Estreias de cinema destacam candidato do Brasil ao Oscar 2021
Um dos efeitos colaterais da falta de lançamentos bombásticos de Hollywood durante a pandemia de coronavírus tem sido o avanço das indústrias nacionais de cinema. Com mais força no Japão, Coreia do Sul e China, onde a crise sanitária encontra-se sob maior controle, os filmes locais têm dominado a programação e as bilheterias. Este processo vem acontecendo em escala muito menor no Brasil. Os motivos variam desde a reabertura tardia das salas até os reflexos inevitáveis de outra crise – dois anos sem que os produtores tivessem acesso ao Fundo Setorial do Audiovisual para produzir novos filmes. Mesmo assim, ainda há títulos de 2019, que completaram suas jornadas em festivais e chegam ao circuito comercial para ocupar salas que não têm mais o quê exibir. Entre os destaques desta semana, estão dois longas brasileiros premiados, “Pacarrete”, grande vencedor do último festival presencial de Gramado, no ano passado, e “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, selecionado para representar o Brasil no Oscar 2021. A escolha de um documentário para concorrer à categoria de Filme Internacional da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA é inusitada, mas a inesperada participação brasileira no Oscar passado também se deu por conta de um filme do gênero – “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa. Além disso, a obra de Barbara Paz tem muitos méritos. “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” teve uma trajetória internacional premiada, vencendo, entre outros, o troféu de Melhor Documentário do Festival de Veneza do ano passado. Homenagem ao cineasta Hector Babenco, que sua parceira cineasta registra em seus últimos instantes de vida – ele morreu em 2016, depois de uma luta contra o câncer – , o filme também serve de testamento das realizações de um dos maiores cineastas do Brasil – mesmo ele sendo argentino. “Pacarrete”, por sua vez, foi recebida com aplausos de pé em Gramado. Os elogios foram direcionados especialmente à performance da atriz Marcélia Cartaxo, que venceu um Urso de Prata no Festival de Berlim no começo da carreira, por “A Hora da Estrela” (1985), e voltou a conquistar um grande prêmio, o Kikito de Melhor Atriz por seu trabalho na nova obra, dando vida à história real de uma mulher de Russas, no interior do Ceará. Bailarina e ex-professora, a personagem-título sonha em se apresentar na principal festa da cidade. Com voz estridente, grita frases desconexas pelas ruas — e é simplesmente tachada de louca pelos moradores. Mas nunca se dá por vencida, defendendo sua arte em protesto e resistência. “Todo artista precisa resistir. Viva o cinema brasileiro”, disse Marcélia Cartaxo, ao receber seu troféu no festival gaúcho – um dos oito conquistados pelo filme de Allan Deberton. A lista de lançamentos brasileiros ainda inclui dois longas de diretores estreantes: “Mulher Oceano”, de Djin Sganzerla (filha de Rogério Sganzerla e Helena Ignez), que filma a si mesma como duas mulheres, e “Boni Bonita”, de Daniel Barosa, passado às margens da cena pop-rock brasileira, com participações de Otto, Ney Matogrosso e premiado no Festim Lisboa. Já entre os poucos títulos internacionais, o destaque é o sul-coreano “Invasão Zumbi 2: Península”, continuação do terror-sensação de 2016, novamente dirigido por Yeon Sang-ho, que entretanto não repete o mesmo impacto e tensão do filme original. Confira abaixo os trailers de todos os filmes que entram em cartaz nesta quinta-feira (26/11). Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou | Brasil | 2019 Pacarrete | Brasil | 2019 Mulher Oceano | Brasil | 2019 Invasão Zumbi 2: Península | Coreia do Sul | 2020 Meu “Querido” Elfo | Rússia | 2019
