Carolina Ferraz vive travesti em fotos e trailer de A Glória e a Graça
A H2O filmes divulgou o pôster, as fotos e o trailer de “A Glória e a Graça”, que traz Carolina Ferraz no papel de uma travesti. Diferente da vez em que Letícia Spiller viveu uma drag queen (em “O Casamento de Gorete”), o filme dirigido por Flavio Ramos Tambellini (“Malu de Bicicleta”) não apela para o besteirol fácil. Na trama, a protagonista Gloria é a dona de um badalado restaurante no Rio, bem resolvida e bem sucedida, que tem sua vida virada do avesso quando é procurada pela irmã, Graça (Sandra Corveloni), com quem não tem contato há 15 anos e ainda pensa que ela responde pelo nome de Luiz Carlos. O detalhe é que Graça, que é mãe solteira, está com um aneurisma e tem pouco tempo de vida e a reaproximação tem um objetivo: aproximar a tia dos sobrinhos, uma menina de 15 anos e um garoto de cinco. Assim, “A Glória e a Graça” adentra o terreno dramático, tirando o travesti do papel cômico e caricato. Apesar de escalar uma mulher no papel principal, o elenco também destaca atriz transexual Carol Marra como Fedra, a melhor amiga de Graça. Exibido na Mostra de São Paulo, o longa estreia comercialmente no dia 30 de março.
Speech & Debate: Comédia musical adolescente ganha primeiro trailer
A Vertical Entertainment divulgou as fotos e o trailer da comédia indie “Speech & Debate”, adaptação cinematográfica do sucesso teatral homônimo, um musical sobre um musical colegial. Ou melhor, sobre três adolescentes outsiders que se juntam para ensinar uma lição, por meio de música, à sua própria escola. Proibidos de fazer o que gostam, numa high school que censura manifestações artísticas por considerar todos os temas controversos, uma geek fanática por teatro, um nerd aspirante a repórter e um gay totalmente assumido resolvem se unir para reabrir o clube de debates da escola, utilizando-o como arma secreta para realizar seus desejos: uma versão musical da peça “As Bruxas de Salém”, de Arthur Miller, numa adaptação que combina viagem no tempo e um jovem Abraham Lincoln, como pano de fundo para denunciar um professor gay que tenta abusar dos menores da escola. O próprio autor da peça, Stephen Karam, assina o roteiro, que apenas superficialmente lembra “Glee”. Já a direção é de Dan Harris, que só tinha feito um longa há 13 anos, “Heróis Imaginários” (2004), mas escreveu alguns filmes de super-heróis para Bryan Singer (“X-Men 2”, “Superman: O Retorno” e o recente “X-Men: Apocalipse”). O elenco é liderado pelos jovens Sarah Steele (série “The Good Wife”), Liam James (série “Te Kiling”) e Austin P. McKenzie (da vindoura minissérie “When We Rise”), e entre os adultos famosos destacam-se Roger Bart (série “Desperate Housewifes”), Wendi McLendon-Covey (série “The Goldbergs”), Kal Penn (série “Designed Survivor”), Janeane Garofalo (série “Wet Hot American Summer: First Day of Camp”), Sarah Baker (“A Intrometida”), Skylar Astin (“A Escolha Perfeita”), Darren Criss (série “Glee”) e o compositor Lin-Manuel Miranda (indicado ao Oscar 2017 de Melhor Canção por “Moana”). A estreia está marcada para 7 de abril nos EUA e não há previsão para o lançamento no Brasil.
