Diretor de A Bela e a Fera considera exagerada a reação à referência gay da trama
Quando disse que “A Bela e a Fera” teria uma trama gay, o diretor Bill Condon não imaginava que o filme se tornaria alvo de reações conservadoras exacerbadas. Um dono de cinema do interior do Alabama proclamou que não iria exibir o filme, em nome de Deus e dos bons costumes. E até o Ministério da Cultura da Rússia revelou que pretende examinar a produção com cuidado para verificar se ela não faz “propaganda gay” para crianças. Por outro lado, várias pessoas e organizações ligadas aos direitos LGBTQ elogiaram a iniciativa, inédita nas produções cinematográficas infantis da Disney. O próprio ator Josh Gad, intérprete de LeFou, o tal personagem gay da trama, se disse honrado pelo feito histórico. Na entrevista à revista Attitude, em que fez a revelação, Condon adiantara: “LeFou é alguém que um dia quer ser Gastón e no outro quer beijar Gastón. Ele está confuso sobre seus desejos. É alguém que está descobrindo seus sentimentos. Josh fez algo bem sutil e delicioso e isso é o que faz valer no final, que eu não quero revelar. Mas é um momento bacana, exclusivamente gay num filme da Disney”. Mas agora o cineasta parece querer voltar atrás, tentando diminuir o impacto de ter anunciado o “primeiro personagem LGBTQ da Disney”, antes mesmo do grande público saber mais sobre a cena — que é breve e cômico. “Oh, Deus. Posso falar? Está tudo muito exagerado”, disse o cineasta ao site ScreenCrush. “Porque é só isso mesmo: um momento divertido do filme. Eu amo a maneira como as pessoas que não sabiam reagiram e viram a cena como uma bela surpresa”. Perguntado sobre como o público deveria reagir à cena, ele respondeu: “Não dando tanta importância à ela. Por que tem que ser tão importante?”. Mas já é tarde. As redes sociais naturalmente aumentaram a expectativa em cima da cena, que pode decepcionar quem esperar por bandeiras tremulando ao vento. Se não tivesse sido anunciada com estardalhaço, era capaz da cena não incomodar tanto os homofóbicos do interior do Alabama.
Rússia avalia banir A Bela e a Fera devido à “propaganda gay”
A Rússia está considerando vetar a exibição do novo filme da Disney, “A Bela e a Fera”, no país. Segundo a rede inglesa BBC, o próprio ministro russo da Cultura, Vladimir Medinsky, disse estar avaliando se a obra infringe a lei que proíbe qualquer “propaganda gay” a menores de idade. A avaliação será feita sob o embalo de manifestações como a do deputado russo Vitali Milonov, que afirmou no sábado (4/3) que o filme faz uma “desavergonhada propaganda do pecado”. A polêmica ecoa uma entrevista de Bill Condon, diretor do filme, na qual ele revelou que “A Bela e a Fera” mostrará “o primeiro momento gay” em um filme da Disney, apesar de alguns críticos já terem anunciado que a afetação do personagem LeFou, vivido pelo ator Josh Gad, está longe de ser escandalosa. O deputado Milonov pediu ao ministro da Cultura que organize uma projeção especial antes da estreia, a fim de “tomar medidas para vetar totalmente sua exibição, se forem encontrados elementos de propaganda homossexual”. O deputado é um dos principais entusiastas da lei russa contra a “propaganda gay”, assinada pelo presidente Vladimir Putin em 2013. Essa lei, que levantou muitas críticas na comunidade internacional, proíbe a distribuição de informações capazes de despertar o interesse de menores pelas “relações sexuais não-tradicionais”, e vem sendo utilizada como pretexto para banir qualquer manifestação em defesa dos gays no país, além de servir de justificativa para ataques homofóbicos. Curiosamente, os ex-comunistas encontram respaldo em suas preocupações num gerente de cinema do interior do Alabama, nos EUA, que também vetou a exibição de “A Bela e a Fera” em nome de Deus e dos bons costumes. “A Bela e a Fera” tem estreia marcada para 16 de março no Brasil.