Circuito drive-in exibe três filmes brasileiros premiados e inéditos nos cinemas
As salas de cinema começam a abrir em várias cidades do Brasil, mas os cines drive-in seguem prestigiados. Sinal disso é que a programação deste fim de semana nos cinemas ao ar livre conta com a exibição de três filmes nacionais premiados e inéditos no circuito cinematográfico tradicional: “Três Verões”, “Alice Júnior” e “Pacarrete”. Por coincidência, os três filmes abordam mulheres. Elas são completamente diferentes entre si, mas apresentam a mesma disposição de resistência, compondo um bom panorama. Todas estão em cartaz em São Paulo, mas também podem ser vistas em outras localidades. Confira mais detalhes abaixo. Três Verões | Brasil | 2019 Originalmente previsto para março passado, o filme de Sandra Kogut (“Campo Grande”) retrata o Brasil contemporâneo por meio do olhar de Madá (Regina Casé), caseira de um condomínio de luxo à beira-mar. A trama mostra, sob seu ponto de vista, o desmantelamento de uma família em função dos dramas políticos recentes que abalaram o país, passando-se ao longo de três verões consecutivos (2015, 2016 e 2017), na luxuosa casa de veraneio da família. O filme pergunta o que acontece com aqueles que gravitam em torno dos ricos e poderosos quando a vida destes desmorona, ao mesmo tempo em que registra as mudanças sociais e políticas dos últimos anos no Brasil, ilustrada por meio da prisão do patrão (Otávio Müller, de “Segunda Chamada”) por corrupção. Consagrado no exterior, o longa fez sua estreia mundial no Festival de Toronto, no Canadá, foi premiado no Festival de Havana, em Cuba, e rendeu troféus de Melhor Atriz para Regina Casé nos festivais do Rio e de Antalya, na Turquia. Alice Júnior | Brasil | 2019 Premiado nos festivais do Rio, Brasília, Mix Brasil e exibido em Berlim, o filme de Gil Baroni (“O Amor de Catarina”) acompanha uma adolescente transexual que se muda com a família de Recife para o interior do país. Na nova cidade, mais conservadora, ela sofre preconceito dos colegas de escola e tem dificuldades para expressar a própria identidade de maneira livre. Mas logo vai se soltando e conquistando seu espaço, ajudando também o filme a se assumir mais comédia teen que melodrama de novela. A produção adota uma estética atual, ao apresentar a protagonista como YouTuber, e utiliza linguagem dessa mídia para dar à trama o tom alegre de um fábula moderna. No centro de tudo, Anne Celestino levou o prêmio de Melhor Atriz em Brasília por sua Alice. Pacarrete | Brasil | 2019 Vencedor de oito troféus no último Festival de Gramado, incluindo Melhor Filme nas votações do júri e do público, além de prêmios para a atriz Marcélia Cartaxo e o diretor-roteirista Allan Deberton, o drama conta a história real de uma mulher de Russas, no interior do Ceará. Bailarina e ex-professora, a mulher do título sonha em dançar balé na festa da cidade. Com voz estridente, grita frases desconexas pelas ruas — e é simplesmente tachada de louca pelos moradores – , mas nunca se dá por vencida, defendendo sua arte em protesto e resistência.
Suzana Amaral (1932 – 2020)
A cineasta Suzana Amaral, diretora do clássico “A Hora da Estrela” (1985), premiado em Berlim, morreu na tarde desta quinta-feira (25/6) em São Paulo. Segundo a família, a causa da morte não foi relacionada à covid-19. “Minha mãe deixa legado em várias áreas, sobretudo no cinema. Suzana veio e trouxe para o cinema brasileiro uma nova linguagem, uma poética que era só dela — com muita influência do cinema alemão. Ela também deixa um legado na sua ética como professora, além de ter sido uma mãe maravilhosa”, disse a filha Flávia ao jornal Folha de S. Paulo. Neste momento delicado para o cinema brasileiro, continua Flávia, “que ela seja uma bandeira para que