Cantor do A-ha revela diagnóstico de Parkinson: “Não tenho problema em aceitar”
Morten Harket relata luta contra a doença, cirurgias cerebrais e incerteza sobre volta aos palcos
Daniel Barenboim, maior maestro vivo, revela diagnóstico de Parkinson
Maestro argentino, um dos mais respeitados do mundo, afirmou que pretende seguir ativo na medida do possível
Richard Lewis, de “Curb Your Enthusiasm”, morre de ataque cardíaco
Ator de 76 anos revelou no ano passado que sofria do mal de Parkinson. 12ª temporada da série da HBO foi seu último trabalho
Lars von Trier vai pausar carreira para tratar Parkinson
O cineasta dinamarquês Lars von Trier contou nesta quinta-feira (1/9), por videochamada durante o Festival de Veneza, que está se sentindo bem depois de ser diagnosticado com Parkinson, mas reconheceu que levará tempo para se acostumar com os tremores causados pela doença. Por isso, pretende pausar a carreira para se tratar. “Acho que estou indo bem, mas o tremor levará algum tempo para enfrentar”, disse o diretor de 66 anos. “Me sinto um pouco mais estúpido do que costumava ser, então isso diz muito.” Ele participou remotamente da première mundial de sua nova série sobrenatural, “The Kingdom Exodus”, considerada a 3ª temporada de “O Reino” (The Kingdom), produção de terror que ele realizou nos anos 1990. Na entrevista coletiva, disse que, depois desse lançamento, vai dar um tempo para se dedicar ao tratamento, antes de retornar às câmeras. “Vou fazer uma pequena pausa e descobrir o que fazer. Mas eu certamente espero que minha condição melhore. É uma doença que você não pode curar, mas pode trabalhar sobre os sintomas”, explicou “Eu só tenho que me acostumar com isso e não passar vergonha na frente das pessoas. E depois continuar, porque o que mais posso fazer?”, acrescentou. “The Kingdom Exodus” foi exibida no Festival de Veneza como um filme de cinco horas, e será lançada em cinco episódios em duas plataformas de streaming: a Viaplay na Escandinávia e na MUBI no resto do mundo. Ambientada em um hospital construído em cima das antigas lagoas de branqueamento (cheias de químicas da indústria têxtil) em Copenhague, onde o mal se enraizou, a série teve as primeiras temporadas exibidas em 1994 e 1997, e o desfecho vai contar a história de uma sonâmbula chamada Karen (interpretada por Bodil Jørgensen, de “Tempos de Escuridão”) que busca respostas para questões não resolvidas que possam impedir o hospital de cair em ruínas. O elenco ainda conta com Lars Mikkelsen (“House of Cards”), Nikolaj Lie Kaas (“Britannia”), Mikael Persbrandt (“O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”), Ghita Nørby (“Toscana”), Nicolas Bro (“Loucos Por Justiça”), Søren Pilmark (“Atlantic Crossing”), Peter Mygind (“Borgen”), Udo Kier (“Bacurau”) e Tuva Novotny (“O Último Destino”), além de uma participação especial de Alexander Skarsgård (“O Homem do Norte”). Lars von Trier dirigiu todos os episódios e continuou a trabalhar na pós-produção de “The Kingdom Exodus” mesmo depois de ser diagnosticado com Parkinson.
Lars von Trier é diagnosticado com Mal de Parkinson
O polêmico cineasta dinamarquês Lars von Trier (“Ninfomaníaca”) foi diagnosticado com Mal de Parkinson. A informação foi divulgada pela empresa de von Trier, a Zentropa, por meio de um comunicado oficial. O Mal de Parkinson é uma doença crônica que causa a diminuição de dopamina no corpo, o que compromete o sistema nervoso central. Entre os sintomas mais comuns da doença estão tremedeiras nos braços, diminuição na velocidade dos reflexos, dores musculares e confusão mental. Apesar do diagnóstico, o cineasta deve continuar trabalhando na pós-produção do revival da série “O Reino”, iniciada na década de 1990. Entretanto, suas aparições públicas devem diminuir. A première da nova temporada de “O Reino”, intitulada “The Kingdom Exodus”, vai acontecer durante o Festival de Veneza. Mas não se sabe se von Trier vai comparecer ao evento. Lars von Trier já ficou afastados de eventos públicos, mas por outro motivo. Em 2011, ele causou polêmica no Festival de Cannes ao fazer declarações ambíguas sobre o nazismo – disse que era capaz de entender Hitler. Isso o levou a ser banido do festival até o ano de 2018, quando foi convidado de volta para o lançamento de “A Casa que Jack Construiu”. Ele também foi acusado de abuso sexual pela cantora Björk, que teria acontecido durante as filmagens de “Dançando no Escuro” (2001), e investigado pela polícia dinamarquesa em 2017, após denúncias de ambiente tóxico na Zentropa.
