Amy Adams vira um cão em trailer de terror cômico
"Nightbitch" aborda o processo de transformação de uma mãe suburbana, que passa a viver em torno do filho pequeno
Um Lindo Dia na Vizinhança vale por uma sessão de psicanálise
Há filmes que, por uma razão ou outra, têm o poder de encontrar uma brecha e levar o espectador por caminhos emocionais que jamais imaginava seguir. É o caso de “Um Lindo Dia na Vizinhança”, de Marielle Heller, que foca Fred Rogers, lendário apresentador de um programa infantil americano que já foi objeto do ótimo documentário “Won’t You Be my Neighbor?” e que neste filme é interpretado por Tom Hanks, especialista na representação humana da bondade e da honestidade. Não há nenhum problema nisso, nessa escolha, e a interpretação de Hanks não é o que podemos chamar de uma imitação de Rogers. Mas a voz suave está lá. Tão suave e tão acolhedora que fala fundo a quem se permitir. Embora o filme seja capaz de ganhar o público desde o começo, com a proposta de emular o programa de Mr. Rogers, com a apresentação do próprio em tela quadrada, com um visual de VHS e com cenários antiquados (que foram usados pelo apresentador desde o fim dos anos 1960 até o início do novo milênio), e até a história do personagem principal, o jornalista Lloyd Vogel (Mathew Rhys), ser interessante e tocante, é na verdade um momento, em particular, que dispara a emoção e envolve a ponto de fazer chorar quase convulsivamente. (Quem ainda não viu o filme, não deve continuar lendo – aviso de spoiler) Trata-se do momento em que Mr. Rogers e Lloyd estão em um café. O jornalista já havia tirado sua carapaça mais cínica em relação a Rogers e já era considerado, diante de seu entrevistado, pertencente ao grupo das “broken people”, depois do que acabara de acontecer com seu pai e de seu longo período de mágoa. Mr. Rogers pede para que ele faça um pequeno exercício: dedique um minuto de silêncio para pensar em todas as pessoas que o amaram, que foram responsáveis por moldar seu caráter e sua personalidade. Como que por um passe de mágica, todos no café também ficam calados e reflexivos. As lágrimas vêm. E aquele exercício pedido por Mr. Rogers é também um exercício que pode ser feito pelo espectador. Não se trata, portanto, de apenas se solidarizar com o personagem, mas de se fundir a ele, de certa forma. E o resultado faz com que tudo o mais se torne pequeno, como se o amor recebido e o amor dado virem o que há de mais importante em nossas vidas e um imenso sentimento de gratidão, de compreensão da vida e de amor nos abraçasse. Claro que para chegar neste momento intenso, que acontece após uma hora de drama, é preciso acompanhar a trajetória do protagonista e também um pouco de seu encontro com esse homem tão especial, que é vegetariano, que faz orações diárias para pessoas com quem se importa, e que pede a pessoas que estão “mais próximas de Deus” que orem por ele. Isso, aliás, pode ser visto em uma determinada cena do filme, mas também podemos ler no artigo publicado na revista Esquire pelo jornalista – a entrevista apresentada no filme aconteceu de verdade. “Um Lindo Dia na Vizinhança” pode ser visto como uma obra sobre perdão – curiosamente, o filme anterior de Marielle Heller se chamava “Poderia Me Perdoar?” -, mas também mais do que isso, até mesmo ser uma obra capaz de resgatar a nossa esperança na humanidade, a fé em coisas que são possíveis de se fazer sem que machuquemos o outro ou a nós mesmos. A cena final que mostra Mr. Rogers ao piano demonstra o quanto ele se esforça para fazer isso, o quanto é também um ser imperfeito e necessitado de uma força imensa que, entretanto, parece possuir naturalmente. Claro que tudo isso pode ser deixado de lado para se considerar que o filme é uma grande bobagem sentimental, uma sucessão de clichês batidos de melodramas, filtrar tudo de maneira mais crítica. Afinal, há realmente um limite para o que se aceita ou não dentro de um drama que se utiliza de recursos emocionais mais intensos, e isso varia muito de pessoa para pessoa. Assim, a grande realização deste filme, que procura se moldar aos ensinamentos, sabedoria popular e até estilo à moda antiga de Mr. Rogers, é tirar o público da carapaça dura de autoproteção que deixa todos mais cínicos e distantes de quem foram um dia na infância, como se o cinema se transformasse em um consultório de psicanálise e confrontasse o espectador com seu lado mais fragilizado para torná-lo mais forte.
