Diretor revela novo teaser da cinebiografia de Elvis Presley
O diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) compartilhou em seu Twitter um novo teaser de sua cinebiografia de Elvis Presley, anunciando o trailer para quinta-feira. O vídeo curto mostra o ator Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) de costas e dançando muito em momentos distintos da carreira do cantor – como um jovem roqueiro da metade dos anos 1950, em sua volta triunfal de 1968 e no palco de um megashow dos anos 1970. “Elvis” também destaca o ator Tom Hanks (“Finch”) como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Filmado na Austrália, o filme enfrentou paralisação durante a pandemia, com direito a contágio de Tom Hanks, o que alterou sua estreia, originalmente prevista para novembro passado nos EUA. A nova data de lançamento é em 14 de julho no Brasil, quatro semanas após os EUA. Hey, it’s time to TCB!⚡️ I’ll have a trailer to share with you all on Thursday…#Elvis #TCB #ElvisMonday pic.twitter.com/NETP7mk1eA — Baz Luhrmann (@bazluhrmann) February 14, 2022
Spirit Awards: Conheça os indicados ao “Oscar do cinema independente”
O Film Independent Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, anunciou suas indicações nesta terça-feira (14/12). E, ao contrário de sua contraparte nova-iorquina, o Gotham Awards, a relação californiana não foi um festival de agrados à Netflix. Por outro lado, muitos filmes até então ignorados na temporada de premiações entraram na lista, que deu mais importância a título pouco badalados, deixando de lado produções consagradas, como “No Ritmo do Coração”, vencedor do Festival de Sundance e indicado apenas na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Troy Kotsur). ZOLA O grande destaque foi “Zola”, filme inspirado em uma thread do Twitter e estrelado por Taylour Paige (“A Voz Suprema do Blues”), Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”), que recebeu sete indicações. O segundo filme com mais nomeações foi “The Novice”, thriller protagonizado por Isabelle Fuhrman (“Jogos Vorazes”), que recebeu cinco indicações. THE NOVICE A única produção da Netflix lembrada entre os títulos de cinema, “A Filha Perdida”, fechou o pódio com quatro indicações. O Spirit Awards premia apenas filmes produzidos por pequenos estúdios e com orçamento de no máximo US$ 22,5 milhões. Mesmo assim, a Netflix é uma área cinzenta. Estreia da atriz Maggie Gyllenhaal como diretora, “A Filha Perdida” foi realizado originalmente por quatro produtoras pequenas, que se associaram à Netflix para sua distribuição, e já venceu 12 troféus na temporada. A FILHA PERDIDA Entre os títulos internacionais, o destaque ficou com a produção italiana “A Chiara”, que disputa três prêmios, inclusive o de Melhor Filme do ano. É o mesmo número de categorias disputada por “Sempre em Frente”, novo filme de Mike Mills (“Mulheres do Século 20”) estrelado por Joaquin Phoenix (“Coringa”). A cerimônia de premiação indie acontecerá no dia 6 de março de 2022 de forma presencial em suas habituais tendas na praia de Santa Monica, Califórnia, após ter sido realizada virtualmente em 2021 devido à pandemia de covid-19. A CHIARA Na edição passada, o vencedor do Spirit Awards foi o filme “Nomadland”, da diretora Chloé Zhao, que também venceu o Oscar. Confira abaixo lista completa dos indicados ao Film Independent Spirit Awards 2022. SEMPRE EM FRENTE Melhor Filme “A Chiara” “Sempre em Frente” “A Filha Perdida” “The Novice” “Zola” Melhor Direção Janicza Bravo, “Zola” Maggie Gyllenhaal, “A Filha Perdida” Lauren Hadaway, “The Novice” Mike Mills, “Sempre em Frente” Ninja Thyberg, “Pleasure” Melhor Filme de Estreia “7 Days” “Holler” “Queen of Glory” “Test Pattern” “Wild Indian” Melhor Atriz Isabelle Fuhrman, “The