Michael Jacobs (“O Mundo É dos Jovens”) muito fraco (30% de aprovação no Rotten Tomatoes), apesar do elenco formado pelos veteranos Richard Gere, Diane Keaton, William H. Macy e Susan Sarandon.   | MATO SECO EM CHAMAS |   Passada na Ceilândia, em Brasília, o filme de Adirley Queirós (“Branco Sai, Preto Fica”) e Joana Pimenta acompanha três mulheres que recolhem petróleo de oleodutos subterrâneos e o refinam para transformá-lo em gasolina no mercado negro. A ação é um ato de resistência para sua comunidade em Sol Nascente, uma das maiores favelas da América do Sul. A filmagem combina ficção e documentário, imersão e observação, para fornecer uma personificação multifacetada da feminilidade marginalizada no Brasil contemporâneo. O filme venceu o Festival de Cinema de Vanguarda de Atenas, na Grécia, foi o mais premiado no último Festival de Brasília, com sete Troféus Candangos, incluindo Melhor Direção e Atriz (um empate entre Lea Alves e Joana Darc), e ainda levou o Troféu Redentor de Melhor Fotografia e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio passado.

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    Documentário sobre povo indígena vence Festival de Brasília

    21 de novembro de 2022 /

    O documentário “A Invenção do Outro” foi o grande vencedor da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, conquistando quatro troféus, inclusive o principal, durante a cerimônia que aconteceu no domingo (20/11). O tradicional evento do cinema brasileiro consagrou a trama de Bruno Jorge (de “Natureza Morta”) como o Melhor Longa-Metragem na votação do júri oficial, além de Melhor Fotografia, Montagem e Som. A obra documental acompanha uma expedição humanitária na Amazônia em busca da etnia dos Korubos, conduzida por indigenista Bruno Pereira, que foi assassinado junto ao jornalista britânico Dom Phillips em junho deste ano. “Segundo a psicanálise, o nosso ‘eu’ não nasce pronto, ele é um processo de construção, que começa quando a gente nasce e começa a se identificar com os atributos do outro. Somos camadas de vários outros, que a gente vai tirando e no final não sobra nada. Queria agradecer ao júri por premiar um trabalho que tem um deslocamento do eu, da desterritorialização da autoimagem”, disse o diretor em seu agradecimento. Entre as obras de ficção, “Mato Seco em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, foi disparado a mais premiada com sete Troféus Candangos, incluindo Melhor Direção e Atriz (um empate entre Lea Alves e Joana Darc). De temática bastante atual, o filme explora o impacto do surgimento de movimentos extremistas na periferia. Outro destaque da premiação, “Rumo”, de Bruno Victor e Marcus Azevedo, levou o prêmio de Melhor Longa pelo júri popular (votação do público) e um Prêmio Especial do júri oficial. O filme aborda a implementação da política de cotas raciais em universidades brasileiras a partir da experiência pioneira da UnB. E vale apontar que os diretores foram estudantes cotistas. O prêmio de Melhor Curta para “Escasso”, do coletivo carioca Encruza (Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles), também destacou o protagonismo de narrativas negras. Acompanhando uma passeadora profissional de pets em busca da casa própria, a obra também venceu o prêmio de Melhor Direção e Atriz (Clara Anastácia). A 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro teve duração de seis dias, com 42 exibições competitivas e mostras especiais. Confira abaixo a lista dos vencedores. LONGAS Melhor Longa-Metragem pelo Júri Oficial “A Invenção do Outro”, dirigido por Bruno Jorge. Melhor Longa-Metragem pelo Júri Popular “Rumo”, dirigido por Bruno Victor e Marcus Azevedo Melhor Direção Adirley Queirós e Joana Pimenta com a obra de “Mato Seco Em Chamas” Melhor Atriz Lea Alves e Joana Darc em “Mato Seco em Chamas” Melhor Atriz Coadjuvante Andreia Vieira também em “Mato Seco em chamas” Melhor Ator Carlos Francisco em “Canção ao Longe” Melhor Ator Coadjuvante O coro de motoqueiros de “Mato Seco em Chamas” Melhor Roteiro Adirley Queirós e Joana Pimenta com a obra de “Mato seco em chamas” Melhor Fotografia Bruno Jorge pela direção de “A Invenção do Outro” Melhor Direção de Arte Denise Vieira por “Mato seco em chamas” Melhor Trilha Sonora Muleka 100 Kalcinha pela canção de “Mato Seco em Chamas” Melhor Edição de Som Bruno Palazzo e Bruno Jorge em “A Invenção do Outro” Melhor Montagem Bruno Jorge em “A invenção do outro” Prêmio Especial do Júri “Rumo”, dirigido por Bruno Victor e Marcus Azevedo CURTAS Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial “Escasso”, dirigido por Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles Melhor Curta-Metragem pelo Júri Popular “Calunga Maior”, dirigido por Thiago Costa Melhor Direção Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles, por “Escasso” Melhor Atriz Clara Anastácia em “Escasso” Melhor Ator Giovanni Venturini em “Big Bang”, dirigido por Carlos Segundo Melhor Roteiro Rogério Borges pela obra de “Lugar de Ladson” Melhor Fotografia Yuji Kodato em “Lugar de Ladson”, dirigido por Rogério Borges Melhor Direção de Arte Joana Claude, por “Capuchinhos” de Victor Laet Melhor Trilha Sonora Podeserdesligado, em “Calunga Maior” de Thiago Costa Melhor Edição de Som Som de Black Maria (Isadora Maria Torres e Léo Bortolin), em “Lugar de Ladson” Melhor Montagem Edson Lemos Akatoy por “Calunga Maior” e “Nem o Mar Tem Tanta Água” de Mayara Valentim Melhor Filme de Temática Afirmativa “Ave Maria”, de Pê Moreira