Kristen Stewart quebra o Twitter ao se assumir gay em participação histórica no Saturday Night Live
A atriz Kristen Stewart chutou o pau da barraca, numa participação histórica no programa humorístico “Saturday Night Live”, exibido ao vivo na noite de sábado (4/2) nos EUA. A estreia da atriz no programa movimentou as redes sociais durante toda a noite, tornando-se um dos assuntos mais comentados no Twitter. Para começar, ela aproveitou para responder alguns tuítes antigos do presidente Donald Trump, que foram especialmente cruéis durante sua separação traumática de Robert Pattinson em 2012, após ser flagrada num caso com o diretor Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”). “Estou um pouco nervosa de estar aqui, porque o presidente provavelmente está assistindo. E eu acho que ele não gosta muito de mim…”, comentou, emendando: “Há quatro anos, eu estava namorando esse cara chamado Rob, digo, Robert, e a gente terminou, mas depois voltamos. Por alguma razão, isso deixou Donald Trump insano”. Na época, Trump tuitou 11 vezes sobre a atriz. Um dos posts dizia: “Todo mundo sabe que eu estou certo quando digo que Robert Pattinson deveria largar a Kristen Stewart. Em alguns anos, ele vai me agradecer. Seja esperto, Robert”. Outro acrescentava: “Robert Pattinson não deveria voltar com Kristen Stewart. Ela o traiu e o fez de gato e sapato. É só olhar. Ele pode ter algo muito melhor!”. Ela lembrou alguns destes tuítes, como uma verdadeira obsessão de Trump, e insinuou que, na verdade, o atual presidente americano parecia apaixonado por “Rob”, a ponto de tê-lo convidado para assistir ao concurso de Miss Universo na sua companhia. “Para ser honesta, eu não acho que Donald Trump me odeia. Só estava apaixonado pelo meu antigo namorado”, acrescentou. Foi a deixa para ela assumir com todas as (três) letras, pela primeira vez — e em rede nacional — sua orientação sexual. “O presidente não é um grande fã meu, mas isso é ok. Mas, Donald, se você já não gostava de mim, então você realmente vai passar a me detestar, porque, além de fazer esta apresentação no ‘Saturday Night Live’, eu, tipo, sou sou gay, cara”, disse. Para completar, ao final da esquete, ela ainda soltou um palavrão ao vivo, bastante espontâneo, quando já estavam em cena atrizes do programa que ficaram de boca aberta. “Nunca mais vão me convidar para o programa”, ela percebeu, fazendo o público vibrar ainda mais. Mas não ficou nisso. Numa das esquetes da produção, ela ainda teve cenas quentes com a atriz Vanessa Bayer, num beijão de estourar audiência.
Cauã Reymond e Fernanda Montenegro começam a filmar novo drama do diretor de Amarelo Manga
O ator Cauã Reymond, atualmente no ar na minissérie “Dois Irmãos”, publicou em seu Instagram uma foto do começo das filmagens de “Piedade”, dirigido por Cláudio Assis (“Amarelo Manga”, “Febre do Rato”, “Big Jato”), que o astro estrela com Fernanda Montenegro (“Infância”) e habituais parceiros do diretor, como Matheus Nachtergaele (“Big Jato”) e Irandhir Santos (“Febre do Rato”). As filmagens ocorrem em Recife a partir desta semana. Na trama, Fernanda Montenegro será Carminha, uma mulher batalhadora que sustenta a família com o dinheiro que consegue no seu bar e restaurante à beira-mar. Cauã vive seu filho, dono de um “cinema pornô pós-moderno”, conforme a descrição da produção. Os demais não tiveram os papéis divulgados. Vale a pena destacar ainda um nome dos bastidores. O roteiro foi escrito por Anna Muylaert, que há pouco mais de um ano foi alvo da chamada, na ocasião, fúria machista do diretor. Cláudio Assis e Lírio Ferreira (“Sangue Azul”) foram banidos por um ano do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, reduto do cineastas do Recife, após uma participação desastrosa num debate sobre “Que Horas Ela Volta?” (2015), de Muylaert. “Piedade” ainda não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros.
