The Handmaid’s Tale é renovada para 5ª temporada
O Dia do Investidor da Disney, na noite de quinta (10/12), também trouxe notícias da plataforma americana Hulu. E a principal série do serviço, “The Handmaid’s Tale”, teve destaque entre os anúncios, com a participação do elenco, via vídeo, para revelar que a atração foi renovada para sua 5ª temporada. Veja abaixo. O vídeo também apontou que as gravações da 4ª temporada começaram no Canadá, mas ainda não há previsão para a estreia. Nos próximos capítulos, June (Elisabeth Moss) terá atuação cada vez mais atrevida contra Gilead como um líder rebelde feroz, mas, segundo a sinopse oficial, os riscos que ela assume trarão novos desafios inesperados e perigosos. Sua busca por justiça e vingança pode consumi-la e destruir seus relacionamentos mais queridos. “The Handmaid’s Tale” é baseada na distopia “O Conto da Aia”, da romancista Margaret Atwood, cuja história foi totalmente narrada em sua 1ª temporada. Graças ao sucesso da adaptação, a trama foi expandida pelo criador/showrunner Bruce Miller, continuando a história original literária sobre um futuro ultraconservador nos EUA.
Os Testamentos: Continuação de O Conto da Aia reflete realidade cada vez mais parecida com Gilead
“Os Testamentos” (The Testaments), aguardada sequência do livro “O Conto da Aia”, foi lançado oficialmente nesta terça-feira (10/9) nos Estados Unidos. E para divulgar a publicação, a escritora canadense Margaret Atwood deu uma entrevista disputada sobre a obra. “O Conto da Aia” é considerado um dos maiores clássicos da ficção científica contemporânea e louvado como referência para as lutas feministas. Atwood garante que a história é menos fantasiosa que parece, pois os atos de repressão descritos no livro foram inspirados por acontecimentos da vida real. Para reforçar esse ponto, ela afirmou que a série “The Handmaid’s Tale”, adaptação bem-sucedida de seu livro original, não foi a principal inspiração para continuar a história de 1985. Na verdade, o que a motivou a retomar o mundo de Gilead, distopia totalitária de um futuro no qual as mulheres não têm direitos e o estupro é uma prática estatal, foi a realidade. “À medida que o tempo passou, em vez de nos distanciarmos de Gilead, começamos a nos aproximar dela, particularmente nos Estados Unidos”, ela comparou, em uma entrevista coletiva realizada em Londres, diante de dezenas de jornalistas internacionais. “Se vocês olharem as medidas legislativas de uma série de Estados dentro dos Estados Unidos, podem ver que alguns deles estão quase lá. Mas o que estas leis restritivas sobre os corpos das mulheres estão reivindicando é que o Estado seja dono de seu corpo”. O aborto é um dos temais mais polarizadores da política americana, assim como no Brasil. Os políticos que se opõem ao aborto muitas vezes citam crenças religiosas para classificá-lo como imoral, enquanto defensores qualificam as restrições como uma intrusão nas escolhas das mulheres, sendo inclusive prejudicial à sua saúde. “Para uma sociedade que afirma valorizar a liberdade individual, eu diria a eles que, evidentemente, vocês não pensam que esta liberdade individual se estende às mulheres”, declarou Atwood, que faz 80 anos em novembro. Os fãs brasileiros precisarão esperar um pouco mais para ler o novo livro da escritora com tradução oficial em português. A previsão de lançamento no Brasil é apenas para novembro, pela editora Rocco, que confirmou que a obra será batizada com a tradução literal de seu título original. A trama se passa 15 anos após “O Conta da Aia” e é narrada por três mulheres: uma jovem aia que cresceu na sociedade opressora, uma adolescente canadense que descobre ter nascido em Gilead e a tia Lydia, uma das grandes vilãs do primeiro livro – e também da série “The Handmaid’s Tale”, produção da plataforma Hulu exibida no Brasil pela Globoplay e pelo canal pago Paramount. “Os Testamentos” também vai ser adaptado pela plataforma Hulu nos Estados Unidos. T