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    Festival de Brasília começa nesta segunda com filmes premiados

    14 de novembro de 2022 /

    A 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais tradicionais festivais de cinema do país, começa nessa segunda (14/11) com uma programação diferente. Em vez de apresentar uma seleção de filmes inéditos, o evento vai contar com produções já exibidas e premiadas em outros festivais. Ao todo, serão exibidos 40 filmes, nos formatos de curta, média e longa-metragem, divididos em mostras competitivas, sessões especiais e homenagens. A Mostra Competitiva Nacional de Longas-Metragens terá seis filmes: “Mato Seco em Chamas”, “Espumas ao Vento”, “Rumo”, “Mandado”, “Canção ao Longe” e “A Invenção do Outro”. Dirigido por Adirley Queirós e Joana Pimenta, “Mato Seco em Chamas” já foi exibido no Festival do Rio, de onde saiu premiado com o Troféu Redentor de Melhor Fotografia e com o Prêmio Especial do Júri. O filme é uma ficção científica distópica passada na Ceilândia, em Brasília, e acompanha três mulheres que recolhem petróleo de oleodutos subterrâneos e o refinam para transformá-lo em gasolina. “Espumas ao Vento”, tem direção de Taciano Valério, e mostra a catástrofe ocorrida durante espetáculo de uma trupe artística, num evento que leva duas irmãs a redefinirem as suas vidas. Depois disso, as irmãs precisam conviver com as consequências e lembranças do acontecimento, ao mesmo tempo que se deparam com um pastor que planeja expandir o reino de Deus na Terra. Com direção da dupla Bruno Victor e Marcus Azevedo, “Rumo” é um retrato do Brasil da era Bolsonaro. Abordando temáticas sociais que foram suprimidas nos últimos anos, o filme fala sobre os programas de cotas raciais implantadas em diversas universidades nos últimos 20 anos. “Mandado”, de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes, é um documentário que narra os eventos ocorridos na favela alguns meses antes do início da Copa do Mundo de 2014 (que aconteceu no Brasil) e mostra as consequências do mandado de busca emitido pela Justiça, que autorizou a Polícia a entrar em todas as casas de duas favelas cariocas. O filme tem entrevistas com Marielle Franco, além de jornalistas e moradores do Complexo da Maré. Com direção de Clarissa Campolina, “Canção ao Longe” acompanha o dia-a-dia de Jimena, uma jovem em busca da sua identidade que reescreve suas relações familiares ao criar novas formas de estabelecer vínculos amorosos, de amizade e trabalho. E “A Invenção do Outro”, de Bruno Jorge, é um documentário sobre a morte do sertanista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, assassinados há alguns meses na Amazônia. O Festival de Brasília também contará com uma mostra de curtas (em que 12 filmes foram selecionados) e uma mostra competitiva Brasília (composta por mais quatro longas e oito curtas). Todos eles disputam o Troféu Candango. A programação ainda terá Sessões Especiais, a Mostra Reexistências, a Mostra Festival dos Festivais (dedicadas a filmes prestigiados do cinema brasileiro) e uma homenagem ao cineasta Jorge Bodanzky. Neste último caso, serão exibidos