Cláudia Abreu tem desejo de matar em trailer de suspense
A Paris Filmes divulgou o pôster e o trailer de “Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança”, um “Desejo de Matar” brasileiro estrelado por Cláudia Abreu (“Desalma”). Dirigido por Marcos Bernstein (“O Amor Dá Voltas”, o suspense nacional traz o personagem da atriz em busca por vingança após sua filha ser vítima de um assalto violento. Abreu vive uma advogada chamada Carla, cuja vida sofre uma reviravolta brutal quando sua filha é baleada em uma tentativa de assalto e fica em estado grave. Apesar de buscar apoio em grupos de ajuda, ela se encontra insatisfeita com a falta de resultados da investigação policial e decide fazer justiça com as próprias mãos. Elenco grandioso O elenco também conta com Júlia Lemmertz (“Novo Mundo”), Alexandre Borges (“Deus Salve o Rei”), César Melo (“Bom Dia, Verônica”), Kikito Junqueira (“A Força do Querer”), Pierre Santos (“Impuros”), Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) e Claudia Di Moura (“Segundo Sol”). Bernstein também é um dos roteiristas do filme, juntamente com Victor Atherino (“Faroeste Caboclo”) e Paulo Dimantas (“Todas as Melodias”). O filme marca o primeiro trabalho de Cláudia Abreu após sair da Globo, onde trabalhou durante 37 anos. A estreia está marcada para 17 de agosto.
Globo dispensa autores das novelas “A Lei do Amor” e “Orgulho e Paixão”
Dois autoras famosos de novelas da Globo, Maria Adelaide Amaral e Marcos Bernstein não tiveram seus contrato renovados com a emissora e estão livres no mercado. Na Globo há 32 anos, Adelaide escreveu algumas das melhores minisséries da empresa – “A Muralha”, “Os Maias”, “JK” e “Dalva e Herivelto”, entre outras – e novelas de sucesso, como “Meu Bem, Meu Mal” e “O Mapa da Mina”, em parceria com Cassiano Gabus Mendes, e “Deus Nos Acuda”, com Silvio de Abreu. O último trabalho dela na emissora foi “A Lei do Amor”, exibida de outubro de 2016 a março de 2017. Desde então, ela não conseguiu emplacar mais nenhum projeto. Segundo desabafou à imprensa, isso a fez perceber que “estava claro que eu não tinha lugar lá”. Já Bernstein foi autor das novelas “Orgulho e Paixão” e “Além do Horizonte”, além de ter escrito, com João Emanuel Carneiro, a série “A Cura”. Ele também é roteirista e diretor de cinema. Entre seus textos mais famosos estão sucessos como “Central do Brasil” (1998), “Faroeste Caboclo” (2013) e “Pequeno Segredo” (2016). Seu novo longa como diretor, “O Amor dá Voltas”, estreia nesta quinta (22/12) nos cinemas brasileiros. A Globo justificou as dispensas com a nova diretriz de contratos por obra, que vem adotando nos últimos meses. A emissora ressaltou que a não renovação não significa que a parceria está encerrada. “Ao contrário, o novo modelo de gestão permite que essa parceria seja renovada em muitos outros formatos e projetos futuros. No caso de Maria Adelaide e Marcos Bernstein, eles têm abertas as portas da empresa para futuros projetos em nossas múltiplas plataformas”, concluiu o comunicado.
Cleo Pires vai voltar ao cinema em quatro filmes
Cleo Pires tem nada menos que quatro filmes em desenvolvimento, três deles já em fase de pós-produção, após uma fase mais distante da tela grande. Apesar de ter participado de “Legalidade”, no ano passado, seu filme anterior tinha sido “Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”, de 2016. Já filmados, os lançamentos mais adiantados são o terror “Terapia do Medo”, de Roberto Moreira (“Quanto Dura o Amor?”), e a comédia romântica “O Amor Dá Voltas”, de Marcos Bernstein (“Meu Pé de Laranja Lima”), que tinham a expectativa de estrear ainda este ano. Previsto para 2021, “O Segundo Homem”, de Thiago Luciano (“Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer”), também está em pós-produção. A seguir, ele deve viver uma professora em “Eu sou Maria”, de Tomas Portella (“Desculpe o Transtorno”), que ainda não tem data para começar a ser rodado. Baseado em histórias reais, o longa vai mostrar a trajetória de uma jovem moradora de uma favela carioca, que ganha uma bolsa de estudos para um dos melhores colégios particulares da cidade. Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a produção aguarda a primeira liberação de recursos da Ancine para iniciar as filmagens — como, aliás, praticamente todas as produções audiovisuais do país hoje.