Continuação literária de The Handmaid’s Tale será adaptada pela Hulu
“The Testaments”, continuação de Margaret Atwood para seu célebre livro “O Conto da Aia”, vai ser adaptada pela Hulu. A MGM assegurou os direitos da obra literária, que chegará às livrarias na próxima semana, e negociou a produção do material com a plataforma de streaming como um complemento de “The Handmaid’s Tale”, a série que leva às telas “O Conto da Aia”. O comunicado do negócio não informa se “The Testaments” será transformado numa série nova, num filme ou se será simplesmente incorporado à trama de uma futura temporada de “The Handmaid’s Tale”. Mas o responsável pela série premiada, o produtor-roteirista Bruce Miller, é quem fará a adaptação. A trama de “The Testaments” se passa 15 anos depois do final do livro original e é narrado por três personagens femininas. Uma delas é uma velha conhecida dos fãs de “The Handmaid’s Tale”, a terrível Tia Lydia. As outras duas são novidades: uma jovem que cresceu em meio à sociedade repressiva de Gilead e uma canadense que descobre ter nascido lá. O livro “O Conto da Aia” foi publicado no Brasil pela Editora Rocco, mas não há previsão para o lançamento de “The Testaments” no país. Já a série “The Handmaid’s Tale” é disponibilizada pelo canal pago Paramount e pelo serviço de streaming Globoplay.
The Handmaid’s Tale é renovada para 4ª temporada
A Hulu renovou “The Handmaid’s Tale” para a sua 4ª temporada. A série inspirada pelo livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia”, é a atração de maior repercussão da plataforma por ter sido a primeira produção de streaming a vencer o Emmy de Melhor Série Dramática, em 2017. A renovação foi anunciada na reta final do terceiro ano da produção, faltando ainda três episódios para o encerramento da temporada. A empolgação da crítica, entretanto, vem caindo. A atual fase tem 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, contra 94% do primeiro ano. A série se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado e dar origem a um governo fundamentalista de extrema direita onde antes existia os EUA. A trama foi adaptada por Bruce Miller (de “The 100”) e já deixou para trás a história do livro, adentrando território inédito desde a 2ª temporada para continuar acompanhando a trajetória de sua protagonista, June, vivida por Elisabeth Moss, também vencedora do Emmy em 2017 pelo papel. No Brasil, “The Handmaid’s Tale” é exibida pelo canal pago Paramount e pela plataforma Globoplay.
3ª temporada de The Handmaid’s Tale ganha data de estreia no Brasil
A 3ª temporada de “The Handmaid’s Tale” vai estrear já neste sábado (15/6) no Brasil. O serviço on-demand Paramount+ anunciou a exibição dos três primeiros episódios para os assinantes da NET no NOW. Após esse lançamento, os episódios vão chegar semanalmente à plataforma, aos sábados, a partir de 22 de junho. Já a estreia na TV paga, que vai acontecer pelo Paramount Channel, ainda não tem data prevista. Os novos episódios já começaram a ser exibidos nos EUA pela plataforma Hulu, e no mesmo padrão, com os três primeiros disponibilizados no primeiro dia e o resto semanalmente. Assim, já foram ao ar quatro dos 13 episódios produzidos. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado e dar origem a um governo fundamentalista de extrema direita. A trama foi adaptada por Bruce Miller (de “The 100”) e já deixou para trás a história do livro, adentrando território inédito na 2ª temporada para continuar acompanhando a trajetória de sua protagonista. A 3ª temporada explora a revolta das mulheres contra o regime de Gilead, o país fictício da trama – cujo nome vem da Bíblia.