Michael J. Fox diz que perdeu a memória de curto prazo
O ator Michael J. Fox voltou a se abrir sobre os desafios que está enfrentando como vítima do mal de Parkinson. Desde 1998, ele assume publicamente os problemas trazidos pela doença. Em uma nova entrevista à revista People, o astro de “De Volta para o Futuro” revelou que a doença está começando a prejudicar até sua memória, o que vai impedir a continuidade de sua carreira como ator. “Minha memória de curto prazo está destruída”, disse ele. “Eu sempre tive uma capacidade real para decorar falas e memorização. E eu tive algumas situações extremas nos últimos trabalhos que fiz, que foram realmente cheios de palavras. Eu me esforcei durante os dois”, disse o vencedor do Emmy, referindo-se à sua participação em dois episódios da série “The Good Fight”. Ele afirmou não ter certeza se, por causa desse problema, conseguirá voltar a atuar. A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso que afeta o movimento. Não há causa conhecida, e as complicações podem incluir problemas cognitivos, de deglutição e distúrbios do sono. Apesar de seu diagnóstico, Fox se recusa a desacelerar. Ele está focando sua criatividade na escrita e já publicou três livros. O quarto, “No Time Like the Future”, será lançado em 17 de novembro. “Minha técnica de violão não está boa. Meus desenhos não são bons, minha dança nunca foi boa e atuar está ficando cada mais difícil de fazer. Mas eu posso escrever”, brincou Fox. “Felizmente, eu realmente gosto disso.” O astro, que está com 59 anos, acrescentou que seu otimismo o ajudou a “atravessar os tempos mais sombrios”. “A vida é boa”, concluiu.
Michael J. Fox revela piora e cirurgia recente devido ao Mal de Parkinson
O ator Michael J. Fox admitiu que passa por uma fase difícil na sua luta de quase 30 anos contra o Mal de Parkinson, doença degenerativa que o aflige desde 1991. Em entrevista ao jornal The New York Times, o astro da inesquecível trilogia “De Volta ao Futuro” revelou que precisou passar por uma recente cirurgia na coluna. “Eu estava tendo um problema recorrente com a minha espinha dorsal”, confessou. “Os médicos diziam que era benigno, mas que eu poderia ficar com as pernas dormentes se ficasse muito tempo parado. Eu comecei a cair o tempo todo – estava ficando ridículo”. “Eu estava tentando entender quanto do problema tinha a ver com o Parkinson e quanto tinha a ver com a minha espinha, mas a coisa chegou em um ponto no qual eu precisei fazer cirurgia. Fiz, e depois fiz muita fisioterapia”, continuou. “Eventualmente, alguém me chamou para atuar em um projeto. Era agosto do ano passado, e eu aceitei. Acordei no dia que ia voltar ao trabalho, fui até a cozinha tomar café da manhã, pisei em falso e caí. Fraturei o braço, coloquei uma placa e 19 pinos”, completou. Otimismo demais? O ator admitiu ainda que talvez tenha sido, no passado, otimista demais em relação a sua doença. “Eu tinha expectativas muito altas, e consegui fazer muita coisa por isso. Também tive que aguentar as consequências, e acho que não me abri tanto sobre isso com o público”, confessou. Agora, Fox está trabalhando em um novo livro, no qual aborda o tema de equilibrar otimismo e realismo. “Foi muito sombrio para mim chegar a um ponto em que me peguei questionando: ‘Será que eu vendi falsa esperança para o meu público?'”, admitiu. “Eu fiz as pazes com a minha doença, mas presumi que os outros teriam a mesma relação com ela. Eles não têm. Quando comecei a lidar com os efeitos da cirurgia na coluna, percebi: ‘Uau, isso aqui pode ser muito pior do que eu imaginava'”. Isto não significa que Fox tenha desistida da possibilidade de uma cura, e a fundação começada por ele trabalha incansavelmente neste sentido. “Há um novo remédio que foi aprovado recentemente”, revelou. “Ele ajuda principalmente quando o Parkinson te faz ‘congelar’, te deixa sem a capacidade de se mexer”. Por fim, o ator comentou sobre a relação entre a sua fundação e o governo norte-americano, agora comandado por Donald Trump. “Nós temos um relacionamento que funciona, na maior parte do tempo”, disse, antes de demonstrar contrariedade com o presidente. “No entanto, uma coisa que realmente me deixou bravo foi quando ele tirou sarro daquele repórter. Aquilo foi uma facada no estômago”, lembrou, referindo-se ao incidente da campanha eleitoral de 2015, em que Trump fez piada com um jornalista deficiente do The New York Times. “Não foi uma facada no estômago só para mim, mas para as pessoas que eu conheço e com quem trabalho. Nós tentamos o tempo todo superar a aversão que as pessoas sentem de alguém que se move diferente delas”, apontou Fox. “Quando ouvi a notícia, pensei: ‘Será que digo algo em resposta?’. Mas depois pensei: ‘As pessoas já sabem que Trump é um m**da'”, completou.
Alan Alda, astro da série clássica M*A*S*H, revela sofrer do Mal de Parkinson
O ator Alan Alda, até hoje lembrado pelo papel de Capitão “Falcão” Pierce na série “M*A*S*H” (1972-1983), pela qual venceu cinco dos seus seis Emmys, revelou ter sido diagnosticado com Mal de Parkinson. Em entrevista ao programa “CBS This Morning”, o ator de 82 anos disse que convive com a doença já há três anos e meio, e decidiu tornar o problema público após perceber os primeiros efeitos físicos graves. “Eu tenho levado uma vida plena desde o meu diagnóstico”, ele assegurou. “Eu tenho atuado, dado palestras, ajudado da forma que eu posso no Centro Alan Alda de Ciência da Comunicação, na Universidade Stony Brook. Eu até comecei um novo podcast! Enquanto dava entrevistas promovendo tudo isso, eu comecei a perceber que estava ficando difícil controlar o movimento do meu corpo e pensei: ‘Bom, é uma questão de tempo até alguém perceber’. Eu não quero que isso seja visto como uma história triste, eu não estou triste.” Além do sucesso absoluto na televisão, Alda também teve uma indicação ao Oscar, por seu papel em “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese. Suas aparições mais recentes nas telas foram no filme “Ponte dos Espiões” (2015), de Steven Spielberg, e, neste ano, em dois episódios da série “The Good Fight”. Veja a entrevista com a revelação abaixo.