Leonardo Vieira vira primeiro galã de novelas brasileiras a se assumir gay
Leonardo Vieira (novela “Caminhos do Coração”) saiu do armário de forma escancarada nesta semana, ao registrar queixa crime numa delegacia sobre comentários homofóbicos que recebeu nas redes sociais. Desde segunda (9/1), o ator vem se posicionando publicamente como homossexual. No país tropical, é a primeira vez que um galã de novelas se assume de forma tão clara. “Se galãs não podem se assumir gays eu não sei, mas eu fiz e estou aqui. Não sei como será no futuro, não sei se vão me chamar para fazer galã. Espero que sim. Se eu enganei todo mundo até hoje, sou ator, não é? Essa é a minha função. Não é que eu enganei, mas é assim que eu pago as minhas contas. Espero que não atrapalhe”, disse Vieira em entrevista ao UOL. O ator decidiu se posicionar após fotos em que aparece beijando um amigo, durante uma festa, motivaram ataques homofóbicos na internet. Ele foi até Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática no Rio de Janeiro para denunciar o preconceito. Além disso, divulgou uma carta aberta falando sobre o episódio. Ele chamou o texto, que teve bastante repercussão na internet, de “manifesto contra a homofobia”. “Essa é a minha tentativa: transformar algo ruim em bom. Não sei se ruim porque um beijo nunca é uma coisa ruim, mas é uma luta contra o preconceito, a homofobia. Também estou cobrando uma postura mais bacana da mídia e de todo mundo. Acaba que isso mexe em outros assuntos que precisam ser discutidos. Por exemplo, como a internet é uma terra de ninguém, sem lei, e isso [a discussão] é muito positiva”, opina. Como resultado imediato, ele recebeu uma carta de apoio do pai, após a repercussão do caso. “Choro até agora, é muito emocionante. Meu pai é extremamente conservador, ex-militar, formação católica, então foi um longo processo, uma história que vem desde que eu tinha 15 anos. Ter uma resposta dele assim foi uma prova de que que a coisa se desenvolveu, amadureceu, que sou um orgulho dele, me sinto vitorioso”. Vieira admite que “existe uma pressão implícita” para manter a sexualidade em segredo quando se trabalha na TV e que o próprio público prefere ver os atores de uma “certa maneira”. Mas espera que seu posicionamento, em vez de desiludir os fãs, tenha efeito inverso: “inspire as pessoas e dê algum conforto”.
Séries The Fosters e Beyond são renovadas
O canal pago Freeform anunciou a renovação das séries “The Fosters” e “Beyond”, respectivamente para suas 5ª e 2ª temporadas. Criada por Brad Bredeweg e Peter Paige (autores da minissérie “Tut”), “The Fosters” é uma série de família moderna, que gira em torno de um casal lésbico e seus filhos biológicos e adotados. A produção, que é um dos maiores sucessos do Freeform, é assistida por 1,6 milhões de telespectadores ao vivo e, com a renovação, vai atingir a marca de 100 episódios. Exibida no Brasil pelo canal Sony, “The Fosters” tem as duas primeiras temporadas também disponíveis na Netflix. Já “Beyond” estreou há apenas uma semana, em 2 de janeiro, mas todos os episódios de sua temporada inaugural foram disponibilizados online via o aplicativo do canal. A iniciativa foi um experimento para ver como o público assistiria a atração. E o resultado impressionou aos executivos do canal. 14 milhões de pessoas viram a série em maratonas de, no máximo, dois dias, mostrando como ela podia ser viciante. Apesar disso, a audiência televisiva marcou 1,5 milhões de telespectadores na estreia. Criada por Adam Nussdorf (série “Tron: Uprising”), a série gira em torno de um rapaz (Burkely Duffield, da série “House of Anubis”) que acorda de um coma, após 12 anos, e descobre que tem superpoderes, mas não faz ideia de como controlá-los nem porque outras pessoas parecem saber mais sobre isso que ele. Todos os indícios apontam para uma conspiração.
Fernanda Montenegro vai estrelar novo filme de Cláudio Assis
A atriz Fernanda Montenegro vai estrelar o novo filme do diretor Cláudio Assis (“Amarelo Manga”, “Febre do Rato”, “Big Jato”), ao lado do velho parceiro do diretor Matheus Nachtergaele (“Big Jato”) e Cauã Reymond (“Reza a Lenda”). Intitulado “Piedade”, o filme gira em torno de três histórias entrelaçadas, em que os personagens estão desesperados em viver um grande amor, mas não conseguem nem obter a piedade dos outros. Nachtergaele irá viver um funcionário da indústria petroleira de Bauru, Reymond viverá o dono de um cinema pornô e Montenegro será proprietária de um boteco de praia. As filmagens começam neste mês e o longa ainda não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros.
