Sob Pressão: Coronavírus vai matar personagem na 4ª temporada
A 4ª temporada de “Sob Pressão”, prevista para 2021, vai mostrar a pandemia do novo coronavírus sob o ponto de vista dos médicos e enfermeiros que lidam com a doença. A revelação foi feita pelo principal roteirista da série, Lucas Paraizo, em entrevista à revista americana Variety. Paraizo confirmou o tema, que já tinha vazado, mas acrescentou um detalhe trágico. Ele revelou que um dos integrantes da equipe médica da série vai morrer. “Sim, na maneira como a história fala sobre como lidar com a tragédia em sua vida pessoal, não quero dar spoilers, mas uma pessoa da equipe médica morrerá”, ele antecipou. “Precisamos mostrar como a tragédia alcança os médicos, porque isso está acontecendo muito no Brasil. O que falta hoje são profissionais na linha de frente. Temos que falar sobre a necessidade de formar e educar mais médicos, criar mais boas escolas de medicina”, acrescentou o roteirista. Apesar do tom catastrófico da abordagem, ele disse que a mensagem da série é de esperança. “Não como uma fuga da realidade, mas a esperança no sentido de olhar um para o outro, a esperança que está dentro de você”, explicou. “Nosso hospital não é apenas para curar doenças, mas violência, problemas de higiene básica e assim por diante”, continuou. “O que enfrentamos hoje não é apenas uma crise de coronavírus. O verdadeiro problema que enfrentamos são todas as diferenças sociais em nosso país, vistas aqui em um hospital.”
4ª temporada de Sob Pressão vai abordar pandemia do novo coronavírus
A série médica da rede Globo “Sob Pressão” vai incluir o coronavírus na trama de sua 4ª temporada. A informação de que a pandemia seria tema da atração estrelada por Júlio Andrade e Marjorie Estiano foi ventilada há alguns dias por Fernando Oliveira, colunista de televisão do portal UOL, e confirmada neste domingo (19/4) numa reportagem de O Globo, sobre o impacto da quarentena nas produções de TV do Brasil. O jornal não deu outros detalhes sobre como se dará a incorporação da crise sanitária na série, que é inspirada pela precariedade do sistema público de saúde do Brasil. O roteiro da nova leva de episódios estaria sendo refeito para abordar a pandemia. Todas as produções dramáticas da TV brasileira estão com gravações suspensas por tempo indeterminado, mas os autores seguem escrevendo capítulos em suas casas, aguardando a volta de atores e equipes aos estúdios. Apesar da iniciativa, esta deve ser a única abordagem da pandemia na programação de ficção da Globo. Na mesma reportagem, Manuela Dias, autora da novela “Amor de Mãe”, disse que tocaria no tema apenas de passagem, por meio de um comentário de Davi, o ambientalista vivido por Vladimir Brichta, que falará sobre uma “possibilidade de pandemia”. Ela mencionou que a inclusão da quarentena no folhetim acabaria com a narrativa dramática. “Pensei muito sobre se deixaria a covid-19 entrar na novela. Por um lado, existe uma curiosidade de como os personagens se virariam na quarentena, mas acho que o vírus iria sequestrar a novela. Em vez de procurar Domênico, Lurdes estaria trancada tentando não pegar o coronavírus”, observou a teledramaturga.
