Luke Skywalker terá papel de destaque em Star Wars: Episódio VIII
A atriz Daisy Ridley, que vive a protagonista Rey na nova trilogia de “Star Wars”, revelou que o icônico personagem imortalizado por Mark Hamill, Luke Skywalker, terá muito mais tempo de cena e um papel de destaque em “Star Wars: Episódio VIII”. Em “Star Wars: O Despertar da Força”, Luke apareceu apenas nos minutos finais do longa e não teve nenhuma fala. Mas, segundo entrevista de Daisy para a MTV, o final daquele filme será o começo do novo, o que fará Luke estar presente desde os primeiros instantes. “Luke está tão legal nesse filme, de verdade”, ela opinou na entrevista. “Eu e Mark estamos ensaiando bastante e está sendo incrível. É ótimo ensaiar com ele, estou muito empolgada para todo o resto. A nova história é incrível”, completou. O oitavo filme da franquia, ainda sem título definido, já está sendo filmado, com roteiro e direção de Rian Johnson (“Looper”), e sua estreia está marcada para dezembro de 2017.
Star Wars: Luke Skywalker encontra Rey no primeiro teaser do Episódio VIII
A Disney divulgou um teaser para marcar o início da produção de “Star Wars: Episódio VIII”. O vídeo volta a registrar imagens na pequena ilha irlandesa de Skellig Michael, acompanhando a filmagem do encontro entre o velho jedi Luke Skywalker (Mark Hamill) e a jovem Rey (Daisy Ridley), seguida pelo aviso de “corte” do diretor Rian Johnson (“Looper”), que dá boas vindas ao “Episódio VIII”. O estúdio também aproveitou e anunciou novos rostos no elenco do oitavo filme da franquia espacial. Escrito e dirigido por Rian Johnson, “Star Wars: Episódio VIII” tem estreia marcada para 15 de dezembro de 2017 no Brasil.
Novo Star Wars supera expectativas e se mostra à altura da trilogia original
A fascinação do público por “Star Wars” pode ser facilmente medida em (grandes) números. Uma das franquias mais admiradas e bem-sucedidas do cinema, “Star Wars” tornou-se, desde a estreia, em 1977, do então “Guerra nas Estrelas”, um sucesso não apenas no cinema, mas um fenômeno em termos de comercialização de produtos que vão desde action figures, passando por camisetas, cobertores e sandálias e tudo o que você puder imaginar. Ainda que presentes no imaginário popular há quase 40 anos, a saga foi aos poucos perdendo o encanto e a magia que encantou crianças, jovens e adultos neste período, muito por conta das versões plastificadas, artificiais e medíocres entregues por George Lucas nos prólogos que estrearem entre 1999 e 2005. Anunciado desde a compra da LucasFilm pela Disney, este “O Despertar da Força” vinha sendo aguardado com uma expectativa incomensurável, fosse pela direção de J.J, Abrams (um diretor talentoso que já havia ressuscitado “Star Trek”, uma franquia tão amada quanto), pelo roteiro co-escrito por Lawrence Kasdan (um mestre do assunto, responsável por “Caçadores da Arca Perdida” e “O Império Contra-Ataca”, consideradas até hoje como duas das melhores aventuras de todos os tempos) como pelo retorno aos efeitos práticos e cenários verdadeiros, bem diferentes dos prólogos, que o tempo tratou de aproximar dos videogames. O fato é que, passada a euforia de estreia, é absolutamente correto afirmar que “O Despertar da Força” não apenas honra toda a trilogia original como é uma das aventuras mais aprazíveis, emocionantes, divertidas e eficientes de todo o ano, além de, mesmo com diversas falhas pontuais, um triunfo em seu aspecto mais crucial, o de trazer ao espectador aquela sensação de encantamento que até hoje coloca “Star Wars” como algo bem maior que uma simples franquia cinematográfica. “O Despertar da Força” é simplesmente a continuação de “Star Wars” que todos desejavam, um retorno a um universo familiar e conhecido, mas que revela diversas surpresas, revelações e choques capazes de abalar até o