Vida Alves (1928 – 2017)
Morreu a atriz Vida Alves, pioneira da TV brasileira, que deu o primeiro beijo numa novela e também o primeiro beijo gay da história televisiva do país. Ela estava internada num hospital de São Paulo há uma semana e morreu na noite de terça-feira (3/1), após uma falência múltipla de órgãos, aos 88 anos de idade. Mineira de Itanhandu, Vida Amélia Guedes Alves começou no rádio e foi escalada por Walter Forster (1917-1996), então diretor da TV Tupi, para fazer par romântico com ele na primeira novela do país, “Sua Vida Me Pertence”, em 1951. O enredo incluía um beijo, que se tornou histórico. Infelizmente, como não havia videotape, não há registro da cena. Mas ela garantia que foi “beijo técnico”. “Um selinho”, não cansava de repetir. O beijo, por sinal, precisou ser aprovado pelo marido da atriz. Por isso, o único ensaio aconteceu na sala a sua casa, diante do marido, que era amigo de Forster. Mesmo assim, a atriz acabou com fama de beijoqueira, já que também protagonizou o primeiro beijo homossexual da TV brasileira. Aconteceu no teleteatro “Calúnia”, adaptação da peça de Lillian Hellman levada ao ar na mesma Tupi no programa “TV Vanguarda” em 1963, quando ela e Geórgia Gomide se beijaram em cena. Na trama, Vida e Geórgia interpretavam diretoras de um internato para meninas que eram caluniadas por uma estudante que as acusava de serem amantes. O escândalo leva os pais a tirarem as filhas do colégio, até que, falidas, as duas acabam descobrindo que realmente se amavam, terminando a história com um selinho. Desde beijo histórico restou uma foto, que comprova que a TV brasileira já foi mais avançada que Hollywood – o beijo final foi proibido na versão cinematográfica americana, “Infâmia” (1961), com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine. A ditadura militar, porém, acabou com esses “modernismos”. Ela trabalhou em novelas da Tupi e da TV Excelsior até 1969, voltando a contracenar com a amiga Geórgia Gomide em “A Outra” (1965), de Walter George Durst. Sua última novela foi “Dez Vidas” (1969), escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Gianfrancesco Guarnieri. Fora do ar, liderou um movimento de defesa da memória da TV brasileira, que envolveu diversos pioneiros e reuniu um acervo precioso a partir de 1995 na associação Pró-TV, que ela fundou. Vida só voltou à aparecer na telinha em 2004, para interpretar a si mesma em “Um Só Coração”, minissérie sobre a história de São Paulo, que também foi seu único trabalho na Globo. Sua trajetória é contada em detalhes na biografia “Vida Alves – Sem Medo de Viver, de Nelson Natalino, lançado em 2013 pela Editora Imprensa Oficial. Ela própria escreveu ainda “Televisão Brasileira: O Primeiro Beijo e Outras Curiosidades” em 2014, narrando a história do começo da televisão brasileira e como eram produzidas as primeiras novelas. A atriz deixa dois filhos, três netos e três bisnetos. A cantora Tiê, uma das netas, deixou uma mensagem nas redes sociais: “Dona Vida Alves fez a passagem. Minha amiga, minha avó, minha parceira, minha musa beijoqueira. 88 anos de muita luz, amor, arte e vida. Vire estrela e descanse em paz. Te amo pra sempre e vou sentir saudades todos os dias.”