se salve o cinema nacional, bem como todas as áreas da cultura, que estão tão vilipendiadas nos nossos dias”. Há registros na imprensa do nascimento de Suzana em 1928 e 1932, mas ela dizia em entrevistas que não gostava de falar qual era sua idade. “Ela era muito danada [com relação à idade], até o último momento”, afirmou Flávia. Fica, então, assinalada sua data preferida de nascimento, 1932. Suzana Amaral nasceu em São Paulo e só decidiu virar cineasta depois de ser mãe de nove filhos. Ela entrou na Escola de Comunicação Social e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 1968 e fez sua estreia como diretora no último ano do curso, em 1971, com os curtas “Sua Majestade Piolim” sobre o famoso palhaço Piolim, e “Semana de 22”, um panorama da Semana de Arte Moderna. Foram mais de 35 anos de carreira, mas apenas três longas de ficção. Todos adaptações de obras literárias. O primeiro foi “A Hora da Estrela”, baseado no texto original com mesmo nome de Clarice Lispector. A obra marcou época com a performance da então desconhecida Marcelia Cartaxo, que venceu o Urso de Prata de Melhor Atriz. Suzana também recebeu dois prêmios paralelos de direção (o OCIC e o C.I.C.A.E. Award) e seguiu colecionando reconhecimentos, no Festival de Havana e de Brasília – onde conquistou tudo: Melhor Filme, Direção, Atriz, Ator (José Dumont), Fotografia, Edição… O longa seguinte só foi lançado 16 anos depois. Baseado na obra homônima de Autran Dourado, “Uma Vida em Segredo” chegou às telas em 2001 lançando outra atriz, Sabrina Greve. Que também foi premiada por sua performance, vencendo o troféu de Melhor Atriz nos festivais de Brasília e Cine Ceará. Suzana ainda levou o troféu de Melhor Filme no festival cearense E, finalmente em 2009, saiu “Hotel Atlântico”, com roteiro adaptado de um romance de João Gilberto Noll, estrelado pelo já conhecido Júlio Andrade. Venceu o prêmio de Melhor Filme do Festival de Lima, no Peru. Ela também dirigiu dezenas de documentários e programas para a TV Cultura, sem esquecer uma minissérie portuguesa, “Procura-se”, em 1993. Em uma entrevista concedida à Fundação Casper Líbero em 2016, a diretora foi questionada porque só tinha feito três longas em toda a carreira. Ela respondeu: “Porque faltou dinheiro. Faltou apoio e grana”. Vítima de um AVC há cerca de um ano, Suzana estava com a saúde fragilizada desde então.
Festival de Gramado consagra Pacarrete em momento de resistência cultural
O longa cearense “Pacarrete” foi o grande vencedor do 47º Festival de Gramado, levando oito troféus, incluindo os de Melhor Filme na votação do júri e do público, além de prêmios para a atriz Marcélia Cartaxo e o diretor-roteirista Allan Deberton. A premiação na noite de sábado (24/8), na Serra Gaúcha, também foi marcada por atos de fascismo assumido, levados adiante por simpatizantes do governo, que jogaram pedras de gelo em artistas que protestavam com cartazes contra a censura no tapete vermelho. Emiliano Cunha, diretor de “Raia 4”, eleito o Melhor Filme na votação da crítica, foi um dos alvos da agressão. Ele estava com sua filha de dois anos no colo. Ao longo do festival, diversos cineastas criticaram declarações e decisões do governo sobre o setor audiovisual, incluindo a suspensão, na véspera do evento, de um edital voltado a financiamento de séries, para prejudicar produções com temática LGBTQIA+. A decisão do governo também tirou dinheiro de produções evangélicas e paralisou todo o financiamento do audiovisual brasileiro. O diretor de “Pacarrete”, Allan Deberton, também produz o projeto da série “Transversais”, uma das obras com temática LGBTQIA+ citadas nominalmente pelo presidente Jair Bolsonaro de forma pejorativa. “Conseguimos abortar essa missão aqui”, disse o presidente sobre “Transversais”, antes da suspensão do edital, assumindo que a ordem de censura partiu dele mesmo. “O presidente falou que a série iria para o saco. Eu vou fazer mesmo assim”, afirmou o diretor num de seus discursos de vitória em Gramado, sob aplausos. A vitória de “Pacarrete” foi recebida com aplausos de pé, já que o filme era o favorito desde a sua exibição na terça-feira (20/8). Os elogios foram direcionados especialmente à performance da atriz Marcélia Cartaxo, que venceu um Urso de Prata no Festival de Berlim por “A Hora da Estrela” (1985) e voltou a conquistar um grande prêmio, o Kikito de Melhor Atriz por seu trabalho na nova obra. Em “Pacarrete”, ela dá vida à história real de uma mulher de Russas, no interior do Ceará. Bailarina e ex-professora, a mulher do título sonha em se apresentar na festa da cidade. Com voz estridente, grita frases desconexas pelas ruas — e é simplesmente tachada de louca pelos moradores. “Dedico o prêmio a Pacarrete, mulher, artista e exemplo de resistência. Todo artista precisa resistir. Viva o cinema brasileiro”, disse a atriz, ao receber seu troféu. Já o prêmio de Melhor Ator ficou com o músico Paulo Miklos, por seu papel em “O Homem Cordial”. Confira abaixo todos os premiados. Longas Brasileiros Melhor Filme: “Pacarrete” Melhor Direção: Allan Deberton, por “Pacarrete” Melhor Ator: Paulo Miklos, por “O Homem Cordial” Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por “Pacarrete” Melhor Ator Coadjuvante: João Miguel por “Pacarrete” Melhor Atriz Coadjuvante para 2: Carol Castro por “Veneza” e Soia Lira por “Pacarrete” Melhor Roteiro: “Pacarrete” Melhor Fotografia: “Raia 4” Melhor Montagem: “Hebe” Melhor Direção de Arte: “Veneza” Melhor Trilha Musical: “O Homem Cordial” Melhor Desenho de Som: “Pacarrete” Prêmio Especial do Júri: “30 Anos Blues” Melhor Filme Gaúcho: “Raia 4″ Júri Popular:”Pacarrete” Júri da “Raia 4” Longas Estrangeiros Melhor Filme: “El Despertar de Las Hormigas” Melhor Direção: Perro Bomba Melhor Ator: Fernando Arze, por “Muralla” Melhor Atriz: Julieta Diaz por “La Forma de Las Horas” Melhor Fotografia: “En El Pozo” Menção Honrosa: “Dos Fridas” Prêmio Especial do Júri: “Despertar de Las Formigas” Júri Popular: “Perro Bomba” Júri da “El Despertar de Las Hormigas” Curtas Brasileiros Melhor Filme: “Apneia” Melhor Direção: “Menino Pássaro” Melhor Ator: Rômulo Braga Melhor Atriz: Cassia Damasceno Menção Honrosa para a Atriz mirim: Ester Shafer Melhor Roteiro: “O Véu de Amani” Melhor Fotografia: “A Ética das Hienas” Melhor Montagem: “Invasão Espacial” Melhor Direção de Arte: “Sangro” Melhor Trilha Musical: “Teoria sobre um Planeta Estranho” Melhor Desenho de Som: “Um Tempo Só” Prêmio Especial: Divina Valéria e Wallie Ruy por “Marie”. Prêmio Aquisição Canal Brasil: “Marie” Júri Popular: “Teoria sobre um Planeta Estranho” Júri da “Marie”
Documentário Danado de Bom vence o festival Cine-PE
O documentário “Danado de Bom”, de Deby Brennand, foi o grande vencedor do 20º Cine-PE, levando os troféus Calunga de Melhor Filme, Fotografia, Montagem e Edição de Som. Único documentário na mostra competitiva de longas, o filme traça um perfil do compositor João Silva, parceiro de Luiz Gonzaga que morreu em 2003 e não chegou a ver o trabalho pronto. “Danado de Bom” foi o único filme aplaudido de pé em todo o Cine PE-2016. Com um tema popular – o forró – , ele já tinha sido exibido no festival É Tudo Verdade, onde não chamou tanta, para não dizer nenhuma, atenção. O mais curioso, entretanto, é que na hora de definir seu prêmio, o público preferiu outro longa, ignorando sua suposta popularidade. Longa mais premiado da noite, “Por Trás do Céu”, de Caio Sóh, venceu o troféu do júri popular e também conquistou quatro categorias da premiação do juri: Melhor Roteiro (do próprio Caio Sóh), Ator Coadjuvante (Paulo Góes), Atriz Coadjuvante (Paula Burlamaqui) e Direção de Arte. O troféu de Melhor Direção ficou com Rodrigo Gava, pela animação “As Aventuras do Pequeno Colombo”, enquanto os prêmios de interpretação foram para os dois protagonistas do filme “Leste Oeste”, Felipe Kannenberg e Simone Iliescu. Dirigido por Rodrigo Grota, “Leste Oeste” tinha sido o longa mais elogiado do evento… Além dos prêmios “oficiais”, o veterano cineasta Luiz Rosemberg Filho, que apresentou “Guerra do Paraguay” na competição, recebeu um Calunga especial pelo conjunto da obra. “Guerra do Paraguay” ainda foi considerado o Melhor Filme do festival na votação da crítica. Ou seja, com apenas seis longas em competição, o Cine-PE só deixou de premiar a comédia “O Prefeito”, de Bruno Safadi, evidenciando o loteamento que costuma resultar de uma amostragem limitada. Outro problema derivado dessa opção, por sinal, acabou prejudicando a festa da premiação: a ausência da maioria dos vencedores, que não compareceram ao evento para receber seus troféus. Diante do acumulo de desculpas, ficou a sensação de desprestígio do festival. Um dos mais importantes festivais de cinema do país, o Cine-PE aconteceu de 2 a 8 de maio, em Pernambuco, trazendo, ainda, 18 curta-metragens. A ficção “Redemunho”, estreia na direção da atriz Marcélia Cartaxo (sempre lembrada por “A Hora da Estrela”), ganhou o prêmio de Melhor Curta. Os títulos dos demais premiados podem ser conferidos abaixo, na lista completa dos vencedores. Vencedores do Cine-PE 2016 MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS Melhor Filme Danado de Bom (PE), de Deby Brennand Melhor Direção Rodrigo Gava, por As Aventuras do Pequeno Colombo (RJ) Melhor Roteiro Caio Sóh, por Por Trás do Céu (SP) Melhor Fotografia Jane Malaquias, Pablo Nóbrega e Pedro Von Kruger, por Danado de Bom (PE) Melhor Edição Jordana Berg, por Danado de Bom (PE) Melhor Edição de Som Ernesto Sena e Antonio de Pádua, por Danado de Bom (PE) Melhor Trilha Sonora Ary Sperling, por As Aventuras do Pequeno Colombo (RJ) Melhor Direção de Arte Ana Isaura, Zeno Zanardi e Kennedy Mariano, por Por Trás do Céu (SP) Melhor Ator Coadjuvante Renato Góes, por Por Trás do Céu (SP) Melhor Atriz Coadjuvante Paula Burlamaqui, por Por Trás do Céu (SP) Melhor Ator Felipe Kannenberg, por Leste Oeste (PR) Melhor Atriz Simone Iliescu, por Leste Oeste (PR) Prêmio Especial do Júri Luiz Rosemberg Filho, pelo conjunto de sua obra e contribuição ao cinema brasileiro Prêmio da Crítica (júri da Abraccine) Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho (RJ) Prêmio do Júri Popular Por Trás do Céu, de Caio Sóh (SP) MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Melhor Filme Redemunho, de Marcélia Cartaxo (PB) Melhor Direção Marcello Sampaio, por O Coelho (RJ) Melhor Roteiro Marcélia Cartaxo e Virginia de Oliveira, por Redemunho (PB) Melhor Atriz Ingrid Cairo, por O Coelho (RJ) Melhor Ator Daniel Porpino, por Redemunho (PB) Melhor Fotografia Marcello Sampaio, por O Coelho (RJ) Melhor Direção de Arte Hermerson Souza, por This is not a Song of Hope (PE) Melhor Edição de Som Alexandre Barcellos e Felipe Mattar, por Das Águas que Passam (ES) Melhor Trilha Sonora Lívio Tragtemberg, Naná Vasconcellos e Villa Lobos, por Gramatyka (DF) Melhor Edição Guto BR, por O Último Engolervilha II (RJ) Prêmio do Júri Popular O Coelho, de Marcello Sampaio (RJ) Prêmio da Crítica (júri da Abraccine) Paulo Bruscky, de Walter Carvalho (PE) Prêmio Canal Brasil Redemunho, de Marcélia Cartaxo (PB) MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS PERNAMBUCANOS Melhor Filme Maria, de Carol Correia Melhor Direção Tauana Uchôa, por Não Tem Só Mandacaru Prêmio do Júri Popular Diva, de Luiz Rodrigues Jr.