Brasil tem nove indicados ao prêmio Emmy Internacional
A premiação do Emmy Internacional, que reconhece os melhores da televisão mundial (fora dos EUA), divulgou nesta quinta (19/9) os concorrentes para sua edição deste ano, com indicações de 21 países. E nove representantes brasileiros estão na disputa por estatuetas. Os destaques individuais da lista são para Marjorie Estiano, que concorre na categoria Melhor Atriz por sua atuação na 2ª temporada de “Sob Pressão”, da Globo, e Raphael Logam, que disputa como Melhor Ator pela série “Impuros”, da Fox. Entre as obras de ficção, “1 Contra Todos”, da Fox, foi indicado como Melhor Série Dramática, “Se Eu Fechar Os Olhos Agora”, da Globo, com Débora Falabella, Mariana Ximenes e Murilo Benício, concorre como melhor Minissérie, o “Especial de Natal Porta dos Fundos”, produzido para a Netflix, na categoria de Comédia, e a série “Magnífica 70” como melhor produção de língua não-inglesa exibida na TV americana – na HBO. A premiação ainda inclui produções brasileiras nas categorias de Documentário (“A Primeira Pedra”, do Futura), Programa de Arte (“Ópera Aberta – Os Pescadores de Pérolas”, da HBO) e Série Curta (“Hack the City”, da National Geographic). Além destas, a produção britânica “McMafia”, que inclui o brasileiro Caio Blat em seu elenco, disputa o troféu de Melhor Série Dramática. “A diversidade, a distribuição geográfica e a qualidade dos indicados deste ano são um testemunho da crescente riqueza de televisão de destaque criada em escala global”, disse Bruce L. Paisner, presidente e CEO da Academia Internacional da Televisão, em comunicado. A premiação acontece em novembro, em Nova York. Confira abaixo a lista completa dos indicados.
Sob Pressão deve ganhar 4ª temporada
A Globo ficou sob pressão do público e da crítica após anunciar que a 3ª temporada da série médica “Sob Pressão”, protagonizada por Marjorie Estiano e Júlio Andrade, encerraria o programa. Foram muitas reclamações, apontando que se tratava da melhor série do canal. A pressão deu certo. Segundo apurou a coluna de Flavio Ricco no UOL, a decisão foi revertida e haverá continuidade da série, que encerra sua 3ª temporada na próxima quinta-feira (25/7). O problema é que uma possível 4ª temporada não deverá ir ao ar antes de 2021, porque a Globo não encomendou roteiros com antecedência, prevendo realmente cancelar a produção. No hiato, o elenco irá se dedicar a outros projetos, na própria Globo ou em outros canais. Marjorie Estiano, por exemplo, será uma das estrelas da mini-novela (chamada de supersérie) “O Selvagem da Ópera”, escrita por Maria Adelaide Amaral e baseada na vida do compositor Carlos Gomes. A Conspiração Filmes, que produz “Sob Pressão”, e o cineasta Andrucha Waddington (diretor também do filme que originou a série) terão assim um ano inteiro para desenvolver os novos episódios antes do começo das gravações. Apesar dessas informações, vale destacar que nenhum anúncio oficial foi feito sobre o destino da série.
Série brasileira Sob Pressão é renovada para a 3ª temporada
A Globo renovou a série médica “Sob Pressão”, protagonizada por Marjorie Estiano e Júlio Andrade. O detalhe é que a atração, que ainda não estreou a sua 2ª temporada, foi renovada para seu terceiro ano de produção, que será exibido em 2019. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do Uol, a 3ª temporada terá mais 14 episódios, com direção de Andrucha Waddington (diretor também do filme que originou a série) e trará o cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”) à frente da equipe de autores. Já o segundo ano de “Sob Pressão”, que está todo gravado, entrará no ar em breve, abordando temas como adoção, questões de gênero e corrupção no sistema de saúde. A principal novidade será a entrada de Fernanda Torres (“Os Normais”) no elenco. A participação marcará uma nova parceria entre a atriz e seu marido, o diretor Andrucha Waddington, responsável pela produção – ele dirigiu Fernanda em seu melhor filme, “Casa de Areia” (2005), e em “Gêmeas” (1999). Ela entrará na trama como a nova diretora do hospital, cheia de boas intenções, e que se vê induzida a entrar em esquemas de corrupção com a justificativa de fazer o local funcionar melhor.