Novice” Brittany S. Hall, “Test Pattern” Patti Harrison, “Together Together” Taylour Paige, “Zola” Taylor Reece, “Catch the Fair One” Melhor Ator Clifton Collins, Jr., “Jockey” Frankie Faison, “The Killing of Kenneth Chamberlain” Michael Greyeyes, “Wild Indian” Udo Kier, “O Canto do Cisne” Simon Rex, “Red Rocket” Melhor Atriz Coadjuvante Jessie Buckley, “A Filha Perdida” Amy Forsyth, “The Novice” Ruth Negga, “Identidade” Revika Anne Reustle, “Pleasure” Suzanna Son, “Red Rocket” Melhor Ator Coadjuvante Colman Domingo, “Zola” Meeko Gattuso, “Queen of Glory” Troy Kotsur, “No Ritmo do Coração” Will Patton, “Sweet Thing” Chaske Spencer, “Wild Indian” Melhor Roteiro Mike Mills, “Sempre em Frente” Maggie Gyllenhaal, “A Filha Perdida” Benjamin Cleary, “O Canto do Cisne” Nikole Beckwith, “Together Together” Janicza Bravo e Jeremy O. Harris, “Zola” Melhor Roteiro de Estreia Matthew Fifer, “Cicada” Fran Kranz, “Mass” Vanessa Block e Michael Sarnoski, “Pig” Shatara Michelle Ford, “Test Pattern” Lyle Mitchell Corbine Jr., “Wild Indian” Melhor Fotografia “A Chiara” “Blue Bayou” “The Humans” “Identidade” “Zola” Melhor Edição “A Chiara” “The Killing of Kenneth Chamberlain” “The Novice” “The Nowhere Inn” “Zola” Prêmio Robert Altman (Combo de direção e elenco) “Mass” Melhor Documentário “Ascension” “Flee” “In the Same Breath” “Procession” “Summer of Soul” Melhor Filme Internacional “Compartment No. 6” “Drive My Car” “Madres Paralelas” “Pebbles” “Petite Maman” “Prayers for the Stolen” Prêmio Alguém para Acompanhar (Diretor revelação) Alex Camilleri, “Luzzu” Gillian Wallace Horvat, “I Blame Society” Michael Sarnoski, “Pig” Prêmio Mais Verdadeiro que Ficção (Revelação em documentários) “North by Current” “Faya Dayi” “Try Harder!” Prêmio John Cassavetes (Filmes de baixíssimo orçamento) “Cryptozoo” “Jockey” “Shiva Baby” “Sweet Thing” “This Is Not a War Story” Prêmio de Produtores Brad Becker-Parton Pin-Chun Liu Lizzie Shapiro Melhor Série Nova “Blindspotting” “It’s a Sin” “Reservation Dogs” “The Underground Railroad” “We Are Lady Parts” Melhor Série Nova Documental “Black and Missing” “The Choe Show” “The Lady and the Dale” “Nuclear Family” “Philly D.A.” Melhor Atriz em Série Thuso Mbedu, “The Underground Railroad” Anjana Vasan, “We Are Lady Parts” Jana Schmieding, “Rutherford Falls” Jasmine Cephas Jones, “Blindspotting” Deborah Ayorinde, “THEM: Covenant” Melhor Ator em Série Ollie Alexander, “It’s a Sin” Murray Bartlett, “The White Lotus” Michael Greyeyes, “Rutherford Falls” Ashley Thomas, “THEM: Covenant” Lee Jung-jae, “Round 6”
Críticos de Nova York elegem filme japonês como melhor do ano
O drama japonês “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi, foi eleito o Melhor Filme de 2021 pelo Círculo de Críticos de Cinema de Nova York (NYFCC, na sigla em inglês) na noite de sexta-feira (3/12). Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes deste ano e indicado pelo Japão a disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional, o longa acompanha um diretor viúvo que, ao ser convidado a comandar uma peça em Hiroshima, passa a contar com os serviços de uma motorista estoica, com quem começa a dividir histórias e segredos. Os críticos de Nova York também votaram em Lady Gaga (por “Casa Gucci”) e Benedict Cumberbatch (por “Ataque dos Cães”) como melhores atores do ano. Título mais premiado da lista, “Ataque dos Cães” ainda rendeu citações a Jane Campion pela Melhor Direção e a Kodi Smit-McPhee como Melhor Ator Coadjuvante. Kathryn Hunter foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “The Tragedy of Macbeth”. A lista ainda incluiu os vencedores de outras duas votações desta semana. “Licorice Pizza” (Melhor Filme da votação do National Board of Review, na quinta) como Melhor Roteiro