Um Lindo Dia na Vizinhança: Drama que pode render terceiro Oscar a Tom Hanks ganha trailer legendado
A Sony divulgou a versão legendada do trailer final de “Um Lindo Dia na Vizinhança” (A Beautiful Day in the Neighborhood), que pode render mais uma indicação ao Oscar para Tom Hanks – a sexta da carreira, que conta com duas vitórias. O filme traz Hanks comovente na pele do famoso apresentador de programa infantil Fred Rogers. A narrativa envolve uma entrevista de Rogers para um jornalista (vivido por Matthew Rhys, de “The Americans”), que aceita relutantemente fazer um perfil da amada personalidade televisiva e vê sua visão de mundo ser abalada pela conversa. Hanks aparece de cabelos brancos e usando o suéter vermelho que marcou o programa “Mister Rogers Neighborhood”, exibido entre 1968 e 2001. O apresentador morreu em 2003, aos 74 anos, e recentemente inspirou o documentário “Won’t You Be My Neighboor?”, grande sucesso do Festival de Sundance do ano passado. O roteiro é assinado por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (da série “Transparent” e do vindouro “Malévola: Dona do Mal”), a direção está a cargo de Marielle Heller (“O Diário de Uma Adolescente”), e o elenco também inclui Susan Kelechi Watson (“This is Us”), Enrico Colantoni (“Veronica Mars”) e Chris Cooper (“Adaptação”). Após a première no Festival de Toronto, o filme atingiu 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial já aconteceu nos Estados Unidos, mas o lançamento chega apenas em 23 de janeiro no Brasil.
Um Lindo Dia na Vizinhança: Drama que pode render terceiro Oscar a Tom Hanks ganha novo trailer
A Sony divulgou os pôster e o segundo trailer de “Um Lindo Dia na Vizinhança” (A Beautiful Day in the Neighborhood), que pode render mais uma indicação ao Oscar para Tom Hanks – a sexta da carreira, que conta com duas vitórias. O filme traz Hanks comovente na pele do famoso apresentador de programa infantil Fred Rogers. A narrativa envolve uma entrevista de Rogers para um jornalista (vivido por Matthew Rhys, de “The Americans”), que aceita relutantemente fazer um perfil da amada personalidade televisiva e vê sua visão de mundo ser abalada pela conversa. Hanks aparece de cabelos brancos e usando o suéter vermelho que marcou o programa “Mister Rogers Neighborhood”, exibido entre 1968 e 2001. O apresentador morreu em 2003, aos 74 anos, e recentemente inspirou o documentário “Won’t You Be My Neighboor?”, grande sucesso do Festival de Sundance do ano passado. O roteiro é assinado por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (da série “Transparent” e do vindouro “Malévola: Dona do Mal”), a direção está a cargo de Marielle Heller (“O Diário de Uma Adolescente”), e o elenco também inclui Susan Kelechi Watson (“This is Us”), Enrico Colantoni (“Veronica Mars”) e Chris Cooper (“Adaptação”). Após a première no Festival de Toronto, o filme atingiu 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para a próxima sexta (22/11) nos Estados Unidos, mas o lançamento chega apenas em 23 de janeiro no Brasil.
Tom Hanks comove no trailer da cinebiografia de Fred Rogers
A Sony divulgou o primeiro trailer de “A Beautiful Day in the Neighborhood”, que pode render mais uma indicação ao Oscar para Tom Hanks – seria a sexta da carreira, que conta com duas vitórias. O filme traz Hanks comovente na pele do famoso apresentador de programa infantil Fred Rogers. A narrativa envolve uma entrevista de Rogers para um jornalista (vivido por Matthew Rhys, de “The Americans”, que aceitou relutantemente a missão de fazer um perfil da amada personalidade televisiva e viu sua visão de mundo ser abalada pela conversa. Hanks aparece de cabelos brancos e usando o suéter vermelho que marcou o programa “Mister Rogers Neighborhood”, exibido entre 1968 e 2001. O apresentador morreu em 2003, aos 74 anos, e recentemente inspirou o documentário “Won’t You Be My Neighboor?”, grande sucesso do Festival de Sundance do ano passado. O roteiro é assinado por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (da série “Transparent” e do vindouro “Malévola: Dona do Mal”), a direção está a cargo de Marielle Heller (“O Diário de Uma Adolescente”), e o elenco também inclui Susan Kelechi Watson (“This is Us”), Enrico Colantoni (“Veronica Mars”) e Chris Cooper (“Adaptação”). Selecionado para o Festival de Toronto, que acontece entre 5 e 15 de setembro, o filme tem estreia comercial marcada para 22 de novembro nos Estados Unidos. Já o lançamento no Brasil só vai acontecer em 23 de janeiro.