As Boas Maneiras vence o medo do cinema brasileiro de fazer terror de qualidade
A pouca popularidade da literatura fantástica feita no Brasil, pelo menos dentre os best-sellers nacionais, na comparação com seu sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra, acabou por ricochetear em nosso cinema, que tem bem mais títulos do gênero que muitos imaginam, ainda que apelem mais para o trash e para a comédia. O fato é que a falta desta tradição criou uma resistência ao terror brasileiro entre o público médio, que desconfia das investidas nacionais no gênero. Mas o salto que a dupla Juliana Rojas e Marco Dutra dá, do suspense psicológico de “Trabalhar Cansa” (2011) para a fábula de terror “As Boas Maneiras” é bem grande – ainda que, pelo meio do caminho, Marco Dutra tenha apresentado um belíssimo filme de possessão e casa assombrada, “Quando Eu Era Vivo” (2014). “As Boas Maneiras” é um filme de lobisomem, que entretanto acumula elementos que podem parecer corpos estranhos dentro do que se espera desse contexto. Há até mesmo cenas em que alguns personagens começam a cantar, evocando o drama musical “O que se Move” (2012), de Caetano Gotardo – com a presença de Cida Moreira aproximando os dois. A narrativa é visivelmente dividida em duas partes. No começo, Clara (Isabél Zuaa, que conquistou muitos fãs com sua performance de mulher intensa e forte em “Joaquim”) vai pedir emprego de babá na casa de Ana (Marjorie Estiano, excelente). Mas Ana procura uma pessoa que também cuide da casa e dela mesma, nos primeiros estágios da gravidez. Como precisa de dinheiro com urgência, Clara aceita, dando início a uma relação de cada vez maior intimidade entre as duas. Uma intimidade que une tanto a carência afetiva quanto o gosto de Clara por mulheres. Aos poucos, e de maneira deliciosa, começa a vir à tona a situação de Ana, seu misterioso gosto por carne, as dores grandes que sente na gestação e também somos apresentados à história de quando ela engravidou. De fato, a relação entre Ana e Clara é tão bela e singular que quando o filme parte para novos rumos se torna difícil não sentir falta dessa primeira parte. No entanto, a segunda parte tem o grande mérito de ser ainda mais corajosa, ao assumir explicitamente o cinema de horror, via homenagem ao clássico “Um Lobisomem Americano em Londres” (1981), de John Landis, além de evocar “Filhos do Medo” (1979), de David Cronenberg, e “Nasce um Monstro” (1974), de Larry Cohen, entre outros. Apesar dessas citações, “As Boas Maneiras” tem uma brasilidade muito forte, com festas juninas e uma projeção de São Paulo próxima do gótico, com a força da lua sempre sendo um elemento presente. A fotografia é linda e de autoria do português Rui Poças, conhecido por obras tão belas e distintas quanto “Tabu” (2012), “O Ornitólogo” (2016), “Zama” (2017) e “Severina” (2017). Mas o filme também conquista do ponto de vista humano. Tanto nas relações de afeto entre Clara e Ana, quanto nas relações de mãe e filho entre Clara e o menino Joel (Miguel Lobo). O pequeno Joel, dada sua condição de lobo, precisa se submeter a certos sacrifícios. É até possível que o espectador saia um pouco contrariado da sessão, por não encontrar nem um terror tradicional nem um drama típico, sem perceber que ver uma obra como esta no cinema brasileiro é um privilégio e tanto. Uma obra que marca época e impacta o desenvolvimento dos filmes de gênero no país.
