Família revela que Tony Bennett sofre de Alzheimer
A família de Tony Bennett revelou que o lendário lendário sofre do Mal de Alzheimer. A revelação rompe o silêncio a respeito da saúde do astro, quatro anos depois de ele ser diagnosticado com a doença progressiva que destrói a memória. Sua esposa, Susan, disse à AARP Magazine, em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (1/2), que o cantor de 94 anos vem perdendo a capacidade de tomar decisões. Ele vinha tentando ocultar o diagnóstico na tentativa de continuar trabalhando, contou ela. Apesar de continuar otimista, o estado de Bennet está se deteriorando cada vez mais, disse sua esposa. “Ele me perguntava ‘o que é Alzheimer?’ Eu explicava, mas ele não entendia”, contou ela à revista. Gayatri Devi, neurologista do Hospital Lenox Hill de Manhattan e autor de “The Spectrum of Hope”, que trata do Alzheimer, diagnosticou Bennett em 2016. O médico também incentivou enfaticamente a família de Bennett a fazer com que ele continue cantando e se apresentando enquanto ele conseguir desfrutar disso. “Isso o manteve alerta, e também estimulou seu cérebro de uma maneira considerável”, disse Devi, segundo citação da AARP Magazine. A doença torna suas vítimas dependentes de cuidadores, mas até agora Bennett foi poupado da desorientação que às vezes leva pacientes a se afastarem de casa ou sentir terror, fúria ou depressão, afirmou a AARP Magazine. Um dos últimos remanescentes da geração de Frank Sinatra, Bennett lançou seu primeiro hit, “Because of You”, em 1951. Mas renovou seu público e atingiu novas gerações graças a vários projetos ousados, como um acústico da MTV e gravações com Amy Winehouse e Lady Gaga, além de participações em filmes e séries de sucesso, como “Os Muppets 2: Procurados e Amados” (2014), “Um Maluco na TV” (30 Rock), “Os Simpsons”, “Blue Bloods” e “Entourage”, sempre interpretando a si mesmo.
Criador de Deadwood e Nova York Contra o Crime revela sofrer de Alzheimer
O escritor e produtor David Milch, que criou as séries clássicas “Nova York Contra o Crime” (NYPD Blue) e “Deadwood”, revelou em entrevista ao site Vulture que foi diagnosticado com o mal de Alzheimer. “Pelo meu entendimento, que é mínimo, a doença causa uma deterioração na organização do meu cérebro”, definiu Milch. “E é uma doença progressiva. De todas as formas que eu posso pensar, esta é uma notícia desencorajadora”. Um dos mais influentes roteiristas da TV, que ganhou proeminência nos anos 1980 na série “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), Milch disse que começou a suspeitar que algo estava errado há pouco tempo. “Minha memória se tornou menos precisa, ou eu demorava para me lembrar das coisas, e ficava facilmente irritado”, comentou. Por conta disso, o profissional de 74 anos interferiu menos na produção do vindouro filme de “Deadwood”, que vai retomar e possivelmente concluir a história da série exibida pela HBO entre 2004 e 2006. Conhecido por burilar diálogos até o momento das câmeras ligarem, Milch deixou o dia a dia das filmagens nas mãos do diretor Daniel Minahan e da produtora executiva Regina Corrado. Ele disse ao Vulture que pretendia continuar escrevendo, mas admitiu que a doença dificulta muito o processo. Ele não especificou seus projetos para o futuro. Recentemente, ele ajudou o colega Nic Pizzolatto a conceber a 3ª temporada de “True Detective”, escrevendo um dos episódios. Milch venceu quatro prêmios Emmys e foi indicado mais 13 vezes como Melhor Roteirista e também como produtor de “Deadwood”, “Nova York Contra o Crime” e “Chumbo Grosso”.