Cinema do interior dos EUA não exibirá A Bela e a Fera em protesto contra personagem gay
Silas Malafaia não é único fundamentalista em guerra contra a “agenda gay” da Disney. O dono de um cinema “drive-in” do Alabama, considerado um dos Estados mais conservadores dos Estados Unidos, decidiu banir o filme “A Bela e a Fera” por não querer expor seus clientes a um novo personagem gay nas telas. O caso foi revelado pelo site da revista Variety. A versão com atores de “A Bela e a Fera”, que estreia em duas semanas,
Silas Malafaia pede boicote à Disney por beijo gay em animação
O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo divertido, pedindo um boicote à Disney, motivado pelo primeiro beijo gay exibido em uma animação do estúdio. A cena foi ao ar num episódio do desenho “Star vs. As Forças do Mal”, do Disney Channel. Nela, vários casais se beijam durante um show – entre eles gays, héteros e idosos. “A safadeza da Disney em querer erotizar e ensinar homossexualismo a crianças chegou em seus desenhos. Vamos dizer não para esses devassos”, escreveu ele no Twitter, abrindo uma série de publicações sobre o assunto. “A Disney fez a escolha de ensinar homossexualismo para as crianças. A declaração universal de direitos humanos diz que esse ensino é dos pais”, continuou, usando um termo pejorativo para designar a homossexualidade. “Vamos fazer uma grande campanha para os pais não comprarem nenhum produto da Disney. Essa é a resposta para esses que querem destruir a família. Não existe coisa mais covarde e asquerosa do que atingir crianças indefesas”. O vídeo que defende a disseminação da homofobia na infância destaca que a Disney “resolveu comprar a agenda gay”, novamente chamando o estúdio infantil de “asqueroso, nojento e covarde”. “Peço que todos os pais deixem de comprar produtos da Disney. Tem que doer no bolso dessa cambada”. O nível só caiu daí em diante. Ao responder um artigo sobre o assunto, do colunista Anselmo Goes do jornal O Globo, o pastor chamou o jornalista de “marica”, seguido por um kkk, demonstrando toda a sua seriedade e educação. E, em tom de pregação, tratou de disseminar o ódio. “Gays, esquerdopatas, devassos, imorais e anarquistas. É uma honra ter essa gente contra”. De todo modo, a histeria homofóbica já virou piada. Em vez de respostas favoráveis ou protestos contra a intolerância, a maioria dos comentários sobre os tuítes do pastor foram debochados. “Imagino agora, nesse momento, o pessoal da Disney numa sala, apavorados e discutindo sobre o tal Silas que quer boicote”, ironizou um internauta. “Não acredito que Malafaia causou a falência da Disney”, brincou outro. No ano passado, a Disney tomou uma posição bastante clara e firme contra a homofobia de políticos e religiosos, ao ameaçar tirar seus negócios do estado da Geórgia, quando uma lei de caráter preconceituoso foi aprovada pelo legislativo estadual. Graças à pressão econômica do maior estúdio de Hollywood, o governador da Geórgia não promulgou a lei. Para completar, é preciso avisar para o pastor sobre “A Bela e a Fera”, versão com atores do clássico animado de 1991. Já exibido para a imprensa, o final do filme deve merecer outro vídeo de “alerta às famílias e aos pais”.