mais frio dos espectadores. A trama faz questão de trabalhar com os cânones da saga de forma respeitosa. Até demais, em alguns aspectos. Mesmo os espectadores mais desatentos perceberão que este “Episódio VII” nada mais é do que uma refilmagem pouco disfarçada do “Episódio IV”, o primeiro “Guerra nas Estrelas”. Há a jovem solitária que vive no deserto e que encontra um pequeno robô – o simpático, carismático e divertido BB-8 – que carrega consigo uma mensagem secreta que deve ser entregue à Resistência Rebelde. A jovem conta com a ajuda de diversos amigos e de um mentor, ao mesmo tempo em que são perseguidos por um cavaleiro de roupas negras – isso sem contar a ameaça de uma nova e poderosa estação espacial. Não faltam nem o resgate nesta mesma estação e um ataque de caças na conclusão. Se a plot não faz questão de inovar – talvez como homenagem, talvez como falta de ousadia – o roteiro de Kasdan e Abrams faz com que este seja um problema facilmente contornável, graças a um trabalho excepcional no desenvolvimento e na apresentação de personagens e de situações que – ainda que continuem referenciando diversos elementos da saga – são capazes de elevar-se acima da mera referência e se tornem releituras carregadas de força e intensidade dramática. Sim, o filme é um “fan service” descarado (ainda que de forma muito mais sutil e inteligente do que, por exemplo, “Jurassic World”), mas tão bem feito que transcende esse reducionismo. Além do roteiro que foge das explicações óbvias e das redundâncias que abundaram nos prólogos, boa parte do sucesso do filme se deve à direção inspirada de J.J Abrams, que entrega aqui aquele que é o seu melhor trabalho, um filme com um ritmo empolgante, com um humor que funciona e não soa deslocado, com sequências de ação acachapantes e com diversos momentos que já podem se posicionar entre os mais admiráveis e emblemáticos da saga, como a impactante sequência da ponte – uma (outra) referência a “O Império Contra-Ataca” – um momento tão bem estruturado e encenado que Abrams mereceria nossos aplausos apenas por tê-lo feito com a importância e com o peso exigidos. Abrams recupera a estética original estabelecida no “Episódio IV” – com suas naves envelhecidas e enferrujadas, suas transições que lembram animações de PowerPoint, a trilha sonora de John Williams, os efeitos sonoros de Ben Burtt. A pegada pé no chão é tão convincente que os poucos momentos em que o filme parece não funcionar ocorrem justamente com a entrada de criaturas digitais, como a Maz Tanaka de Lupita N´yongo e do Supremo Líder Snoke de Andy Serkis. Outro ponto da modernidade estampada neste “Episódio VII” é a escolha de seus protagonistas. Em um ano em que tivemos a força de uma Imperatriz Furiosa, a inteligência de uma Ilsa Faust e o altruísmo de Katniss, é um deleite perceber que todas elas apenas estavam abrindo espaço para a jovem Rey – talvez uma protagonista bem mais interessante que Luke Skywalker no filme de 1977. Interpretado pela gracinha Daisy Ridley, Rey segue, inicialmente, os mesmos passos do jovem Skywalker, mas sua narrativa e seu crescimento dentro da trama são desenvolvidos com muito mais consistência. E, sim, temos uma garota protagonizando “Star Wars”. Até por conta disso, fica evidente que o arco do personagem Finn (Jon Boyega, aproveitando a oportunidade com sangue nos olhos) é bem mais frágil: um stormtrooper com crise de consciência que resolve abandonar a Primeira Ordem, uma espécie de reboot do Império Galáctico. Da mesma forma, o carismático Poe Dameron de Oscar Isaac – o melhor piloto da galáxia de todos os tempos! – é outro personagem que clama por mais espaço nos próximos episódios. Do lado dos vilões, Adam Driver arrisca em transformar seu Kylo Ren em uma versão mais jovem de Darth Vader, tão poderosa quanto, mas repleto