Trailer da 3ª temporada de The Handmaid’s Tale anuncia revolução das mulheres
A plataforma Hulu divulgou o trailer da 3ª temporada de “The Handmaid’s Tale”, que revela a data de estreia dos novos episódios. A prévia também mostra a determinação de June/Offred (Elizabeth Moss) para liderar uma revolução e surpreende com uma aliança entre a aia e sua patroa, Serena (Yvonne Strahovski). Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado e dar origem a um governo fundamentalista de extrema direita. A trama foi adaptada por Bruce Miller (de “The 100”) e já deixou para trás a história do livro, adentrando território inédito na 2ª temporada para continuar acompanhando a trajetória de sua protagonista. A 3ª temporada vai explorar a revolta das mulheres contra o regime de Gilead, o país fictício da trama – cujo nome vem da Bíblia. A estreia vai acontecer em 5 de junho nos Estados Unidos. As duas primeiras temporadas foram exibidas no Brasil pelo canal pago Paramount e estão sendo disponibilizadas também pela Globoplay.
Globo vai exibir primeiro episódio de The Handmaid’s Tale na TV aberta
A Globo vai repetir a estratégia de exibir na TV aberta o primeiro episódio de uma série exclusiva de seu serviço de streaming, o Globoplay, visando atrair novos assinantes para a plataforma. Nesta terça-feira (12/2), o canal transmite a estreia de “The Handmaid’s Tale”, que ganhou subtítulo nacional – “O Conto da Aia”. O mais curioso é que o episódio inaugural será exibido sem intervalos comerciais, como num canal pago premium. Ele vai ao ar após o “Jornal da Globo”. A 1º temporada, que venceu o Emmy de Melhor Série de Drama, já está disponível no Globoplay para assinantes – e também já foi exibida na TV paga pelo canal Paramount. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil justamente como “O Conto da Aia”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar à adoção de medidas drásticas, mergulhando a sociedade americana numa nova ordem conservadora, comandada apenas por homens. Com a fertilidade em queda, as mulheres que ainda conseguem ter filhos são transformadas em escravas sexuais, com o único propósito de gerar filhos. Elizabeth Moss (da série “Mad Men”) venceu o Emmy de Melhor Atriz pelo papel de June, rebatizada de Offred por seus captores. Como uma das últimas mulheres férteis, ela é forçada à servidão sexual para cumprir seu papel no repopulamento do planeta, sendo obrigada a se submeter a um poderoso político, sua esposa cruel e outros tipos perigosos, lidando com todos com um único objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de June com uma vida anterior a todo essa humilhação. O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) também tem destaque como o Comandante Fred Waterford, um dos fundadores da sociedade distópica. E o elenco ainda inclui Max Minghella (“Amaldiçoado”), Yvonne Strahovski (série “Chuck”), Ever Carradine (série “Major Crimes”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”), Ann Dowd (série “The Leftovers”) e Alexis Bledel (série “Gilmore Girls”). As duas últimas também foram premiadas com o Emmy, respectivamente como Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Atriz Convidada de Série de Drama. Atualmente, a série se prepara para entrar em sua 3ª temporada na plataforma americana Hulu, com estreia marcada para 5 de junho. Veja abaixo o trailer nacional da tensa temporada inaugural.
Comercial de The Handmaid’s Tale introduz vingança de June
A plataforma Hulu divulgou o comercial da 3ª temporada de “The Handmaid’s Tale”. Exibido na TV americana durante o intervalo do Super Bowl, o vídeo começa como uma propaganda fascista do regime de Gilead, até June/Offred (Elizabeth Moss) decidir que é hora dessa narrativa mudar. Sua determinação é acompanhada por cenas de explosão, incêndio e desespero dos poderosos. É interessante reparar que a narração do comercial utiliza um texto famoso da campanha para a reeleição de Ronald Reagan em 1984. Compare abaixo. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. A trama foi adaptada por Bruce Miller (de “The 100”) e já deixou para trás a história do livro, adentrando território inédito na 2ª temporada para continuar acompanhando a trajetória de sua protagonista. A data de estreia dos novos episódios ainda não foi divulgada. As duas primeiras temporadas foram exibidas no Brasil pelo canal pago Paramount e estão sendo disponibilizadas também pela Globoplay.