James Franco namora Zachary Quinto e se arrepende em trailer de drama polêmico
A Brainstorm Media divulgou o pôster e o primeiro trailer de “I Am Michael”, drama indie de temática polêmica, que teve première já há dois anos, no Festival de Sundance de 2015. Baseado numa história real, o filme mostra como o personagem do título, vivido por James Franco (“A Entrevista”) começa como ativista gay e termina como evangélico homofóbico. A prévia destaca a vida sexual ativa da fase gay, o relacionamento afetivo com o personagem de Zachary Quinto (franquia “Star Trek”) e sua transformação em crente, salvo da homossexualidade por Deus e o amor de Emma Roberts (série “Scream Queens”). Curiosamente, Franco e Roberts já tinham formado um casal controvertido no drama indie “Palo Alto”, num relacionamento que flertava com a pedofilia. O protagonista de “I Am Michael” é o terceiro personagem gay real vivido por Franco. Michael Glatze foi co-fundador da revista Young Gay America e defensor dos direitos LGBT, antes de se tornar um homem religioso e passar a condenar o homossexualismo como pastor evangélico. Anteriormente, em “Milk – A Voz da Igualdade” (2008), o ator deu vida a Scott Smith, namorado do ativista Harvey Milk (Sean Penn), além de ter encarnado o poeta Allen Ginsberg em “Uivo” (2010). Por sinal, “I Am Michael” é produzido pelo diretor de “Milk”, o cineasta Gus Van Sant. A direção é de Justin Kelly, em sua estreia em longa-metragem. Ironicamente, o tema foi considerado tão polêmico que o filme só vai chegar aos cinemas americanos em 27 de janeiro, três meses após a estreia do segundo longa de Justin Kelly, “King Cobra”, também de temática gay e novamente estrelado por James Franco. Não há previsão para o lançamento no Brasil.
Elenco de Sense8 dá dicas de Natal e alerta para cena de suruba no especial de fim de ano
A Netflix divulgou um vídeo em que três integrantes do elenco de “Sense8” dão dicas para sobreviver à festa do Natal em família e conseguir assistir ao episódio especial de fim de ano da série, que definitivamente não é um programa “família”. Além de inserir algumas palavras em português e dar um “oi Brasil” coletivo, Miguel Ángel Silvestre (Lito), Brian J. Smith (Will) e Tina Desai (Kala) também alertam, para quem for assistir durante o Natal, tomar cuidado para não ser flagrado justamente na cena da suruba. Spoiler. O especial de Natal tem duas horas de duração e estará disponível na Netflix no próximo dia 23. Já a 2ª temporada da série, que teve cenas gravadas durante a Parada de Orgulho LGBT em São Paulo, estreia em 5 de maio. Veja também um vídeo de bastidores do especial e o trailer do especial, divulgados pela Netflix.
Vídeo com Lana Wachowski explica motivação do especial de fim de ano de Sense8
A Netflix divulgou um novo vídeo da série “Sense8”, em que a cineasta Lana Wachowski, uma das criadoras da atração, explica porque decidiu fazer um especial de fim de ano da série. Além dos comentários de bastidores, o vídeo oferece uma prévia com cenas inéditas do episódio. Criada pelas irmãs Wachowski (diretoras de “O Destino de Júpiter” e da trilogia “Matrix”) em parceria com o roteirista J. Michael Straczynski (“Thor” e série “Babylon 5”), a série acompanha oito pessoas aparentemente aleatórias ao redor do mundo, que passam a dividir consciência, habilidades e memórias repentinamente. A 1ª temporada mostrou o grupo reconhecendo sua nova realidade e se aproximando, enquanto lidam com os próprios problemas e com uma organização que os persegue. O especial de Natal tem duas horas de duração e estará disponível na Netflix no próximo dia 23. Já a 2ª temporada, que teve cenas gravadas durante a Parada de Orgulho LGBT em São Paulo, estreia em 5 de maio. Veja também o trailer oficial divulgado pela Netflix.