Trailer legendado de Poderia Me Perdoar? mostra Melissa McCarthy em raro papel trágico
A Fox divulgou a versão legendada do trailer de “Poderia Me Perdoar?” (Can You Ever Forgive Me?), estrelado por Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”). A atriz aparece quase irreconhecível, não apenas pela caracterização de sua personagem, mas também pelo tom da produção, que tem humor, mas pende mais para a tragédia. E tem um detalhe: todas as suas cenas carregam na dramaticidade, deixando as partes divertidas sob responsabilidade exclusiva de seu coadjuvante Richard E. Grant (“Dupla Explosiva”). Por sinal, ele vem sendo reconhecido em diversas premiações da crítica como Melhor Ator Coadjuvante do ano. O filme é baseado na história real de Lee Israel, uma escritora que, durante uma crise financeira, descobre que pode ganhar uma fortuna ao falsificar cartas atribuídas a grandes nomes da literatura. Até o dia em que seu engodo é desmascarado e ela passa a correr risco de prisão. Baseado no livro de memórias da própria Lee Israel, o filme foi escrito pela cineasta Nicole Holofcener (“À Procura do Amor”) em parceria com o dramaturgo Jeff Whitty. A direção é de Marielle Heller, em seu segundo longa-metragem após impressionar o circuito dos festivais com “O Diário de Uma Adolescente” (2015) – premiado em Sundance, Berlim, Edimburgo, etc. Além de Melissa McCarthy e Richard E. Grant, o elenco também inclui Joanna Adler (série “The Sinner”), Marc Evan Jackson (série “The Good Place”), Jane Curtain (série “The Librarians”), Dolly Wells (série “Blunt Talk”) e Anna Deavere Smith (série “Nurse Jackie”). Lançado em outubro nos Estados Unidos, o filme tem estreia prevista apenas para 7 de fevereiro no Brasil – quatro meses depois!
Felicity Jones luta pelos direitos das mulheres em novo trailer de Suprema
A Focus Features divulgou um novo trailer de “Suprema” (On the Basis of Sex), filme traz a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) como a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. E é curioso reparar como todos os trailers e até o clipe da música-tema terminam exatamente iguais, com o mesmíssimo diálogo. A personagem da cinebiografia é considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história sobre o devido reconhecimento dos direitos das mulheres. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O elenco também inclui Justin Theroux (série “The Leftovers”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Sam Waterson (“Law & Order”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Stephen Root (“Barry”) e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”). O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, data em que são lançados filmes para crianças ou potenciais candidatos ao Oscar. “On the Basis of Sex” não é a primeira opção. Já o lançamento no Brasil está marcado para 3 de janeiro. A produção também ganhou dois novos pôsteres internacionais, para os mercados britânico e francês, que podem ser conferidos abaixo.
Tom Hanks vira o apresentador infantil Mister Rogers em primeira foto de cinebiografia
A Sony Pictures divulgou a primeira imagem de “You Are My Friend”, filme que trará Tom Hanks como o famoso apresentador de programa infantil Fred Rogers. Hanks aparece de cabelos brancos e usando um suéter vermelho, traje que marcou o programa “Mister Rogers Neighborhood”, que tornou o apresentador conhecido nos EUA. 2018 marcou o cinquentenário do programa de Rogers, que ficou no ar entre 1968 e 2001. O apresentador morreu em 2003, aos 74 anos, e recentemente inspirou o documentário “Won’t You Be My Neighboor?”, exibido com grande sucesso no Festival de Sundance. Com roteiro assinado por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (da série “Transparent” e do vindouro “Malévola 2”), e direção de Marielle Heller (“O Diário de Uma Adolescente”), o filme estrelado por Hanks vai girar em torno da amizade entre Rogers e o jornalista Tom Junod, que aceitou relutantemente a missão de fazer um perfil da amada personalidade televisiva e viu sua visão de mundo ser inesperadamente transformada pela conversa. Recentemente premiado com o Emmy de Melhor Ator pela série “The Americans”, Matthew Rhys viverá Junod. O elenco também inclui Susan Kelechi Watson (“This is Us”) e Chris Cooper (“Adaptação”), e a estreia está marcada para 18 de outubro de 2019 nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Felicity Jones luta pelos direitos das mulheres em trailer de cinebiografia
A Focus Features divulgou o pôster e o primeiro trailer de “On the Basis of Sex”. Ainda sem título ou previsão de estreia no Brasil, o filme traz a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) como a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. A personagem é considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história de reconhecimento de uma grande mulher. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O elenco também inclui Justin Theroux (série “The Leftovers”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Sam Waterson (“Law & Order”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Stephen Root (“Barry”) e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”). O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, data em que são lançados filmes para crianças ou potenciais candidatos ao Oscar. “On the Basis of Sex” não é a primeira opção.