The Handmaid’s Tale: Teaser da 3ª temporada revela destino de Offred
A plataforma Hulu divulgou o primeiro teaser da 3ª temporada de “The Handmaid’s Tale”. Visando criar expectativa para o trailer completo, que será lançado no domingo na TV americana, durante o intervalo do Super Bowl, o vídeo revela uma grande reviravolta da trama, mostrando o destino de June/Offred (Elizabeth Moss). A prévia registra a personagem sem os trajes vermelhos de aia, assumindo novo vestuário, de cor cinza, como uma Martha – nome dado às criadas responsáveis por afazeres domésticos no mundo opressivo de Gilead. No final da temporada passada, June ficou com o destino em aberto, após entregar sua filha recém-nascida nas mãos de Emily (Alexis Bledel). Mas, em vez de se juntar à amiga em fuga de Gilead, ela toma a decisão de ficar naquele lugar opressivo para resgatar sua outra filha, a pequena Hannah (Jordana Blake). O trailer deve explicar se o novo vestuário de June é um disfarce para realizar seu objetivo ou uma nova punição, por ter “raptado” sua filha da casa do comandante Waterford (Joseph Fiennes). Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. A trama foi adaptada por Bruce Miller (de “The 100”) e já deixou para trás a história do livro, adentrando território inédito na 2ª temporada para continuar acompanhando a trajetória de sua protagonista. A data de estreia dos novos episódios ainda não foi divulgada. As duas primeiras temporadas foram exibidas no Brasil pelo canal pago Paramount e estão sendo disponibilizadas também pela Globoplay. #SBLIII pic.twitter.com/1hDBz2Giyn — The Handmaid's Tale (@HandmaidsOnHulu) February 1, 2019
Margaret Atwood anuncia continuação do livro que inspirou The Handmaid’s Tale
Inspirada pelo sucesso da série “The Handmaid’s Tale”, a escritora do romance original, publicado no Brasil como “O Conto da Aia”, vai escrever uma continuação. Margaret Atwood anunciou seus planos, adiantou o título e até disse quando acontecerá o lançamento do novo livro num post do Twitter nesta quarta-feira (28/11). Intitulada “The Testaments”, a sequência do clássico distópico, originalmente publicado em 1985, chegará às livrarias em setembro de 2019. Mas a história não irá refletir os 34 anos que se passaram entre os dois volumes. Atwood revelou que “The Testaments” inicia 15 anos depois dos eventos do primeiro livro, e será narrada por três personagens femininas diferentes. “Sim, para todos os que perguntaram: Eu estou escrevendo uma continuação para ‘O Conto da Aia’. ‘The Testaments’ se passa 15 anos após a última cena de Offred e é narrado por três personagens femininas”, ela escreveu. No breve anúncio, a autora canadense ainda adiantou: “Tudo o que vocês já me perguntaram sobre Gilead e como ela funciona me inspirou para escrever este livro. Bom, quase tudo! A outra inspiração é o que está acontecendo no nosso mundo atualmente”. Para quem não conhece “O Conto da Aia”, Gilead é o nome da nova república fundada pelo grupo fundamentalista religioso que dominou os EUA no livro de Atwood, bem como na série premiada da plataforma Hulu. A obra original já tinha sido adaptada para o cinema em 1990, com o título nacional de “A Decadência de Uma Espécie”. Mas só foi atingir seu status icônico atual, que inspira roupas de “aias” em protestos feministas em todo o mundo, a partir da estreia da série lançada em 2017. “The Handmaid’s Tale” ganhou vários prêmios de TV, incluindo o Emmy e o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática por sua 1ª temporada, que adaptou todo o livro de Atwood. A 2ª temporada, já exibida, seguiu algumas dicas do epílogo da escritora, mas continuou a história de June/Offred para além das páginas do livro. Atualmente em produção, a 3ª temporada ainda não tem previsão de estreia. Yes indeed to those who asked: I’m writing a sequel to The #HandmaidsTale. #TheTestaments is set 15 years after Offred’s final scene and is narrated by three female characters. It will be published in Sept 2019. More details: https://t.co/e1umh5FwpX pic.twitter.com/pePp0zpuif — Margaret E. Atwood (@MargaretAtwood) 28 de novembro de 2018