e “A Filha Perdida” (Melhor Filme do Gotham Awards, na segunda) como Melhor Direção de Estreia – premiando, respectivamente, os cineastas Paul Thomas Anderson e Maggie Gyllenhaal. O musical “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg, levou o prêmio de Melhor Fotografia, “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” foi a Melhor Animação, o dinamarquês “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen, foi eleito Melhor Documentário, e o norueguês “The Worst Person in the World”, de Joachim Trier, destacou-se como Melhor Filme Estrangeiro. Fundado em 1935, o NYFCC inclui críticos de jornais, revistas e blogs especializados, mas não integrantes da crítica televisiva, por isso tende a favorecer uma produção mais independente. No ano passado, o vencedor de sua votação foi o drama indie “First Cow”, de Kelly Reichardt, que nem sequer foi indicado ao Oscar. Veja abaixo o trailer de “Drive My Car”, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
“A Filha Perdida” vence Gotham Awards
O Gotham Awards deu início à temporada de premiações do cinema americano na noite de segunda-feira (29/11) com a consagração de “A Filha Perdida”, produção da Netflix que marca a estreia na direção da atriz Maggie Gyllenhaal (“The Deuce”). O filme já tinha recebido o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, em setembro passado, e dominou a noite do evento nova-iorquino com a conquista de quatro prêmios: Melhor Filme, Melhor Atuação para Olivia Colman (“A Favorita”) e dois troféus para Gyllenhall – Cineasta Revelação e, novamente, Melhor Roteiro. Vencer o Gotham costuma ser bom sinal para a temporada, que se estende até a entrega do Oscar. No ano passado, o vencedor foi “Nomadlands”, que acabou conquistando o prêmio máximo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Mas o resultado deste ano foi além de definir um filme específico como favorito. Também representou a consagração do streaming. O segundo filme mais premiado foi “No Ritmo do Coração”, vencedor do Festival de Sundance e adquirido pela Apple TV+ nos EUA, com dois troféus para seu elenco: Melhor Coadjuvante para Troy Kotsur (“Número 23”) e Revelação para a jovem Emilia Jones (“Locke & Key”). Os dois títulos foram os únicos longas de ficção premiados. Para completar, a Netflix e a Hulu/Star+ dividiram as honras nas categorias de séries, com conquistas para o fenômeno “Round 6” e “Reservation Dogs”. Dedicado ao melhor do cinema independente americano, o resultado do Gotham Awards celebrou com seus prêmios o negócio multibilionário e nada indie das big techs e grandes plataformas de streaming de Hollywood. Não é exagero revelar que só a Netflix tinha 14 indicações. Veja abaixo o trailer de “A Filha Perdida”, que estreia em 17 de dezembro em streaming, seguido pela lista completa dos premiados. MELHOR FILME “A Filha Perdida” MELHOR DOCUMENTÁRIO “Flee” MELHOR FILME INTERNACIONAL “Drive My Car” (Japão) PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Maggie Gyllenhaal (“A Filha Perdida”) MELHOR ROTEIRO Maggie Gyllenhaal (“A Filha Perdida”) MELHOR ATUAÇÃO Olivia Colman (“A Filha Perdida”) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Troy Kotsur (“No Ritmo do Coração”) ATUAÇÃO REVELAÇÃO Emilia Jones (“No Ritmo do Coração”) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) “Round 6” SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) “Reservation Dogs” SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL “Philly D.A” MELHOR ATUAÇÃO EM SÉRIE NOVA Ethan Hawke in (“The Good Lord Bird”) Thuso Mbedu (“The Underground Railroad”)
Baz Luhrmann libera primeiro teaser da cinebiografia de Elvis Presley
O diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) liberou a primeira mostra de sua cinebiografia de Elvis Presley, publicando um teaser do filme nas redes sociais. O vídeo curto mostra o ator Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) de costas ou à distância em três momentos distintos da carreira do cantor, como um jovem roqueiro da metade dos anos 1950, em sua volta triunfal de 1968 e na chegada a um megashow dos anos 1970. O post também revelou que o filme será lançado em 24 de julho de 2022. A produção ainda sem título também destaca o ator Tom Hanks (“Finch”) como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Filmado na Austrália, o filme enfrentou paralisação durante a pandemia, com direito a contágio de Tom Hanks, o que alterou sua estreia, originalmente prevista para este mês nos EUA. Elvis Monday⚡️ Made a little something to let you good people know we are taking care of business on June 24, 2022.#Elvis #TCB pic.twitter.com/grf8IGqfw9 — Baz Luhrmann (@bazluhrmann) November 15, 2021
Produções da Netflix dominam indicações ao Gotham Awards
O Gotham Awards, troféu nova-iorquino dedicado a produções independentes, que tradicionalmente marca o começo da temporada anual de premiações de cinema nos EUA, divulgou os indicados de sua edição de 2021 nesta quinta (21/10). E a lista cria um polêmica em relação à definição do conceito de produção independente, já que foi completamente dominada pela Netflix. A empresa multibilionária e nada indie ficou com 14 indicações, com destaque para “The Lost Daughter” e “Passing”, que se tornaram os títulos mais nomeados com cinco citações cada, incluindo na categoria de Melhor Filme. A Netflix também lidera em indicações individuais com Rebecca Hall e Maggie Gyllenhaal, que em suas estreias como diretoras em “The Lost Daughter” e “Passing” vão disputar os prêmios de Cineasta Revelação e Melhor Roteiro, ambas. E ainda emplacou os primeiros reconhecimentos da indústria americana a “Round 6”, com duas indicações nas categorias de Séries. Como se não bastasse, a programação do serviço de streaming será homenageada com dois prêmios especiais: “Vingança & Castigo” (The Harder They Fall) receberá o prêmio de Melhor Elenco e Jane Campion, que assina “The Power of the Dog”, o Tributo de Direção deste ano. Outro título de streaming, “No ritmo do coração” (CODA), adquirido pela Apple após vencer o Festival de Sundance, também conseguiu destaque, ao conquistar três indicações, todas por atuação. Já a lista de Melhor Filme inclui, além “The Lost Daughter” e “Passing”, mais três títulos inéditos no Brasil: “The Green Knight”, “Test Pattern” e “Pig”. No ano passado, o vencedor foi “Nomadlands”, que acabou conquistando o Oscar. O Gotham Awards deste ano vai acontecer no prédio histórico Cipriani Wall Street, localizado no coração de Manhattan, no dia 29 de novembro, abrindo a temporada de premiações dos melhores do ano no cinema americano, que se estende até a entrega do Oscar. MELHOR FILME The Green Knight The Lost Daughter Passing Pig Test Pattern MELHOR DOCUMENTÁRIO Ascension Faya Dayi Flee President Summer Of Soul (…Or, When The Revolution Could Not Be Televised) MELHOR FILME INTERNACIONAL Azor Drive My Car The Souvenir Part II Titane What Do We See When We Look at the Sky? The Worst Person In The World PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Maggie Gyllenhaal (The Lost Daughter) Edson Oda (Nine Days) Rebecca Hall (Passing) Emma Seligman (Shiva Baby) Shatara Michelle Ford (Test Pattern) MELHOR ROTEIRO The Card Counter (Paul Schrader) El Planeta (Amalia Ulman) The Green Knight (David Lowery) The Lost Daughter (Maggie Gyllenhaal) Passing (Rebecca Hall) Red Rocket (Sean Baker & Chris Bergoch) MELHOR ATUAÇÃO Olivia Colman (The Lost Daughter) Frankie Faison (The Killing of Kenneth Chamberlain) Michael Greyeyes (Wild Indian) Brittany