Trailer mostra Melissa McCarthy irreconhecível em raro papel trágico
A Fox Searchlight divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Can You Ever Forgive Me?”, estrelado por Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”). A atriz aparece quase irreconhecível no vídeo, não apenas pela caracterização de sua personagem, mas também pelo tom da produção, que tem humor, mas pende mais para a tragédia. E tem um detalhe: todas as suas cenas carregam na dramaticidade, deixando as partes divertidas sob responsabilidade exclusiva de seu coadjuvante Richard E. Grant (“Dupla Explosiva”). O filme é baseado na história real de Lee Israel, uma escritora que, durante uma crise financeira, descobre que pode ganhar uma fortuna ao falsificar cartas atribuídas a grandes nomes da literatura. Até o dia em que seu engodo é desmascarado e ela passa a correr risco de prisão. Baseado no livro de memórias da própria Lee Israel, o filme foi escrito pela cineasta Nicole Holofcener (“À Procura do Amor”) em parceria com o dramaturgo Jeff Whitty. A direção é de Marielle Heller, em seu segundo longa-metragem após impressionar o circuito dos festivais com “O Diário de Uma Adolescente” (2015) – premiado em Sundance, Berlim, Edimburgo, etc. Além de Melissa McCarthy e Richard E. Grant, a produção também destaca as participações de Joanna Adler (série “The Sinner”), Marc Evan Jackson (série “The Good Place”), Jane Curtain (série “The Librarians”), Dolly Wells (série “Blunt Talk”) e Anna Deavere Smith (série “Nurse Jackie”). A estreia está marcada para 19 de outubro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Tom Hanks vai estrelar cinebiografia do apresentador infantil Mister Rogers
O ator Tom Hanks (“The Post”) vai estrelar a cinebiografia de Mister Rogers. O apresentador Fred Rogers foi um ícone da TV com seu programa infantil “Mister Rogers Neighborhood”, exibido durante três décadas (entre 1968 e 2001) nos Estados Unidos. Com roteiro assinado por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (da série “Transparent” e do vindouro “Malévola 2”), e direção de Marielle Heller (“O Diário de Uma Adolescente”), o filme vai girar em torno da amizade entre Rogers e o jornalista Tom Junod, que aceitou relutantemente a missão de fazer um perfil da amada personalidade televisiva e viu sua visão de mundo ser inesperadamente transformada pela conversa. Rogers faleceu em 2003, aos 74 anos de idade. A produção da TriStar Pictures foi batizada de “You Are My Friend” e começará a ser filmada no outono norte-americano (entre setembro e novembro). Com isso, deixará passar a comemoração dos 50 anos do famoso programa de Fred Rogers. Um documentário sobre “Mister Rogers Neighborhood” foi exibido com grande sucesso no recente Festival de Sundance. Ainda não há previsão de lançamento.
Felicity Jones viverá juíza símbolo da luta pela igualdade de gêneros nos EUA
A atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) vai estrelar “On the Basis of Sex”, cinebiografia da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. Ela assinou contrato, após a produção ficar perto de definir Natalie Portman (“Jackie”) como protagonista. A atriz acabou dando a luz no começo do ano e mudou seus planos. Ruth Bader Ginsburg é considerada um símbolo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, ela marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. Além da alteração de protagonista, o filme também sofreu mudanças em sua direção. Originalmente previsto para ser dirigido por Marielle Heller (“O Diário de uma Adolescente”), “On the Basis of Sex” acabou fechando com a veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), que ultimamente tinha voltado sua carreira para a TV, comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. As filmagens estão previstas para setembro na cidade de Montreal, no Canadá.