A Jovem Rainha revisita história de uma monarca muito à frente de seu tempo
Mesmo que a emancipação feminina tenha se efetivado de fato no século 20, há um passado histórico de lutas, em que mulheres pioneiras se liberaram de uma série de amarras, ainda que restritas por convenções. E este é o ponto mais fascinante de “A Jovem Rainha”, realização falada em inglês do finlandês Mika Kaurismäki (“O Ciúme Mora ao Lado”). Com cunho claramente feminista, a história de Cristina da Suécia (1626-1689) recebe uma revisão moderna, sem necessariamente dissipar a importância de episódios fundamentais de sua biografia, com um contorno mais atrevido em seu comportamento e até mesmo em sua inclinação sexual, suprimidos em outras versões. Bela ao ponto de não permitir que nossos olhos se distraiam com qualquer outra coisa, a sueca Malin Buska (“Dinheiro Fácil – Vida de Luxo”) interpreta a jovem rainha do título com fervor. Após uma introdução que trata de mostrá-la desamparada na infância, tendo ascendido ao trono com apenas seis anos, ela se perde os livros de seu imenso acervo e amadurece como uma intelectual, inebriada especialmente pela obra de René Descartes, pai do racionalismo e seu mentor. Mais inteligente de todos os monarcas de sua época, Cristina decide se opor à Guerra dos Trinta Anos, arquitetada na Europa do século 17 a partir do conflito entre católicos e protestantes, e isso lhe custa caro. Porém, muito mais que as ações da Cristina pública, Kaurismäki, que conta aqui com o roteiro assinado pelo canadense Michel Marc Bouchard (de “Tom na Fazenda”, de Xavier Dolan), também quer desvendar a Cristina privada. E para isso utiliza sua relação conflituosa com o chanceler Axel Oxenstierna (Michael Nyqvist, de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, ótimo), que também exerce uma função paternal, e a condessa Ebba Sparre (Sarah Gadon, de “Drácula – A História Não Contada”), o grande amor de sua vida. Mesmo a fotografia do francês Guy Dufaux (“As Invasões Bárbaras”) desempenha um fascínio ao iluminar em excesso um período de trevas, dando tonalidades contemporâneas a uma monarca muito à frente de seu tempo.
A Bela e a Fera mostrará primeiro personagem gay a sair do armário num filme da Disney
Depois do primeiro beijo gay num desenho animado do Disney Channel, a Disney vai apresentar seu primeiro personagem gay no cinema. A novidade vai acontecer na versão com atores de “A Bela e a Fera”. Em entrevista à Attitude, voltada à comunidade LGBTQ, o diretor Bill Condon afirmou que o filme vai tirar LeFou (Josh Gad) do armário. A trama abordará a homossexualidade do capanga do vilão Gaston (Luke Evans). Segundo Condon, “Le Fou é alguém que em um dia quer ser Gaston e no outro quer beijar Gaston”. “Ele está confuso sobre o que quer”, continua o diretor. “É alguém que está começando a descobrir que tem esses sentimentos. E Josh faz algo realmente sutil e delicioso, que rende uma recompensa no final, que eu não vou contar. Mas é um momento singelo e exclusivamente gay em um filme da Disney”, confirma. Estrelado por Emma Watson (franquia “Harry Potter”) como Bela e Dan Stevens (série “Legion”) como Fera, o filme estreia no Brasil no dia 16 de março.
Disney produz seu primeiro beijo gay animado
A Disney produziu o seu primeiro beijo gay animado. O 20º episódio da 2ª temporada da série “Star vs. As Forças do Mal” (Star vs The Forces of Evil) foi ao ar no dia 23 de fevereiro no Disney Channel americano, mostrando uma cena em que vários casais se beijavam, entre eles casais gays. A série foi criada por Daron Nefcy, que é apenas a segunda mulher a produzir uma série original para o Disney Channel. Pouco a pouco, a Disney vem assumindo a defesa da diversidade, muito por conta da opção sexual dos próprios criadores de seus desenhos. Um dos vencedores do Oscar 2017 de Melhor Animação por “Zootopia”, o diretor e roteirista Byron Howard, homenageou seu marido no discurso de agradecimento. As mudanças podem ser sentidas nas animações mais recentes do estúdio, como “Frozen” (2014), em que a ideia amor verdadeiro era o amor de Elza pela irmã, e não por um príncipe encantado, e “Moana” (2016), em que a Princesa se mostra mais valente que os homens e não busca romance algum.