Paraíso Perdido é experiência catártica poucas vezes vista no cinema brasileiro
Os musicais começaram a bombar nos Estados Unidos durante o período da chamada Grande Depressão, na virada dos anos 1920 para 1930, aproveitando o advento do cinema sonoro. Ir ver um musical tinha, portanto, um simbolismo imenso: a necessidade de encontrar em uma espécie de oásis em meio a turbulência do mundo lá fora. É isso que José, o personagem de Erasmo Carlos, proprietário da boate Paraíso Perdido, oferece aos que adentram o novo filme de Monique Gardenberg: esqueçam todos os seus problemas, esqueçam sua vida lá fora, bem-vindos ao “Paraíso Perdido”. Mais ou menos isso. E, de fato, o que se experimenta ao longo da duração do filme é realmente quase duas horas de trégua da dura vida. Não só isso. Por ser um musical, “Paraíso Perdido” não tem a preocupação de buscar fidelidade no campo do naturalismo das atuações e nem de fazer sentido em sua complicada trama familiar. As cores da fotografia, o gosto pelo brega e o respeito imenso ao amor (homo ou hetero) facilitam uma identificação com o cinema de Pedro Almodóvar, mas as canções, a maioria delas classificadas por muitos como bregas, são muito brasileiras, o que confere raízes absolutamente nacionais à trama. Como não gostar de um filme que já começa com uma bela interpretação de “Impossível Acreditar que Perdi Você”, de Márcio Greyck? E a música tem até mais espaço do que a fala ao longo da narrativa. As canções, além de muito queridas por todos os personagens, são fundamentais para que a experiência de se assistir ao filme seja arrebatadora, com vários momentos de arrepiar, em especial para quem não tem preconceito com canções mais populares e carregadas de emoções. Assim, há espaço para canções de Reginaldo Rossi, Odair José, Waldick Soriano, Belchior, Zé Ramalho fazendo cover de Bob Dylan, Gilliard, Roberto e Erasmo e até o jovem Johnny Hooker. As melhores interpretações são as de Julio Andrade. Talvez o melhor ator de sua geração, Andrade dá um show também na hora de subir no palco. O que dizer quando ele sobe para canar “Não Creio em Mais Nada”, clássico do rei da depressão Paulo Sérgio? É demais o que a obra faz sentir, talvez chorar, e se deliciar. E principal: o respeito com todo esse material explorado na tela é lindo. Além de Andrade, há também interpretações belas de Seu Jorge (quem diria que um cantor seria passado para trás por um ator), por Jaloo, por Marjorie Estiano e pelo próprio Erasmo Carlos. Sua presença ali é mais do que simbólica. Parceiro do Rei e influência direta na formação da maioria dos cantores românticos da década de 1970, o Tremendão não precisa se esforçar para cantar bem. Basta estar lá e cantar uma das faixas. Ele é o patriarca de uma família um pouco problemática e que comanda aquele espaço paradisíaco noturno. Somos apresentados à família por meio do personagem do policial Odair (Lee Taylor), que é convidado para ser o guarda-costas do neto homossexual, que se apresenta travestido nos shows. Odair aceita, encantado com aquele lugar. Não demora para descobrirmos que há uma estreita ligação entre ele e aquela família. Transbordando amor por todos os lados, “Paraíso Perdido” tem suas quase duas horas de música, intrigas amorosas e traumas do passado plenamente abraçados pela audiência, em uma experiência catártica poucas vezes vista no cinema brasileiro, ao menos no que se refere ao uso da música. Além de resgatar a música sentimental do passado, o trabalho mais belo da diretora de “Ó Paí, Ó” tem uma elegância no uso dos movimentos de câmera, dos campos e contracampos tão bem usados nas cenas de apresentações na boate (destaque para a cena em que uma personagem informa estar grávida usando libras) e uma direção de arte e uma fotografia em tons quentes. Um dos melhores acontecimentos deste estranho e sombrio ano.