S. Hall (Test Pattern) Oscar Isaac (The Card Counter) Taylour Paige (Zola) Joaquin Phoenix (C’mon C’mon) Simon Rex (Red Rocket) Lili Taylor (Paper Spiders) Tessa Thompson (Passing) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Reed Birney (Mass) Jessie Buckley (The Lost Daughter) Colman Domingo (Zola) Gaby Hoffmann (C’mon C’mon) Troy Kotsur (CODA) Marlee Matlin (CODA) Ruth Negga (Passing) ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO Emilia Jones (CODA) Natalie Morales (Language Lessons) Rachel Sennott (Shiva Baby) Suzanna Son (Red Rocket) Amalia Ulman (El Planeta) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) The Good Lord Bird It’s A Sin Small Axe Round 6 The Underground Railroad The White Lotus SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) Blindspotting Hacks Reservation Dogs Run the World We Are Lady Parts SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL Exterminate All the Brutes How To with John Wilson Philly D.A Pride MELHOR ATUAÇÃO EM SÉRIE NOVA Jennifer Coolidge (The White Lotus) Michael Greyeyes (Rutherford Falls) Ethan Hawke in (The Good Lord Bird) Devery Jacobs (Reservation Dogs) Lee Jung-jae (Round 6) Thuso Mbedu (The Underground Railroad) Jean Smart (Hacks) Omar Sy (Lupin) Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha) Anjana Vasan (We Are Lady Parts)
Festival de Veneza premia temáticas e cineastas femininas
O drama francês “Happening”, da cineasta Audrey Diwan, venceu neste sábado (11/9) o Leão de Ouro no Festival de Veneza, numa premiação histórica, que pode ser vista como uma forte mensagem pelos direitos das mulheres, com muitos troféus distribuídos para cineastas e temas femininos. “Sinto-me ouvido esta noite!”, disse Diwan ao aceitar o prêmio. Adaptação do romance homônimo de Annie Ernaux, “Happening” (L’Événement, em francês) conta a história de uma brilhante estudante universitária francesa do início dos anos 1960 que vê sua emancipação ameaçada ao engravidar. Sem opções legais disponíveis, ela tenta encontrar uma maneira de abortar ilegalmente. Além de escolher este filme, o Júri de Veneza, presidido pelo diretor sul-coreano Bong Joon-ho (“Parasita”), também enalteceu um filme sobre maternidade, “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, dando à Penélope Cruz o troféu de Melhor Atriz. Numa premiação bastante focada em conquistas femininas, o troféu de Melhor Direção foi para outra cineasta, a neozelandesa Jane Campion por seu primeiro longa em 12 anos, o faroeste empoderador da Netflix “The Power of the Dog”. Para completar o festival das mulheres, a atriz Maggie Gyllenhaal levou o prêmio de Melhor Roteiro por sua estreia na direção, “The Lost Daughter”, adaptação de um romance da escritora italiana Elena Ferrante (pseudônimo de autor desconhecido). O filme masculino mais bem cotado foi o nostálgico “The Hand of God”, inspirado pela juventude do diretor italiano Pablo Sorrentino, que ganhou o Grande Prêmio do Júri (2º lugar) e rendeu ao protagonista Filippo Scotti o troféu de Melhor Jovem Ator. O filipino John Arcilla ficou com a Copa Volpi de Melhor Ator por “On The Job: The Missing 8”, e “Il Buco”, exploração cinematográfica do italiano Michelangelo Frammartino de uma das cavernas mais profundas do mundo, com o Prêmio Especial do Júri. Veja abaixo a premiação completa. Leão de Ouro (Melhor Filme) “Happening”, de Audrey Diwan Grande Prêmio de Júri (2ª Lugar) “The Hand of God”, de Paolo Sorrentino Leão de Prata (Melhor Direção) Jane Campion (“The Power of the Dog”) Copa Volpi Feminina (Melhor Atriz) Penélope Cruz (“Madres Paralelas”) Copa Volpi Masculina (Melhor Ator) John Arcilla (“On The Job: The Missing 8”) Osella de Ouro (Melhor Roteiro) Maggie Gyllenhaal (“The Lost Daughter”) Prêmio Especial do Júri (3ª Lugar) “Il Buco”, de Michelangelo Frammartino Prêmio Marcello Mastroianni (Melhor Ator Jovem) Filippo Scotti (“The Hand of God”) Leão do Futuro (Melhor Filme de Estreia) “Imaculat”, de Monica Stan e George Chiper-Lillemark