os filmes “Distopia Utopia” e “Amazônia, a Nova Minamata?”, ambos dirigidos por Bodanzky, além de “Compasso de espera”, dirigido por Antunes Filho e fotografado por Jorge Bodanzky. O 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro acontece até o dia 20 de novembro no Cine Brasília, em Brasília. O encerramento será com sessão especial do filme “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente, uma homenagem à consagrada atriz (1921-2019). Confira abaixo a lista dos filmes selecionados. Mostra Competitiva Nacional – Longas “Mato Seco em Chamas” (DF), direção de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Espumas ao Vento” (PE), direção de Taciano Valério “Rumo” (DF), direção de Bruno Victor e Marcus Azevedo “Mandado” (RJ), direção de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes “Canção ao Longe” (MG), direção de Clarissa Campolina “A Invenção do Outro” (SP/AM), direção de Bruno Jorge Mostra Competitiva Nacional – Curtas “Big Bang” (MG/RN), direção de Carlos Segundo “Ave Maria” (RJ), direção de Pê Moreira “Nossos Passos Seguirão os Seus…” (RJ), direção de Uilton Oliveira “Anticena” (DF), direção de Tom Motta e Marisa Arraes “Calunga Maior” (PB), direção de Thiago Costa “Sethico” (PE), direção de Wagner Montenegro “Escasso” (RJ), direção: Encruza – Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles “São Marino” (SP), direção de Leide Jacob “Capuchinhos” (PE), direção de Victor Laet “Nem o Mar tem Tanta Água” (PB), direção de Mayara Valentim “Um Tempo Para Mim” (RS), direção de Paola Mallmann de Oliveira “Lugar de Ladson” (SP), direção de Rogério Borges Mostra Brasília – Longas “Capitão Astúcia”, direção de Filipe Gontijo “Profissão Livreiro”, direção de Pedro Lacerda “Afeminadas”, direção de Wesley Godim “O Pastor e o Guerrilheiro”, direção de José Eduardo Belmonte Mostra Brasília – Curtas “Desamor”, direção de Herlon Kremer “Super-Heróis”, direção de Rafael de Andrade “Plutão Não É Tão Longe Daqui”, direção de Augusto Borges e Nathalya Brum “Manual da Pós-Verdade”, direção de Thiago Foresti “Tá Tudo Bem”, direção de Carolina Monte Rosa “Virada de Jogo”, direção de Juliana Corso “Levante pela Terra”, direção de Marcelo Cuhexê “Reviver”, direção de Vinícius Schuenquer Sessões Especiais “Quando a Coisa Vira Outra” (DF), direção de Marcio de Andrade “Diálogos com Ruth de Souza” (SP), direção de Juliana Vicente Mostra Reexistências “O Cangaceiro da Moviola” (MG/RJ), direção: de Luís Rocha Melo “Não É a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor” (RJ), direção de Luis Carlos de Alencar “Uýra – A Retomada da Floresta” (AM), direção de Juliana Curi “Cordelina” (PB), direção de Jaime Guimarães Mostra Festival dos Festivais “A Filha do Palhaço” (CE), direção de Pedro Diógenes “Três Tigres Tristes” (SP), direção de Gustavo Vinagre “Fogaréu” (GO), direção de Flávia Neves Homenagem Jorge Bodanzky “Distopia Utopia”, direção de Jorge Bodanzky “Compasso de Espera”, direção de Antunes Filho “Amazônia, a Nova Minamata?”, direção de Jorge Bodanzky

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    Festival de Berlim 2022 começa em clima de pandemia