Seu Jorge, Jaloo e Júlio Andrade cantam clássicos bregas em duas cenas do filme Paraíso Perdido
A Vitrine Filmes divulgou duas cenas do drama musical “Paraíso Perdido”, que mostra duas interpretações no palco da boate brega cenográfica que batiza a produção. Num dos vídeos, Seu Jorge e Jaloo cantam “Tortura de Amor”, clássico romântico de Waldick Soriano, que chegou a ser censurado pela ditadura devido à palavra tortura no título. Mas é Júlio Andrade, que não é cantor profissional, quem se sai melhor, com uma versão roqueira de “Não Creio em Mais Nada” de Paulo Sérgio, artista muito comparado a Roberto Carlos, que faleceu precocemente, aos 36 anos, em 1980. O filme traz no elenco um representante desta época, o cantor Erasmo Carlos ao cinema, mais de 40 anos após os filmes da Jovem Guarda e 34 desde seu último trabalho como ator. Ele interpreta o pai de um clã musical e dono da boite Paraíso Perdido. Dirigido por Monique Gardenberg (“Ó Paí, Ó”), o filme gira em torno desse templo da música brega. A prévia não localiza a época da trama, mas o visual é bastante influenciado pela década de 1970, em especial as perucas, como a de Seu Jorge. A trama apresenta este universo pelo olhar do policial à paisana Odair (Lee Taylor), após ele salvar a drag queen Imã (Jaloo) de um ataque homofóbico, achando que se tratava de uma mulher. Diante da violência, ele é contratado como segurança de Imã, que é a principal estrela do local, além de neta de José, o personagem de Erasmo. Os demais integrantes da família são os filhos Angelo (Júlio Andrade), Eva (Hermila Guedes), que está presa depois de matar o homem que a espancou enquanto estava grávida de Imã, o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e a neta Celeste (Julia Konrad). O elenco conta ainda com Malu Galli, Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Felipe Abib, Paula Burlamaqui e eterna musa da pornochanchada Nicole Puzzi. Só faltou mesmo Wander Wildner, o punk brega, que há anos reabilita o mesmo tipo de repertório do filme com pegada roqueira. O longa estreia no dia 31 de maio.
Premiadíssimo terror brasileiro As Boas Maneiras ganha trailer e cartaz
A Imovision divulgou o pôster e o trailer do terror “As Boas Maneiras”, um dos filmes brasileiros mais premiados dos últimos meses. A prévia revela uma gravidez monstruosa, acompanhada por elogios da crítica internacional. Na trama, uma enfermeira da periferia de São Paulo (Isabél Zuaa, de “Joaquim”) é contratada por uma mulher rica, grávida e misteriosa (Marjorie Estiano, de “Sob Pressão”), para ajudar na casa e, após o nascimento, ser babá de seu filho. As duas desenvolvem uma forte relação de amizade, mas a gravidez se revela um horror, especialmente nas noites de lua cheia, a ponto de transformar a mulher conforme chega a hora do parto. O segundo longa realizado em parceria pelos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (de “Trabalhar Cansa”) foi o grande vencedor do Festival do Rio 2017, onde arrematou os troféus de Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Marjorie Estiano) e Fotografia (o português Rui Poças, de “Uma Mulher Fantástica”). Além disso, também venceu o Festival do Uruguai, o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, na Suiça, o Prêmio do Público no L’Etrange Festival, na França, e o Prêmio da Crítica no Festival de Sitges, na Espanha, entre muitas outras consagrações internacionais. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 7 de junho.
Polícia carioca se confunde com gravações e “prende” atores da série Sob Pressão
A série “Sob Pressão” tem fama de ser realista, mas nem os atores esperavam ser confundidos com “suspeitos” numa cena de crime, durante uma ação da Polícia Militar na tarde de sexta-feira (27/4). Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a PM recebeu denúncia de que um ônibus tinha sido sequestrado e incendiado, debaixo de um viaduto na Ilha do Governador, no Rio. Uma viatura correu para lá, aproximou-se e, com grande desenvoltura, rendeu os suspeitos. Só que os policiais estranharam o fato de o rosto de alguns dos “suspeitos” ser bastante familiar. Entre os detidos, estava a atriz Marjorie Estiano, uma das protagonistas do programa, no qual interpreta a doutora Carolina Almeida. A cena do ônibus fazia parte da gravação de um dos episódios da série e todos os abordados eram atores da produção. Uma das séries mais bem-sucedidas da TV brasileira, “Sob Pressão” conta as dificuldades de uma equipe de hospital público do Rio e tem ainda entre os atores principais Julio Andrade, que interpreta o médico Evandro Moreira. Inspirada em um filme homônimo dirigido por Andrucha Waddington, a série está atualmente gravando os episódios de sua 2ª temporada, que contará com elenco reforçado por Humberto Carrão, Julia Shimura e Fernanda Torres, que interpretará a nova diretora do hospital.