Spike Lee chama Bolsonaro de gângster no Festival de Cannes
O cineasta americano Spike Lee, que preside o júri da 74ª edição do Festival de Cannes, chamou Jair Bolsonaro de “gângster” durante a primeira entrevista coletiva do evento, nesta terça-feira (6/7). “O mundo está sendo comandado por gângsteres. Há o Agente Laranja [o ex-presidente americano, Donald Trump], o cara do Brasil [Jair Bolsonaro] e [o presidente russo Vladimir] Putin. São bandidos e vão fazer o que desejarem. Não têm moral ou escrúpulos e precisamos falar alto sobre gente assim.” A declaração foi só uma mostra do que vem por aí, já que o evento também conta com Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”) em seu júri, responsável por um famoso protesto no tapete vermelho do festival francês contra o Impeachment de Dilma Rousseff. Na entrevista coletiva, ele defendeu que uma das formas de “resistir” é divulgar a informação e denunciar, por exemplo, “o fechamento da Cinemateca Brasileira há mais de um ano”, uma “forma muito clara de reprimir a cultura e o cinema”. Spike Lee é o primeiro artista preto a ocupar a presidência do festival francês, mas já participou três vezes da disputa pela Palma de Ouro. Ele venceu o grande prêmio do júri em 2018, por “Infiltrado na Klan”, mas é considerado injustiçado por ter sido preterido pelo júri presido por Wim Wenders em 1989, quando exibiu seu filme mais importante, “Faça a Coisa Certa”. “Muita gente disse que o filme daria início a uma série de motins raciais pelos EUA”, lembrou Lee, em referência ao conteúdo do filme, que termina com uma rebelião racial em um bairro negro em Nova York. “Escrevi o filme em 1988. Mas quando vejo o irmão Eric Garner e o rei George Floyd mortos [homens negros assassinados por policiais brancos, em 2014 e 2020], lembro do [personagem de ‘Faça a Coisa Certa’ também assassinado] Radio Raheem. Você imaginaria que 30 malditos anos depois a população negra não fosse mais caçada como animais.” O cineasta, que lançou seu filme mais recente (“Destacamento Blood”) pela Netflix, também comentou a resistência do Festival de Cannes ao streaming, proibindo a inclusão de filmes não feitos para o cinema na competição. Para Lee, o streaming não ameaça o cinema. “Não é uma novidade, porque é sempre um ciclo”, afirmou, lembrando que a TV e os vídeos também sofreram a acusação de causarem o fim da experiência cinematográfica. “O cinema e o streaming podem, sim, coexistir.” O Festival de Cannes começa oficialmente nesta terça na França, com a exibição da estreia mundial de “Annette”, aguardado longa do francês Leos Carax, estrelado por Marion Cotillard e Adam Driver. Além de Spike Lee e Kleber Mendonça Filho, o júri do festival também inclui duas diretoras de cinema: a francesa Mati Diop (“Atlantique”) e a austríaca Jessica Hausner (“Little Joe”). O corpo de jurados se completa com cinco atores: o sul-coreano Song Kang-ho (“Parasita”), o francês Tahar Rahim (“O Mauritano”), a americana Maggie Gyllenhaal (“Secretária”), a francesa Mélanie Laurent (“Oxigênio”) e a canadense Mylène Farme (“A Casa do Medo – Incidente em Ghostland”), que também é cantora e compositora. Com cinco mulheres e quatro homens, trata-se de um dos grupos mais diversos da história de Cannes, que terão a difícil tarefa de suceder o júri comandado pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu (“O Regresso”), responsável por apresentar ao mundo “Parasita”, do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro em 2019 e, posteriormente, do Oscar em 2020.