    10 de fevereiro de 2022 /

    O Festival de Berlim começa sua 72ª edição nesta quinta (10/2) em clima de pandemia, cercado de protocolos sanitários, como testes e exigência de vacinação, e sem festas e eventos públicos. A programação também foi compactada. Todos os 256 títulos serão exibidos até o dia 16, e os quatro dias restantes serão dedicados a reprises. Além disso, o European Film Market, a seção de negócios do festival, foi transformada em evento virtual. Tudo isso para exibir filmes de forma presencial, depois da edição online do ano passado. “Se fossemos obrigados a voltar ao virtual, teríamos que fazer uma nova seleção de filmes, pois metade está comprometida com a projeção em salas”, afirmou Carlo Chatrian, diretor artístico da Berlinale. Com apenas um filme americano em competição, pois, segundo Chatrian, os demais inscritos não eram “fortes o suficiente”, a disputa do Urso de Ouro destaca cineastas europeus e asiáticos. Além do filme de Ozon, que faz uma homenagem ao mítico “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder, outros destaques da mostra competitiva são o novo filme do sul-coreano Hong Sang-soo, “The Novelist’s Film”, a nova produção da francesa Claire Denis, “Avec Amour et Acharnement”, e o segundo longa solo do italiano Paolo Taviani após a morte do irmão, “Leonora Addio”. O cineasta M. Night Shyamalan é o presidente do júri, que inclui o cineasta brasileiro Karim Aïnouz e entregará o Leão de Ouro ao melhor da competição no dia 20. Fora da competição, a programação se estende por várias mostras, que exibirão desde “Dark Glasses”, a volta do mestre Dario Argento ao terror, até seis títulos brasileiros. Na principal mostra paralela, a Panorama, o destaque é “Fogaréu”, drama de Flávia Neves, estrelado por Bárbara Colen, sobre estruturas coloniais e desigualdade que resistem no interior do Brasil. Na Forum, são dois longas. “Mato Seco em Chamas”, codirigido por Adirley Queirós e pela portuguesa Joana Pimenta, mostra o contraste entre a realidade de mulheres de Ceilândia e a venda de petróleo encontrado sob a cidade, enquanto “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, aborda a situação de jovens queer de São Paulo durante a pandemia de covid-19. Os demais títulos são curtas-metragens: “O Dente do Dragão”, de Rafael Castanheira Parrode, que estará na mostra Forum Expanded, “Manhã de Domingo”, de Bruno Ribeiro, e “Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán.

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    Brasil tem seis filmes na programação do Festival de Berlim

    19 de janeiro de 2022 /

    O Festival de Berlim anunciou a programação de sua edição de 2022 com grande representação brasileira. São seis títulos. Só que nenhum na mostra principal. Na principal mostra paralela, a Panorama, o destaque é “Fogaréu”, drama de Flávia Neves, estrelado por Bárbara Colen, sobre estruturas coloniais e desigualdade que resistem no interior do Brasil. Na Forum, são dois longas. “Mato Seco em Chamas”, codirigido por Adirley Queirós e pela portuguesa Joana Pimenta, mostra o contraste entre a realidade de mulheres de Ceilândia e a venda de petróleo encontrado sob a cidade, enquanto “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, aborda a situação de jovens queer de São Paulo durante a pandemia de covid-19. Os demais títulos são curta-metragens: “O Dente do Dragão”, de Rafael Castanheira Parrode, que estará na mostra Forum Expanded, “Manhã de Domingo”, de Bruno Ribeiro, e “Se Hace Camino al Andar”, de Paula Gaitán. O festival vai começar em 10 de fevereiro com a exibição de “Peter von Kant”, em que o francês François Ozon faz uma homenagem ao mítico “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder. Outros destaques da mostra competitiva são o novo filme do diretor sul-coreano Hong Sang-soo, “The Novelist’s Film”, a nova produção da francesa Claire Denis, “Both Sides of the Blade”, e o segundo longa solo do italiano Paolo Taviani após a morte do irmão, “Leonora Addio”. O cineasta M. Night Shyamalan será o presidente do júri que entregará o Leão de Ouro ao melhor da competição. Veja abaixo a lista dos filmes que disputarão o prêmio. Mostra Competitiva “A E I O U: A Quick Alphabet of Love” (França/Alemanha), de Nicolette Krebitz “A Piece of Sky” (Suíça/Alemanha), de Michael Koch “Alcarràs” (Espanha/Itália), de Carla Simón “Before, Now & Then” (Indonésia), de Kamila Andini “Both Sides of the Blade” (França), de Claire Denis “Call Jane” (Estados Unidos), de Phyllis Nagy “Everything Will Be OK” (França/Camboja), de Rithy Panh “Leonora Addio” (Itália), de Paolo Taviani “One Year, One Night” (Espanha/França), de Isaki Lacuesta “Peter von Kant” (França), de François Ozon “Rabiye Kurnaz vs. George W. Bush” (Alemanha/França), de Andreas Dresen “Return to Dust” (China), de Li Ruijun “Rimini” (Áustria/França/Alemanha), de Ulrich Seidl “Robe of Gems” (México/Argentina/Estados Unidos), de Natalia López Gallardo “That Kind of Summer” (Canadá), de Denis Côté “The Line” (Suíça/França/Bélgica), de Ursula Meier “The Novelist’s Film” (Coreia do Sul), de Hong Sang-soo “The Passengers of the Night” (França), de Mikhaël Hers

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