Série americana introduz o primeiro personagem sem gênero sexual definido
A série “Billions”, do canal pago americano Showtime, fez História ao introduzir o primeiro personagem sem gênero sexual definido da televisão. Taylor Mason, vivido por Ásia Kate Dillon, não é transexual como os personagens de “Transparent”, porque não sente que nasceu com o sexo errado e nem pretende trocar de sexo. Na verdade, entre ser homem ou mulher, prefere ser os dois, tanto que pede para chamado de eles, no plural – o que funciona melhor em inglês, onde o pronome “they” não tem masculino e feminino. Taylor fez sua estréia na 2ª temporada da série neste mês, como estagiário na Axe Capital. Mas seu intelecto afiado e seu know-how sobre fundos de hedge rapidamente chamaram a atenção de Axe, o bilionário vivido por Damien Lewis (série “Homeland”). E os produtores já adiantaram que a temporada irá acompanhar seu crescimento na empresa. O detalhe é que Ásia Kate Dillon é exatamente como o personagem, nascida com órgãos femininos, mas identificada como sexualmente neutra. Os produtores Brian Koppelman e David Levien testaram vários membros da comunidade LGBTQ para o papel de Taylor, mas não esperavam encontrar alguém que fosse “não binária” na vida real. Ásia Kate Dillon também participa da série “Orange Is the New Black”, onde tem o papel de uma prisioneira lésbica. Veja abaixo um vídeo focado no personagem de “Billions”
Jim Parsons e Claire Danes terão filho transgênero em drama sobre direitos LGBTQ
Os atores Jim Parsons (série “The Big Bang Theory”) e Claire Danes (série “Homeland”) vão estrelar o drama “A Kid Like Jake”. A produção vai abordar os direitos da comunicade LGBTQ (a sigla significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queers). Segundo o site da revista Variety, a trama gira em torno do casal formado pelos dois atores, cujo filho de quatro anos demonstra preferir se vestir de Princesa a super-herói. Com isso, surgem preconceitos e barreiras sociais, especialmente na hora em que os pais precisam escolher uma escola para a criança. A trama é baseada na peça homônima de Daniel Pearle, que também está escrevendo a adaptação, e será dirigida por Silas Howard (da série “Transparent”), um dos poucos diretores transgêneros de Hollywood. O projeto de “A Kid Like Jake” chega num momento em que os direitos dos transgêneros estão sendo revistos nos EUA. Nesta semana, o presidente Donald Trump informou que pretende revogar a lei de Barack Obama que permite aos estudantes transgêneros utilizarem banheiros e vestiários de acordo com o gênero com que eles se identificam.
Sense8 ganha novas fotos, que registram cenas da trama em São Paulo
A Netflix divulgou novas fotos da 2ª temporada de “Sense8”, que incluem cenas feitas durante a Parada de Orgulho LGBT em São Paulo. Os novos episódios da série criada pelas irmãs Wachowski (trilogia “Matrix”) e o escritor J. Michael Straczynski (criador de “Babylon 5”) estarão disponíveis a partir de 5 de maio na plataforma de streaming.
Moonlight é um poema em três estrofes sobre desilusões e masculinidade
“Moonlight – Sob a Luz do Luar” tem o encanto de se apresentar como um poema em três estrofes. A primeira trata de uma criança franzina, tímida e de olhos assustados (interpretada pelo estreante Alex Hibbert), que depois revela-se um adolescente frágil (Ashton Sanders) que sofre bullyng na escola e, por fim, torna-se um traficante adulto de aparência intimidadora (Trevante Rhodes). Chiron adulto é um gigante. Usa uma prótese de ouro na boca para lembrar quem manda no pedaço. A natureza e o significado da masculinidade é uma das principais preocupações que o filme tira da peça “In Moonlight Black Boys Look Blue”, escrita por Tarell Alvin McCraney , e adaptada e dirigida para o cinema por Barry Jenkins. Numa periferia violenta de Miami, o que você deve aprender? O quão duro você tem que ser? E o quanto deve ser cruel? A iniciação de Chiron em tais perguntas parece ser através do medo e da confusão. Primeiro, encontramos o menino em fuga, escapando de um monte de outras crianças. Chiron é menor que a maioria deles – seu apelido humilhante é Little. Seu esforço para entender essa diferença – para descobrir a conexão entre a homofobia do pátio de escola de seus pares e seus próprios desejos confusos – é uma das pistas ao longo do qual sua crônica episódica