2ª temporada de The Handmaid’s Tale ganha data de estreia no Brasil
O canal pago Paramount marcou a estreia da 2ª temporada de “The Handmaid’s Tale” no Brasil. Os novos episódios da série vencedora do Emmy e do Globo de Ouro 2018 estreiam no dia 2 de setembro, às 21h. Com 13 episódios, o novo ano da série dá continuidade à saga de June e mostra mais de Gilead, o país no qual os Estados Unidos se tornaram após a instauração de um regime fundamentalista que usa a Bíblia como base para retirar todos os direitos das mulheres e executar homossexuais. A trama foi desenvolvida pelo produtor-roteirista Bruce Miller (da série “The 100”), tendo como base o livro homônimo de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”. Os novos episódios ultrapassam a história publicada e passam a explorar mais detalhes do futuro distópico, além de acompanhar a gravidez da protagonista, uma das últimas mulheres férteis, forçada à servidão sexual para cumprir seu papel no repopulamento do país – o papel rendeu o Emmy de Melhor Atriz para Elizabeth Moss (da série “Mad Men”). A 2ª temporada foi disponibilizada nos Estados Unidos no serviço de streaming Hulu entre abril e julho. Apesar dessa distância para a exibição nacional, os cinco meses de espera já são bem menores do que a angústia originada pela espera de sua estreia. A 1ª temporada só chegou no Brasil dez meses após ir ao ar nos Estados Unidos, onde virou sensação quase instantânea e entrou no zeitgeist, inspirando manifestações reais em favor dos direitos das mulheres. Após “aias” de roupa vermelha aparecerem na Marcha das Mulheres na Califórnia e em Washington, recentemente o protesto chegou à Argentina, onde mulheres de robes vermelhos se manifestaram a favor da descriminalização do aborto no país. Em seu segundo ano, a série foi indicada a 20 categorias do Emmy 2018, incluindo, novamente, Melhor Série e Melhor Atriz em Série Dramática.
The Handmaid’s Tale é renovada para sua 3ª temporada
O serviço de streaming Hulu anunciou a renovação da série “The Handmaid’s Tale” para sua 3ª temporada. A renovação aconteceu uma semana após a estreia da 2ª temporada, que, segundo informações da plataforma num encontro com anunciantes em Nova York, teria dobrado a audiência do primeiro ano. Como a Netflix, a Hulu também não informa números e faz declarações esporádicas ao mercado para sugerir o sucesso de algumas séries. “The Handmaid’s Tale” fez História no ano passado, ao se tornar a primeira produção de streaming a vencer o Emmy de Melhor Série Dramática. Desde então, venceu também o Globo de Ouro e o Peabody. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. A série já contou toda a história original de Atwood em sua temporada inaugural, mas o showrunner Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) diz que o posfácio do livro tem dicas que servem como “manual” para os novos capítulos. “As pessoas falam sobre como estamos indo além do livro, mas não na verdade não estamos”, disse o produtor, em entrevista ao site The Hollywood Reporter no ano passado. “O livro salta 200 anos e apresenta uma discussão acadêmica em seu final, sobre o que aconteceu naquela época. Talvez isso seja tratado como um esboço, mas já está lá no livro de Margaret. Não estamos indo além do romance, estamos apenas abordando um pouco mais devagar um território pelo qual ela passou rapidamente.” No Brasil, o canal pago Paramount ainda exibe a 1ª temporada.