Trailer do especial de fim de ano de Sense8 tem romance e ação
A Netflix divulgou o trailer do especial de fim de ano de “Sense8”. No vídeo, embalado pela música “Hallelujah” (clássico já gravado por Jeff Buckley e o recém-falecido Leonard Cohen), os protagonistas comemoram as festas de fim de ano, enquanto tentam resolver seus problemas individuais. Não falta romance, nem tampouco ação. O trailer mostra também, pela primeira vez, o ator Toby Onwumere, que substituiu Aml Ameen como intérprete do personagem Capheus. Ameen foi demitido da série supostamente após comentários preconceituosos contra uma das diretoras, Lana Wachowski, e a atriz Jamie Clayton, a Nomi. Ambas são mulheres trans. Criada pelas irmãs Wachowski (diretoras de “O Destino de Júpiter” e da trilogia “Matrix”) em parceria com o roteirista J. Michael Straczynski (“Thor” e série “Babylon 5”), a série acompanha oito pessoas aparentemente aleatórias ao redor do mundo, que passam a dividir consciência, habilidades e memórias repentinamente. O especial ganhou uma sinopse oficial completamente vaga, que, para não dizer nada, diz o seguinte: “A viagem continua conforme estes oito corações e mentes singulares mergulham uns nos outros, encontrando ligações mais profundas, aprendendo os segredos mais sombrios e desesperados um sobre o outro e lutando para se identificar com algo mais do que apenas a si mesmo”. De acordo com o vídeo divulgado, os relacionamentos entre Will e Riley e Wolfgang e Kala devem ser mais bem explorados nos próximos episódios. O especial de Natal tem duas horas de duração e estará disponível na Netflix no próximo dia 23. Já a 2ª temporada da série, que teve cenas gravadas durante a Parada de Orgulho LGBT em São Paulo, estreia em 5 de maio. Veja também um vídeo de bastidores do especial divulgado pela Netflix.
Série Supergirl impacta vida de jovens lésbicas nos EUA
A série “Supergirl” teve um impacto positivo na vida de pelo menos uma fã, que superou a depressão aguda após ver a personagem Alex Danvers, irmã da protagonista, assumir-se lésbica. A história foi compartilhada por uma vendedora de comic shop (loja de quadrinhos) dos Estados Unidos em seu Twitter. O relato sobre a experiência positiva de uma cliente, que se sentiu aliviada ao ver Alex contar com o apoio da família, foram narrados em 23 tweets e comoveu até o elenco da atração. Chyler Leigh, intérprete de Alex Danvers, disse que a história simplifica “o que é ser um herói” e agradeceu Mary, como a vendedora se identifica na rede social, por ter compartilhado o que testemunhou. Já Floriana Lima, intérprete da detetive Maggie Sawyer, para quem Alex se declarou na série, desejou muito amor para “a garota guerreira”. Após a postagem, várias outras garotas fizeram confissões sobre a importância da série em suas vidas pessoais, agora dirigindo-se à Chyler Leigh, que compartilhou tudo em seu Twitter. A narrativa original veio em terceira pessoa, relatada pela tuiteira Mary, moradora da cidade de Fort Wayne, em Indiana, que comoveu a equipe de Supergirl por ser geek e lésbica assumida. Segundo seu relato, tudo começou quando uma garota entrou em sua loja atrás das edições de Supergirl. Ao comentar que também era fã da prima do Superman e que torcia pelo casal Sanvers (Sawyer + Davenrs) na série, a menina começou a chorar. Minutos depois, Mary entendeu o que estava acontecendo, que a garota estava com problemas emocionais. “Eu estava ao lado de uma bebê gay”, comentou. Mary, então, contou para adolescente sobre como foi difícil para ela própria sair do armário e a consolou. Então, a menina fez um desabafo. Falou sobre a vontade de se matar, das tentativas frustradas de suicídio, e que tudo mudou após começar a assistir à 2ª temporada de “Supergirl” e acompanhar a jornada de Alex para fora do armário. “Ela percebeu que poderia ser feliz, que poderia ser amada”, escreveu Mary. “Ela não queria mais morrer porque viu Alex ser gay e ser maravilhosa.” Como a série está no intervalo de final de ano nos Estados Unidos, a garota foi atrás de mais histórias de Supergirl. Infelizmente, Alex Danvers é uma criação da produção televisiva e só aparece numa nova publicação que acaba de ser lançada, voltada justamente aos espectadores do canal CW. Por isso, a vendedora indicou outras personagens gays das histórias em quadrinhos que a leitora desconhecia, como Batwoman e Renee Montoya, ambas do universo de Batman. Batwoman, por sinal, foi quem ficou com Maggie Sawyer nos quadrinhos.