Kleber Mendonça Filho integra o júri do Festival de Cannes 2021
A organização do Festival de Cannes anunciou os artistas que farão parte do júri internacional da competição de 2021. E o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho foi um dos selecionados. O cineasta de “Bacurau” vai se juntar a duas colegas de profissão: a francesa Mati Diop (“Atlantique”) e a austríaca Jessica Hausner (“Little Joe”). O júri também inclui cinco atores: o sul-coreano Song Kang-ho (“Parasita”), o francês Tahar Rahim (“O Mauritano”), a americana Maggie Gyllenhaal (“Secretária”), a francesa Mélanie Laurent (“Oxigênio”) e a canadense Mylène Farme (“A Casa do Medo – Incidente em Ghostland”), que também é cantora e compositora. Com cinco mulheres e quatro homens, trata-se de um dos grupos mais diversos da história de Cannes, que se somará ao presidente do júri, Spike Lee, para distribuir prêmios entre os 24 filmes da mostra competitiva e entregar a cobiçada Palma de Ouro. Spike Lee é o primeiro artista preto a ocupar a presidência do júri do festival francês. Ele terá a tarefa de suceder o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, que presidiu a premiação com louvor em 2019, apresentando ao mundo “Parasita”, do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro em 2019 e, posteriormente, do Oscar em 2020. Um dos destaques daquele filme foi o ator Song Kang-ho, que agora retorna à Croisette com nova função. Do grupo de jurados, Diop, Hausner e Mendonça Filho também exibiram filmes na competição de Cannes em 2019, o último ano em que o festival foi realizado, e todos saíram premiados do evento. Eles agora vão escolher quem será premiado em 2021. Após ser cancelado no ano passado devido à pandemia de coronavírus, o Festival de Cannes 2021 vai acontecer entre os dias 6 e 17 de julho na Riviera Francesa.
Ator de Os 7 de Chicago será B.B. King no cinema
O ator Kelvin Harrison Jr. (visto recentemente em “Os 7 de Chicago”, “A Batida Perfeita” e “A Fotografia”) vai viver o lendário bluesman B.B. King, também conhecido como o Rei do Blues, no filme sobre Elvis Presley do diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”). A produção da Warner Bros. foi retomada em setembro na Austrália após uma paralisação em março, quando o astro Tom Hanks contraiu covid-19. No filme ainda sem título, Hanks vai interpretar o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, enquanto Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) interpretará Elvis. Escrito por Luhrmann e Craig Pearce, o filme investiga a dinâmica complexa entre Elvis e o enigmático Parker ao longo de 20 anos, que levou à ascensão do cantor a um estrelato sem precedentes, tendo como pano de fundo a evolução da paisagem cultural e a perda da inocência dos EUA da época. No centro dessa jornada também estão algumas das pessoas mais significativas e influentes na vida de Elvis, como sua mãe Gladys, vivida por Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”), e sua esposa Priscilla, interpretada por Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”). Apesar da paralisação das filmagens durante a pandemia, a produção da Warner Bros. sofreu pouco atraso em seu cronograma de lançamento, com estreia adiada por apenas um mês, para novembro de 2021 nos EUA. Veja abaixo um dos mais antigos vídeos de B.B. King disponível no YouTube com boa qualidade.