prossegue. Outra, igualmente dolorosa e complicada, diz respeito ao relacionamento dele com a mãe, Paula (Naomie Harris, de “007 – Operação Skyfall”). O crack dissolve qualquer laço de afetividade da mulher com o filho. Sem condições de ser educado, Chiron busca refúgio na casa de um narcotraficante (o ótimo Mahershala Ali, da série “Luke Cage”). O menino idolatra o fora da lei como se esse fosse um cantor de rap. Apesar de barra pesada, o sujeito tem desenvoltura, uma fala suave e uma certa vergonha de admitir para o garoto, que ironicamente ele é o responsável pelo vício e o processo de destruição da matriarca. Olhando por um viés realista, é muito difícil acreditar no dono de uma boca de tráfico como um sujeito com pendor humanista. Ainda que Mahershala seja um ator de categoria para nos convencer que o personagem tem lá suas contradições, esse humanismo é um exagero. Se analisarmos com mais profundidade, não é apenas o personagem do traficante que soa artificial, pouco de “Moonlight” se sustenta se olharmos para o filme como um drama realista. Não há policiais na rua, nem tensão, e mesmo a violência nunca aparece em primeiro plano. O próprio Chiron sofre injustiças, mas é desenhado como um personagem leve. Ele é fofo, um Simba da periferia. E mesmo quando finalmente cresce e assume a boca de fumo de seu pai postiço, sabemos que, no fundo, Chiron continua a ser um cara legal. Neste sentido, é impressionante como “Moonlight” se aproxima muito de “La La Land”. Quando a realidade se pronuncia de uma forma muito aguda, os protagonistas de ambos os filmes tendem a se refugiar num mundo imaginário. Em “La La Land”, a evasão se dá pelo canto e pela dança, em “Moonlight”, o refúgio está no mar e numa noite ao luar. Mas “Moonlight” não é apenas o filme indie do momento, é o candidato ao Oscar (concorrendo em oito categorias) que melhor afronta a América que elegeu o presidente Donald Trump. O filme trata da identidade do homem pobre, negro e gay norte-americano, algo que não está inscrito na atual agenda política e social republicana. Nele, há uma ausência quase completa de pessoas brancas. Mesmo assim, o diretor Jenkins é um cineasta inteligente demais para reduzir seus personagens a símbolos. Ele não generaliza. Ele simpatiza. Cada momento é infundido com o que o poeta Hart Crane chamou de “consanguinidade infinita”, o vínculo misterioso que nos liga uns aos outros e que só uma imaginação artística alerta e sensível pode tornar visível. Jenkins aposta nessa consanguinidade, e vende isso pra gente como poesia. Uma poesia cheia de nuances, que inquieta e emociona.
Elenco de Orange Is the New Black declama poesia no Dia dos Namorados americano
A Netflix divulgou um vídeo comemorativo do Dia dos Namorados americanos, em que o elenco feminino de “Orange Is the New Black” declama poesia romântica – ou nem tão romântica assim. O vídeo não recebeu legendas em português, talvez porque no Brasil o Dia dos Namorados caia em junho e não nesta quarta, 14 de fevereiro. Curiosamente, a 5ª temporada da série vai estrear próximo do Dias do Namorados brasileiro, em 9 de junho.
Trailer de A Jovem Rainha apresenta a rainha lésbica que desafiou os costumes do século 17
A Mares Filmes divulgou o trailer de “A Jovem Rainha”, cinebiografia da rainha Cristina, da Suécia. A prévia oferece uma bela recriação do século 17, intrigas políticas, lesbianismo e guerra, para contar a história da polêmica rainha que era a mulher mais letrada de sua época, grande benfeitora das artes e que preferiu abdicar ao trono a se casar. A trama é uma adaptação do canadense Michel Marc Bouchard (“Tom na Fazenda”) de sua própria peça, com direção do finlandês Mika Kaurismäki (“O Ciúme Mora ao Lado” e irmão de Aki Kaurismäki) e destaca a bela sueca Malin Buska (“Dinheiro Fácil – Vida de Luxo”) como o “rei menina”, como define o título internacional, apaixonada pela canadense Sarah Gadon (“Drácula, a História Nunca Contada”). O elenco multinacional também inclui Michael Nyqvist (“De Volta ao Jogo”), Lucas Bryant (série “Haven”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), François Arnaud (série “Blindspot”), Patrick Bauchau (“Tudo vai Ficar Bem”) e Hippolyte Girardot (“Os Sabores do Palácio”). A produção dividiu a crítica, mas foi premiada nos festivais de Montreal e Valladolid. A estreia está marcada para 23 de fevereiro no Brasil.