Paraíso Perdido: Filme que marca a volta de Erasmo Carlos ao cinema ganha imagens e trailer
A Vitrine Filmes divulgou o pôster, cinco fotos e o primeiro trailer de “Paraíso Perdido”, que marca a volta do cantor Erasmo Carlos ao cinema, mais de 40 anos após os filmes da Jovem Guarda e 34 desde seu último trabalho como ator. Ele interpreta o pai de um clã musical e dono da boite que dá título ao filme de Monique Gardenberg (“Ó Paí, Ó”). O filme gira em torno da boite Paraíso Perdido, um templo da música brega. A prévia não localiza a época da trama, mas o visual é bastante influenciado pela década de 1970, em especial as perucas, como a de Seu Jorge, outro cantor-ator do elenco. A trama apresenta este universo pelo olhar do policial à paisana Odair (Lee Taylor), após ele salvar a drag queen Imã (Jaloo) de um ataque homofóbico, achando que se tratava de uma mulher. Diante da violência, ele é contratado como segurança de Imã, que é a principal estrela do local, além de neta de José, o personagem de Erasmo. Os demais integrantes da família são os filhos Angelo (Júlio Andrade), Eva (Hermila Guedes), que está presa depois de matar o homem que a espancou enquanto estava grávida de Imã, o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e a neta Celeste (Julia Konrad). O elenco conta ainda com Malu Galli, Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Felipe Abib, Paula Burlamaqui e eterna musa da pornochanchada Nicole Puzzi. O longa estreia no dia 31 de maio.
Série Sob Pressão vence quatro prêmios internacionais em festival francês
A série médica brasileira “Sob Pressão” conquistou neste domingo alguns dos principais prêmios da 31ª edição do Festival Internacional de Programas Audiovisuais da França (FIPA), também conhecido como Festival de Biarritz, um dos mais importantes prêmios de TV da Europa. A produção da rede Globo concorreu com produções de vários países, como Israel, Bélgica, Áustria, Alemanha, Itália, Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Suécia e a própria França, entre outros. E venceu o FIPA de Ouro na categoria de Melhor Série, além dos prêmios de Melhor Roteiro (Jorge Furtado, Lucas Paraizo, Antonio Prata e Marcio Alemão), Atriz (Marjorie Estiano) e Ator (Julio Andrade). É a primeira vez que o Brasil vence prêmios tão importantes no festival, que costuma destacar séries europeias. “Sob Pressão” é uma adaptação do filme homônimo de 2015, de Andrucha Waddington. No filme, a equipe do Dr. Evandro (Julio Andrade) e da Dra. Carolina (Marjorie Estiano) lidava com um dilema ético para realizar três cirurgias complicadas num mesmo dia. Na produção para a TV, são dramas como o da menina que é abusada e tenta suicídio, o da mulher espancada em casa, e o da grávida que não sabe que o marido está com Aids. Coprodução da Globo com a Conspiração Filmes, a série é livremente inspirada no livro “Sob Pressão — A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, do médico Márcio Maranhão, que também atua como consultor da série. A versão para a TV tem redação final assinada pelo cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”), que escreve os episódios com Lucas Paraizo, Antonio Prata e Márcio Alemão.