Candidato brasileiro ao Oscar, Pequeno Segredo é melodrama convencional
Membro da família de velejadores Schurmann, David Schurmann já havia se prontificado a levar para os cinemas detalhes de suas expedições com o documentário “O Mundo em Duas Voltas” (2007). Em “Pequeno Segredo”, escolhido para representar o Brasil na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, o diretor volta a resgatar as memórias de sua família, especialmente de sua irmã adotiva, desta vez como ficção. Mas em vez de suas aventuras marítimas pelo mundo, foca um drama particular narrado por sua mãe Heloisa no livro “Pequeno Segredo – As Lições de Kat para Família Schurmann”. Mesmo o mais desinformado dos espectadores sabe que o centro da trama é a enfermidade carregada por Kat (Mariana Goulart), pré-adolescente que acredita ingerir vitaminas para controlar uma hepatite. Adotada por Heloisa (Julia Lemmertz) e Vilfredo (Marcello Antony), Kat tem os detalhes de sua concepção recriados aos poucos em “Pequeno Segredo”. Graduado em cinema e televisão na Nova Zelândia, David Schurmann sugere ter grande afeto por filmes corais, aqueles em que alguns personagens desconhecidos entre si se conectam em uma narrativa não linear. É um desafio gerenciar indivíduos de personalidades distintas em linhas temporais diversas e, mesmo que Schurmann tenha a facilidade de lidar com apenas dois núcleos familiares, há uma regra sagrada não respeitada em “Pequeno Segredo”: o fator surpresa. Fracassando ao pretender que o “pequeno segredo” nos seja revelado na mesma altura em que Kat descobre o que condenará a sua existência (uma pista jogada no primeiro ato trata de destruir qualquer apreensão que esse mistério provocaria), a condução de Schurmann se sabota na tentativa de respeitar as regras mais básicas da cartilha do melodrama. É um filme que não tem vergonha de admitir que foi feito para emocionar, mas que não sabe até onde apelar para fazê-lo. Além da estrutura, dessas que ainda lidam com dados do passado já descortinados pelo presente, outro problema no filme vem a ser a construção de personagens. O senso de desprendimento dos Schurmann foi substituído por um novo estilo de vida em que Kat é uma prioridade 24 horas por dia. Já os pais biológicos da garota (interpretados por Maria Flor e Erroll Shand) contam com preocupações como o bem-estar próprio e alheio, assim como os dilemas de abandonar ou se manter em seus locais de origem. Mas são logo descartados quando os Schurmann assumem um protagonismo mais evidente. Lamentavelmente, o trabalho mais ingrato recai justamente nos ombros da irlandesa Fionnula Flanagan, excelente veterana, mais conhecida por filmes como “Mães em Luta” e “Os Outros”, bem como por sua participação especial no seriado “Lost”. No papel da avó biológica de Kat, a atriz precisa se virar com falas desprezíveis e ainda é submetida a uma redenção a partir de um monólogo sobre o que é amar, que jamais compramos. É preciso coragem para tornar pública uma história dolorosa e privada e David Schurmann busca compartilhar a de sua irmã com carinho e ênfase em valores, que deseja que o público carregue consigo após a sessão. No entanto, também é preciso um amadurecimento profissional que nenhuma credencial para tentar uma vaga no Oscar é capaz de substituir. Talvez fosse melhor ter repassado a história de Kat para outro diretor que não se preocupasse tanto em higienizar a tela e enfeitá-la com borboletas.
Cléo Pires vai estrelar comédia romântica do roteirista de Pequeno Segredo
A atriz Cléo Pires vai voltar a estrelar uma comédia romântica após dois filmes dramáticos (“Operações Especiais” e “Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e a série de terror “Supermax”. Ela fará par com Igor Angelkorte (minissérie “Nada Será Como Antes”) em “Todo Amor”. Com roteiro e direção de Marcos Bernstein (roteirista de “Central do Brasil” e “Pequeno Segredo”), o filme aborda relações amorosas de um médico (Angelkorte) que passou um ano fora do Brasil trabalhando na África, de onde trocou correspondência com sua ex-cunhada (Pires), achando que se tratava da ex-namorada. A confusão, logicamente, rende o romance prometido pelo título. A produção está sendo patrocinada por Lojas Americanas e Americanas.com. As filmagens tem início marcado para o dia 15 de novembro, visando um lançamento em 2017.
Pequeno Segredo: Veja o trailer e 22 fotos do candidato brasileiro à vaga no Oscar 2017
A Diamond Filmes divulgou o trailer, o pôster oficial e as fotos de “Pequeno Segredo”, que vai representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira do Oscar 2017. A prévia chama atenção pela plasticidade da direção de fotografia do peruano Inti Briones, que já foi premiado no Festival de Veneza por seu trabalho em “Las Niñas Quispe” (2013), e também aponta um cuidado na apresentação da trama, evitando a manipulação habitual dos melodramas de doença. O filme é um projeto bastante pessoal do diretor David Schurmann, pois se baseia numa história verídica de sua família, conhecida por navegar o mundo. A trama gira em torno da garotinha Kat, filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann. Ao adotá-la, o casal convive com a delicada escolha de manter ou não um segredo que vai além da adoção. A história inspirou também o livro best-seller “Pequeno Segredo: A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann” (2012), escrito por Heloisa, a mãe do diretor. O diretor catarinense já tinha registrado as aventuras mundiais de sua família em dois documentários e numa série do “Fantástico”. Seu novo filme, porém, é um drama de ficção e possui um elenco internacional, formado por Julia Lemmertz (“Meu Nome não é Johnny”), Marcello Antony (“A Partilha”), Maria Flor (“360”), a irlandesa Fionnula Flanagan (“Divinos Segredos”) e o neozelandês Erroll Shand (“Meu Monstro de Estimação”), além de marcar a estreia da menina Mariana Goulart, no papel de Kat Schurmann. Já a equipe de produção traz, além de Briones, os premiados Antonio Pinto (que assinou a trilha do documentário vencedor do Oscar em 2016, “Amy”) na trilha sonora e Brigitte Broch (vencedora do Oscar por “Moulin Rouge”) na direção de arte. O roteiro é assinado por Victor Atherino (“Faroeste Caboclo”), Marcos Bernstein (“Central do Brasil”) e pelo próprio diretor. A estreia está marcada para 10 de novembro, mas terá que ser adiantada para no máximo 23 de setembro, visando cumprir as regras da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sob o risco de o filme ser desqualificado.