Tom Hanks volta à Austrália após covid-19 para filmar biografia de Elvis Presley
Tom Hanks já voltou à Austrália para retomar as filmagens da cinebiografia de Elvis Presley, seis meses depois da produção ser interrompida devido ao ator ser diagnosticado com covid-19. Segundo o jornal britânico Daily Mail, Hanks viajou até o país de jatinho particular, e foi transportado direto do Aeroporto Coolangatta, na região de Queensland, para um resort onde ficará isolado durante as filmagens. A mulher do ator, Rita Wilson, que também teve coronavírus ao acompanhá-lo no começo dos trabalhos, desta vez não viajou com ele. No filme ainda sem título, dirigido por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”), Hanks vai interpretar o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, enquanto Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) interpretará Elvis. O elenco destaca ainda Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Apesar da paralisação das filmagens durante a pandemia, a produção da Warner Bros. sofreu pouco atraso em seu cronograma de lançamento, com estreia adiada por apenas um mês, para novembro de 2021 nos EUA.
Trailer revela antologia de curtas feita por diretores famosos em quarentena
A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “Feito em Casa” (Homemade), uma antologia de curtas realizados durante a quarentena preventiva contra a pandemia de covid-19, assinada por uma equipe seleta – e impressionante – de 17 cineastas de várias regiões do mundo. A prévia dá uma ideia de como são variadas e criativas as histórias materializadas sem ajuda de equipe e nas condições de cada diretor em isolamento social. Cada curta tem de cinco a sete minutos e uma das curiosidades da produção é que ela registra a primeira parceria entre o diretor chileno Pablo Larrain (“Neruda”) e a atriz americana Kristen Stewart (“As Panteras”), que vão trabalhar juntos a seguir em “Spencer”, cinebiografia da princesa Diana. Larrain é o produtor do projeto e ele encomendou um dos curtas a Stewart, que fez em Los Angeles seu segundo trabalho no formato, após estrear como curtametragista em “Come Swim”, de 2017. Ela não é a única atriz americana a assinar um dos curtas. Maggie Gyllenhaal contribuiu com um filme de Vermont, fazendo sua estreia como diretora, antes de lançar seu primeiro longa na função, “The Lost Daughter”, adaptação de Elena Ferrante estrelada por Dakota Johnson. Seu curta é estrelado por seu parceiro, o ator Peter Sarsgaard – e, segundo Larrain, é o mais surpreendente de todos. Além das atrizes, outra “iniciante” é a diretora de fotografia Rachel Morrison (“Pantera Negra”), que também assina um dos curtas na véspera de descortinar seu primeiro longa, “Flint Strong”, cinebiografia de uma boxeadora olímpica. Mas a lista também inclui cineastas experientes e premiados, como o italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”), a japonesa Naomi Kawase (“Esplendor”), o malinês Ladj Ly (“Os Miseráveis”), o casal libanês Nadine Labaki e Khaled Mouzanar (“Cafarnaum”), a zambiana Rungano Nyoni (“Eu Não Sou uma Bruxa”), a mexicana Natalia Beristáin (“No Quiero Dormir Sola”), o alemão Sebastian Schipper (“Victoria”), o chinês Johnny Ma (“Viver para Cantar”), as britânicas Gurinder Chadha (“A Música da Minha Vida”), de origem indiana, e Ana Lily Amirpour (“Garota Sombria Caminha pela Noite”), de origem iraniana, o americano filho de brasileiros Antonio Campos (“Simon Assassino”), o chileno Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) e, claro, o próprio Larrain, que descreve a experiência da antologia como um “festival de cinema muito estranho, bonito e único”. O filme estreia na próxima terça, dia 30 de junho, em streaming.