de dúvidas e questionamentos. Ao lado de Rey, Kylo Ren é com certeza um dos mais complexos personagens desta nova saga, uma figura ao mesmo tempo ameaçadora e trágica, que sofre justamente com a tentação de não cair para o lado luminoso da Força. Driver dá vida a um vilão tão interessante que seus primeiros cinco minutos em tela ofuscam todas as aparições do jovem Darth da segunda trilogia. Entre os veteranos, é um deleite em todos os sentidos reencontrar estes personagens 30 anos mais velhos – e mais experientes. Com um bem aproveitado tempo em tela, é possível afirmar que Han Solo e Rey são o coração e a alma deste novo “Star Wars”. O veterano ator tira sua carranca mal-humorada e restabelece Solo no panteão dos grandes personagens do cinema. Já Carrie Fisher demonstra com dignidade o peso dos anos e da experiência que transformaram a Princesa em General Leia, carregando consigo uma dor e uma resignação tocantes. De Mark Hammil e seu Luke Skywalker não podemos falar muito. Escondido em toda a divulgação do filme, Skywalker transformou-se, assim como seus colegas de luta, em uma figura mítica e lendária. Não por acaso, o filme gira todo em torno de sua busca, e sua presença, mesmo quando apenas mencionada, traz novamente ao filme aquele viés épico e grandioso que tanto admiramos na primeira trilogia. Concluindo com aquele que é provavelmente o plano mais belo, interessante e promissor de todos os seis filmes anteriores, “O Despertar da Força” consegue se mostrar superior até ao excruciante hype que o precedia. Para além da memória afetiva e da expectativa, é uma obra carregada de nostalgia que chega derrubando todas as portas com um olhar moderno e relevante: um blockbuster honesto e autêntico em suas premissas, feito para entreter os fãs e converter novas gerações à saga que começou a muito tempo atrás numa galáxia muito distante.
Star Wars: Diretor diz que ausência de Luke Skywalker no trailer não foi acidental
O mais recente trailer de “Star Wars: O Despertar da Força” gerou muitos comentários diante da ausência de Luke Skywalker, apesar de o ator Mark Hamill estar escalado na produção. Em entrevista à agência Associated Press, o diretor J.J. Abrams (“Star Trek”) confirmou que não foi “por acidente” que Luke não apareceu no trailer, sugerindo que a omissão foi intencional. Abrams ainda comentou que mal pode esperar pelo momento em que as pessoas vão descobrir a resposta sobre o que aconteceu com Luke e por que ele ficou de fora dos materiais promocionais até agora. O trailer rendeu muitas especulações sobre o destino de Luke Skywalker, passando até pela sedução do Lado Negro da Força, o que seria, inclusive, uma “tradição familiar”. Mas há até quem tenha visto o personagem no trailer. Seria dele a mão que toca R2-D2 no vídeo. A ausência de Luke foi compensada pela volta de Harrison Ford e Carrie Fisher aos papeis de Han Solo e Princesa Leia. De forma mais relevante, porém, a prévia desfez as dúvidas sobre quem protagonizará a trama, destacando os novos personagens Rey (Daisy Ridley, da série “Mr Selfridge”) e Finn (John Boyega, de “Ataque ao Bloco”), além de explorar a ameaça representada por Kylo Ren (Adam Driver, da série “Girls”). O elenco ainda inclui Oscar Issac (“Inside Llewyn Davis”), Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), Gwendoline Christie (série “Game of Thrones”), Andy Serkis (o Gollum da trilogia “O Senhor dos Anéis”), Lupita Nyong’o (“12 Anos de Escravidão”) e Max Von Sydow (“Tão Forte e Tão Perto”). “O Despertar da Força” é o sétimo longa da franquia “Star Wars” e um dos lançamentos mais aguardados do ano. Com roteiro de Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e direção de J.J. Abrams, o filme estreia em 17 de dezembro de 2015 no Brasil, um dia antes de chegar aos cinemas americanos.



